Pokémon Revolution escrita por DarkRaymon


Capítulo 15
A Revanche de Bonnie. A História das Guerras Secretas


Notas iniciais do capítulo

Aqui esta. Grande por isso demorou.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/682355/chapter/15

A Revanche de Bonnie. A História das Guerras Secretas.

Alain e Gary andavam pelas docas da cidade de Olivine, nessa hora da manhã o movimento havia começado. Os dois se afastaram da cidade e andaram até o velho farol da cidade.

Alain - Qual é a daquele farol? - Ele perguntou enquanto os dois andavam até o prédio em ruínas.

Gary - Aquele farol era o lar de um Ampharos que produzia luz, mas quando o Império tomou o poder, a líder de Ginásio, Jasmine decidiu trazer o Ampharos até seu ginásio antes dele ser atacado por algum soldado. - Ele explicou a Alain que ouvia atentamente a história. - Archie não ligou muito, ele simplesmente construiu outro farol e desestabilizou a estrutura do antigo, para que nada acontecesse ali.

Alain - Então aqui virou um ponto de encontro do mercado negro? - Ele perguntou.

Gary - Não exatamente. Aqui é um bar, mas com a distância que possuiu da cidade, a falta de supervisão e mais alguns fatores transformaram esse bar num posto de informações. - Ele explicou, os dois finalmente chegaram ao farol, sua estrutura estava caindo aos pedaços, janelas quebradas, buracos nas paredes mais altas onde se era possível ver alguns Zubat dormindo. - Coloque o manto, não podemos ser vistos aqui.

Alain - Bom, eu não acho que as pessoas daqui são confiáveis, como em qualquer outro ponto do mercado negro. - Ele observou enquanto fechava o manto e colocava o capuz. - Você já veio aqui, não é?

Gary - Muitas vezes. - Ele respondeu enquanto retirava o manto da cintura e o colocava em volta do corpo. - Nós só temos que saber para quem iremos pedir informações, por isso, pedi ao dono do bar que entrasse em contato com um informante confiável.

Alain - Um informante confiável. - Ele falou para si mesmo. - Até parece.

Gary - Agora, fique em silêncio, eu conheço as pessoas daqui. - Ele explicou e colocou o capuz. - Deixe que eu falo com as pessoas.

Alain - Fique a vontade. - Ele falou pronto para entrar.

Ao chegarem na porta, os dois se viram olhando para uma placa que falava quais eram os pratos do dia. Gary e Alain entraram no estabelecimento, o lugar por dentro era escuro, sendo iluminado apenas por um lustre a as velas nas mesas. No balcão um homem estava o limpando, ele era careca e barrigudo, usava uma blusa marrom por baixo de um macacão jeans, na opinião de Alain, ele era suspeito, como todos que estavam sentados nas mesas do local.

Gary - Entre em seu personagem. - Ele sussurrou e engraçou a voz. - Vamos falar com Kido.

Kido - Querem alguma coisa? - O balconista perguntou quando os dois encapuzados de aproximaram.

Gazel - Na verdade, eu quero o prato do dia, as informações. - Gary falou a palavra chave e Kido sorriu revelando seus dentes tortos e amarelos.

Kido - Bom vê-lo novamente, Gazel da Revolução. - Ele falou ao ver o velho conhecido. - Desculpe sempre perguntar, mas preciso saber se você é você.

Gazel - Entendo Kido, afinal, qualquer um pode vir aqui com um manto afirmando ser eu. - Ele comentou e Kido voltou sua atenção para Alain, que estava encapuzado.

Kido - E quem é esse ao seu lado? - Ele indagou olhando para o garoto. - Seu amigo?

Gazel - Este é Grant, ele é novo por aqui, então estou ensinado para ele como é se comportar num lugar como esse. - Ele explicou, mas depois se aproximou ainda mais do balcão. - Você achou quem eu te pedi para encontrar?

Kido - Sim, ele está aqui, na última mesa do canto onde vocês podem conversar sem interrupções indesejadas. - Ele apontou para a mesa e Gazel e Grant se prepararam para se afastar, mas antes, Kido os avisou. - Eu gosto de você Gazel, mas existem os que te odeiam, tome cuidado por aqui. Desde o incidente em Lumiose, muito de nós estão querendo suas cabeças.

Gazel - Você sabe que eu posso colocar esse lugar abaixo com todos esses caras dentro, Kido. - Ele falou friamente sem se virar. - Se alguém ousar armar para mim, avise a essa pessoa garantir uma lápide antes que eu o encontre.

Kido - Sei disso, mas mesmo assim, tome cuidado. - Ele alertou mais uma vez e os dois se foram.

Grant - De quem vocês estavam falando, Gazel? - Ele perguntou aos sussurros enquanto caminhavam.

Gazel - Estávamos falando de nosso informante mais confiável. - Ele explicou enquanto procurava o homem.

Grant - E quem seria esse "informante confiável"? - Ele perguntou descrente.

Gazel - Ali está ele. - Gazel apontou para um homem sentado numa mesa ao fundo como Kido falou. - Olá senhor.

???? - Quem são vocês? - Ele perguntou, o homem usava calças pretas uma blusa da mesma cor com um sobretudo marrom por cima, o homem bebia o que parecia ser cerveja enquanto os dois se aproximavam. - Vocês são aqueles que me procuram?

Grant - Depende, você é aquele que nos espera? - Ele perguntou e o homem sorriu.

???? - A três anos a história começou, quando o mal o mundo alcançou.
Em grande alegria o mundo estava, enquanto nas sombras o inimigo se preparava.
E o feixe de luz branca acertou o local, onde o herói do mundo repousou afinal. - Ele citou o que parecia ser um poema para os dois, Grant ficou sem entender nada, mas Gazel afirmou. - Belos versos.

Gazel - Então é você, porque Kido só entregaria o papel a quem eu estivesse procurando. - Falou Gazel enquanto se sentava e Grant fazia o mesmo. - Você é Looker, não é?

Looker - Sim, sou eu, antigo detetive da Polícia Internacional. - Ele bebeu mais um gole de cerveja. - E vocês são?

Gazel - Eu sou Gazel e este é Grant. - Ele apontou para o amigo.


Looker - Eu sei que vocês vieram atrás de informações, mas eu não sei por onde começar. - Ele falou olhando para os dois.

Grant - Por que não começa com sua história? - Ele perguntou e Gazel o encarou. - O que é? Para entendermos uma história, temos que oivir desde o começo.

Looker - Tem certeza de que querem ouvir? - Indagou incerto.

Gazel - Eu gostaria de ir direto ao ponto, mas meu amigo está certo. - Ele falou. - Conte sua história.

Looker - Tudo bem. - Ele bebeu mais um gole de cerveja.

Flashback On.

" Eu tinha acabado de sair de Unova após a derrota da Team Plasma, eu fui designado a resolver um caso em Kalos, coisa fácil. Logo depois fui enviando a Hoenn investigar um estranho laboratório nas ruínas do prédio da Team Magma."

Looker estava saindo do avião e logo foi até a base da Polícia.

Janny - Looker, eu sei qual é a sua missão aqui, mas precisa tomar cuidado. - Ela alertou enquanto o mesmo se preparava para sair. - Aquela base é uma ruína, nem nós temos coragem de ir até lá.

Looker - Não se preocupe, Janny. - Ele começou a correr. - Ficarei bem.

" Eu também tinha uma outra missão secreta, descobrir qual era a mente por trás de todos os líderes das organizações criminosas pelas regiões. Essa missão era a prioridade para a Polícia Internacional, mas eu não esperava dar de cara com o que eu descobri em Hoenn."

Looker havia entrado no prédio, andando devagar e atento, havia descido as escadas até o laboratório e ficou surpreso com o que viu lá. As máquinas estavam funcionado e vários soldados estavam preparando o que parecia ser um canhão de metal.

" Eu tentei escapar para avisar meus superiores, mas acabei encontrando a pessoas que eu menos precisava encontrar: A minha verdadeira missão, eu encontrei o líder, Ishido."

Looker correu de volta para a saída, mas antes de chegar às escadas, alguém o barrou no corredor.

Ishido - Não existe nada, policial, que você possa fazer para me impedir. - Ele comentou e jogou uma pokebola liberando um Salamance. Ishido usava as roupas que os soldados geralmente usavam, com seu cetro preso a cintura.

Looker - Toxicroak, vamos lá. - Ele escolheu o Pokémon. - Use o X-Scissor.

Ishido - Dragon Claw. - A pata direita de Salamance foi coberta por uma energia verde tomando forma de garra. Salamance acertou Toxicroak o enviando até a parede.

Looker - Toxicroak. - Ele ficou preocupado mas o Pokémon se levantou. - Poison Jab.

Ishido - Hyper Beam. - Salamance enviou um feixe escuro até Toxicroak que foi enviado ao chão e dessa vez não se levantou. - Salamance, use o Dragon Tail.

Looker - Não. - Ele se colocou na frente para proteger o Pokémon, mas isso não impediu Salamance de acertar o Dragon Tail em Looker o derrubando e fazendo o policial desmaiar.

Ishido - Mais um fraco para o mar. - Ele falou.

" Foi a última coisa que eu ouvi. Depois disso acordei na casa de uma camponesa e ela cuidou de mim até eu me recuperar, depois de um tempo eu recuperei a memória, mas já era tarde demais."

Looker estava num barco olhando para a Ilha dos Campeões, logo após a explosão do Canhão de Magma. O desespero das pessoas do lugar era triste.

Looker - Leve-me embora. - Ele falou para o motorista do barco. - Não há mais o que fazer aqui.

Flashback Off.

Grant - Sabemos como é a sensação. - Ele falou triste. - E seu Toxicroak?

Looker - Eu nunca mais o vi, mas sei que o Império está com ele. - Ele falou lembrando do Pokémon e limpando as lágrimas. - Bem, esperem eu pegar outra dose de cerveja, a conversa será longa.

Em Pewter, no Ginásio.

Ash estava sentado na mesa da cozinha, enquanto Brock cozinhava o café da manhã para os dois. Ash usava sua velha camisa preta e seus antigos jeans e seu boné, o Mega Ring preto em seu braço direito, o manto amarrado a cintura e Pikachu em seu ombro.

Ash - Onde está sua família, Brock? - Ele perguntou ao amigo. - Eu não os vejo desde o início das Guerras Secretas, e isso já tem quase um ano.

Brock - Minha mãe tem uma amiga nas Ilhas Laranja, e levou toda a família para lá, eu fiquei aqui para proteger a minha casa. - Ele explicou enquanto retirava um bule de chá do forno. - Claro que eu fiquei para lutar na guerra, mas não podia arriscar perder minha família.

Ash - Você os prendeu lá. - Ele concluiu e Brock afirmou.

Brock - Quando sua mãe começou a se preparar para atacar o Império, ela veio até aqui pedindo ajuda da minha família. - Ele comentou ao botar o café na mesa. - Eu neguei a ela, mas meus pais pareceram bastante entusiasmados com a ideia, eu fui obrigado a tranca-los no ginásio para protege-los.

Ash - Imagino que eles não ficaram felizes com isso. - Ele comentou e Brock afirmou deixando Ash pensativo. - A primeira pessoa com quem conversei, além de vocês, quando aceitei me juntar a Revolução foi a minha mãe.

Brock - Sério? - Ele perguntou, pois nem ele sabia dessa história.

Ash - Sim, o professor Carvalho me contou o que ela queria fazer e me pediu para não interferir. - Ele explicou e suspirou. - Mas eu fui teimoso e me encontrei com a minha mãe.

Brock - Você falou com Délia? - Ele perguntou surpreso.

Ash - Sim, pedi a ela para pensar nas consequências de seus atos e ela me respondeu algo que eu nunca mais esqueci. - Ele falou e se lembrou das falas. - "Eles já tiraram meu filho de mim, arrancaram minha alma e meu coração, seja o que for que acontecer lá eu não me importarei, afinal, não tenho mais nada a perder."

Brock - Nossa. - Ele não sabia nem o que dizer. - Me deixou sem palavras.

Ash - Eu fiquei do mesmo jeito. - Ele olhou para o Sol que nascia. - No fim eu não pude fazer nada, a não ser olhar minha mãe partir para uma missão suicida.

O silêncio pairou sobre a cozinha, os dois comeram suas refeições sem dizer uma única palavra, as vezes, Pikachu fazia algumas caretas fazendo com que os dois treinadores rissem do Pokémon elétrico.

Ash - Então, no que você queria minha ajuda? - Ele perguntou após tomarem café.

Brock - Deixe-me mostrar a você o que eu encontrei. - Eles se levantaram e deixaram a cozinha, andaram pelo corredor, voltaram para o ginásio e Brock apontou para uma da pedras do campo. - Aqui.

Ash - Uma pedra. - Ele olhou para a rocha e Brock negou.

Brock - Não é só uma pedra. - Brock empurrou a rocha revelando um túnel, Ash se aproximou. - Os sonares do Mini Clembo detectaram uma caverna bem abaixo do ginásio. Steelix cavou facilmente um buraco e eu comecei a explorar.

Brock começou a descer por uma corda amarrada a outra pedra do ginásio. Ash olhou e em seguida desceu atrás do amigo. A descida em si não era grande, quatro metros de descida, algo que Ash estranhou, ele encostou o pé no chão e chegou a um túnel iluminado por luzes ligadas a um gerador.

Brock - Aqui estamos. - Ele anunciou com os braços abertos.

Ash - Essa caverna não é natural. - Comentou observando as extremidades da parede. - Seu Steelix a fez, não é?

Brock - Perspicaz, Ash. - Ele começou a andar pelo túnel sendo seguido por Ash e Pikachu. - A caverna em si está bem lá em baixo, Steelix fez esse túnel para ligar o ginásio com a caverna.

Ash - Interessante. - Ele comentou enquanto andavam, os dois caminharam pelo longo túnel iluminado por luzes que Brock dizia ter posto, depois de alguns minutos, os dois finalmente chegaram a caverna principal. - Uau. Bem grande e espaçosa.

Brock - Você reconhece essa caverna? - Indagou e Ash negou olhando a caverna. - Essa é a caverna no Mt Moon.

Ash - Aqui é o Mt Moon? - Ele perguntou surpreso.

Brock - Na verdade sim, mas estamos de baixo dele. - Ele explicou com paciência e pegou fotos do bolso. - Se lembra dessas coisas aqui?

Ash pegou as fotos e as analisou, na primeira tinha vários Clefairy dançando em volta de uma grande pedra, já na outra, havia um cubo preto numa maleta de prata.

Ash - Essa é aquela pedra da lua gigante que tem aqui no Mt Moon, e esse aqui é o cubo que todo mundo está querendo. - Ele falou e devolveu as fotos. - Tem algo que está relacionado a essa caverna?

Brock - Deixa de ser idiota, Ash. - Ele falou irritado. - Essa caverna fica no monte onde a energia da pedra da lua e liberada, o mesmo tipo de energia que a caverna dessa foto tinha.

Ash - Você está dizendo que pode ter um desses cubos aqui? - Ele perguntou.

Brock - Sim, por isso pedi que você viesse até aqui. - Ele falou e andou até uma das paredes do canto. - Está na hora cavarmos aqui

Ash - Mas e os outros túneis? - Ele perguntou apontando para três túneis.

Brock - Crobat, eu escolho você. - Ele jogou a pokebola e soltou o Pokémon morcego. - Use o Supersonic para vermos se tem algo nesses túneis.

Ash - Noivern, ajuda o Crobat, use o Supersonic. - Ele jogou a pokebola liberando o Pokémon dragão. - Fiquem de olho naquela caverna.

Os dois Pokémon morcego saíram do lugar e voaram até os túneis usando o Supersonic como ordenado pelos treinadores. Brock jogou mais cinco pokebolas e soltou Steelix, Golen, Sudowoodo, Blissey e Swampert.

Brock - Steelix e Golen usam o Dig, Sudowoodo, use o Mimic no Dig, Swampert use o Hammer Arm no chão e Blissey use sua força para ajudar. - Ele comandou e seus Pokémon foram fazer o ordenado. - Sua vez.

Ash - Gigalith, Krookodile, Garchomp, Gliscor, Infernape e Scrafty, podem sair. - Ele soltou seis de seus Pokémon. - Gigalith use o Earthquake para ajudar a separar a terra, Krookodile e Infernape usem o Dig, Gliscor use suas garras para cavar, Garchomp use o Dragon Claw no chão e Scrafty ajude o Garchomp, Gliscor e Swampert com o Focus Punch.

Os Pokémon logo fizeram o ordenado, não demorou para Brock, Ash e Pikachu ajudarem nas escavações.

Em Rustboro.

Manon havia acordado e ficou confusa quando não viu Max, ela percebeu que suas coisas também haviam sido levadas. Preocupada, Manon desceu para conversar com a enfermeira Joy.

Manon - Enfermeira Joy, por acaso Max passou por aqui? - Ela perguntou e a moça afirmou tranquilizando Manon.

Joy - Ele saiu a pelo menos meia hora e pediu para te entregar isso. - Ela deu a carta deixada por Max e foi dar atenção a outros treinadores.

Manon - "Caras Manon e Bonnie, me desculpem por sair assim, é que eu não sou bom com despedidas. Eu decidi que quero ir até Dewford sozinho para me fortalecer mais, nada contra nossa amizade, mas a proximidade que vocês tem entre vocês me faz sentir um pouco excluído. Eu já estou desafiando Roxanne, não se preocupem com minha primeira insígnia podem apostar que eu irei ganhar. Até Dewford, com amor, Max." - Ela leu o bilhete e correu para o quarto, onde Bonnie já estava preparada para sair.

Bonnie - Está pronta, porque está na hora do meu desafio de ginásio. - Em falou com confiança, mas ficou preocupada ao ver a cara de Manon. - Algum problema?

Manon - Sim, muitos. - Ela passou a carta a Bonnie que leu e ficou surpresa. - Temos que correr.

As duas saíram com pressa do Centro Pokémon, correram pelas ruas até chegaram no ginásio, onde deram de cara com Max, que já saía do prédio.

Max - Bonnie e Manon? - Ele perguntou surpreso.

Manon - Max. - Ela falou com desaprovação.

Os três ficaram em silêncio se encarando, Manon olhava com desaprovação, Bonnie olhava para Max com tristeza e Max parecia confiante. Roxanne notou a tenção entre eles.

Roxanne - Parece que as máscaras caíram. - Ela comentou para tentar aliviar o clima.

Bonnie - Vocês já lutaram? - Ela perguntou a Max, que afirmou. - Mas nós íamos lutar juntos, Max.

Max - Bonnie, eu não posso ficar vivendo na sua sombra para sempre. - Ele gritou e assustou Bonnie. - Eu preciso seguir até Dewford sozinho para me decidir sobre como eu quero viajar.

Manon - Então você vai nos dar as costas e nos deixar para trás, depois de tudo? - Ela perguntou séria para Max que começou a se afastar.

Max - Claro que não, nós ainda somos amigos, mas eu preciso viajar sozinho até Dewford para me decidir como agir em minha jornada. - Ele explicou enquanto olhava para baixo e virava as costas. - Estarei esperando em Dewford.

Manon - Então você jura para mim que estará lá nos esperando? - Ela perguntou se aproximando de Max que levantou a cabeça e sorriu.

Max - Pode apostar. - Ele apertou a mão de Manon e os dois sorriram. - Eu ficarei mais forte e te alcançarei, Manon, promessa de rivais.

Manon - Então está bem, rival. - Ela sorriu e Max voltou a andar.

Bonnie - Max. - Ele gritou e correu até o garoto. - Você me magoou, mas eu te entendo, então me espere em Dewford, lá será nosso primeiro campo de batalha numa luta entre eu e você.

Max - Claro. - Ele sorriu. - Eu irei me preparar, então iremos batalhar com todas as nossas forças, amiga rival.

Bonnie - Desde sempre, amigo rival. - Ela sorriu e Max voltou a andar pela rua, indo embora da cidade de Rustboro com sua primeira insígnia. - Até mais.

Roxanne - Eu acho que vocês entenderam o motivo dele ter ido embora. - Ela comentou e as duas se viraram para a líder de ginásio.

Manon - Ele deixou uma carta dizendo o porque, eu me senti um pouco culpada. - Ela falou com tristeza. - Ele foi bem?

Roxanne - Ele foi ótimo. - Ela sorriu e olhou para o garoto que agora era um pontinho na visão das garotas. - Eu tenho certeza de que ele se importa muito com vocês, por isso foi embora.

Bonnie – Como assim? - Ela perguntou sem entender.

Roxanne - Homens odeiam se sentir fracos e impotentes, Max se sentiu assim e agora quer provar que ele pode ser tão bom quanto vocês indo até Dewford sozinho. - Ela explicou.

Bonnie - Mas ele não tem que provar nada. - Ela insistiu e Roxanne riu

Roxanne - Isso é típico dos homens. - Ela sorriu. - Vamos entrar no Ginásio para nos prepararmos para nossa batalha, Bonnie.

Em Lumiose.

Clemont e Serena caminhavam até a Torre Prisma, conversando sobre o cotidiano que tinham vivido. Serena não parava de falar sobre Light e Clemont se preocupava com os soldados ouvirem a conversa.

Serena - Ele foi incrível enfrentando os soldados imperiais com o Mega Charizard Y. – Ela falava com emoção. - Eu nunca vi alguém tão forte assim desde o...

Clemont - Ash? - Ele perguntou e Serena segurou um soluço, ainda era difícil para ele as vezes. - Eu sei que você está preocupada, mas eu duvido que o Império capturou Light, caso contrário todos já saberíamos.

Serena - É, tem razão. - Ela aceitou a opinião do amigo.

Clemont - Paloma, Pierre e Aria estão bem? - Ele perguntou tentando arrancar informações, dando início a sua missão.

Serena - Aria está melhorando, Pierre está completamente assustado e Paloma é a única que está bem, todos estamos na cobertura do hotel ainda. - Ela explicou e Clemont afirmou. - Shauna, Nini e Miette ficaram loucas quando viram o que aconteceu aqui.

Clemont - Entendi. - Ele se calou e Serena também.

Serena - E como anda a Bonnie? - Ela perguntou mudando complemente de assunto para não pensar em Ash.

Clemont - Ela está bem, já até capturou um Pokémon e está se preparando para a batalha de ginásio em Rustboro. - Ele explicou e Serena sorriu levemente.

Serena - A Bonnie é determinada, não vejo a hora de me encontrar com ela. - Comentou e os dois pararam em frente ao ginásio.

Clemont - Infelizmente eu tenho coisas a fazer, Serena. - Ele falou a observando e os dois se abraçaram. - Tome cuidado, Serena.

Serena - Até mais Clemont, eu irei tomar sim. - Ela voltou a rua e Clemont entrou no ginásio, indo direto ao campo de batalha no último andar.

Clemont - Clemont da Revolução. - Ele pronunciou e a voz de seu Clembô soo pelo ginásio.

Clembô - Raito Clemont, número de acesso: 10. - A pokebola do centro do campo desceu até o laboratório de Clemont. O líder de ginásio foi até seu computador e se sentou na cadeira. A tela do computador ficou azul e o rosto do professor Sycamore apareceu.

Sycamore - Alguma novidade da localização de Paloma após seu recente encontro com a Rainha de Kalos? - Ele falou e Clemont revirou os olhos.

Clemont - Ela ainda está na cobertura do hotel aqui em Lumiose. - Ele informou e logo acrescentou. - E não foi um encontro, só um passeio.

Sycamore - Não é isso que o Pokequente diz sobre vocês. - O professor ergueu a revista, Pokequente com Clemont e Serena na capa. - Mentir é feio, Clemont.

Clemont - Essa revista também. - Ele comentou. - Quando é que entraremos em contato com Paloma.

Sycamore - Hoje mesmo. - Ele guardou a revista e mostrou três ingressos para um teatro que estava tendo em Lumiose. - Serena, Aria e Pierre acabam de receber isso aqui, as 21:30 da noite eles irão deixar a cobertura e a peça terminará as 23:00, o que te dará exatas 1:30 para sequestrar Paloma, conversarmos e entrega-la e volta.

Clemont - 1:30? - Ele questionou a si mesmo. - E você ficará aonde?

Sycamore - Aí no seu laboratório, monitorando a cidade através das câmeras, hackeadas por você. - Ele encostou na cadeira e Clemont suspirou.

Clemont - Bom, farei o melhor para pega-la e aproveitar para testar o novo aparato Clemontico. - Clemont sorriu e exibiu para o professor uma máscara negra, que até lembrava de gás só que sem os equipamentos para proteger o nariz. - O futuro chegou graças a ciência. Está incrível máscara permite a ocultação completa do rosto, estando ligadas diretamente ao computador do QG criptografado com tanta segurança, que até mesmo os óculos especiais do Império não poderão hackear, a não ser que fiquem horas tentando.

Sycamore - Horas? - Ele perguntou preocupado. - Nada contra Clemont, mas não podemos deixar que a máscara exploda na cara de um dos nossos.

Clemont - Não precisa se preocupar, essa máscara foi testada ao extremo, é impossível que exploda. - Ele sorriu com confiança.

Sycamore - Assim espero. - Ele limpou a garganta. - Mas mantenha-se informado, quando a cobertura ficar vazia, entre lá e traga-a até mim.

Clemont - Entendido. - Ele desligou o monitor e Clemont voltou a se preparar para a missão.

Em Olivine, Johto.

Looker se sentou na mesa com a caneca cheia de cerveja, Alain/Grant e Gary/Gazel estavam o esperando.

Looker - Bom, eu já contei minha história, o que mais querem saber? - Ele perguntou.

Grant - Sobre as Guerras Secretas. - Ele falou e Looker levantou uma sobrancelha. - Nós sabemos sobre ela e todo o resultado, mas não sabemos como ela começou.

Looker - Bom, se vocês perguntassem para qualquer um eles diriam que foi uma união rebelde para se livrar do Império em Johto. - Ele explicou e Gazel se levantou.

Gazel - Então estamos perdendo nosso tempo aqui. - Ele já ia sair, mas as próximas palavras de Looker o forçaram a ficar.

Looker - Eu disse, a qualquer um, mas eu não sou qualquer um. - Ele falou e Gazel se sentou. - Eu fui um dos poucos que estava presente naquele dia.

Grant - Que dia? - Ele perguntou, cada vez mais curioso.

Looker - No dia em que a AquaDrago apareceu aqui, nesse bar a quase dois anos. - Ele respondeu e Gazel e Grant se olharam.

Flashback.

"Eu estava aqui no bar, cada vez mais me embebedando para afogar as mágoas e tentar esquecer o Toxicroak."

Looker estava sentado no balcão do bar virando uma caneca de cerveja inteira.

Kido - Você está indo muito longe, colega, essa aqui será a ultima que eu encho. - Ele falou após encher a caneca de novo.

Looker - Para de enrolar e me de essa caneca cheia. - Ele falou um pouco alterado pela bebida.

"Foi quando elas entraram pela porta da frente, naquela chuva, era quase impossível atravessar a floresta, mas elas conseguiram."

Duas pessoas entraram no bar, usavam mantos de chuva azuis e máscaras, uma usava a de Gyrados e a outra usava a de um Haxorus.

???? - Que deprimente. - Comentou a garota que usava máscara de Gyrados e todos olharam para ela. - Esse lugar precisa de mais movimento.

Kido - O que vocês querem aqui? - Ele perguntou com um pouco de raiva.

???? - Nós queremos ajudar vocês. - Respondeu a garota com máscara de Haxorus.

Homem - Como? - Perguntou um homem com termo e cabelo roxo, não era ninguém menos do que Lucien, antigo membro da elite quatro de Sinnoh, ao seu lado estavam Wulfric, Steven, Pryce(Líder de Ginásio de gelo em Johto.) e Drake( Membro da elite quatro de Hoenn)

???? - Nós queremos devolver Johto a vocês. - Ela falou abrindo os braços e todos do bar riram.

Drake - E como duas garotas sem nada e sozinhas, podem nos devolver Johto? - Ele perguntou debochando.

???? - Assim. - A Haxorus falou jogando um mapa numa mesa e todos ficaram ao redor delas para ver do que se tratava. - Esse mapa mostra as principais, as maiores e as menores bases imperiais da Região Johto

???? - Com esse mapa, qualquer um pode formar estratégias para atacar as principais forças do Império. - Falou a Gyrados. - As áreas marcadas em azul: são galpões de armas do Império, as vermelhas: grandes bases imperiais, as verdes: pequenos laboratórios e as amarelas: pequenas bases de generais.

Pryce - Incrível. - Ele falou encarando o mapa.

???? - Eu sei que aqui é o mercado negro, então estamos aqui para fazer uma troca: esse mapa por... - A Haxorus fez uma pausa. - Um exército.

Flashback Off.

Gazel - Elas queriam um exército? - Ele perguntou surpreso.

Looker - Sim. - Ele bebeu. - Naquela noite todos assinaram seu nome na lista de soldados, todos exceto por mim e Kido.

Grant - Como elas conseguiram um exército? - Ele perguntou.

Looker - Wulfric, Pryce, Drake, Lucien e Steven mexeram uns pauzinhos e conseguiram reunir um exército. Então assim começou às Guerras Secretas, eu acompanhei a guerra de perto e vi as duas liderarem as missões mais doidas de todas, mesmo assim, a rebelião estava perdendo. - Ele bebeu. - Mas, inexplicavelmente, os rebeldes começaram a ter uma série de vitórias, graças aos cavaleiros da noite, como chamavam, fazendo com que eles empurrassem o Império para mais longe das cidades centrais. Acredito que vocês tenham algo a ver com isso.

Gazel - Realmente. - Ele comentou. - Nós tivemos que nos envolver na guerra e virar o jogo contra o Império, mas...

Looker - Mas mesmo assim os rebeldes perderam. - Ele concluiu. - O exército rebelde, mesmo sendo formado por milhares de pessoas, só teve uma grande vantagem quando sete pessoas começaram a avançar junto contra o Império. Diziam que suas estratégias, mesmo sendo arriscadas, eram excelentes contra os soldados.

Grant - Nós tínhamos um propósito na guerra, depois que o conquistamos, tivemos que nos afastar e não fomos os únicos. - Ele explicou. - As líderes desse exército abandonaram os rebeldes e o Império venceu.

Looker - Qual era o propósito de vocês? - Ele perguntou curioso.

Gazel - Isso é um assunto para outro dia. - Ele falou. - Nós realmente queríamos ter ido até o fim na guerra, mas essa batalha não era nossa.

Looker - Acho que preciso de mais uma dose de cerveja. - Ele se levantou e foi ate Kido.

Grant - Para um ex-policial, a honra dele foi destruída pelo Império. - Ele comentou e Gazel afirmou encarando Looker.

Gazel - Computador, procure todos os laboratórios do Império em cada região e faça uma lista em quais deles possuem o Pokémon número 454 da Pokedex Internacional, imprima os resultados quando acabar. - Ele pediu para o computador através de seu comunicador no ouvido.

Na estrada entre Rustboro e Dewford.

Max havia parado um pouco para comer, montou uma pequena mesa e soltou Treecko e Skarmore para se alimentarem.

Max - Vocês dois foram ótimos no Ginásio. - Ele elogiou e deu aos dois a ração Pokémon. - Isso exige um prêmio.

Skarmore e Treecko começaram a comer, logo, um pequeno Spinarak se aproximou de Treecko e pegou uma ração de seu pote, o Pokémon de grama ficou irritado e começou a brigar com Spinarak.

Max - Calma Treecko, tem o bastante para todo mundo. - Max encheu mais uma vasilha e deu a Spinarak que começou a comer junto de Skarmore e Treecko. - Você estava com fome, ne?

Spinarak terminou de comer e foi embora, deixando Max, Skarmore e Treecko confusos.

Max - Pessoal, vamos treinar. - Ele gritou e todos se levantaram. - Bem, eu já vi o quão forte é Brawly, e já percebi que velocidade pode ser uma vantagem nessa batalha. Vocês dois possuem o Quick Attack o que já nos dá uma vantagem. Vamos começar.

Os dois Pokémon gritaram e os três começaram a correr pelo campo, sendo observados pelo Spinarak de antes.

Max - Skarmore e Treecko, usem o Quick Attack. - Os dois Pokémon aumentaram a velocidade sendo rodeados por uma aura branca. - Ótimo, agora, Treecko pule e Skarmore voe o mais alto que puder.

Os dois se prepararam para fazer o que foi ordenado, mas um String Shot foi disparado contra os dois que foram obrigados a diminuir a velocidade.

Max - O que é isso? - Ele perguntou e o Spinarak novamente se revelou. - Você?

Spinarak novamente disparou o três String Shot em Treecko e Skarmore que foram pegos. Spinarak disparou várias agulhas venenosas em Treecko que pulou e desviou com dificuldade.

Max - Poison Sting? - Ele perguntou surpreso e sorriu. - Eu entendi o que esse Spinarak quer mostrar: que ele pode abaixar a velocidade do inimigo e derrota-lo. Eu já sei, vou capturar esse Spinarak.

Treecko tentava desviar com dificuldade do Poison Sting, sua velocidade havia diminuído e ele estava coberto de seda.

Max - Treecko use o Razor Leaf. - Treecko se balançou e depois enviou três folhas até Spinarak que foi acertado, mas não foi tão efetivo e começou a atacar com String Shot. - Treecko, use o Scratch e corre essa seda.

Garras surgiram na pata esquerda de Treecko e ele cortou a seda em volta de seu corpo e fez o mesmo com as que vinham em sua direção.

Max - Finalize com o Quick Attack. - Treecko acelerou e foi até Spinarak o jogando para o alto, Max pegou uma pokebola e jogou em Spinarak. - Vai pokebola.

A pokebola tremeu três vezes e o som da trava foi ouvido por Max que correu para pegar seu novo Pokémon.

Max - Legal, eu peguei um Spinarak. - Ele comemorou com seus Pokémon, logo depois soltando o inseto. - Bem vindo Spinarak, sabe, ver sua batalha me deu várias ideias de treinamento, então iremos até a cidade de Dewford e pensando durante o caminho.

Treecko subiu no ombro direito de Max, Spinarak ficou na cabeça e Skarmore com o ombro esquerdo.

Em Rustboro.

Roxanne - Bonnie, na última batalha você se mostrou forte, então eu criei uma estratégia especial só para você. - Ela falou e jogou uma pokebola, liberando Nosepass. - Nosepass, se prepare.

Bonnie - Froakie, eu escolho você. - Ela soltou seu Pokémon de água no campo.

Juiz - A batalha entre a desafiante, Bonnie e a líder de ginásio, Roxanne irá começar. - Ele anunciou. - Será uma batalha de dois contra dois e só o desafiante pode trocar de Pokémon. Que a batalha de ginásio de Rustboro comece.

Bonnie - Froakie, Double Team. - Froakie se multiplicou pelo campo, Nosepass ficou confuso.

Roxanne - Rock Slide, acabe com todos eles. - Nosepass fez com que pedras caíssem pelo campo.

Bonnie - Bubble nas pedras. - Os Froakie começaram a cuspir bolhas nas pedras, mas mesmo assim, todos os Froakie foram tirados do campo, exaustando o original. - Já sei, Froakie retorne.

Roxanne - Mais já? - Indagou após Froakie voltar a pokebola.

Bonnie - É que eu tive uma ideia, mas o Froakie não se encaixa no meu plano, nem você Dedenne. - Ela falou se virando para o Pokémon em seu ombro que virou a cara ofendido. - Desculpe Dedenne, mas você não tem nenhum movimento que dará efeito no Nosepass, sinto muito. Spritzee, eu escolho você.

Bonnie liberou o pássaro fada de sua pokebola.

Roxanne - Acho que escolheu errado Bonnie. - Ela comentou. - Nosepass, Rock Slide.

Bonnie - Não me enganei não, Spritzee, use o Fairy Wind nas pedras. - Spritzee fez com que um vento rosa aparecesse em cima de si, as pedras continuaram a cair, mas em vez de irem a Spritzee, elas ficavam no Fairy Wind. - Agora devolva elas para Nosepass.

Roxanne - Harden. - Ela pediu e uma aura prata rodeou Nosepass o protegendo das pedras que caíram nele. - Essa foi por pouco.

Bonnie - Eu e Spritzee damos conta de você. - Ela falou a Roxanne.

Roxanne - Thunder Wave. - Nosepass enviou uma onda elétrica até Spritzee.

Bonnie - De novo não, Spritzee use o Moonblast. - Spritzee foi rodeada por uma aura branca e acumulou energia rosa formando uma esfera enviando até a onda elétrica. Como esperado por Bonnie, o Moonblast desapareceu, mas o Thunder Wave voltou contra Nosepass. - Spritzee, agora, termine isso com Quick Attack.

Roxanne - Nosepass. - Ela gritou, mas seu Pokémon foi enviando até a parede.

Juiz - Nosepass está fora de combate, Spritzee é a vencedora. - Ele anunciou.

Bonnie - Eba. - Ela gritou. - Só falta o Geodude.

Roxanne - Obrigada Nosepass. - Ela o retornou a pokebola e se virou para Bonnie. - Sabe Bonnie, eu mentiria se dissesse que não acho você mais forte que o Max, do jeito que superou o Rock Slide, não que Max não o tenha superado, ele superou com o Steel Wing do Skarmore. Mas eu acho você mais madura que ele, por isso, usarei o Pokémon mais forte desse ginásio.

Roxanne jogou a pokebola e soltou um Graveler, Bonnie ficou surpresa pois achava que o próximo seria Geodude.

Bonnie - Graveler é? - Ela se perguntou e sorriu. - Vamos lá, Spritzee use o Fairy Wind.

Roxanne - Não dessa vez, Stone Edge. - Graveler socou o chão e pedras se ergueram acertando Spritzee em cheio, deixando-a zonza. - Rock Slide.

Bonnie - Spritzee use o Fairy Wind. - Mas não era mais possível, o Rock Slide acertou em cheio Spritzee a derrubando inconsciente.

Juiz - Spritzee está fora de combate, Graveler é o vencedor. - Ele anunciou.

Manon - A Bonnie está enfrentando um desafio e tanto. - Ela comentou com si mesma. - Ela agora só tem o Froakie.

Bonnie - Esse é o meu último. - Ela sussurrou. - Froakie, eu escolho você.

Roxanne - Stone Edge. - Graveler socou o chão e pedras se ergueram até Froakie.

Bonnie - Double Team. - Froakie se multiplicou desviando com sucesso do golpe pela confusão de Graveler. - Use o Pound.

Roxanne - Segure a mão dele. - Graveler agarrou a mão de Froakie. - Agora use o Stone Edge.

Froakie, que estava sendo segurado por Graveler, foi jogado no chão, deixando para o rival uma abertura de usar o Stone Edge, enviando o sapo para perto de Bonnie.

Roxanne - Acabe com isso de uma vez, use o Rock Smash. - A mão de Graveler ficou branca e ele avançou contra Froakie.

Bonnie - Froakie, por favor levante, eu confio em você, sei que pode vence-lo. - Froakie se levantou com dificuldade e encarou o cordão em seu pescoço, relembrando as palavras da dona e se pôs de pé. - Agora Froakie.

Froakie gritou e começou a brilhar, seu tamanho aumentou e quando Graveler ia acerta-lo, Froakie, enquanto brilhava, segurou. Na mão direita de Frogadier, água se acumulou em forma de bola e acertou Graveler o enviando para trás.

Bonnie - Frogadier, você evoluiu e aprendeu o Water Pulse. - Ela falou radiante e Frogadier sorriu. - Nós iremos vencer Frogadier.

Manon - Que coisa legal. - Ela falou após analisar Frogadier no Pokedex. - Vai Bonnie.

Roxanne - Por essa eu não esperava, mas isso não irá mudar. - Ela falou sorrindo. - Use o Stone Edge.

Bonnie - Frogadier, use o Water Pulse. - Frogadier acumulou água em sua mão e disparou a esfera de água nas pedras, tendo total vantagem, destruindo as pedras e acertando Graveler.

Roxanne - Use o Magnitude. - Graveler pulou e o chão tremeu fazendo Frogadier ser enviando pelos ares. - Rock Slide.

Bonnie - Double Team. - Frogadier no ar, se multiplicou em volta de Graveler. - Use o Water Pulse.

Todos os Frogadier em cima de Graveler enviaram as esferas de água no Pokémon, no entanto, as pedras começaram a cair em cima de Frogadier.

Bonnie - Desvie. - Frogadier começou a pular pelas pedras desviando com facilidade. Quando a fumaça abaixou, Graveler estava desmaiado.

Juiz - Graveler está fora de combate, Frogadier é o vencedor, o que significa que a desafiante Bonnie venceu. - Ele anunciou feliz.

Roxanne - Ótimo trabalho Bonnie. - Ela elogiou. - Você e seu Frogadier provaram seus objetivos, está é a prova de que venceu aqui: A Insígnia da Pedra.

Bonnie - Legal, eu ganhei a Insígnia da Pedra. - Ela comemorou com seus Pokémon recém soltos.

Senado Imperial.

Ishido estava sentado numa cadeira em uma sala completamente escura, com os hologramas de todos os Coronéis ao seu redor.

Giovanni - Existe a chance dos rebeldes aparecerem em qualquer momento e em qualquer lugar. - Ele explicou. - Enquanto eles estiverem a espreita, nossos deveres podem ser interrompidos.

Archie - Tem razão, Giovanni. - Ele falou com raiva. - Precisamos nos livrar desses traidores.

Ishido - Não se preocupem com suas seguranças. - Ele falou e todos encararam seu mestre. - Estamos monitorando esses rebeldes desde as guerras, mas eles não sabem disso, pare eles, nós estamos facilitando mas isso é uma mera ilusão.

Saturno - Você tem alguma ideia de quem são eles, senhor? - Ele perguntou e o Imperador negou.

Ghetsis - Então é inútil. - Ele comentou e o Imperador negou.

Ishido - Eu não sei todos, mas olhando bem para Light, percebesse que ele é jovem, mais ou menos a idade da mesma menina Rainha de Kalos. - A frente dos Coronéis, uma foto de Serena e outra de Light apareceu. - Seus movimentos também apoiam sua idade, aparente ter entre 13 a 15 anos de idade. O elo que possui com esse Pokémon revela que ele pode ter sido um dos, senão o primeiro Pokémon deste garoto, arriscaria que ele é de Kanto por sua voz, mas já é bem rodado pelo mundo.

Maxie - Você descobriu tudo isso a partir de uma foto e um vídeo? - Ele perguntou impressionado. - Incrível.

Ishido - Análise requer calma e experiência, um ser humano pode chegar a qualquer lugar com essas duas coisas. - Ele falou. - Archie, nós deixamos cargas valiosas em seu navio, você tem que garantir que esses rebeldes não toquem nesses itens.

Archie - A carga está bem mais segura do que pensa, senhor. - Ele explicou.

Giovanni - Ótimo, essas coisas são muito valiosas. - Ele comentou e apertou os punhos. - Mas ainda existe um que ainda está na posse daqueles ratos.

Ishido - Jesse, James e Meowth estão com algo que já foi substituído, Giovanni, é inútil para nós. - Ele explicou.

Giovanni - Eu sei, mas é pessoal. - Ele comentou. - Eu vou espremer os crânios de cada um deles entre meus dedos.

Lysandre - Se você pudesse, já teria feito. - Ele comentou.

Giovanni - E se vocês quisessem ajudar, já teriam me ajudado - Retrucou.

Lysandre - Eles são sua prioridade, Giovanni, não nossa. - Ele respondeu e Ishido suspirou com a confusão.

Em Olivine.

Grant - Temos só mais algumas perguntas, Looker. - Ele informou após um tempo de silêncio.

Looker - Por favor. - Ele pediu.

Grant - Nós temos uma lista de todos os soldados das Guerras Secretas, e adivinha, somente quatro deles ainda não estão presos. - Ele falou lendo um papel. - Estes são...

Looker - Wulfric, Pryce, Drake e Lucien. - Ele concluiu e Grant afirmou.

Gazel - Sabe o que aconteceu com eles? - Ele perguntou. - E onde estão?

Looker - Bom, eu sei que bem no fim e guerra, esses quatro fugiram com Palmer, da Batalha da Fronteira de Sinnoh. - Ele comentou e bebeu cerveja. - O pobre coitado está infeliz por causa do filho que foi preso com a Força Tarefa Kethum de Délia .

Gazel - Palmer? - Ele perguntou surpreso.

Looker - Sim, ele financiou a fuga dos remanescentes e todos foram embora e eu não sei para onde. - Ele explicou e olhou para fora. - Meu Arceus, já é tão tarde assim?

Grant - São quase oito horas. - Ele comentou. - Acho melhor irmos.

Gazel - Mas ainda não acabamos. - Ele replicou e voltou-se para Looker. - Você sabe alguma coisa sobre o navio de Archie?

Looker - Bom, eu só sei que ele está com cargas valiosas que ninguém faz ideia do que seja. - Ele explicou. - Se vocês planejam algo, sugiro muita calma e análise.

Gazel - Muito obrigado mesmo. - Os três se levantaram. - Quanto devemos a você?

Looker - Kido me disse que vocês podem me ajudar com qualquer coisa. - Ele falou.

Grant - E o que você quer? - Ele perguntou.

Looker - Eu quero que vocês me enviem mapas te todas as regiões com os pontos menos guardados pelo Império. - Ele pediu e Gazel afirmou.

Gazel - Eu sei onde você está hospedado, receberá seu pagamento como combinado. - Ele explicou e Looker afirmou.

Depois dessa breve conversa, eles se separaram, Looker esperou um pouco no bar e Alain e Gary saíram de lá, retirando os mantos e os escondendo em suas mochilas.

Alain - Os locais que ele quer registrados são os laboratórios de pesquisa do Império. - Ele observou e Gary afirmou.

Gary - Ele está procurando o Toxicroak dele. - Explicou com pena. - Eu percebi quando ele falou sobre esse Pokémon.

Alain - Espero que tenha algum plano para pagar ele. - Comentou a consultou o relógio. - Eu tenho que ir embora agora Gary, já fiquei aqui muito tempo, se Lysandre descobre, eu serei caçado e sobrará para você também.

Gary - Pode ir então, quando chegar ao QG, nos avise. - Ele alertou e Alain andou até um pequeno barco estacionado na doca com Kenzo esperando Alain.

Kenzo - Boa noite, Alain. - Ele cumprimentou e Alain balançou a cabeça.

Gary observou o barco se afastar cada vez mais das docas, e depois voltou para o laboratório, no caminho a voz de seu computador falou em seu comunicador: " Está pronto."

Gary - Ótimo, prepare tudo para minha chegada. - Ele pediu e continuou andando entre os soldados e civis.

Em Lumiose.

Clemont estava no topo de um prédio, com o manto negro e sua nova máscara colocada ao lado, junto de uma Sniper. O garoto preparava o dardo tranquilizante para disparar a qualquer momento.

Clemont - Os outros já saíram da cobertura? - Ele perguntou através de seu comunicador no ouvido.

Sycamore - Ainda não, mas coloque a máscara agora Raito, Paloma não pode te ver. - Ele explicou e Clemont colocou a máscara.

A visão de Clemont era ótima, sua máscara estava conectada com o computador da Torre Prisma e do QG. Clemont enxergava Paloma, com a máscara ele via seu nome, registros e os outros da casa.(Basicamente a mesma visão que o Homem de Ferro tem com a armadura dele.)

Sycamore - Essa sua invenção é incrível Clemont. - Ele falou impressionado. - Com certeza essa é uma das melhores.

Clemont - Obrigado. - Falou Clemont, e a visão e máscara mudou para detector de calor e ele pode ver Paloma e os outros indo embora.

Sycamore - Esse é o melhor momento. - Ele alertou e Clemont pegou a Sniper, geralmente ele não era bom com essas armas, mas a máscara facilitou tudo para ele.

Clemont disparou e acertou bem a jugular de Paloma, se levantou e soltou seu Magnezone que flutuou até a cobertura onde a mulher acabara de desmaiar. Clemont a pegou e foi de volta até a Torre Prisma.

....

Paloma acordou num lugar escuro, ela não sabia como havia parado ali, só lembrava de ter se despedido de seus amigos e sentir uma picada. Ela se pôs de pé e quase caiu se não fosse segurada por um homem com máscara e capuz.

???? - Você foi atingida por um dardo tranquilizante, seu corpo estará dormente nos próximos minutos. - Ele explicou com uma voz grossa que parecia estar alterada.

Paloma - Você...você é o Light? - Ela perguntou e o homem riu.

???? - Não, mas eu o conheço bem. - Ele riu. - Mestre, ela está acordada.

???? - Paloma, bom ver você. - Um outro homem falou se aproximando, ele também usava um manto escuro e uma máscara.

Paloma - Eu diria o mesmo se pudesse ver seu rosto. - Ela comentou e o homem riu.

???? - Depois de seu encontro com Light, receio que sabe quem nós somos. - Ele falou e se sentou.

Paloma - São rebeldes. - Ela resumiu. - Mas, ainda assim, quem são vocês dois?

???? - Bom, nós não temos um nome, mas pode me chamar de Zelda. - Ele se apresentou. - E seu raptor ali, se chama Raito.

Paloma - Raptor? - Ela se perguntou e aí tudo fez sentido. - Vocês me sequestraram?

Zelda - Exatamente. - Ele afirmou. - Eu quero conversar com você.

Paloma - Esse seu jeito. - Ela observou. - Você é o líder do grupo?

Zelda - Não, mas não nego estar no comando. - Ele explicou e Paloma afirmou.

Paloma - O que querem tanto comigo a ponto de me sequestrar? - Ela perguntou.

Zelda - Paloma, nós dois sabemos que o que você contou no Senado não era verdade. - Ele falou e Paloma se assustou.

Paloma - Como sabem? - Ela perguntou.

Raito - A assembleia foi publica, todos vimos. - Ele explicou.

Zelda - Sim. Light relatou o que realmente aconteceu naquela noite. - Ele falou e Paloma levantou a sobrancelha.

Paloma - Eu também quero saber o por que Light ter nos salvo, afinal, por que um grupo secreto iria se expor para nos salvar? - Ela perguntou e Zelda suspirou.

Zelda - A Revolução tem prestado bastante atenção em você, suas ações e espionagens no Senado. - Ele explicou. - Quando você ia ser presa, Light resolveu intervir e levar a culpa, e agora você fará com que essa história continue verdade.

Paloma - Por que? - Ela perguntou.

Raito - Você e suas amigas comprometeram um dos nossos. - Ele explicou. - Isso é o mínimo que podem fazer.

Paloma - Justo. - Ela aceitou. - Quanto ao que eu faço no Senado, era só para saber se meu velho amigo Wulfric está preso.

Zelda - Só por isso? - Ele perguntou com ironia. - Você não sabe mentir.

Paloma - Está bem. - Ela pegou um papel do bolso e entregou aos dois. - Isso, Wulfric me deu isso, mas eu não sabia o que era, precisava e tecnologia Imperial.

Raito olhou para o papel e só viu os números 1472 e 2934 com desenhos estranhos em baixo, ele não entendeu do que se tratava, mas aceitou.

Paloma - Isso será mais útil para vocês do que imaginam. - Ela falou.

Zelda - E como isso será útil? - Ele perguntou encarando o papel.

Paloma - Isso é... - Ela foi interrompida pelo som de um relógio que indicavam 15 para as 23:00.

Zelda - Droga, não temos mais tempo. - Ele reclamou. - Você acordara em sua cama, mas não diga nada a ninguém se está do nosso lado, caso contrário, irá morrer durante seu sono.

Paloma - Como? - Ela perguntou mas foi espetada novamente.

Raito - Desculpe, mas nosso tempo era limitado. - Ele comentou e Paloma desmaiou.

Em Rustboro, duas horas antes.

Bonnie e Manon estavam na frente do ginásio com Roxanne junto delas.

Bonnie - O que disse foi verdade, naquela hora? - Ela perguntou.

Roxanne - Sim, mas não sabemos o que o futuro os reserva. - Ela comentou. - Caio e Max serão grandes rivais, mas amigos confiáveis.

Manon - Mesmo ele e chamando de fracassada e perdendo. - Ela comentou e Roxanne riu.

Roxanne - Isso pode ser o início de um romance. - Manon negou com o comentário.

Bonnie - Ih Roxanne, o coração dela já tem dono e nome dele é Alain. - Ela falou e as duas riram deixando Manon sem jeito.

Manon - Vamos embora. - Ela falou totalmente vermelha.

Bonnie - Então tá. - Ela parou de rir. - Até mais Roxanne.

Roxanne - Até mais, corram que ainda pegam o trem. - Ela gritou e as duas correram até o Shopping e depois até o trem.

Bonnie - Cidade de Dewford e Max, aí vamos nós. - Ela falou sozinha.

No QG da Revolução 00:30 da noite.

Alain estava na sala preta, junto de Paul e Trip que ficaram para analisar o que pudessem sobre o cubo. A sala escura era onde os hologramas de todos se reuniam, um modo mais fácil de se reunir. Depois de alguns minutos, os hologramas de Ash e Brock apareceram, juntos com o de Gary e Clemont junto com os professores.

Ash - Não achei que teríamos que nos encontrar tão cedo. - Ele comentou com tédio.

Trip - Falou o ciumento. - Ele comentou e o Ash encarou com raiva.

Alain - Chega. - Ele falou e os dois pararam.

Carvalho - Obrigado Alain. - Ele agradeceu. - Estou muito contente com os resultados apresentados por Gary, Alain, Sycamore e Clemont.

Brock - Quais resultados? - Ele perguntou.

Carvalho - Por favor Gary. - Ele pediu.

Gary - Graças a um informante nós descobrimos quem realmente iniciou as Guerras Secretas. - Ele explicou.

Ash - Sabemos como foi, Gary, eu não sei se você se lembra, mas nós participamos delas. - Ele comentou.

???? - Deixe-o falar, Ash. - Uma voz falou atrás dele, e mais dois hologramas apareceram na sala, mas esses eram parados e não tinham rostos, basicamente manequins.

Paul - Delta e Zen? - Ele perguntou e se virou para os professores. - A reunião é tão seria a ponto de chamar eles?

Rowan - Temo que sim, meu jovem. - Ele explicou e se virou para as novas figuras. - As coisas que iremos discutir aqui, exigem a presença de toda a Revolução.

Zen - Gary, você pode continuar de onde parou mais cedo? - Ele pediu.

Gary - Bem, é o seguinte... - Gary narrou tudo que Looker havia dito para ele mais cedo naquele dia. - E é isso.

Brock - AquaDrago. - Ele refletiu. - meninas, sedentas de raiva. Você está pensando o mesmo que eu Ash?

Ash - Que elas são Misty e Íris? - Ele perguntou e Brock afirmou. - A chance de serem elas é alta.

Alain - Delta, você que conhece bem pelo menos uma delas, acha que são elas também? - Ele perguntou.

Delta - Essas duas estão sedentas de vingança contra as pessoas que magoaram seus corações. Realmente as vozes, o tamanho e a descrição bate com Misty e Íris. - Ele falou e todos ouviam. - As chances de serem elas são altas.

Trip - É claro que vocês dois conhecem essas malucas muito bem. - Ele comentou. - Mas por que elas iniciaram uma guerra, e no meio dela, deixaram o exército.

Clemont - É uma questão de análise, como nós, elas queriam alguma coisa e causaram uma guerra para conseguir isso. - Ele explicou. - Nós nos envolvemos para recuperar algo que estava com o Império.

Paul - E o que fazemos com elas? - Ele perguntou. - Acabamos com essa organização?

Juniper - Temo que temos que deixá-las em liberdade, caso algo aconteça, vocês serão os principais suspeitos devido a sua amizade. - Ela explicou.

Birch – Realmente. – Ele comentou.

Juniper - O amor, mesmo sendo o sentimento mais luminoso, pode se corromper para o mais escuro ódio. - Ela comentou triste. - E quais são suas notícias, professor Sycamore?

Sycamore - Clemont, você pode falar. - Ele deu a palavra ao líder de ginásio.

Clemont - Bom, primeiro a máscara que vocês me pediram está pronta e ficou ótima. - Ele falou empolgado. - Amanhã irei para o QG, e sugiro que todos vão para aí também. Essa máscara é leve, porém blindada com materiais...

Sycamore - Clemont. - Ele chamou e o garoto se tocou.

Clemont - Foi mal, enfim, entramos em contato com Paloma e... - Ele narrou tudo o que ela disse. - Irei para o QG decodificar a mensagem de Wulfric.

Alain - Será que isso é uma pista de onde ele e os remanescentes estão? - Ele perguntou.

Clemont - Pode ser. - Ele falou e todos se calaram. - Acho que nós podemos recrutar os remanescentes.

Sycamore - Leu minha mente. - Ele comentou. - Seria bom aumentar o grupo, mas essa decisão tem que ser coletiva.

Elm - Não há problema nisso, é até bom, não é? - Ele perguntou aos professores que afirmaram. – Mas vocês ir ao procura-los sozinhos.

Gary - Tenho duas coisas a dizer, primeira, acho que podemos recrutar o Looker. - Ele falou.

Ash - O da Polícia Internacional? - Ele perguntou e Gary afirmou. - Ele é uma boa pessoa.

Birch - Gary, acha mesmo Looker confiável? - Ele perguntou e o garoto afirmou. - Bom, realmente ele é confiável e seria útil.

Carvalho - Não há problema, mas entre em contato com ele discretamente. - Ele falou e Gary afirmou. - E qual é a segunda?

Gary - Professores, eu quero organizar uma missão para invadirmos o barco de Archie. - Ele pediu surpreendendo a todos.

Birch - Gary, você ainda nem reuniu informações sobre esse navio, já quer tomar uma atitude dessas? - Ele perguntou e Gary afirmou.

Gary - Eu acho que eles estão escondendo alguma coisa lá, e eu preciso saber o que é. - Ele falou e os professores murmuraram.

Carvalho - Tudo bem, Gary. - Ele disse interrompendo uma futura briga. - Terá uma semana para reunir todas as informações que conseguir pegar.

Gary - Não se arrependerá. - Ele falou e se virou para as sombras de Zen e Delta. - Vocês sabem alguma coisa sobre esse barco?

Zen - Não, mas reunirei o máximo de informações possíveis sobre ele. - Zen disse e Gary afirmou.

Delta - Também não sei de nada sobre o navio, o Imperador e os Coronéis trancam esse segredo as sete chaves. - Ele explicou. - Vou ver o que posso fazer.

Carvalho - Reunião encerrada. - Ele falou e seu holograma desapareceu, como todos os professores, Zen e Delta.

Gary - Estarei chegando aí de madrugada. - Ele explicou. - Você virá também, Clemont?

Clemont - Sim, me espere no Porto de Olivine com Kenzo, passaremos aí. - Ele explicou e se virou para Ash e Brock. - Vocês virão?

Brock - Estamos atrás de uma pista quente sobre os cubos, se acharmos um aqui, iremos para o QG na hora. - Ele explicou e se virou para Ash. - Temos o que fazer, vamos.

Ash - Tá bem. - Ele falou e os dois desapareceram logo Clemont e Gary fizeram o mesmo.

Alain - Vamos continuar nossas pesquisas. - Ele falou e os três deixaram a sala.

Senado Imperial.

Ishido - Os testes com Latios e Latias estão indo muito bem. - Ele falou aos Coronéis. - A sua carga anda se comportando, Archie?

Archie - Ele está dormindo, por enquanto. - Ele falou com um sorriso maligno.

Ishido - Mew e Mewtwo? - Ele perguntou.

Giovanni - Nem sinal de Mew ou de algum dos dois Mewtwo, nem o macho nem a fêmea. ( Eu sei que o Mewtwo não tem sexo definido, mas nessa fic, o Mewtwo do primeiro filme, não é o mesmo do filme do Genesect. Ou seja o 1 Mewtwo é o macho e o de Unova é a fêmea.) - Ele falou frustrado. - Eu farei com que eles me paguem, mas Meloetta está sendo procurada.

Maxie - Eu estou procurando Groudon. - Ele comentou. - Kyogre ainda não apareceu por Hoenn.

Saturno - Estamos nos preparando para pegar os Pokémon dos Lagos. - Ele explicou. - Por enquanto estamos só com a casca de Regigigas e o trio Regis e fazendo a pesquisa que você pediu, senhor.

Ghetsis - Eu estou na busca de Victini e Genesect. - Ele falou.

Lysandre - Os resultados de busca de Zygarde estão indo bem. - Ele respondeu. - Mas com esse próximo evento, tivemos que parar nosso trabalho.

Ishido - Ah sim. - Ele se lembrou. - Esse evento pode nos ser nosso trunfo para pegar quem você quer Giovanni.

Giovanni - Ótimo. - Ele diz com maldade nos olhos.

Ishido - Em breve, nossos objetivos serão alcançados. - Ele falou. - Agora, vamos nos preparar para qualquer movimento desses rebeldes.

Em Olivine.


Looker entrou no quarto do hotel, era bem simples, uma cama e um armário, mas dessa vez tinha algo diferente, uma caixa de papelão em cima da cama. O detetive pegou e abriu sem demora, quando terminou encontrou três fotos de laboratórios, mapas das instalações, um comunicador de pulso e uma carta.

Looker - " Eu sei o que você está realmente procurando, então, tomei a liberdade de reduzir a sua busca. Esses são três laboratórios que usam Toxicroak como Pokémon de teste, a segurança deles e mediana, então não banque o esperto, use toda a sua experiência e truques que pode. Sei que você sente falta da ação das ruas, isso era visível em nossa conversa, então quando encontrar seu Pokémon, e se quiser se juntar a nossa causa, aperte o botão do comunicador para entrar em contato comigo." - Ele leu a carta a sorriu encarando os mapas. - " PS: Recomendo usar os esgotos e dutos de ar para entrar nesses lugares, mas como você era um mestre do disfarce, faça como quiser."

Looker - Obrigado. - Ele sussurrou e começou a analisar as plantas dos laboratórios, pensando na proposta. - Pode contar comigo, Gazel.

Na estrada.

Max andava a muito tempo, já era bem tarde, ele tinha pego um atalho que não o ajudou muito, mas finalmente havia chegado.

Max - Aqui está. - Ele sorriu e encarou a cidade. - Manon, Bonnie e Caio é aqui que iremos nos encontrar.

Max começou a correr para a cidade empolgado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Quem quiser ler essa fic pelo Sprit, eu recomendo, pois lá e mais fácil para mim responder comentários etc...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Pokémon Revolution" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.