– Linda, sempre linda- sussurra ele, ela sente aquelas palavras se manifestar em seu corpo acariciando as terminações nervosas no pico de seus seios, o calor latejante entre suas pernas despertar, ela espera ofegante para ter as mãos dele em seu corpo, ele se ergue e ela se aproxima dele, encostando o corpo bem junto ao dele.
– Toque- me - ela implora, ele sabe que ela precisa ser levada para longe da realidade- Preciso que me toque.
Ele estica a mão para tocar um de seus seios, o toque a fez arfar, esperando por mais, querendo mais, mas Bernardo permaneceu calmo, apalpando um depois outro, aqueles toques a fazendo esquecer o tormento de horas atras, a convidando para uma viajem de prazer, e quando ele tomou um de seus seios em sua boca, ela gemeu, gemeu pelo doce sabor do reencontro, gemeu por saber que aquela vontade de anos teria fim, ela segura a cabeça dele ali, ele sabe o quanto ela gosta disso, de um vai para o outro sugando com força, mordiscando, ela suspira o nome dele, então ele para, ela tenta puxá-lo não quer quer ele pare, mas ele encosta ela na parede, e começa a beijar-lhe o corpo, beijos quentes e molhados, mão, braço, seio, vai descendo, e ela sabe exatamente o que ele esta fazendo, a torturando, indo lento e calmamente para onde ela mais deseja que ele lhe toque, mas ele quer que ela sinta, cada beijo, cada toque, então continua a descer seus beijos, ficando de joelho diante dela, ele separa um pouco as pernas dela, e beija sua coxa, virilha, ouve ela dizer “ por favor Bernardo”, mas ele finge não ouvir, de uma perna vai para a outra, e vai subindo o beijo até chegar naquele ponto, onde só a respiração quente dele a deixou sem ar, e ele teve a atenção voltada para aquele botão inchado e sensível no topo do sexo dela, ele lambeu, massageou, mordisco, ela gemeu alto quando foi invadida por ondas de prazer e teve que colocar uma mão em uma bancada ali perto, para não desabar sobre ele, tinha esquecido o que ele era capaz de fazer, e do nada ele puxa uma perna dela para cima de seu ombro, ela é arrebatada por movimentos de boca e língua, mais impiedoso que ela lembrava que ele já fez algum dia, no momento que sabe que vai gozar ela agarra em seu ombro cravando suas unhas ali, e grita e tem seu corpo trêmulo,despedaçado por um orgasmo profundo, tudo a sua volta some, não a nada mais além deles, ele não para com seus movimentos, enquanto ela voltava a si, ele a segurou firme pelo quadril, mas ela foi deslisando caindo de joelhos junto a ele, que a puxou para mais perto de si, envolvendo ela com seus braços.
– Não quer me falar o que aconteceu. - ele pergunta suavemente em seu ouvido.
–Não agora não, quero só ser sua, quero que seja meu, esse não é o momento de conversar Bernardo.- dizendo isso ela coloca a mão sobre o membro dele ainda protegido pela calça que veste- Me faça sua de novo.
Ela continua a tocar ele em pequenos movimentos de vai e vem, ele beija sua orelha, seu pescoço, desce para um seio, sobe para beijar-lhe a boca, mas também quer sentir ela, ele coloca a mão sobre a coxa dela e vai subindo, encaixa entre as pernas dela, encontrando uma intimidade quente e úmida um dedo escorrega para dentro fácil, ele repete o movimento de vai e vem que ela faz nele, mas ele vai mais fundo, cada vez mais e sorri ou ouvir o gemido dela, a excitação crescia dentro dela, ele coloca mais um dedo, ela solta o pênis dele e segura em seu braço e começa a mexer o quadril de encontro aqueles dedos hábeis, ela estava mais uma vez se perdendo, sentido um orgasmo chegar,tão arrebatador quanto o outro, abre um pouco mais as pernas, mas do nada ele para, ela quer chorar pela perda de toque, ele a puxa delicadamente, não queria a ter ali no chão, queria o conforto da cama, a pega no colo, ela volteia o pescoço dele com seus braços, ele olha para a cama cheia de caixas ela diz que o outro quarto esta arrumado e limpo, encosta a cabeça em seu ombro, beijando ele, chegam ao o quarto ele coloca ela na cama e fica de pé, ela senta e começa a tirar a suas calças deixando ele nu, sorri ao ver o quanto duro ele esta, por ela pra ela, e o toca agora sem roupa nenhuma, pele com pele, aperta ele sobre suas mãos, satisfeita ao ouvir ele gemer, ela quer o provocar, deslizando a mão lentamente subindo e descendo, suas mãos começam a ficar suada, então olhando para ele vai aproximando a boca, e quando o toca a ponta com os lábios molhado sentido aquele gosto conhecido, o gosto dele, começa com pequenos beijos, e vai intensificando os movimentos, o sentindo crescer e endurecer mais dentro da boca dela, ele encaixa as mãos em seus cabelos, dando leve puxões, quando sente que vai gozar faz ela parar , a deita na cama e deita sobre ela, baixa a cabeça sugando um seio, sua barba roçando a pele dela, excitando a mais, ele abre gentilmente as pernas dela, ela diz ao seu ouvido um sussurro implorando “por favor Bernardo”, ele sabia o que ela queria, então ele entrou com uma estocada lenta e firme, preenchendo-a, despedaçando-a, ela geme alto, ele se retira por uma pausa breve e angustiante e entra com tudo e mais fundo de uma vez só, ela passa uma perna sobre cintura dele ajudando nos movimentos, ele estabelece um ritmo, movem-se juntos, um corpo só, o êxtase nascia em seu centro e espalhava em cada centímetro de seus corpos, como ela pode ficar anos sem ele, sem ter isso, ele que lhe dar mais e deslisa a mão sobre o quadril dela, suas mãos talentosas sabiam como dar prazer a ela, porque era isso que ele queria dar prazer a ela, acaricia gentilmente aquele botão que a faz gemer e ofegar, enquanto mantinha estocadas firmes e fortes, ela já não se controla mais, já não aguenta mais e se perde nos movimentos dele gozando, tremendo, saindo de orbita, respira com dificuldade, mas ele não para, tira a mão de dentro dela e segura no seu quadril indo mais forte, a cama batendo na parede acompanhado o ritmo dele, ela faz ele olhar para ela, ela pede por mais incentivando ele com o seu quadril, ele goza mas os movimentos continuam, parece não ter fim, não querem que tenha fim, ela ergue seu corpo junto ao dele que senta na cama e ela senta em cima dele, que a abraça, ela o beija, seu rosto, pescoço, ele passa a mão delicadamente nas costas dela, ele ainda esta dentro dela, que começa a se movimentar de novo, lentamente, sobe e desce sobre ele.
– Não esta cansada. -ele pergunta
– Não, cinco anos é muito tempo.- ela continua a beijar ele, seus movimentos não param, vai deitando ele, que se deixa levar, para ajudar em seus movimentos ela espalma a mão sobre o peito e continua indo e vindo, ele tenta puxar ela para beijar um de seus seios, mas ela não deixa,segurando com a mão livre aquela teimosa mão dele, e continua a se movimentar,pra cima e pra baixo roçando os seios no rosto dele que tenta pegar mas ela não deixa, ele com a mão livre que ela deixou, segura em suas nádegas, apertando, esse toque faz ela mexer mais rápido, ele também intensifica as estocadas, e juntos chegam ao clímax, uma onda de prazer que a devastou e a assustou e ela desaba sobre ele, que a toma em seus braços aninhando- a, embalando-a, beijando sua cabeça, ela o abraça bem forte.
– Eu te amo Bernardo, te amo - ela diz, ele acaricia as costas dela.
– Eu também te amo.
E assim cansada, sem sentir mais nada, mas feliz ela dorme.