No outro dia de manhã Adrien estava ansioso para encontrar Marinette, passaram quase a noite toda falando sobre suas vidas paralelas e suas vidas normais, cada minuto falado com ela deixava Adrien mais apaixonado sua Lady era realmente aquela garota meiga e estabanada mas ainda sim corajosa e esperta Ladybug. Quando chegou em sua sala logo foi procurar sua amada mas a única que encontrou foi sua amiga Alya, ele lhe lança um olhar indagativo para a outra menina que responde com um balançar negativo de cabeça enquanto ele era rodeado pelos seus colegas de classe falando da peça do outro dia.

— Adrien aquela parte final foi ótima, por mais que não estivesse no roteiro foi perfeito! – Rosa.

— Cara você foi demais!

— Você e Marinette arrasaram na peça ontem!

— Aquele beijo final... Ah... Foi lindo.

— Você e a Marinette combinaram aquilo? Como é que foi que pensaram?

Várias pessoas o redavam bombardeando-o de perguntas sobre ele e Mari, mas tudo o que o garoto queria naquele momento era encontrar sua amada. Os alunos só se sentaram quando a professora entrou na sala e os ordenou.

— Bom dia agora todos no seus lugares para eu falar agora. – Todos foram para suas carteiras. – Bom meus alunos, primeiro de tudo quero parabeniza-los pela peça de ontem, ocorreu tudo perfeito e emocionou muitos que estavam assistindo, principalmente a cena final Adrien e Mari... – Ela olha a carteira vazia de Mari e fala com Alya. – Onde está sua colega?

— Ela ainda não chegou professora...

— Marinette sempre atrasada. Depois diga a ela que lhe dei os parabéns ela se saiu muito bem na peça, apesar de tudo.

— Pode deixar professora. – Adrien se vira para Alya e sussurra.

— O que aconteceu?

— Eu não sei, ela não mandou nem um recado até agora, mas ela sempre se atrasa não se preocupe ela deve chegar. – Adrien se vira para frente com uma expressão triste quando Nino dá-lhe uma cutucada com o cotovelo e fala.

— Ei! Ela vai vir para festa príncipe encantado. – Adrien esboça um sorriso com aquela frase, mas suas preocupações não se vão só com aquilo. Muitas possibilidades se passam em sua mente, muitas delas seria se Marinette não teria encontrado algum vilão, mas se tivesse ele iria saber pelo alarme do celular de Alya ou mesmo alguma comoção que acontecessem do lado de fora.

Mas, nada aconteceu nadinha a aula discorreu normalmente e nenhum sinal de Marinette que agora deixava até mesmo Alya preocupada, Mari se atrasava sim mas nunca fora tanto tempo. No intervalo Adrien foi com Nino falar com Alya.

— Algum sinal de Marinette?

— Não... Nem mesmo uma ligação. Fora que eu tentei ligar para o celular dela mas só cai na caixa postal... Eu liguei pra casa dela perguntando pros dela se ela tinha saído e eles responderam que sim, mas para não preocupa-los eu menti dizendo que a havia achado...

— Nós temos que procura-la, avisar a alguém. – Nino.

— Por enquanto não. Eu... Eu pedir um favor para um amigo meu para acha-la. Até lá... Não falem nada para ninguém. – Chloé chega nesse momento abraçando o braço de Adrien.

— Adrien! Você foi ótimo ontem, mesmo atuando com aquela songa monga... Vamos sair hoje à tarde? – Adrien faz uma careta quando Chloé chega perto dele quase ao ponto de beija-lo mas ele se afasta da mesma.

— Desculpe, Chloé eu tenho coisas a fazer... Por que não com sua amiga Sabrina? Hum? Eu vou ir, avisem a professora que tenho um ensaio de última hora! – Ele fala essa última para Nino e Alya deixando Chloé com um semblante irritado e batendo o pé no chão. Quando Adrien sai a loira se vira para Alya e Nino.

— O que aconteceu entre a Patinete e meu Adrien?

— Como assim o que aconteceu? – Pergunta Alya. – Você não sabe? Eles estão juntos agora Abelha rainha. Você perdeu.

— Não! Isso é impossível! Adrien nunca ficaria com ela!

— Não ficaria? Você não viu a cena final da peça não? Aquilo não foi um improviso, querida!

— Não! Não! – Chloé sai marchando deixando Alya e Nino.

— Isso foi engraçado. – Nino.

— É foi, mas temos que nos preocupar com outras coisas agora.

Adrien saiu correndo da escola e se escondeu em um beco.

— Plagg, preciso me transformar e procurar a Marinette.

— Por que procurar aquela garota? Ela deve estar em casa.

— Não Plagg eu sinto que algo está errado. Tenho que acha-la.

— Seria mais fácil achar um queijo.

Na noite anterior não foi somente nossos heróis que perceberam suas reais identidades, mais alguém que assistia a peça também os reconheceu com as máscaras e logo se pôs a pensar em algum plano e aquele era o maior vilão de Ladybug e Chat Noir, HawkMoth. Eles não estava com sua roupa característica naquela noite, mas ele pode muito bem identificar o querido casal e com isso no outro dia mandou uma surpresa para Marinette.

No caminho da escola, Mari como sempre se levantou atrasada e saiu correndo para tentar chegar a tempo na escola, entretanto quando ela estava prestes a atravessar a rua um furgão parou em sua frente e a porta se abriu, de dentro dela dois homens a puxaram para dentro na tentativa de fugir a garota acabou por derrubar sua bolsa onde Tikki estava perto de um poste de luz e ao ser colocada para dentro os homens aplicaram algo em pescoço que a fez dormir e não resistir mais.

Chat Noir corria pelos telhados de Paris a procura de sua amada mas nenhum sinal de sua pessoa aparecia, até que resolveu se destransformar e ir visitar a casa de Mari para o caso de ela ter voltado e no caminho Plagg sai de seu esconderijo alertando Adrien.

— Sinto a presença de outro Kwami!

— Mesmo? Onde? – E a pequena criatura voa até onde estava a bolsa.

— Essa é a bolsa da Marinette!

— Olhe dentro garoto! – Abrindo ele se depara com outra criatura tipo Plagg, mas na cor vermelha com algumas pintinhas pretas no rosto e desacordada.

— Plagg essa é o Kwami da Ladybug?

— Sim. Ela é quem o poder de sorte ela usa e a acompanha.

— Mas... Se vocês tem que nos acompanhar... Onde está a Marinette? Ela não deixaria sua Kwami no chão!

— Não sei, talvez elas tenham brigado e sido descartada como a outra fez uma vez. – Sussurrou a última parte.

— O que?

— Nada. Não é melhor ir ver na casa da menina? E veja se eles tem queijo camembert.

— Ah! Plagg agora não é hora para seu queijo.

— Mas estou cansado, você me usou hoje se lembra?

— Você é um gato ou um rato? Gatos comem peixe.

— Eu sou gato refinado, nyah!

— Vamos, logo e eu vejo seu queijo.

Na padaria Adrien foi muito bem recebido pelos pais de Marinette, que o parabenizaram pela peça e atuação com sua filha, disseram o quanto ficaram maravilhados com tudo e como estava orgulhosos da filha, no entanto ele teve que interrompe-los e perguntar dela enquanto recebia um pouco de pães doces e o pedaço de queijo que “guardou” no bolso da camisa para depois. Em resposta à pergunta eles disseram que ela deveria estar com Alya, mas ele sabia que aquilo era uma provável desculpas que Alya tinha dado para não preocupa-los.

Saindo da padaria ele se sentiu desolado, algo acontecera com Mari e ele não estava lá para ajudá-la e muito menos sabia o que tinha que fazer, mas uma pista ele tinha a Kwami de Marinette estava com ele, talvez ela possa ajuda-lo ela era a ponta de esperança de Adrien, por isso decidiu leva-la consigo para casa e por mais que quisesse usar todo seu tempo para achar Marinette ele ainda tinha os compromissos da semana e se faltasse seu pai com certeza iria ralhar com ele depois.

Ao fim de seus afazeres Adrien volta para casa e logo recebe uma ligação.

— O que eu vou fazer? Está anoitecendo e nada da Marinette aparecer!! Temos que avisar os pais dela! – Diz Alya desesperada pela amiga.

— Não! – Adrien.

— Por que não! Ela sumiu Adrien!

— Você não pode alertar os pais dela nem ninguém ainda. Eu não posso te explicar agora mas amanhã na escola eu falarei, certo?

— Mas o pais dela estão me ligando perguntando quando ela vai voltar.

— Diga que ela vai posar ai invente algo. Por favor.

— Okay, mas amanhã você vai me explicar tudo.

— Certo.

— Por que ela não pode alertar os pais? Não seria o certo? – Plagg come um queijo depois falar.

— Porque eu acho que sei o que aconteceu e se alertar a polícia vai colocar todos em perigo.

— Você está certo. – Adrien se assusta com a nova voz e vê Tikki flutuando perto dele.

— Você é um kwami né?

— Sim, sou. Me chamo Tikki. Sou a Kwami da Ladybug.

— Me conte o que aconteceu então. Ontem Marinette estava bem.

— Ela foi sequestrada hoje de manhã.

— É o que eu pensei... Só tem uma pessoa que poderia ter feito isso. Mas como ele sabe que ela é a Ladybug?

— Eu não sei dizer, mas ela está em perigo.

— Sim, as miraculos stone funcionam sem vocês?

— Não, somos nós que damos poder, sem um kwami são objetos normais. Plagg não explicou isso?

— Eu ia explicar mas preferi comer meu queijo.

— Sempre assim. Desde do último possuidor.

— Como assim? – Adrien.

— Ele se viciou nesse queijo por volta da renascença quando o último a usar o anel o alimentava com esse queijo, por não ter outra coisa.

— E o que você come?

— Prefiro doces. – Disse toda feliz e triunfante.

— Para você é fácil falar, sua possuidora era da realeza camembert é o melhor alimento. – Plagg falou e engoliu outro queijo.

— Certo, certo vocês dois. Temos que achar a Marinette se um akuma aparecer não vou ter como derrota-lo sozinho.

— Você está certo. Eu posso encontra-la se estiver usando os brincos, eu tenho uma ligação com eles já que é lá que repouso. Mas estou muito fraca e com fome para fazer isso agora.

— Eu vou buscar algo para você, fiquem aqui e não briguem. – Disse Adrien saindo do quarto, deixando Tikki e Plagg.

— A história vai se repetir. – Plagg.

— Não vai! Eles vão se sair bem estão destinados a ficarem juntos. – Tikki.

— É! Juntos na morte! – Falou Plagg tomando a forma humana de um garoto de aparência de dez anos, com cabelos pretos, pele morena, olhos inteiramente verdes em forma felina, orelhas de gato e calda, caindo sentado no sofá do quarto.

— Eles não vão morrer! Vão quebrar esse ciclo e sair vitoriosos. – Tikki se exalta e também toma sua forma humana de uma garotinha com cabelos avermelhados, pele um pouco rosada, cruzando os braços e encarando Plagg. – Porque tem que ser tão pessimista?

— Porque eu sou o azar e você a sorte? Você deixou sua possuidora ser sequestrada dessa vez, sabe o que vai acontecer.

— Não vai acontecer, se contarmos a ele a história dos antecessores ele pode ajudar a evitar o que vai acontecer.

— Ou vai desistir de tudo.

— Para o kwami dele, você não tem uma confiança não é mesmo? Antes você era bem apegado ao último.

— EU NÃO ERA APEGADO! ELE ERA MEU AMIGO E MORREU PORQUE SUA POSSUIDORA ERA FRACA!! IGUAL A VOCÊ QUE NÃO PODE EVITAR DESSA SER PEGA!!

— NÃO LEVANTE SUA VOZ COMIGO! A ÚLTIMA NÃO ERA FRACA ELA ERA INESPERIENTE! ELA TINHA PROBLEMAS NA FAMILIA MAS AMAVA AQUELE GAROTO DO FUNDO DO CORAÇÃO!

— MAS MESMO ASSIM ELA... – Adrien entra no quarto.

— Eu trouxe... – Olha perplexo a forma de Plagg e Tikki que se calaram ambos cruzando os braços e virando de costas um para o outro. – O que aconteceu com vocês?

— Fala de nossa forma? Em alguns momentos podemos nos fingir de humanos. – Tikki.

— E por que estavam gritando um com o outro?

— Por sermos o contrário um do outro não nos damos muito bem as vezes... – Plagg olha de relance para Tikki dizendo com os olhos para não falar nada.

— Certo... Eu trouxe biscoitos que o pai da Marinette deu, você come né?

— Sim, obrigada. – Disse olhando de relance para Plagg acenando com o rosto em afirmativo.

— Cara é muito estranho ver vocês assim. Você parece ser mais nova que ele... Mas vamos nos concentrar na Marinette. Temos que encontrá-la.

— Vou fazer meu melhor!