A Desconhecida. escrita por Anabella Salvatore


Capítulo 20
Acreditar.


Notas iniciais do capítulo

Olá.
*Boa Leitura.



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Isabella desceu a escada juntamente com Katherine.

—O que você vai fazer?

—Cadê Klaus? –Perguntou sem nem preta atenção no que Katherine disse.

Ela deixou a morena e andou pelo salão a procura dele, mas não o achou.

—Rebekah, você viu Klaus?

A loira abriu um sorriso.

—Vi ele ir na direção do jardim. –Disse a Isabella.

Damon apareceu, com uma cara não muito boa.

—O que foi Dam? -Perguntou a loira.

—Aquele menino veio!

—Que menino? –Perguntou. Isabella já tinha saído.

—Aquela criatura que quer tirar a pureza da minha sobrinha.

Rebekah riu.

—Ela é minha sobrinha Salvatore, não sua.

—Tudo que é meu é seu.

—Não é não, não somos casados. –‘Jogou’ na cara dele.

 Damon a olhou incrédulo.

 

Isabella saiu da casa e olhou ao redor procurando um sinal de onde Klaus poderia está. Até que percebeu que tinha uma luz ligada dentro da casinha de Hope.

—KLAUS! –Gritou.

A portinha da casinha se abriu e a cabeça do moreno apareceu.

—O que foi?

—Algo importante está acontecendo, desça.

Ele desceu.

—O que ouve?

—Algo estranho está acontecendo.

O coração dela acelerou e Klaus sentia que não conseguiria se controlar.

—Também acho...

Eles andaram até o limite da propriedade, ambos calados.

Isabella não sabia o que iria acontecer, mas sabia que algo iria acontecer.

Eles foram até uma parte da floresta, próximo a casa.

—Tenho que te contar uma coisa...

Klaus não se controlou ao vê-la pronunciar tais palavras, a forma como seus lábios se mexiam o enfeitiçava, ele não pensou, apenas agiu, ele puxou Isabella pelo braço e a puxou de entro ao seu corpo. Começou dando pequenos beijos no seu pescoço.

—Klaus... O que está fazen... do?

O loiro não respondeu, apenas continuou com seu ‘trabalho’, as pernas de Isabella já estavam bambas quando ele foi subindo os beijos pelo seu pescoço e passou pelo queixo parando na boca dela. Percebendo que as pernas da morena não aguentariam ele apertou a sua cintura e a levantou fazendo com que suas pernas ficassem em torna da cintura dele.

—Klaus! –Exclamou. –Temos que parar, isso está errado!

Enquanto Isabella falava ele não conseguia parar de seguir cada movimento que a sua boca fazia e logo que ela parou de falar ele a beijou com paixão.

Suas respirações ficaram ofegantes, mas Klaus não solto Isabella.

—Então, por que parece tão certo?

Isabella se rendeu e o beijou... E os minutos foram passando, todos ainda aproveitavam a festa, mas Isabella e Klaus, que tinham ido para a casinha de Hope, não se desgrudavam.

Então o celular do moreno tocou.

Ele gemeu de frustação fazendo Isabella rir.

—Atenda.

Ele pegou o celular e atendeu.

—Alo?

Nik?—Perguntou Elijah do outro lado da linha.

—Fale logo.

Onde você está? Temos que conversar, é urgente.

—Certo...

Você viu a Izy? Também estamos procurando ela e nada.

—Eu sei onde ela está... –Disse olhando com malicia para a morena. -... Não se preocupe. –E desligou.

—Não quero larga-la! –Disse ele a segurando mais possessivamente.

Isabella riu.

—Temos que ir, pode ser algo importante. –Disse manhosa.

—E pode não ser.

—Você não vai me convencer... Vamos logo.

Quando chegaram lá todos estavam reunidos ao redor da mesa de jantar, lá fora estava havendo o baile.

—Temos que volta para Nova Orleans. –Disse Elijah. –Está ficando perigoso para Hope e lá encontraremos segurança.

—Então esse baile será nossa despedida? –Perguntou Davina sentindo um aperto no coração.

—Teremos que dizer adeus?

—Não. –exclamou Isabella. –Nunca teremos que dizer adeus. Aqui é a minha cidade, onde encontrei minha família. Não vou dizer adeus, só um até logo.

Todos assentiram, Davina abraçou Kol, Katherine pegou na mão de Elijah, Damon abraçou Rebekah pelas costas e Isabella e Klaus apenas olharam um para o outro, de alguma forma apenas se olhar lhes trazia paz e segurança.  

Depois de uns minutos Davina lembrou de algo.

—Tenho algo para contar para vocês. –Disse olhando de Isabella para Klaus.

—Mais problemas? –Perguntou Isabella.

—Não sei bem se é um problema. –Começou a bruxinha.- Na verdade é mais uma lenda, nem sei é verdadeira.

—Lenda? –Perguntou Klaus.

—Sim.

—Que lenda?

—Apenas escute, a milhares de anos atrás um dos primeiros lobos se apaixonou por uma humana, eles se amaram e desse amor nasceu uma criança, vendo a felicidade da família uma bruxa ficou com inveja e lançou a seguinte maldição, com ela veio uma profecia... Todos os lobos daquela espécie teriam uma espécie de companheira, quando eles achassem a sua nada poderia separa-los, nem mesmo a morte. O casal não ligou muito para isso, pensaram ser uma coisa boa, mas então ao serem rejeitados por suas companheiras os lobos começavam morrer, não importava se era ou mais forte ou o mais fraco. Isso preocupou o casal. Eles foram à procura da bruxa e ela disse que só diminuiria isso se eles lhe oferecem-se algo em troca. O casal e líder da aldeia lhe deu muitas coisas. E ela contente lhes disse olhando para o bebe: O filho do seu filho será o ultimo amaldiçoado, ele será o ultimo. –Contou exatamente como disse aos outros.

—E o que temos haver com isso?

—Você é esse filho. E você Isa é a companheira dele... Mas, é apenas uma lenda.

Isabella parou para pensar e concluiu que: não era uma lenda.

—Não é uma lenda. –Disse Rebekah. -É verdade. –Ela olhou para Isabella. –Descobri quando você saiu correndo do salão e o Nik ficou te procurando possessivamente. Vi um olhar nos olhos dele, uma chama... Só quem ama tem essa chama.

—Amar? Está louca Rebekah? –Perguntou Klaus.  

—Não Nik.

—Pensem... Como se sentem quando estão perto um do outro? Lembra o que me disse naquela noite Izy? A noite em que eu e Dam ficamos juntos.

Ela assentiu.

—Vamos sair. –Disse Damon.

—Izy e Klaus, antes de irmos, sei que farão a coisa certa, não esqueçam... Um lobo precisa da sua luna.

Todos saíram.

Isabella e Klaus se olharam, sentiram a chama crescer dentro dos seus corações.

—Como uma pessoa começava a amar a outra tão rápido assim? Como alguém podia sentir que não havia vida sem uma outra pessoa? Como uma vampira poderia amar um lobo? Como dois monstros podem se amar? –Questionava-se Isabella.

—Não há um porquê para seus questionamentos... Mas, ambos sabemos que é verdade, meu corpo chama pelo seu e eu sei que o seu chama por mim.

Um sorriso cresceu no rosto de Isabella.

—Hoje é noite de lua! –Exclamou.

Klaus se aproximou dela e pegou sua mão, juntos foram até um lago um pouco distante da mansão Salvatore.

Klaus se aproximou do ouvido de Isabella.

—Você vai ser minha? –Sussurrou.

—Só sua.

O coração de Klaus começou a bater mais e mais rápido, ele se aproximou mais e puxou o corpo dele para perto dele, os corpos grudaram como se fossem peças perfeitas, feias para se encaixarem.

—Você será minha Luna? –Perguntou, a medida que as palavras saiam da sua boca seus olhos ficavam mais e mais amarelos e por alguns segundos parecia que quem falava era o lobo, não Klaus.

Isabella respirou profundamente e olhou para o rosto dele, não lhe trazia medo, mas sim uma sensação de paz, como se finalmente estivesse em casa.

—Serei para sempre sua.

A lua brilhava acima deles.

—Enfrentarei seus demônios com você, estarei quando ninguém mais estiver. –Prometei. –E você será meu?

—Eu já sou seu! Sou seu desde a primeira vez que lhe vi, desde o primeiro instante, fui seu a cada briga, vou ser seu quando estiver zangada, nos maus e bons momentos... E até quando seu passado retornar e quiser te levar de mim, serie seu.

 -Nada me tirara daqui.

—Está pronta? –Perguntou Klaus/Lobo.

Isabella assentiu.

Klaus se aproximou do pescoço dela, branco como a neve, deu um beijo casto e mordeu. Isabella não sentia dor, ela sentia uma sensação boa, mas de repente seus olhos começaram a ficar amarelos.  

—Eu renuncio a tudo para ficar contigo.

Assim que disse isso seus olhos ficaram azuis gelo e depois amarelos como os de Klaus.

Uma barreira se rompeu libertando algo que tentava sair a muito tempo, ambos não notaram, mas por  uns instantes não era mais Isabella e Klaus que estavam ali.

Era um lobo e uma loba.

Eles festejavam por finalmente estarem juntos, por finalmente poderem se tocar.

—Quero que faça em mim. –Disse Klaus.

Ele desabotoou os botões da camisa e deixou seu pescoço a mostra, Isabella se aproximou e mordeu.

—Minha. –Sussurrou ele sentindo a pele dela na sua.

—Meu. –Sussurrou de volta.

Eles aproximaram as cabeças e se beijaram.

Casais se casam para ficar juntos ‘para sempre’, aquilo foi mais que um casamento, eles agora eram um do outro e nada nem ninguém poderia separa-los... Afinal eles tinham a lua como testemunha da promessa silenciosa que fizeram:

—Sempre e Para Sempre.


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Notas finais do capítulo

Duvidas?
Gostaram?