Outro Conto da Cinderela escrita por Kuchiki Manu


Capítulo 1
Capítulo 01 - Captura do Chappy


Notas iniciais do capítulo

Ainda um pouco nervosa!
Mas eu quero saber o que acharam.

Bem, eu já li fic's em inglês deles dois e é bem interessante. Até gostei.

Acho que todos devem ter um casal impossível em um anime, ou estou enganada? Pelo menos o meu, em Naruto, é ItaSaku. E em Bleach, digamos que é GrimmRuki.

Espero que gostem!

Me desculpem os erros.

Boa Leitura!



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CAPÍTULO 01 – CAPTURA DO CHAPPY.

 

                - Rukia. Rukiaaa!  

 

                Rangiku Matsumoto chamava aquela pequena garota que cochilava sobre o balcão. A voz aguda ajudou bastante, e com o rosto sonolento, Rukia ergueu os olhos grandes e azuis.

 

                - Anda, menina. Temos clientes. – esclareceu Matsumoto com as mãos na cintura, ao ver que a pequena ainda se mostrava confusa.

 

                Mas finalmente ela pareceu se lembrar onde estava.

 

                - Me desculpe, Rangiku-san. Eu já estou indo. – esfregava os olhos com as costas das mãos.

                - O que aconteceu? Por que todo esse sono?

                - Eu não dormi muito bem essa noite.

                - Estudando até tarde, sei. – arqueou uma sobrancelha. - Você não muda, Rukia. – sorriu levemente. – Vamos. Você teve sorte de não ter sido a madame a acordar você!

                - Com certeza. – riu, pegando a bandeja que estava ao seu lado.

 

                Ela trabalhava em uma lanchonete, próxima ao colégio de Karakura. Que, aliás, também era onde estudava.

                O seu dia era dividido em três momentos: pela manhã, trabalhar, à tarde, ir à faculdade, e a noite, ficar com seu pai e estudar sempre que possível.

                Não negaria que era cansativo, mas estaria mentindo ao dizer que era uma vida injusta. Jamais reclamaria daquilo que possuía. Problemas poderiam existir. Mas, acima de tudo, tinha um pai amoroso, e para ela, era o que precisava.

                E, claro, ainda havia os seus amigos, que a ajudavam a sobreviver contra o terror-oxigenado.

 

                - Hanatarou, entrega pro Renji esse pedido, por favor. – Rukia terminou de atender alguns clientes, e entregou o pequeno pedaço de papel a ele.  

 

                Todos os dias eram a mesma coisa.  O mesmo número de pessoas naquela lanchonete simples, e na maioria, desocupados que matavam aula. Às vezes, professores ousavam aparecer, mas não ficavam muito tempo, pois sabiam o perigo que era ter vários adolescentes juntos e livres dos olhos dos pais.

                Eles poderiam até tirar as camisas e começar a dançar macarena em cima da mesa. Verdade, Renji lhe disse que aconteceu.

                E, como esperado, havia aqueles que só iam para ver a maravilhosa Matsumoto com seu grande decote. Tinha até os mais loucos, ansiosos para vê-la se inclinar sobre a mesa, e quem sabe, poder tirar uma foto, o que era bastante difícil. Matsumoto sabia se defender contra os assédios, e era incrível que isso nem a incomodava.

                Rukia suspirou, observando as pessoas no lugar – Um grupo de garotos com canudinhos de refrigerante no nariz.

                Ah... Ninguém merece, pensou.  

                Foi então que ele surgiu na porta. Com uma mochila velha nas costas, e vestindo uma camisa preta, aberta nos primeiros botões. As sobrancelhas franzidas, o rosto intimidador e um cabelo mais do que estranho. Um cabelo azul!

                O que seria aquela criatura?

 

                - Ah, minha nossa, Rukia-san! Um delinqüente aqui! Vamos ser assaltados! – ouviu a voz temerosa ao seu lado.

                - Calma, Hanatarou. É só um cliente. – ralhou, sem desviar o olhar do homem, que se sentou desleixadamente em uma das mesas.

                - Mas olha aquele cabelo. – arregalou os olhos, fazendo drama. – Temos que chamar o Abarai-san!

 

                Ótimo. Assim a lanchonete ficaria mais colorida.

 

                - Não precisa. Eu vou lá. – se pôs a andar, ignorando a agonia de Hanatarou.

 

                No pequeno percurso, Matsumoto, um pouco afastada, perguntou com gestos e caretas quem era o azulado. Rukia movimentou os lábios, dizendo que não sabia. Na verdade, ninguém sabia.

                Chegou próximo a mesa. O estranho não olhou para ela, olhando discretamente para os lados

                Ela resolveu falar. Puxou ar dos pulmões.  

 

                - O que vai querer? – perguntou, já com o bloquinho na mão.

 

                Ele olhou para ela, franzindo ainda mais o cenho.

 

                - Tem um celular?

 

                PUTZ! Ele era ladrão!

 

                - O q-quê? – procurou manter a calma.

                - Quero fazer uma ligação. Tem um celular? – o tom dele era irritado, impaciente.

 

                Rukia suspirou. Por um momento pensou que Hanatarou estava certo. Porém... Tá, não poderia ficar tão calma. Aquele cabelo era perigoso. Faria o que ele queria, mas não confiaria.

                Qualquer movimento brusco e furaria o infeliz com a caneta!

                Rukia calmamente entregou o celular para ele. Ele pegou, mas antes, observou com estranheza o pingente de coelho pendurado no aparelho. Rukia não gostou daquela reação, entretanto, ignorou ao ver que ele começou a discar o número.

                 Após alguns segundos, ele começou a falar.

 

                - Porra, Ulquiorra! Onde é a merda da tua casa?!

 

                 Rukia arregalou os olhos. Ele praticamente gritou! Ou gritou?

                 Hanatarou, por pouco, não caiu da cadeira. Outro garoto se engasgou com o suco. E agora toda a atenção da lanchonete era pra ele.               

 

                - Burro é a mãe! – o azulado não se importou com a atenção que ganhara. – Tá... Las Noches... Acho que em vinte minutos ‘tô chegando aí... Lógico que ninguém me seguiu, idiota!

                - Psiu, Rukia. – incrível, mas outra voz conseguiu se manifestar em meio à exaltação do estranho. Era Rangiku.

 

                Rukia se virou para ela, e olhando mais uma vez para o homem que ainda falava no celular, andou até a peituda.

 

                - Quem é ele? – Matsumoto sussurrou pra ela.

                - Não sei. – falou no mesmo tom. - Ele pediu o meu celular emprestado e agora está conversando com um amigo... Ou quem quer que seja!

                - Conversando!? Ele só falta bater nesse amigo dele pelo celular mesmo!

                - O que tá acontecendo? – Renji surgiu da cozinha, com a espátula na mão. - O Hanatarou disse que era barraco.

                - Não, não é nada. – Rukia revirou os olhos.

                - É só um homem escandaloso. Acho que não é perigoso. Mas qualquer coisa, você dá um jeito nele, Renji. – Rangiku finalizou, apontando o dedo pra ele.

                - Eu!? – fez drama, olhando para os lados. Até que tomou uma expressão confusa. – Olha... Acho que é o homem invisível, porque eu não vejo ninguém.

                - Hã? – Rukia e Rangiku falaram juntas.

 

                Ao olhar na mesma direção que o tatuado, e logo depois para a mesa do estranho, ambas perceberam que esta estava vazia. Não havia ninguém.

 

                - Ué? Ele já foi? – comentou a peituda.

 

                Rukia continuou a fitar a cadeira, agora desocupada. Sim, parece que ele se foi. E em meio à conversa, ela não notou que os gritos cessaram.

                 Suspirou. Pelo menos, ele não causou problemas. Seria pior se... Espera um segundo.

                Estranho... Cabelo esquisito... Conversa... Barraco... Celular... Chappy!

                Rukia colocou as mãos na cabeça.

 

                - Essa não! Ele levou o meu celular com o Chappy!

 

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

- Então? O que acharam?
Não ficou lá essas coisas, si. ûu

Esse capítulo foi mais como apresentação.

Please, digam-me o que acharam. Qualquer coisa eu posso apagar, sem problemas. Eu só queria compartilhar essa história com vocês, que já tenho idéias. Mas acho que do 10º capítulo não passa, pelo que calculei. oô

Enfim, muito obrigada por ter lido! Eu agradeço de verdade!

Agora, tenho que continuar a escrever o capítulo de P.C., que está na lista de atualização já! XD

Fiquem com Deus!