New Vampire Diaries. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 7
Moribunda.




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P.O.V. Klaus.

Vê-la naquele estado me matava. Ela estava definhando, as criaturas fossem o que fossem estavam se alimentando dela, deixando-a doente.

—Caroline, você tem que acabar com isso.

—Eu vou ficar bem.

—Não vai e você sabe! A sua amiga previu sua morte e mesmo assim insiste nisso? Porque?

—Você não entende não é? É o que eu sempre quis. Eu sempre sonhei em ter um bebê só meu! E quando eu virei vampira eu sequei, morri. É a minha única chance.

—Tudo isso porque você quer um filho?

—Isso. E não qualquer filho, é o nosso filho! Você me deu tudo o que eu sempre quis e eu te amo. Esse bebê representa o nosso amor, é o melhor de nós dois.

—Tá matando você.

—Não é culpa dele. É só um bebê, não tem consciência do que faz.

—Caroline?

—Fala Ness?

—Acho que descobri a resposta. Você tem que comer mais, beber mais sangue está comendo por três agora.

—Três?

—Você e as suas gêmeas.

—Gêmeas?

—Duas meninas gêmeas.

—Caramba! Você é mesmo incrível.

Tocam a campainha.

Ouço Elijah atender.

P.O.V. Elijah.

Ele estava com Caroline. Então, decidi atender a porta.

—Olá.

Uma garota vestida como um prostituta, mascando chiclete de boca aberta estava parada na minha frente.

—Você deve ser o irmão. 

Disse ela rispidamente.

—O que?

—Tu é o irmão do Klaus né?

—Sou. Porque?

—Seguinte, aquele demônio me engravidou e se vocês quiserem ficar com essa cria de Klaus tudo bem, se não vou tomar um pouco de mata-lobos e vou fazer um aborto.

—O que?

—Eu nem sei porque eu vim aqui. Eu tava com o mata lobos na mão, mas daí eu decidi vir pra cá e eu sabia exatamente pra onde eu tava indo. Loucura né?

—Renesmee. Renesmee!

—O que? Oh! É verdade o que ela disse o Klaus engravidou ela por acidente. Eu a trouxe até aqui.

—Porque?

—Porque não vou deixar você matar uma criança inocente. Dá ela pra mim.

—Tanto faz.

—Entre por favor.

—Valeu.

Ela olhou pra escada e falou:

—Caraca! Vocês querem formar um exército de bebês monstros? É bem criativo.

—Quem é essa sem noção?

—Essa é Paige minha sobrinha e o bebê dela é humano. 

—E ai?

—Você tem cara e cheiro de vadia.

—O que?!

Minha namorada deu uma risadinha.

—Qual é patricinha? Não fala assim comigo ou eu quebro a sua cara!

—To morrendo de medo.

—Sou lobisomem morou? Sou mais forte e se falar assim comigo de novo quebro todos os seus ossos.

Paige nem deu bola. Foi para a cozinha.

—Olha, essa ainda é a minha casa. E aquela é a minha sobrinha, não gosto de você e você não gosta de mim, mas temos que conviver pelo menos até a criança nascer.

—Falou. Onde é o meu quarto?

—Fiz um pra você ontem. Venha.

—Esse é o seu quarto. Vamos ás regras de boa convivência, nada de música alta depois das dez, nada de drogas e se sujar você limpa. Se vai morar aqui conosco tem que colaborar. O café é servido ás seis, se quiser dormir até mais tarde terá que fazer seu próprio café, a casa tem detector de fumaça, você é responsável por arrumar seu próprio quarto. Perguntas?

—Não. Você é o que? Uma sargento?

—Por ai. Olha, sei que você passou por muita coisa ruim, todos passamos, mas isso não é desculpa para se comportar mal e destratar as pessoas. Vou te deixar á vontade. Grite se precisar de alguma coisa.

Ouço ela descer.

P.O.V. Hayley.

Era estranho. Apesar dela me detestar com todas as forças era como se gostasse de mim em certos momentos.

Eu ameacei a sobrinha dela e ela me instalou num quarto imenso, me colocou dentro de sua casa.

—Ei!

—Fale.

—Tem certeza que me odeia?

—Eu só, não gosto de você no geral. Não sei porque, não sei explicar, mas sei que até mesmo inimigos podem se respeitar e conviver. Tem algo em você que me incomoda, o fato de você não se respeitar e mesmo assim querer ser respeitada, o fato de você ter cogitado a ideia de matar sua própria filha. Se não a quer dê-lhe para alguém que a deseje. É o mínimo que pode fazer, ela é um presente de Deus.

—Sério?

—Olha, eu daria tudo o que eu tenho. Todo o meu poder e minha riqueza para ter um filho, para poder conceber e você que pode fica reclamando?

Ela deu aquela risada sem humor e desceu as escadas sem dizer mais nada. E me deu muito o que pensar.

Será que era mesmo verdade que ela não podia ter bebês? Porque não?

—Você não pode mesmo ter filhos?

—Não. Ser uma híbrida tem suas desvantagens. Minha parte vampira me faz ser estéril. Eu nunca vou poder sentir a indescritível sensação de ter um filho dentro de mim, filhos mesmo que não planejados são bençãos e devem ser tratados como tal.

Ela estava chorando. Chorando na minha frente.

—E por isso eu tenho que manter o meu?

—Sim. Você tem. Não precisa criar, apenas dê a essa criança a chance de ter uma vida, tantas pessoas por ai matariam para estar no seu lugar. Não desperdice essa vida que cresce em você ou vai se arrepender pela eternidade.

—Sou lobisomem. Não vou viver pra sempre.

—Eu sei. Mas, existe vida após a morte e o purgatório te espera se não quiser passar direto pro inferno, deixa a criança viver e cumprir sua missão.


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