Nalu Pelos Mundos escrita por Natty


Capítulo 1
O início


Notas iniciais do capítulo

Olá meus caros, talvez ao ler este primeiro capítulo vocês não gostem da história ou a achem meio boba. Mas lhes digo: paciência. Vocês vão chorar, vão rir, vão se apaixonar e vão CRESCER junto com Nalu. Boa leitura! :*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/681698/chapter/1

Eu vou contar uma história sobre uma garota muito especial. Você deve estar se perguntando o que a faz ser especial. Eu lhes digo: o simples fato em que ela acredita nisso.

Nalu tem 9 anos e mora na França. Ela nunca viu o mundo de uma forma normal. Nalu sempre viu o mundo de forma diferente. Isso porque Nalu é uma criança, ela não sabe como é ser outra coisa. Quando se é criança a palavra "impossível" não existe, o céu não é o limite e o mundo, ah, o mundo é mega-super-blaster-master-ultra-gigante, ou seja, o lugar perfeito para explorar, o lugar perfeito para alguém que não cansa de aprender, se aventurar e fazer descobertas, claro! Muitas descobertas! Nalu adora fazer novas descobertas. Ela também adora chás, livros (principalmente os com muitas figuras e ilustrações), cobertas quentinhas, gatos (ela tem um gatinho ruivo chamado Rúh e adora quando ele deita em seu colo), lareiras acesas, neve, Natal, pisca-piscas, sorvete, dias ensolarados, dias chuvosos... enfim, há poucas coisas que Nalu não gosta.

Neste momento Nalu está sentada em uma poltrona perto da lareira, com roupas quentinhas e uma coberta mais quentinha ainda, com Rúh em seu  colo e lendo um livro de contos (Os 180 contos perdidos), são contos como Cinderela ou Branca de Neve, que não se tronaram famosos, mas mil vezes mais legais, uns tem piratas, outros objetos mágicos, princesas-heroínas... É o livro preferido de Nalu. Ela adora lê-lo, principalmente neste momento, na véspera de Natal, a época mais mágica de todas, quando tem pisca-piscas por todos os lados e sempre cheiro de biscoitos saindo do forno. Nalu volta e meia desvia os olhos do livro para a janela, onde a neve branquinha cai sem parar, e o céu desta noite escura a faz pensar como deve ser ir ao espaço. Ela poderia voar e mergulhar (sem estar na água), e apostar corrida com as estrelas e visitar outros planetas e fazer muitas descobertas. Quem sabe ela não faria novas amizades?

Nalu volta a concentração ao livro pra ler uma nova história (que na verdade ela já leu dezenas de vezes), é seu conto preferido, Nalu nunca cansa de lê-lo: "Um garoto mágico, um guarda-chuva mágico, uma aventura mágica, Condado". Mas no momento em que Nalu pretendia começar a ler, sua mãe a chama para jantar. Nalu fecha o livro cuidadosamente e o coloca ao lado do abajur, põe Rúh no chão e vai para a sala de jantar, que na verdade é ao lado da sala onde Nalu estava. É como uma grande sala dividida em dois por um sofá. Nalu "chega" na sala de jantar enrolada na cobertinha quente e sua vó a recebe com um abraço e um beijinho na testa , então todos sentam à mesa. O pai de Nalu, a mãe de Nalu, a vó materna de Nalu, o vô materno de Nalu. Nalu senta ao lado de seu avô, sua mãe ao lado de sua avó, e seu pai na ponta. Rezam, e então começam a se servir. De fora da casa, pela janela, pode-se ver uma família feliz, daria para sentir o quentinho do fogo e do afeto mesmo do lado de fora, conversas e risos altos, daria pra ouvir à metros, os barulhos das talheres, os sabores das comidas, Nalu se sente feliz.

Ao terminar o jantar e a louça ser lavada, a vovó e a mãe de Nalu servem a sobremesa. Arroz doce com canela em cima. Nalu adora esse doce. Ela põe a primeira colher na boca e ainda está quentinho. Todos se deliciam com o doce.

— Já terminou, Nalu?

Sim, mamãe.

— Então acho que está na hora de alguém escovar os dentinhos e ir pra cama.

— Ah mãe, deixa eu ficar mais um pouquinho.

— Não mesmo mocinha, já está tarde. Dá um beijo de boa noite no vovô e na vovó.

Analu beija e abraça seus avós.

— Boa noite vovô, boa noite vovó — fala docemente.

— Boa noite, princesinha.

— Boa noite meu anjinho.

 Cadê o beijo do papai? — Analu senta em seu colo e coloca os bracinhos em seu ombro e o beija no rosto.

— Boa noite, papai! — então sua mãe sobe as escadas com ela — Ah, espera mamãe! Meu livro! — Analu volta os degraus correndo e pega seu livro, e Rúh, seu gatinho, aproveita para acompanhá-la ao quarto.

A mãe de Analu ajuda-a a colocar o pijama e a acompanha ao banheiro. Depois de escovar os dentes, Analu deita em sua cama, sua mãe a tapa e lhe beija na testa.

— Boa noite, amorzinho.

— Boa noite, mamãe.

Quando Analu finalmente está sozinha em seu quarto, mas não totalmente, Rúh, seu gatinho, está nos seus pés, na cama, Analu pega o livro e o abre onde parou. "Um garoto mágico, um guarda-chuva mágico, uma aventura mágica, Condado". Já com sono, Analu começa a ler e a mergulhar na história, em seus pensamentos... Analu começa a sonhar com o garoto mágico, o guarda-chuva mágico... mas é sonho mesmo? ou...ou...

— Olá, Analu!

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

P.S.: O futuro nos aguarda.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Nalu Pelos Mundos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.