Nalu Pelos Mundos escrita por Natty


Capítulo 2
Um garoto mágico em meu quarto


Notas iniciais do capítulo

Olá, seres terrestres! Nesse capítulo vocês começaram a entender melhor a história e as aventuras que estão por vir.
Ótima leitura a todos! Nos vemos lá em baixo :*



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#Nalu

— Olá, Analu!

­— Quem é você? — pergunto ao menino que magicamente apareceu em meu quarto. Então ele aponta para o livro de contos em meu colo, ainda aberto em meu conto preferido. Mas espere... a ilustração do garoto mágico e seu guarda-chuva não está mais aqui... — Você é o garoto mágico! — parado em frente à minha cama, apoiado em seu guarda-chuva, percebo por suas vestes, o casaco longo verde escuro, suas calças marrom, a camisa branca, o suspensório, ele tem olhos azuis e cabelo loiro. Me lembra o pequeno príncipe, e eu adoro a história do pequeno príncipe, vovô sempre lê pra mim, apesar de eu não entender a maior parte das coisas que acontecem, continuo gostando da história.

— Exatamente — ele me responde.

— Mas como você veio parar aqui? Por que está aqui? Não, não, espere! Eu estou sonhando? — pergunto, já saindo debaixo da coberta, fico de pé na ponta da cama, quero vê-lo de perto. Ele dá um paço flutuante, ficando de pé em cima da pezeira da cama. Estou muito próxima dele, olhando no fundo de seus olhos, posso ver um mundo neles, ou melhor, vários mundos, uma galáxia inteira. Ele estende a mão — Venha comigo Nalu, eu tenho muito o que te mostrar — dou  a mão pra ele e voamos até a janela. O garoto mágico abre a janela. Por um momento penso o que mamãe e papai iriam pensar sobre ter um garoto desconhecido em meu quarto. Mas pra mim ele não é desconhecido, ele é o garoto mágico! O do meu conto preferido, já li sua história dezenas de vezes.

O garoto mágico sobe no parapeito da janela e abre o guarda-chuva.

— Segure forte em minha mão, Nalu. Não a solte, aconteça o que acontecer. Suba no parapeito, precisamos ir rápido. Escolha um destino.

— Um destino?

— Sim. Um lugar que queira ir. Pense em um longe daqui que você tenha vontade de conhecer. 

— Ah. Sendo assim, eu quero ir pra Nova Iorque.

— Ótima escolha! Agora feche seus olhos, nós vamos pular. Depois de pularmos você pode abrir os olhos de novo. Okay?

— Okay.

— 1...2...3!

Abro meus olhos.

— UAU!

— Não é lindo?

— É maravilhoso! É incrível! Todas essas luzes... Eu gostaria de passa o Natal todo aqui — eu não sei qual sensação é melhor: a de voar ou a de estar em Nova Iorque. Acho que eu sei qual é: a de voar em Nova Iorque.

— Precisamos pousar, Nalu.

— Já? Por que?

— Há algo que eu preciso te contar.

"Pousamos" em um beco sem saída, entre prédios. Um local bastante escuro. O garoto mágico fecha o guarda-chuva (devo ter esquecido de dizer que o guarda-chuva é roxo; eu adoro roxo).

— Nalu. Eu sei que durante muito tempo você leu minha história. Mas preciso que entenda que tudo o que você leu é limitado e provavelmente destorcido. Há algo muito além daquelas páginas.

— Como assim?

— Na história do livro existe um arquipélago, nele está a ilha de Condado. Na verdade não existe arquipélago nenhum, e Condado não é uma ilha. Analu, esse "arquipélago" na verdade são 7 mundos. Condado é um mundo. É o planeta central do "arquipélago". Estão tentando destruí-los. Precisamos da sua ajuda.


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Notas finais do capítulo

Será que Analu irá ajudar o garoto mágico? E por que só ela pode ajuda-lo? Tudo isso e muito mais vcs descobrem no próximo capítulo! :*



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