Um Caminho Para Dois Anjos escrita por Helena Van Houten
Notas iniciais do capítulo
Olá, pessoas.
Uma ideia meio maluca, mas que eu gostei. Espero que gostem também
Em seu quarto, Loki arrumava alguns livros em enormes baús, para depois fechá-los com magia. O mesmo fez com as adagas, sem o conhecimento de Odin, claro. A raiva dominava cada célula de seu corpo, e quando via duas enormes malas fechadas, sabendo que guardavam peças de roupa humanas, se irritava ainda mais.
Odin se achava no direito de obrigá-lo a cuidar de uma mimi-humana. Só não entendia, o rei o comunicou que uma humana pedira sua ajuda para encontrar uma solução de que sua neta fosse criada. Porém, Odin não explicava como e por que essa mulher enferma lhe pediu ajuda. Mas Loki não precisava saber, não segundo a rei.
Duas batidas na porta indicam que era a hora. Alguns guardas entram e pegam a bagagem, enquanto o moreno anda até a varanda, olhando Asgard uma última vez... Por ora. A seguir, entram Thor e Odin no aposento.
— Precisa ir, irmão. - ao ouvir a voz do loiro, Loki revira os olhos, andando até eles. - Bem, os vingadores não o incomodarão.
O outro nada disse, apenas passou pelos dois, indo em direção os estábulos para pegar seu cavalo e ir até a Bifröst. Sem dúvida não pisaria ali por tão cedo.
Quando chegou ao compartimento ao fim da ponte do arco íris, viu suas coisas já em espera. O guardião parecia indiferente, mas Loki conhecia os olhos de alegria dele. Ainda sem nada dizer, ele foi direcionado à Midgard. Ali, sua punição seria cumprida...
[...]
Brooklyn, Nova Iorque.
7h57am, domingo.
Por sorte a rua estava fazia, então ninguém havia percebido. Isso era o que pensava. Mas assim que se atentou bem, viu uma mulher idosa, aparência cansada e enferma; ao lado, uma pequena menina de pele também escura, cachos volumosos e um vestido azul celeste. Elas estavam à sua espera na frente de uma casa modesta de pintura em tons pastéis e cappuccino. A soleira contava com cinco degraus de pedra, que finalizavam num espaço de 1,5m. Um pequeno jardim debaixo das janelas, e depois a calçada.
— Seja bem vindo ao mundo dos mortais, príncipe. - A voz rouca e fraca o saudou. A menina nada disse, apenas continuou a olhar para sua roupa de couro. - Essa será sua nova casa. Ajuda com a bagagem?
— Até parece que você conseguiria me ajudar.
Ele zomba, usando magia para facilitar o carregamento dos dois baús e das malas. Enquanto a velha continuou lá fora, a menina entrou com Loki, mostrando o quarto que ele deveria deixar as coisas. Quando o moreno deixou todas as coisas em um canto, analisou com desdém como aquele lugar era patético. Paredes cor de rosa com algumas flores desenhadas, um guarda roupa cheio de corações, e uma cômoda branca. Pôde perceber que ao lado direito da cama havia uma janela, mas essa permanecia fechada. Cortinas brancas impediam-no de ver boa parte da parede daquele lado. A cama era de casal, porém uma outra, menor, estava do outro lado do quarto. Uma porta próxima à cômoda levava a um banheiro.
— Quem é você?
Sua voz era engraçada. Loki não se lembrava a última vez que ouviu uma voz de criança, mas a daquela menina pareceu até o acalmar. Ela estava de seu lado, e o olhava atenta.
— Sou Loki, de Asgard. O rei disse que serei o novo responsável por você. - A menina riu e negou com a cabeça, depois disse.
— Eu não vou obedecer você, irei atrás de meu pai. Eu sou a Annia Ross... E seu nome é esquisito.
Assim, ela saiu.
— Mini-humana irritante!
Foi o que Loki disse, antes de voltar para conversar com a velha doente.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Vocês gostaram? Não deixem de comentar, por favor.
Bjs