As Luzes Se Apagam escrita por Cherry Robyn, Morgiana Scarlet


Capítulo 2
Ainda é o começo.


Notas iniciais do capítulo

Se eu amei escrever? Sim AJEIRJEIA



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POV DESTROYERBUG

As gotas de chuva caíam sob mim e sob o loiro, a expressão surpresa ao rosto deste fazia um sorriso nascer sob meu rosto.

—Não me reconhece, Chat Noir?  

Diria sarcástica, esperando alguma ação, era divertido a adrenalina. Ele me olhou por um tempo, as vezes olhando pro outro lado pensando no seu palpite me fazendo revirar os olhos, mas logo ele se concentrava em meu rosto e já tinha seu palpite pronto.

—M-Marinette?  

Dizia ele um pouco espantado e eu logo ria.

—E se for? Você gostaria disso?

A pergunta o acertou diretamente, o ioiô rapidamente enrolou-se nas pernas do loiro fazendo o seu rosto aproximar-se milimetricamente do meu. Ele corava me fazendo rir mais. Dava para perceber que estava um pouco apavorado e confuso o que me deixava ainda mais animada para esta luta que viria.

POV CHAT NOIR

E agora? Como vou purificar Marinette sem My Lady? Bom... Lembro da professora falando sobre o bom sempre vencer o bem com um beijo de amor... Mas eu não sinto nada pela Marinette...

—É...Sei por que Hawk Moth me escolheu desta vez. Você não sente nada por mim, mas e pela Ladybug?

Ela indagou ao se aproximar de mim um pouco. O que ela estava querendo dizer com tudo aquilo?

—E se a Marinette for a Ladybug?

Disse calmamente, de maneira apavorante. My Lady? A Marinette? Não podia ser... Ambas são tão diferentes. Ladybug é confiante e extrovertida, enquanto Marinette é tão tímida, um pouco desastrada e introvertida... Eu não sabia o que fazer. Era impossível descobrir algo com aqueles olhos azuis como uma flor me observando ao fundo da alma.

—Vai ficar tudo bem... Eu sou o Chat Noir, não sou? Eu consigo...

Murmurei tentando acalmar a mim mesmo.

—Está com medo Gatinho?

Ela dizia rindo em seu tom de voz um pouco arrogante, então logo ela bufou e continuou a falar:

—Estou cansada deste silêncio! Mais ação! Onde está o ódio e o medo em seu coração por sua Lady ter sumido?

—Marinette! Eu não quero lutar com você! Por favor, confie em mim desta vez!

Gritei desesperado ao me afastar, não queria lutar com ela, éramos amigos e já havíamos feito tanta coisa juntos...

—Você acredita em mim?

Murmurei ao saltar, me afastando cuidadosamente. Respirei fundo, preparando-me para lutar mesmo que eu estivesse me contorcendo para não iniciar um confronto .

—Eu não preciso acreditar em você. Preciso apenas do seu precioso Miraculous!

Ela riu e logo me atacou me envolvendo com o seu suposto Ioiô que seria sua arma e logo ela começava a me puxar. Ótimo, tive uma ideia. Vai ser uma ótima oportunidade para purificá-la... Eu sempre soube que ela gostava de mim como Adrien... Logo afastei os pensamentos de lado logo a respondendo:

—Está brincando comigo, Marinette?!

Disse ainda um pouco irritado com tudo aquilo, ela era uma ótima amiga mas...Perder o meu Miraculous e perder também aquele cheirinho de queijo com o qual me acostumei...

—Eu tenho que conseguir...

Murmurei para mim mesmo.

—Conseguir? Conseguir o quê? Me derrotar? Me poupe! Já está no papo Chat Noir, você nem pode usar o Cataclysm! Ah é, acho que você não conseguiria não é mesmo? Um covarde como você!

Ela ria intensamente. Eu não aguentava mais ela me esnobando assim... Se bem que esse último termo era técnicamente verdade. Eu nunca usaria o Cataclysm em uma pessoa. Por mais má que ela seja. -Fique quieta um pouco! Reclamei ao fixar meu olhar a garota, precisava fazer alguma coisa mas...Eu poderia falhar e isso faria...Que algo ruim acontecesse a Marinette.

—O que está tramando gatinho? Bom, vou logo tirar o que me pertence antes que você tenha tempo de executar seu plano inútil!

Ela dizia com um sorriso confiante ciente de que iria vencer pegando em minha mão para tirar meu Miraculous. Como num impulso eu a beijei .

—Você já deveria saber.

Murmurei após separar os meus lábios dos dela. Será que havia funcionado? Eu não havia falhado? Eu apenas abri os olhos para a observar. A transformação dela estava se desfazendo? Era apenas um palpite... COMO ASSIM? VOU TER QUE BEIJAR TODO MUNDO PARA OS PURIFICAR DOS AKUMAS AGORA? A vi abrir os olhos, atordoada, perdida.

—Marinette...?

Indaguei cuidadosamente enquanto ela me encarava com suas bochechas ruborizadas me encarando com seus olhos azuis como uma flor o que me fez corar um pouco e pensar em porque havia dado certo. Nos contos de fadas dava certo apenas se fosse amor verdadeiro. Logo olhei pro lado vendo a borboleta que por sinal já havia sido purificada por meu beijo. Ótimo... Descobri um novo meio de purificar os akumas... Amor...

—O que eu estou fazendo aqui? Chat Noir? A-AH MEU DEUS!

Ouvi ela reclamar em tom preocupado a "afirmação" final. Ela parecia preocupada...Mas com o que?

—Marinette... Você foi Akumatizada. E eu a purifiquei.

Eu disse ainda a olhando nos olhos. Ela me olhou meio confusa.

—O quê? Como assim? Achei que só a Ladybug podia purificar Akumas!

Eu balancei a cabeça pro lado colocando as duas mãos na cintura fazendo uma expressão um tanto confusa.

—Como você sabe disso? E digamos que achei um novo modo de purificar os Akumas.

Ela arregalou os olhos parecia nervosa. É normal para quem acaba de ser transformado de volta e descobrir que foi Akumatizado.

— A-AH! É QUE EU SOU UMA GRANDE FÃ DA LADYBUG!

Ela indagou tudo aquilo de um modo desajeitado. Era fofo. -Ah sim... Enfim, vou lhe levar para casa. Está tarde, seus pais devem estar preocupados! Assim que eu acabei minha frase a envolvi com um braço e estendi meu bastão até a terra firme logo usando a outra mão para segurar o bastão para nos sustentar, apertando o botão logo fazendo o bastão começar a diminuir até ficar em seu tamanho normal. Assim que isso acontecia, eu a pegava no colo e começava a correr até sua casa que não era muito longe dali. Era uma noite fria, eu não entendia muito bem tudo isto. Onde estava a Ladybug? Onde a garota que eu amava estava neste exato momento? Eu adoraria saber...

—Tem algum tipo de queijo na sua casa?

Indaguei um pouco distante, Plagg vai ficar com fome. Isto é certeza.

—Bom, meus pais são padeiros, então tenho quase certeza que sim. Ela deu um sorriso um pouco sem jeito. Via que havia apenas duas patinhas em meu anel. Droga... Daqui a pouco irei virar Adrien novamente. se ela souber de minha identidade, pode correr grande perigo. Não posso deixar Hawk Moth colocar suas mãos nela novamente. Eu corria o mais rápido que podia até avistar a padaria dos pais de Marinette. Graças a Deus. Seus pais estavam na porta abraçados, e assim que me viam com sua filha deram um sorriso e suspiraram aliviados. A coloquei no chão e logo eles começaram seu pequeno discurso:

—Muito obrigado, Chat Noir por trazer nossa filha de volta sã e salva! Podemos o agradecer com algo?

Dizia o pai de Marinette, sempre gentil.

—Pode me trazer Camembert? Rápido por favor!

Eu disse um pouco apressado, e logo meu anel apitava, isso era mal, significa que tenho pouco tempo! Logo os pais de Marinette correram para dentro e trouxeram um pequeno pedaço de Camembert. Ótimo. Já servia bastante.

—Obrigada Sr. e Sra. Cheng! Eu preciso ir agora!

Eu acenava e saía correndo até virar a esquina ficando atrás de um prédio. Bem na hora. Minha transformação foi desfeita. Foi um momento de susto. O que foi exatamente feito hoje? Eu estou estranhamente perdido para alguém que tem sete vidas. -Vamos, Plagg. Disse ao entregar o pedaço de queijo ao Kwami, rapidamente o Camembert sumiu de minha vista.

—Mais tarde teremos de fazer uma coisa... Eu disse um pouco pensativo.

—Ah não Adrien! Eu estou tão fraco... Preciso de mais Camembert!

O Kwami disse com a voz chorosa, enquanto girava no ar.

—Fique calmo, Plagg. Vamos passar em casa primeiro...

Disse calmamente ao caminhar até a minha casa. A mansão Agreste não ficava tão longe.

—Mas eu estou tão cansaaaado Adrien!

Suspirei e logo abri meu colete.

—Entre.

Foi tão rápido que eu nem o vi entrando dentro do colete. Eu ri e fui andando até chegar na Mansão Agreste. Entrei pelo porão para o meu pai não perceber e fui diretamente para o meu quarto pedindo mais Camembert a Natallie que num instante estava posicionado sobre minha cama enquanto Plagg comia como um rei. Fui até a janela e olhei a lua com atenção suspirando.

—My Lady... Onde você está? Suspirei mais uma vez. Cuidadosamente levantei-me olhando pela janela.

—Não éramos uma equipe, My Lady? Indaguei-me perdido, observando uma estrela brilhante no céu.

POV MARINETTE DUPAIN-CHENG

Eu fiquei um pouco com meus pais, isolando minha tristeza por um tempo, mas assim que subi as escadas e entrei no quarto fechando a portinhola, me pus a chorar. Tikki... Você me faz tanta falta... Eu vou te resgatar, prometo! -... Eu não conseguia dizer nada, apenas me troquei colocando meu pijama e me joguei na cama me enrolando nas cobertas encarando a porta que dava para a sacada. Com certeza eu não dormiria hoje de jeito nenhum. Depois de muito tempo, um vento frio invadiu o meu quarto e escutei alguns barulhos vindo do lado de fora da sacada. Eu me levantei e abri as portas. Lá estava ele, me encarando com seus olhos verdes como a noite. Chat Noir. O que ele queria? Meus pensamentos eram interrompidos por sua doce voz se misturando com a brisa daquela noite.

—Boa noite, my Princess.


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