O namorado da minha melhor amiga escrita por Jheni


Capítulo 3
Capítulo 3 - The Seventeen...


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores ♥ Estou muito feliz com todo o acesso de vocês, obrigadaaa..
Deixem a música Impossible- James Arthur carregando...



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A música alta pulsou em meu cérebro antes mesmo de colocar um dos saltos nos ladrilhos brancos e desenhados da mansão de Lility, hoje intitulada ‘’ The Seventeen ‘’. Era de se esperar que os balões e cupcakes fossem substituídos por vários adolescentes embriagados, uma música extremamente alta e um Dj gostoso sem camisa. Afinal, era de Francie Müller que estávamos falando, e achá-la em meio a todo aquele calor humano seria mais que uma missão. Ainda do lado de fora, por uma porta de vidro preto pude avistar toda a extensão da festa e ao mesmo tempo ver meu vestido azul rendado combinando com meus cabelos escuros e soltos:     

— Você não vai entrar? – Dei um pulo ao que a voz de Thomas me atingiu.

— Que susto garoto! –Respondi, gargalhando ao quão patética eu poderia ser.

Ele soltou um mínima risada e de impulso entrelaçou seus dedos nos meus me puxando para dentro da sala movimentada enquanto o simples toque de sua mão, faziam com que pequenas ondas de calor corressem por meu corpo. Ainda estávamos de mãos dadas quando Francie e Alan nos alcançaram:

— Quem vocês pensam que são para se atrasarem tanto?! – Francie gritou por cima da música enquanto entrelaçava seus braços no namorado, entregando sua leve embriaguez. Alan por sua vez correu seus olhos até minhas mãos, que sem perceber, ainda apertavam a de Tom. Soltei rapidamente sentindo minha bochechas corarem. Ele ainda manteve seus olhos em mim enquanto Francie e Thomas colocavam sua sessão de beijos em dia. - Sabe como poderíamos começar essa noite? Bebendo umas tequilas – Ela completou.

Parei ao lado de Alan enquanto seguíamos até um bar improvisado que haviam montado em um canto afastado:

— Não precisa ficar me olhando com essa cara. Eu não fiz nada! – Disse.

— Por enquanto Jess e não ache que eu vá te julgar. Não te julguei quando você não contou para Francie que já conhecia esse namoradinho dela de outros carnavais. Mas você se julgou e sempre faz isso, fica se martirizando, não quero ver minha melhor amiga fazendo isso.

Fiquei tentando formar alguma resposta coerente, pensei em prometer que não iria mais fazer isso comigo mesma, o que seria uma total mentira. Ainda não tinha formado uma frase completa quando Fran voltou com quatro copos de tequila nas mãos:

— Vamos brindar ao ‘’ The Seventeen ‘’ – Todos levantamos nossos copos fazendo um estralo imperceptível entre as taças. Senti o liquido queimar por minha garganta ao que o engoli todo de uma vez.  

Depois de um tempo eu já não conseguia mais definir se estava ali a minutos, ou a horas. Também não me importava com que Alan havia me dito, nem ele aparentemente já que tinha sumido em meio os corpos a procura de um Boy – palavras dele -. Dançávamos na pista livremente enquanto a mistura de várias doses diferentes corriam por meu corpo:

— Eu acho que... que... Eu tenho que falar com os outros convidados – Francie gargalhou completamente alterada e saiu, largando apenas eu e Thomas.

(Coloquem a música Impossible- James Arthur para tocar a partir daqui ) 

— O que é isso? – Perguntei segundos depois ao que Thomas passou uma de suas mãos por minha cintura, colando nossos corpos.

— Você não ouviu o que o Dj disse? Dança de casais.

— Deixa eu te contar uma novidade, não somos um casal!

Thomas não me soltou contudo, e logo Impossible pode ser ouvida dos altos falantes. Seus olhos me encararam profundamente e um leve sorriso se formou em seus lábios. Não pude me mexer, apenas passei minhas mãos por seu pescoço ignorando qualquer sentido de fuga enquanto nossos corpos se moverem em sincronia.

Eu me lembro de anos atrás

Alguém me disse que eu deveria ter

Cuidado quando se trata de amor, eu tive

E você foi forte e eu não.

Nossas respirações se misturaram perfeitamente com a proximidade de nossas bocas. Sorri quando Thomas me virou em seus braços.

Minha ilusão, meu erro

Eu fui descuidado, eu esqueci, eu esqueci.

Tudo me parecia tão confuso, tão desencaixado. Eu me perguntara todas as manhãs desde que ele aparecera se ele realmente não se lembrava de mim, e a mesma resposta via em minha mente ‘’ Claro que não, você foi só mais uma sua burra ‘’, mas e se ele estivesse me testando?  Vendo o quanto eu era imune, imune a ele.

Impossible, impossible

Impossible, impossible...

O que vocês estão fazendo? – Demorei para perceber que Francie estava parada ao nosso lado enquanto mantinha meus olhos fixos em Thomas, tentando decifra-los. 

— É.. Dançando Fran, dançando...

Sai rapidamente pelo meio da multidão não ligando para explicações, aquilo já era demais para mim. Meu coração estava tão acelerado que poderia pular a qualquer momento, minha cabeça ainda mais confusa e bagunçada. Olhei para todos os lados até encontrar uma cozinha ao fundo completamente vazia. Me arrastei até ela me sentando em um pedaço vazio da pia enquanto as lagrimas por algum motivo, corriam livremente por minha bochecha sem que eu quisesse ou pudesse impedi-las.

— Jess, ai esta você! – Levantei a cabeça com as lagrimas já secas, me encolhendo institivamente ao ver a imagem de Jason parado a porta.

— O que você tá fazendo aqui? – Disse, minha voz fraca.

— Você achou mesmo que Francie não iria me convidar? Bem, até que isso é um bom sinal, sabe ficar de boca calada. Não é Jess? – Ele se aproximou de mim apertando minhas bochechas com força. Pensei em pular da pia e sair correndo mas o garoto apertou minhas coxas com força me imobilizando no lugar, tais marcas que ficariam roxas – Jessica Benetti, minha pedra mais valiosa.

— Eu não sou sua – Cuspi as palavras em seu rosto – A gente terminou Jason, terminou... Game over...

— Acho que você não entendeu. Eu digo quando e como termina, você já deveria saber disso!

Pude ver a raiva já conhecida correndo por seus olhos, suas mãos me apertaram com mais força.

— Sai de perto de mim, eu vou gritar, sai. – Disse, em meio a lagrimas.

— Você não quer gritar, sabe que isso me irrita. Você quer me irritar Jessica? – Neguei com a cabeça olhando fixamente para meus joelhos – Você é minha Jessica, minha. 

— Fica longe dela. – Pude distinguir a voz de Tom em um mundo distante não vendo claramente o que estava acontecendo, só pude ouvir um estrondo e segundos depois Jason estava caído do outro lado da cozinha, minhas pernas contudo não se moviam, eu estava paralisada. Jason por sua vez não revidou soltando uma risada sarcástica e se levantando apenas para dar as costas para nós e sair do local sem dizer mais nada, o que me pareceu um completo absurdo – Você está bem? Ele te machucou? – Thomas disse completamente aflito enquanto segurava meu rosto com suas mãos.

— Tá.... – Ele não me deixou terminar aquela frase contudo, ao colar seus lábios nos meus. Todo medo que eu sentira estava de esvaindo de meu corpo dando lugar a uma chama que aqueceu meu coração. Passei minhas mãos por seu cabelo enquanto ele acariciava minhas costas. Nossas respirações unidas, nossos corações em sincronia, como se todo o resto não tivesse a mínima importância...  


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Notas finais do capítulo

O que acharam?



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