De Repente Fama escrita por LexyWolff


Capítulo 118
Keep your mask


Notas iniciais do capítulo

Eaew pessoal? Como cs tão? Bem né? Ótimo ^^
Kra, estou de volta com mais um cap logo às oito da manhã msm pq ss :v
Mas eu n tenho enrolação agr, só inspiração :v
Chega de enrola e bora le issaí!!



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~Pov's Castiel~

 

—Será que posso ter minha vez?- Se estava ansioso para dançar com ela? Claro que estava, e a música não poderia ser melhor que a próxima.

—Ãhn? Ah, claro.- Kentin responde. Ele dá um beijo na mão de Ailina e ela sorri gentil como sempre. E então ele se vai, deixando-me, finalmente, a sós com Ailina.

—Que música vamos cantar?- Perguntou ela. Provavelmente não havia prestado atenção quando a moça anunciou qual seria. Não pude de evitar de sorrir para ela.

—Você vai ver.- Eu estendo a mão para ela, sem hesitar ela a segura com sua mão pequena.

 

A música começa, eu me posiciono junto dela para uma valsa.

 

All along it was a fever

A cold sweat hot-headed believer

 

Com pouco tempo de dança, eu já a giro em minha frente, a mesma ri com isso...

 

If you dare, come a little closer.— Cantei junto da música em seu ouvido, ela se aproximou mais.

 

Round and around and around and around we go

Ohhh, now tell me now tell me now tell me now you know

 

Not really sure how to feel about it

Something in the way you move

Makes me feel like I can't live without you

It takes me all the way

I want you to stay

 

Ela apoiou a cabeça em meu ombro e ficamos dançando lentamente, apenas eu, ela e as palavras que estavam sendo jogadas em nós. Eu sabia bem que ela estava atenta a cada uma delas. Porque ela sabia, e como sabia, que era verdade.

 

It's not much of a life you're living

It's not just something you take, it's given

 

Eu a pego pela cintura e começo a girá-la no ar enquanto suas mãos estão segurando minhas bochechas, ela não havia um sorriso, apenas uma expressão profunda a qual eu não sabia descrever, mas ela estava pensando, disso eu tenho certeza, talvez até guardando meu rosto em sua memória.

 

Round and around and around and around we go

Ohhh, now tell me now tell me now tell me now you know

 

Eu a coloco no chão e ela encosta suas palmas da mão nas minhas, eu entrelaço nossos dedos e a puxo para mim, ela passa seus braços em volta do meu pescoço e eu passo os meus braços em volta de sua cintura. Aquela cintura que tanto gosto.

 

Not really sure how to feel about it

Something in the way you move

Makes me feel like I can't live without you

It takes me all the way

I want you to stay

 

Pego-a no colo com as mãos a segurando pelas pernas e pelas costas, a giro algumas vezes e, quando ela volta para o chão, sua mão está em minha nuca enquanto a minha está em sua cintura, estamos nos encarando, cada um pensando de uma maneira, mas não sei... um sentimento de saudades está entre nós. É como se ela já tivesse ido, mas... ela não foi...

 

Ohhh, the reason I hold on

Ohhh, ‘cause I need this hole gone

Funny you're the broken one but I'm the only one who needed saving

Cause when you never see the light, it's hard to know which one of us is caving

 

Not really sure how to feel about it

Something in the way you move

Makes me feel like I can't live without you

It takes me all the way

 

Suas mãos encontram as minhas novamente, eu entrelaço nossos dedos e solto a outra mão, fazendo-a ir e voltar até mim, encostando suas costas em meu peitoral. Eu a ergo do chão segurando-a firmemente através de suas mãos e cintura, ela jogou a cabeça sobre meu ombro e eu coloquei meu queixo sobre o seu ombro.

 

I want you to stay, stay

 

Se virou para mim quando a coloquei no chão, me olhou diretamente nos olhos. Havíamos parado de dançar naquele momento exato. Eu queria poder ler sua expressão no momento, mas não consigo de maneira alguma...

Há algo errado. Com ela ou comigo, eu não sei.

 

I want you to stay, ohhh

 

Eu que você fique.

~Fim pov's Castiel~

 

—Eu queria ficar.

 

Claro que me impeço de dizer essas palavras. Eu não podia. Não depois...

 

—Foi... uma ótima dança.- Digo colocando a mão em seu terno, alinhando-o com um sorriso.- Foi muito bom, obrigada.

—Ah... de... de nada.- Ele quase murmurou. Ficamos um tempo parados em silêncio.

—Bem... talvez pudéssemos...- Indico para a mesa onde o pessoal está sentado conversando.

—Ah, claro... claro.- Ele firma, pega em minha mão e seguimos juntos para lá. Ele puxou a cadeira para eu sentar, agradeço enquanto ele se senta ao meu lado.

—E então? Casal satisfeito com a dança?- Perguntou Rosa sorridente.

—Ah, sim.- Sorrio.

—Heh...- Ele me olhou de cima para baixo por um momento. Ficamos conversando por um tempo, mas eu ainda me sentia meio tensa com aquilo tudo, não parecia natural de maneira alguma.

—Eu vou ao banheiro rapidinho.- Digo enquanto me levanto, eu precisava andar um pouco. Nem que fosse até o banheiro.

 

Saio de perto da mesa e vou andando entre as pessoas, me vejo longe da mesa depois de um tempo...

 

—Bebida?- Pergunta um garçom para mim. Olho para as taças bem-dispostas na bandeja em sua mão, era tudo tão sofisticado.

—...- Penso um pouco, quando eu ia erguendo minha mão para pegar uma taça, uma mão aparece em minha visão pegando a mesma taça que estava em minha mira e outra do lado. Sigo as mãos ligeiras.

—Aceitamos sim, obrigado.- Diz simpático para o garçom, mas olhando-me. Ergueu a taça para mim com um sorriso, eu fico apenas encarando.- Eu sei que ia pegar, então qual o mal em aceitar?

—...- Hesitante no começo, pego a taça e murmuro um “obrigada”.

—E então? Não deveria estar com seus amigos?

—E você não deveria estar em outro lugar? Quer dizer... juro que não sei como você chegou aqui.- Digo confusa. Ele começa a andar e pede para mim segui-lo, eu o faço.

—Não, estou exatamente onde devo estar no momento.- Ele afirma enquanto dá um gole no vinho.

—Heh...- Afirmo sem muito a dizer, eu brincava com a taça em minhas mãos.

—Não vai responder minha pergunta?- Perguntou.

—Eh? Ah... eu só... ia ao banheiro.- Digo-lhe.

—E, no meio do caminho, decidiu fazer uma pausa, foi?- Perguntou apontando para a taça em minhas mãos, minhas bochechas ruborizam e ele ri.- Não se preocupe, não vou contar para ninguém sobre isso.

—T-Tanto faz...- Tenho parecer imparcial, mas, com certeza, não funciona.

 

Ele parou em frente a uma janela grande e encostou ali, eu fiquei parada ao seu lado, olhando as pessoas do salão...

 

—Nada melhor que um baile de máscaras.- Ele diz agitando o vinho na taça.- Ver pessoas que talvez você conheça usando máscaras, as tornando estranhas à primeira vista.

—Nem me fale...- Murmuro enquanto observo o líquido avermelhado. Afinal, porque estou com isso mesmo?

—Você nem é de beber, né?- Perguntou, eu o olho, então percebo que ele estava me observando.

—Ah, na verdade nem bebo.- Dou de ombros e suspiro.

—Então porque pegou a taça?

—Tecnicamente foi você quem pegou.

—E você aceitou de mim.- Diz de imediato, eu não tenho como contra-argumentar isso.

—Eu nem sequer sei o que estou fazendo direito.- Passo o dedo indicador pela borda da taça.

—Achei um desperdício de sua parte.- Ele afirma, eu rio levemente.

—Nem sequer sei porque estou com isso.- Digo mais confusa ainda.

—Olha...- Ele se aproximou mais de mim, levando sua taça para perto da minha.- Se você realmente não quisesse, nem sequer teria cogitado pegá-la.- Brindou e terminou o resto que havia em sua taça.- Ah, essas festas são uma economia que só.- Resmungou e, então, olhou para minha taça.- E aí?

—...- Suspirei e levei-a até minha boca, virando-a levemente. Paro. Um flash de memória vem em minha mente, a última vez que isso aconteceu comigo, a última vez que bebi.- Se eu quisesse beber não teria cogitado parar.- Deixo a taça na mesinha ao meu lado e coloco as mãos atrás das costas. Ele está me olhando surpreso e, então, cai na risada.

—Garota esperta. Nada mal.

—Tenho certeza de que isso me fará mal.- Olho-o.

—Mas sabe...- Ele diz andando pela minha frente e apoiando a mão direita na mesinha.- Fazer mal ou não – Pegou a taça e encarou o líquido.-, é tudo uma questão de perspectiva.- Bebeu metade daquela taça.- Delícia.

—...!- Eu ia dizer algo, mas sou cortada.

—Ah, pelo amor! Aí está você!- Ouço uma voz conhecida não muito distante de nós.

—E aí está ele, meu babá.- Riu o loiro.- Acho melhor eu ir andando. Até mais ver, Ailina.

—A-Ah!- De novo!- Espera!- Seguro o seu pulso, ele me olha de soslaio.

—Hm?

—Como sabe meu nome? Nunca me apresentei para você.

—Ligue os pontos.

—Eh?

—Quero que observe.- Piscou para mim e se soltou de mim. Andou um pouco até chegar perto de um homem que... claro que ele me conhecia. Como não?!

—Quem diria...- Observei bem, como não pensei nisso antes? Viktor está com o desconhecido. Que, pelo visto, não é tão desconhecido assim.

 


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Notas finais do capítulo

É issowow!
Espero q tenham gostado do cap de hj!
Bjs no s2, meus pequenos pequeninos ( ^.^)/



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