Emilia & Bernardo.. Nova história escrita por Tah Madeira


Capítulo 79
Capítulo 79




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Bernardo

Uma hora depois ele acorda, meio sem saber onde esta, percebe Emília agarrada a ele, e sorri lembrando que enfim a teve, ele tira ela devagar e com cuidado de cima dele, esta em.um sono tão pesado que mal se mexe, tinha esquecido o quanto ela dormia após fazerem amor, levanta e pega em sua calça que esta atirada no chão o celular, veste a cueca e  desce para não acordá-la , liga para Beth, diz que estão na casa antiga, que esta tudo bem, como ela diz que as crianças estão bem, ele diz que pela manhã eles voltam, vai até a cozinha, por sorte achou algo para comer e beber, volta ela ainda dorme, nua atirada na cama, nossa só aquela visão dela já o excitava, mas vai deixar ela descansar, procura no armário algo que possa usar, acaba por achar um lençol,  estica lentamente sobre ela, cobrindo aquela perfeição em forma de mulher, deita de mansinho ao lado dela, a abraça por trás,  a envolvendo com seus braços, ela dá uma leve suspirada, ele lembrando dos momentos de amor, pouco a pouco  dorme.

Acorda horas depois de susto com o pulo e grito que ela dá.

– Bernardo. ..meu Deus...que horas são- ela levanta se enrola no lençol e sai para o outro quarto.

– Emília-  ele chama em vão, ela nem lhe ouve.

Volta segundos depois já com o vestido no corpo, a camisa dele no braço.

– Vamos Bernardo-  ela joga a camisa nele se abaixa para pegar as calças dele que ainda está no chão,e joga também para ele, começa a arrumar aquele emaranhados de cabelos em um coque- Vamos, levanta.

– Vamos aonde?.- ele ainda esta deitado, olhando a agitação dela.

– Como para onde?, para casa,  não podíamos ter dormindo. - ele solta uma gargalhada -  Esta rindo do quê?

– Como não dormir depois de ter acabado com minhas forças- ele levanta e aproveita uma distração dela e a puxa para cama deitando sobre ela- Me diz que não se cansou também.

– Eu teria aguentado mais um pouco- ela ri - Você que cansou.

– Ah eu ...deixa eu te mostrar quem cansou- ele começa a levantar o vestido dela, beija seus pescoço, vai descendo os beijos e subindo as mãos,  quando ela o faz olhar para ela.

– Precisamos ir - ela fala séria - Eu preciso ver se Lívia esta bem.

–  Mas Emília ela esta bem, ela esta com Beth, vamos ligar se você quiser. - ele ainda matem as mãos no corpo dela, tentando distraí-la,  mas ela não cede.

– Bernardo por favor, eu nunca dormi longe dela, sei que ela esta bem, mas preciso vê-la, por favor.

Ele olha fundo naqueles olhos castanhos, sabe que ela não esta brincando e fazendo manha.

–  Está bem vamos.  - ele sai de cima dela senta ma cama veste a calça e a camisa, ela fica ainda deitada olhando ele - O que foi, que aconteceu na clínica?

– Nada - ela levanta - Vamos para casa.

– Emília-  mas ela não lhe dá atenção,  pega a mão dele e descem, pega a sua bolsa e param na rua .- Como vamos fazer, seu carro ou o meu?

–  Vamos no seu, amanhã você me deixa aqui.

Emília

Ela nem acredita quando acorda e da de cara com Bernardo,  ainda mais os dois nu, sob um fino lençol, sente uma leve dor na virilha, mas nada incomodo, prazer é o que ela sente ao lembrar o porquê daquela dorzinha, passa mão naquele rosto tão amado, tão querido, ele esta agarrando ela, até hoje ela não sabia como consegui dormir com ele assim agarrado a ela, mas ela gostava de sentir o corpo dele junto ao dela, mas então ela se dá conta que não estão no seu quarto no apartamento, e sim na sua antiga casa, ela dá um pulo e um grito, o levando com ela, e fazendo ele tomar um  susto, ela  dá por conta que não esta no mesmo lugar que a filha, isso nunca aconteceu, ela nunca dormiu longe da menina, tentou várias vezes mas não conseguiu, ela praticamente corre até o outro quarto, coloca o vestido e calcinha, avista a camisa de Bernardo,  volta e ele continua deitado, e um sacrifício fazer ele soltar ela, mas enfim, estão no carro dele de volta para casa, ela vai o tempo todo segurando no braço dele, mais de uma vez ele pergunta o que houve na clínica,  mas ela desconversa, hora trocando de assunto ou lhe dando beijinhos, ela não quer falar disso agora, não depois de noite que eles tiveram, ainda sente o corpo dela vibrando ao toque dele, mas também não quer pensar nisso, que chegar logo em casa e ver a filha bem.

Como é de madrugada, sem trânsito rápido eles chegam, eles descem, ela esta apreensiva, quase corre.

–Emília calma. - ele lhe diz segurando em sua mão, um aperto firme, que a tranquiliza e ela diminuí o passo, quando chegam ela vai direito no seu quarto, a menina não esta, vão no de Bernardo,  também não, ela começa a ficar nervosa-  Vamos no quarto de Miguel e depois no de Beth,  esta bem.

Eles abrem o quarto do menino e se deparam com lençois caindo do teto em um canto, formando uma cabana, luzes de natal iluminam o “teto e porta” da cabana, no chão estão todas as almofadas da casa, e sobre elas, esta os três,  a filha agarrada ao irmão, Emília  não pode deixar de lembrar de Bernardo agarrado a ela da mesma forma a uma hora atrás,  sorri entre lágrimas, lágrimas de felicidade de os ver bem, de enfim poder confiar em, não só em uma, mas em três pessoas pra cuidar de Lívia,  tinha Bernardo, Miguel e Beth para ajudá-la cuidar de sua pequena, ela sente os braços de Bernardo em sua cintura, entrelaça os seus braços no dele.

–  Satisfeita - ele diz ao seu ouvido.

– Sim estou -  ela faz uma pausa- Não é a cena mais linda, nossa filha e nosso filho assim juntos - ela sente ele parar de respirar, é a primeira vez que chama Miguel de filho na frente dele, ela se vira para olhar nos olhos dele - Ele é tão meu quanto Lívia,  assim eu o sinto.

– Eu sei, mas é bom ouvir isso,- ele a beija e diz ao seu ouvido-  Eu te amo.

– Eu também, agora vamos tomar um banho,por favor.

Eles tomam um banho juntos, se entregando mais uma vez uma ao outro. Ao deitarem ele pergunta.:

– Quer que eu vá buscá-la?

– Não, vamos tentar, sei que ela esta bem cuidada - ele volta deitar a puxando para seus braços, de cansaço,  mas felizes eles logo dormem.

Despertam algumas horas depois, renovados pelo carinho trocado, pela alegria de ver os filhos bem, tomam café juntos,  como o carro de Emília ficou na casa, ela e Lívia. acompanham Miguel e Bernardo, passa primeiro no colégio do menino, ela faz questão de largar ele na porta, o menino diz que não precisa, mas ela vai mesmo assim, para completar o “mico” ela lhe beija a testa e lhe deseja uma boa aula, ele morre de vergonha,  Bernardo que foi junto ri, Miguel jamais deixou ele descer do carro, Lívia dormiu e ficou lá com o motorista, ele e Emília voltam de mãos dadas para o carro, quem vê de longe , vê uma família normal, feliz, mas tem uma pessoa que assiste incrédula toda aquela cena,  nesses anos ela jamais imaginou ver isso, ver Emília junto a Bernardo, pela raiva que sente acaba por quebrar o copo que tem na mão, se machucando, tingindo o chão de vermelho.


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