Kidou Senshi VP Gundam - Os Vigilantes escrita por Moonlight Butterfly


Capítulo 10
Yan Soreil




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— Eu vou entrar no clube clandestino de lutadores disfarçada de garota de programa que ficará com o vencedor, Estel.

— Certo. E quais serão suas ações para entrar no ringue clandestino para salvar o personagem do Nix, pessoal? A Daiya já deu a ideia dela. Lembrando que vocês tem que ser furtivos.

— Fala sério – reclamou Karma – é difícil pensar em ser furtivo, livrando-nos da ideia de que alguém pode nos sentir.

— Essa é a ideia, esse é o grande desafio que lancei para vocês… colocar-se no passado, em uma época onde os Newtypes ainda não existiam, e esse tipo de ação era comum, tanto no crime em si quanto no combate a ele. Esse universo de Vigilantes de Gotham, que já tem uns bons séculos, é perfeito para isso.

— Confesso que estou me divertindo horrores vendo vocês Newtypes fodões tendo dificuldades para tentar “entrar no clima” - ironizou Edward. - E quanto à minha ação… vou entrar dizendo que sou um detetive querendo saber sobre o Velho Nu do Automóvel.

— Mas… você vai dizer a verdade a eles? Vai entregar que é um detetive logo de cara, e a sua busca atual? Não vão te deixar entrar! - argumentou Nix.

— Exatamente por eu estar entregando minha verdadeira profissão que vão me deixar entrar. Ninguém acredita no óbvio. Se eu desse uma desculpa qualquer, parecesse bonzinho, aí sim é que iam desconfiar. Psicologia reversa geralmente funciona.

— Não tinha pensado por esse lado – comentou Keisha – e realmente é interessante pensar em como agir sem ninguém pressentindo o que iremos fazer.

— É impressão minha, ou o Estel está treinando um exército de clandestinos, e na verdade fez esse RPG pra isso? - brincou Ilya.

— Você fala como se algum dia fôssemos precisar fazer isso de verdade algum dia, e a impossibilidade disso chega a ser engraçada – retrucou Kaori.

— Ué, e por que não? - indagou Kouga. - Lembram do mito do Caos? Nada é absoluto, nem o Bem, nem o Mal. Tudo pode mudar ou perecer um dia.

— Esse seu namoro com a Albertina está te deixando muito niilista, mesmo sendo à distância – falou Karma. - Mas aproveite bastante agora, porque daqui a um tempo…

— KARMA VON DEIKUN, SE VOCÊ NÃO PERDER ESSE HÁBITO, VOU TE ENCHER DE PANCADA! - berrou Estel, dando um forte tapa na mesa e esparramando os dados de jogo.

— É, deixe o Kouga se divertir, não seja chato – completou Christine.

— Engraçado – murmurou Zaina – mais uma vez, eu sinto tudo ao contrário do que vocês sentem. Eu vejo Kouga e Albertina como um casal muito feliz, que ficará junto por um bom tempo. Será que… tem algo de errado comigo?

Karma não respondeu nada. Apenas pensou: “Eu jamais conseguiria entrar em um relacionamento assim… em que o futuro é tão… incerto. Precisaria sentir o futuro sólido à minha frente para conseguir me envolver com alguém”.

(Música – tema de Arcadia)

Nisso, Christine levantou-se bruscamente para atender a porta, pois pressentiu Phillip chegando. O guarda cumprimentou todos muito animado; era raro vê-lo feliz e de bom humor.

— Então, pessoal – indagou – estão notando algo diferente em mim?

Os Newtypes presentes tentaram detectar algo com a intuição, mas não detectaram nada de anormal. Nem Kaori, a mais forte Newtype do grupo, conseguiu usar sua intuição. Quem percebeu a diferença foi Rebecca, observando Phillip atentamente.

— Você está com… seios?

— Sim – sorriu – eu finalmente entendi que sou uma mulher, independente de genes, hormônios ou outra porcaria parecida. Como nunca na minha vida, estou me sentindo livre, como se o meu corpo finalmente fosse meu. Só não entendo como aqueles tapados dos meus colegas não perceberam ainda o que estou fazendo, não detectaram que parei de tomar a maldita testosterona…

— Bom, nenhum dos tapados aqui percebeu também – alfinetou Estel – sendo que era só usar a visão física.

— Com você sendo mulher, não podemos mais te chamar de Phillip – questionou Ilya – do que iremos te chamar?

— De QUALQUER COISA, menos de Phillip. Já pensei muito sobre isso… pensei se eu adotaria um novo nome pra mim… e decidi que não. Quero descobrir qual o meu nome verdadeiro, o nome com que eu fui batizada. E eu VOU descobrir qual é, nem que eu tenha que morrer para isso. Não faço a mínima ideia de como, mas vou descobrir. Provavelmente meu passado está oculto em alguma Zona Void da minha memória… se o babacão do Louis Anaheim financiasse seus estudos pelo menos, Rebecca...

— Mas seus seios já estão relativamente crescidos – comentou Zaina – então já faz um bom tempo que você tomou a decisão de deixar o hormônio masculino.

— Ah, é que eu estava bem sem tempo ultimamente, nem pude escoltar Kaori direito conforme me foi designado, pois estamos nos preparando para receber Yan Soreil, que visitará Arcadia para dar algumas conferências sobre assuntos de educação e desenvolvimento infanto-juvenil.

— Yan Soreil? A princesa da Lua, irmã mais velha da rainha, Yaci Soreil? Nossa, vou querer ver, mesmo o assunto não sendo exatamente do meu interesse – exclamou Nix.

— Espere um instante – questionou Karma – se Yaci é a irmã mais nova, por que ela, e não Yan, assumiu o trono?

— Porque o conselho Newtype de anciões da Lua previu que Yan não seria uma boa governante – murmurou Daiya – então a rainha Yaci acabou sendo designada a herdeira.

Todos ficaram em silêncio por alguns segundos depois deste comentário.

— Estranho isso, pois já ouvi falar que a princesa Yan possui poderes Newtype muito acima da média… isso não faria dela uma excelente governante?

— Não necessariamente, Keisha – respondeu Rebecca – quem tem intuição muito forte, se não souber controlar bem, pode cair em insanidade facilmente. Podem observar que os ataques de insanidade do Nix ocorrem quando a aura Newtype dele está mais ativada. Com os Cyber Newtypes existe um agravante, pois o seu cérebro foi adaptado artificialmente para usar as habilidades. Portanto, a chance de cair em insanidade ao “exagerar na dose” é bem maior.

— É, nem me fale – resmungou Christine.

— Bom, pessoal, agora que o Phil… ela chegou e nos deu uma boa notícia, vamos fazer uma pausa no RPG e comer alguma coisa. Vocês então vão ter mais tempo pra bolar a estratégia de infiltração no ringue de lutas. Alguém pode colocar as salsichas no fogo? Vou pegar o pão e cortar.

— Não se esqueça da broa, Estel – pediu Karma.

(Música – Tema alegre de Daiya)

— Claro, vou pegar, e… EI, que tipo de golpe sujo é esse? Não vou macular minhas mãos honradas carregando broas! Você quase conseguiu me enganar, mas sou mais esperto! A República do Pão nunca irá se corromper, nunca irá-servi-lo!

— Você fala isso agora, biltre. Renda-se a mim agora, se não quiser morrer quando o Reino da Broa dominar o mundo! Sirva-me, ou morra!

— Está me desafiando para a guerra? Vejam, cidadãos, é só isso que o maldito Reino da Broa quer, destruir tudo, não se importa com civis inocentes que irão morrer! Pois bem… não irei deixar você massacrar e aprisionar nossos nobres cidadãos. Desafio aceito! PÃO!

— BROA!

— PÃO!

— BROA!

— PÃO!

‘– BROA!

— PÃO!

— BROA!

— PÃO!

— Ah, não, de novo não – reclamou Edward, enquanto Karma e Estel faziam a sua “disputa”.

— Deixe as crianças serem felizes – brincou Kaori.

— Isso é o que eu chamo de “Cachorro Quente da Morte” - comentou Ilya.

— Podem deixar, gente, eu pego o pão… e a broa também – falou Daiya. - Alguém me ajuda com as salsichas e os molhos para o cachorro quente?

 

— Que coisa, a princesa da Lua escolheu fazer a conferência dela no puteiro – comentou Karma, quando os Vigilantes chegavam à Wonderland.

— BO-A-TE – replicou Kaori. - Será possível que terei que fazer uma disputa com você no simulador para te ensinar a usar a palavra certa?

— Hmmm… talvez. Se eu tiver certeza de que vou ganhar.

— Avisaram Siren? - perguntou Estel.

— Avisamos sim, ele está vindo… só está atrasado – respondeu Kouga, tentando sentir a presença do amigo. - Para variar.

— Sério, não gostei nem um pouco do que esse conselho ancião fez com a princesa Yan, se tirassem assim o meu direito ao trono, daria um golpe de Estado!

— Você daria um golpe de Estado na sua própria irmã, Karma? - perguntou Keisha.

— Bom… talvez não. Se ela fosse uma boa governante e próxima de mim, é possível que eu quisesse ficar perto dela para exercer influência.

— A Princesa Yan não costuma se expor assim, geralmente ela fica mais reclusa – comentou Daiya – quando viaja, viaja sozinha, sem querer parecer um membro da realeza… eu fico imaginando o que levou-a a fazer isso.

— Você, que nasceu e viveu na Lua, acha que ela seria uma governante melhor? - perguntou Zaina.

— Bom… a rainha Yaci também é uma boa pessoa, e eu não sou Newtype, então é difícil dizer.

— E aposto que ela só está no trono, Daiya, porque a irmã mais velha, além de também ser uma boa pessoa, é poderosa – comentou Edward. - Uma pessoa com poder e bom caráter em uma posição elevada é algo que contraria os interesses de muita gente. Já encontrei Yan Soreil antes… e ela conseguiu ver além dos pensamentos falsos que crio para fugir da vigilância. Pouquíssimas pessoas até hoje conseguiram isso. Só que ficou com pena de mim, e me deixou ir embora. Para mim, ela na verdade teve sua herança do trono negada porque… sabia demais.

— Acho que não – retrucou Ilya – se existisse alguma má intenção por trás do conselho Newtype ancião da Lua, alguém detectaria isso. Essas conspirações são coisa do passado.

— Cheguei, pessoal – anunciou Siren, ofegante – perdi algo?

— Só algumas discussões políticas – respondeu Rebecca. - Chegou bem na hora, daqui a pouco a princesa já vai aparecer.

“Será que… a princesa Yan… guarda algum tipo de segredo mortal, assim como eu?”, refletiu Daiya.

 

(Música: Yan Soreil)

Antes de entrar no palco e dar sua conferência, Yan Soreil lembrava-se da conversa que tivera com sua irmã antes de viajar para Arcadia.

 

FLASHBACK

— Então… você acha que teremos outra guerra daqui a alguns anos, Onee-Sama?

— Sim, Yaci. Estou sentindo isso cada vez mais forte… vejo boa parte da nova geração de jovens entrando em conflito, alguns deles talentos brilhantes, que se perderão em meio à guerra.

— Provavelmente teremos que tomar um lado nisso… e eu não quero. Temos que parar esta guerra antes que ela aconteça. Só… não faço ideia de como. Talvez, se falarmos sobre isso em colônias estudantis como Arcadia, consigamos afastar alguns jovens deste triste destino… mesmo que não possamos fazer nada em relação às batalhas. Vou me preparar, e farei isso.

— Não, quem fará isso sou eu. Podemos estar mexendo com vários interesses contrários e poderosos… e isso pode ser perigoso para você, não quero que você corra riscos.

— Eu também não quero que você corra riscos, Yan… não consigo pressentir nenhum risco ainda, e nenhum interesse contrário, mas…

— A Lua precisa de você. Você foi a rainha escolhida, não eu. É meu dever como sua irmã mais velha cuidar de você, e cuidar do Reino à minha maneira. Seu lugar é no trono. Cuide bem de nosso povo por mim.

Após os preparativos, as duas irmãs se abraçaram fortemente quando se despediram. O abraço de Yan foi intenso e desesperado.

— Onee-Sama… o que foi? Você parece apreensiva…

— É estranho… eu sinto como se eu nunca mais fosse te ver de novo.

FIM DO FLASHBACK

 

(música continua)

Finalmente, a princesa da Lua entrou no palco. Possuía pele morena (ao contrário de Yaci, que possuía uma tonalidade pálida de pele) e cabelos muito claros, um fenótipo característico da Lua, e os pálidos olhos azuis que sua irmã também tinha, característicos da família real. Seu cabelo estava todo adornado com tranças e penteado elaborado; usava um diadema vermelho na cabeça, e trajava um vestido azul e branco, com alguns detalhes em vermelho, as cores do reino da Lua. Usava um belo broche com a forma de uma flor branca; quem olhasse mais atentamente e conhecesse a planta, reconheceria que era Edelweiss, a flor que crescia na neve que os Vigilantes conheceram no Natal. A maioria dos Newtypes presentes sentiu fortemente a presença marcante que sua aura emanava. Daiya saiu de seu assento e se curvou, ajoelhando-se em sinal de respeito à princesa de sua terra natal. Vendo seu gesto, os Vigilantes fizeram o mesmo, e logo em seguida, todo o teatro também.

— Ótima noite a todas as pessoas presentes – cumprimentou Yan. - Infelizmente, o que me traz aqui não é tão bom assim. Talvez alguns de vocês já tenham sentido… outros deduzido… que teremos uma guerra daqui a alguns anos.

Alguns começaram a murmurar na plateia.

— E por que, caros ouvintes, que trago este assunto tão delicado a uma colônia estudantil? Porque já pensei, e estudei muito, sobre as razões que levam pessoas aos conflitos. O que leva jovens como vocês a jogarem suas vidas em uma dança macabra de morte, ganância e disputa de poder. Cheguei à conclusão de que um motivo muito forte que contribui para o apoio de pessoas a guerras é a infantilização da bondade e da justiça. Apesar de, à primeira vista, as mensagens que nos são passadas tanto pela cultura quanto pela sociedade em si sejam de defesa da moral e da justiça, prezando pelo cultivo de bons princípios, eu digo a vocês que existe subliminarmente uma cultura oculta, que exalta as más ações como parte do processo de se tornar adulto. Histórias infantis geralmente são carregadas de valores morais, da certeza de que o bem triunfará sobre o mal, e não há nada de errado nisso. O problema é que, da forma como ocorre a educação, justiça é associada com subserviência e docilidade frente aos fatos da vida. Pessoas justas são pessoas engessadas, “bobas”, limitadas, utópicas. Ou seja, são vistas como pessoas que “seguem a manada”, que não ousam. Isso é facilmente visto no mercado de trabalho, onde a competição destrutiva entre funcionários é estimulada, premiando o vencedor e colocando isso como algo natural da vida, e há conivência velada com modos não tão aceitáveis de ascensão de cargo. Isso, para a sociedade, é coisa de adulto. Ser bonzinho, justo, cooperativo, ter grandes sonhos, é coisa de criança ingênua, de quem não conhece a vida como ela é.

Estel cerrou os punhos, lembrando-se da discussão que tivera sobre isso com seu ex-amigo, Wario, no dia em que conheceu Daiya no lago do campus de Ciências Biológicas.

Yan Soreil prosseguiu com a palestra; após expor a ideia principal, citou diversos autores que faziam referência ao assunto, mostrou trechos de filmes e histórias em que exemplificava o tema da exposição. Disse o quanto era errado repreender as crianças por atitudes ruins sem maiores explicações, não as fazendo refletir sobre seus próprios atos, ter contato com esta vontade repentina de fazer coisas ruins, para então compreendê-la e orientá-la melhor. Afinal, se a criança não refletir sobre isso na infância, ela refletirá sobre isso mais tarde, e interpretará a “descoberta” do modo injusto de agir como uma libertação, um crescimento, um empoderamento. E os interessados em fazer guerras sabem muito bem disso, e se aproveitam desta falha educacional para recrutar grandes mentes para suas obras nefastas. Finalizou com um apelo para que as pessoas daquela colônia não caíssem nessa armadilha psicológica, e não usassem seus conhecimentos para a destruição para se sentirem mais poderosos e mais “adultos”. No final, a maioria dos aplausos foi morno; pelo que pareceu, a grande maioria não entendeu bem ou não aceitou bem a mensagem. Daiya levantou-se, e aplaudiu entusiasmadamente; como ocorreu na reverência, os Vigilantes imitaram seu gesto, e a maioria do restante da plateia também, logo após o grupo.

— Parece que a recepção das pessoas à conferência não foi das melhores – comentou Kouga, quando o grupo saía do teatro.

— Porque as pessoas são B-U-R-R-A-S – exclamou Christine – não conseguem processar bem novas ideias. Se a plateia fosse de pessoas simples, sem muito contato com estudos, eu até entenderia, mas todos ali são UNIVERSITÁRIOS, caramba!

— No mínimo, algum babaca entendeu que a princesa Yan quer corromper a inocência das criancinhas – ironizou Rebecca.

(Música – Chagas da Guerra)

— E enquanto isso... esses IDIOTAS… ficam brincando de guerra – berrou Siren, parecendo desanimado e nervoso.

— O que foi, Siren? Você não parece muito bem – falou Zaina.

— Como assim, “pelo menos eu me despedi da Wonderland”? - questionou Nix, sentindo os pensamentos do amigo.

— Finalmente aconteceu, então? - perguntou Karma, também parecendo abatido com o que sentira.

— Pois é, pessoal. Acho melhor eu falar de uma vez – murmurou o garoto baixinho de cabelos pretos, com amargura. - Estes são os meus últimos dias aqui em Arcadia. O banco tomou a casa da minha família, e já pediu para fazerem a ordem de despejo. Vou ter que parar de estudar, e trabalhar para pagar essa dívida, ou para alugar um lugar novo para morarmos. Foi bom conhecer vocês, e foi bom também me iludir um pouco achando que eu teria condições de me tornar um bom engenheiro de máquinas. Mas agora… é hora de ser adulto e voltar à vida real.


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Notas finais do capítulo

A Princesa da Lua não é a única visitante de Arcadia: Louis Anaheim, o CEO da Anaheim Electronics, também visitará o local, o que deixa Kaori extremamente incomodada.
Uma proposta é feita para Siren, que pode solucionar seus problemas... pelo preço de sua liberdade e sanidade.
Não perca o próximo episódio de Kidou Senshi VP Gundam! A sombra do Caos está à espreita.



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