O Céu Sem Estrelas escrita por Kai Thorn


Capítulo 9
Chapter VII


Notas iniciais do capítulo

Capítulo novo! Thiago aqui de novo e sem tempo e criatividade pra notas, dei uma fugidinha rápida dos estudos, boa leitura.



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Localização desconhecida – Horário desconhecido

Leah não dormiu. A profecia que ouvira na noite anterior e a mudança de fuso horário inibia seu sono.

O andar de cima da barraca era maior do que o lado de dentro, haviam oito quartos, Leah dormiu no mesmo que Sophie, era um quarto bonito, havia duas camas de solteiro e janelas que deixavam a luz do dia entrar, Leah se levantou e abriu as cortinas, Soph tapou o rosto com o travesseiro.

— Vamos, não quero ser a última a chegar lá embaixo – ela argumentou, mas Sophie ignorou.

— Leah, pode ir, se eu não for você não vai ser a última.

— Sophie, preciso te contar uma coisa – ela se sentou na cama da garota.

— Pode falar – a morena se virou para Leah.

— É seu irmão – ela se ajeitou na cama, se interessando pelo assunto – eu, gosto bastante dele.

— Aff – ela se desapontou – Sério, eu já sabia disso, vamos logo, depois dessa nem quero dormir mais.

Ela demorou poucos minutos para se trocar, e as duas desceram juntas para o térreo, e elas foram as últimas, até Esperanza estava sentada ao lado de Orion.

— As Belas Adormecidas chegaram – Luke anunciou quando percebeu a chegada das amigas.

— Bom dia garotas – Rose se levantou do sofá maior – pessoal, como eu ia dizendo, precisamos de comida, e água, já que vamos ficar um bom tempo aqui.

— Vamos nos dividir – a loira propôs – a propósito, meu nome é Lawrence, Lawren para os mais íntimos. Então podem continuar com o Lawrence mesmo.

— Pra mim é Law — Scorpius disse bagunçando os cabelos da amiga, que bateu em seu braço logo depois. —, eu sou Scorpius.

— Concordo com Lawren, nos dividir seria ótimo e pouparia tempo. – a castanha disse – Meu nome é Alice Longbotton.

— Vai ser apresentação mesmo? – o ruivo perguntou – o meu é Fred, acalmem-se garotas, uma de cada vez – ele tinha uma cara de galinha.

— Fred, para com isso – o garoto que se parecia com Luke disse – minha graça é James pessoal – depois ele sussurrou algo para o amigo.

— Depois fazemos apresentações – Rose disse revirando os olhos – vamos nos dividir, Luke, James e Aly vão buscar água. Leah, Theo, Soph e Emily vão buscar frutas, tem um pomar aqui perto, o resto dos bruxos me ajuda a fazer a proteção da área.

...

Alice estava se irritando com os garotos que a acompanhava. Os dois estavam competindo sobre quem conseguiria derrotar um gigante primeiro, ela parou de prestar atenção depois de alguns segundos apos saírem da barraca.

— Olha, a resistência de um gigante é absurda, essa sua laminazinha nem duraria sua pele – James argumentou enquanto se aproximavam do rio que Rose tinha falado.

— E os seus raiozinhos iriam? – Luke bufou – Acho que está se superestimando.

— Chega! – Alice gritou e os dois a encararam. — Eu acho que já deu pra entender que os dois se acham muito fortes!

— Paramos, vamos pegar a água logo antes que ela arranque a nossa cabeça – Jay a cutucou e Luke riu da cara feia que ela fazia.

Eles encheram as cinco bolsas que levavam. Luke conseguiu fazer isso sem tocar em nada, ele disse que era um privilégio de neto de Poseidon. Alice não tinha engolido muito bem a história deles, mas a dos bruxos não era tão convincente assim então deixou pra lá.

...
A única coisa que Leah queria naquele momento era um buraco pra que ela pudesse entrar lá e só sair quando Sophie parasse de provocar.  A garota já estava começando a se arrepender de ter contado a morena sobre o que sentia em relação a Theodore, esse e Emily não entendiam nada.

Tal como Rose falara eles encontraram um pomar seguindo as instruções da bruxinha. O pomar era rico em variedade de frutas, mas por conselho de Soph eles pegaram só as que já conheciam. Não poderiam correr o risco de pegar algo que fosse venenoso para se meterem em mais encrencas.

Theo olhava para Leah e Sophie, que estavam a alguns metros deles pegando umas frutinhas vermelhas, enquanto juntava frutas com Emily. Soph parecia estar falando alguma coisa bastante constrangedora, já que Leah estava mais vermelha que as frutas que recolhia.

O louro sorriu  com a visão, ela ficava fofa corada.

Foi tirado dos seus pensamentos por Emily, que estralava os dedos na frente do seu rosto com um sorriso divertido nos lábios.

— Ta bem na cara que você é louquinho nela — a menina falou divertida —, mas eu não vou ficar catando frutas sozinha. Então para de babar e vem me ajudar, Grace — mandou atirando uma ameixa nele.

— De onde você tirou essa besteirada toda? — Theo perguntou com os olhos falsamente arregalados.

—  Então se eu for lá e disser a Leah que você gosta dela não vai ter problema nenhum? — ela desafiou, jogando algumas amoras na cesta, mas com o olhar fixo no do louro.

— Nenhum — ele confirmou, não acreditando que a menina seria mesmo capaz de fazer aquilo.

Mas se arrependeu no momento que a viu abrir a boca e se preparar para gritar. Ele não soube como, mas em dois passos alcançou a menina e tapou sua boca. Interrompendo a frase, Leah e Sophie já os olhava.

— Essa menina é maluca — o louro afirmou para as duas garotas —, ignorem.

— Você acha que Theodore gosta dela? — Leah indagou, observando pelo canto do olho Emily gargalhar enquanto Theo olhava feio pra ela.

— De quem? — Soph perguntou sem prestar muita atenção.

— Emily.

— Claro... Que não! — afirmou revirando os olhos, vendo o irmão e Emily se aproximarem com o cesto cheio — Ele gosta de você!

Leah virou de lado e bufou, corada.

— Acho que já terminamos aqui! – Soph e Leah assentiram e pegaram suas cestas, logo chegaram a porta da barraca com quatro cestas de palha cheias de frutas.

Mas aquilo estava diferente, as folhas úmidas ao redor estavam amassadas, e havia um rastro de lama que vinha do rio, Theo colocou as mãos a frente das garotas.

— Tem alguma coisa errada – Sophie primeiramente fez uma careta, depois olhou ao redor, e percebeu do que o garoto dizia.

— Não ouço vozes – Leah disse – eles não ficaram calados um instante.

Uma mão se mostrou saindo de dentro da barraca, Theo até tentou se esconder, ou se jogar na frente das garotas, mas a velocidade em que a mão abriu o pano da barraca e gritou ( insira um feitiço legal aqui) e sua cabeça doeu quando bateu na terra úmida.


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Notas finais do capítulo

Bye!



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