Linhas Vermelhas escrita por Luna


Capítulo 8
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Opa, já chegou sábado o////

E aqui estou eu hehe
Dessa vez com capítulo no horário certinho kkk

(A ideia é postar pela manhã, mas nem sempre rola :v)

Espero que gostem do capítulo.



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⁠⁠⁠Ao terminar de editar o vídeo me espreguicei e tomei coragem para cuidar do elefante Branco da sala. Ou seria melhor chamar de Girafa Negra? Afinal ele era magrelo e alto. Se bem que todos são altos perto de mim... mas acho que ele é alto, alto mesmo. Tem 1,87cm? 1,88cm? Acho que era algo assim. Bom, faz tempo que ele não fala a altura de e...

Santa enrolação! Da para você parar de criar pretexto, Dona Beatriz? Eu sei que você só quer deixa-lo para lá, mas não é isso que amigas fazem! E para de ser grossa com o coitado. Ele tá mal no momento, então se liga!
Enfim, levantei e fui até ele, que tinha adormecido no sofá.

Mas é um idiota, não é?

Dei um cutucão e Vitor acordou assustado. Joguei as pernas dele para fora do sofá e sentei do lado. Me espreguicei, certeza que a conversa seria longa.

— Já terminei de editar.

— Uhum. — Coçou o olho.

— Quer conversar sobre o que?

— Sobre como esse sofá é gostoso. Sério mesmo, melhor do que a minha cama.

— Tu veio aqui para falar sobre sofá? Pois se foi, pode ir embora que estou caindo de sono.

— Você sabe que não foi por causa do sofá que vim aqui. — Falou, chateado.
Provavelmente achando que os amigos eram uns merdas e que estava na hora de procurar gente melhor. Porém esse era o mesmo pensamento que eu tinha no momento. Afinal Bruno é que devia consola-lo, não eu!
Bruno sabia muito bem que eu odiava ouvir ele falando de garotas e ainda me deixou sendo a única opção? Porra. Quando ele vier reclamando que o Cinza estragou a camisa do Batman eu só vou dizer "Bem feito, espero que estrague o guarda-roupa inteiro!".

— Ok ok. Por que vocês terminaram? — Perguntei, sem nenhuma vontade.

— Essa é a pior parte, eu não tenho ideia! Ela só me ligou e disse que estava terminando comigo.

— E vocês tinham brigado? Algo assim?

— Não. Não percebi nada estranho... na minha cabeça estava tudo tranquilo.

— Vocês chegaram a transar?

Claro Beatriz, genial! Quer ter uma crise de ciúmes e passar vergonha aqui e agora? Pra que perguntar se o garoto que você gosta transou com a guria que você odeia?

— O que isso tem haver? — Perguntou, estranhando o rumo da conversa.

— Muito. Vai que você seja péssimo de cama? Eu chutaria longe um cara que não sabe me satisfazer.

— Valeu! Muito, mas muito obrigado mesmo por pensar que ela terminou comigo porque eu mando mal na cama. Minha moral tá lá em cima agora. Obrigadão!

— Vai saber. — Suspirei.

— Aff, por que eu perco meu tempo falando com você?

— Acho que devo ser a última opção, então não reclama muito por que é isso aqui que tu tem. — Gesticulei, apontando a belíssima mercadoria a sua frente. — Você pode até achar que to zuando, mas é sério. Vocês chegaram a transar? Ou foi só andar de mãozinha dada por ai?

Ele ruborizou e travou um pouco, não sabendo se abria ou não o jogo.

— Bem, nem um, nem outro. A gente tinha uns lances, mas não chegamos aos finalmentes... estávamos namorando a pouco tempo, sei lá.

— Pouco tempo? Quatro meses! Pelamor né Vitor! Sério que tu não tentou nada?

— Tentei né. Mas não rolou, apenas isso.

— Então eu já sei porque ela terminou contigo. De duas uma, ou foi porque ela não se sentia preparada para transar, ou porque ela te achou muito lento. Daí você que vivenciou as coisas é que deve decidir o que é mais provável.

— Só para avisar, não sinto que você está me ajudando a superar um momento difícil.

— Tá, foi mal. Mas não sei lidar com essas coisas. Sério mesmo. Nunca namorei, nem levei nenhum garoto a sério. Não tenho a mínima noção do que deveria te dizer. — Já levantei, com sabendo o que estava fazendo ali. Cadê o Bruno caramba?

Ele se encostou no sofá, olhou para cima. E eu me perguntei: fui muito grossa? Passei dos limites? O que devo fazer?
E meu subconsciente já gritava por me dar um sermão daqueles.

— Relaxa, é por isso que você é a minha última opção. — Riu, triste. Olhou para cima e ficou encarando o teto.

Fui até ele e o abracei.

— Será que isso ajuda? — Perguntei.

— É melhor do que dizer que sou ruim de cama.

Rimos os dois e permanecemos abraçados.
Mesmo eu sendo atrapalhada e um tantinho grossa a nossa amizade era verdadeira.
Essa coisa do coração não entender que “amizade é apenas amizade” era o que vinha estragando ela, pouco a pouco. Mas eu ia aprender a por essa ideia tosca em um canto qualquer e voltar ao que era... qualquer hora dessas.


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Notas finais do capítulo

Eai, vocês falam sozinhos também? Acho que isso é coisa de gente criativa kk sei lá

A Beatriz é Youtuber :B
Vocês acompanham algum canal?
Algo de beleza, com vlog?

Só vejo os gamer da vida kkk E vlogs. Então preciso de inspiração kk

Curiosidade: O Bruno é inspirado no menino Bruno Miranda, do canal Minha Estante e Bubarim, fisicamente.



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