Never Stop escrita por Ellen Freitas


Capítulo 20
“Let every woman know I'm yours (II)”


Notas iniciais do capítulo

E aí, galerinha!!! Tudo bom com vocês?

Mais um capítulo quentinho, a outra metade do anterior!! E, de vo dizer, um dos meus favoritos que tenho planejado faz tempo.
E não é que Oliver e Felicity estão finalmente de boa? Milagres acontecem!!

Muito obrigada a todos que tem deixado reviews lindos!!
Até as notas finais!! Bjs*



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— Não se preocupa, você ‘tá linda! — Oliver beijou meus cabelos. — Eu preferia que esse vestido fosse menos justo? Preferia, mas...

— Oliver... — Dig alertou enquanto estacionava.

— O quê? — se defendeu, saindo do carro e me ajudando a descer também. — Só estou dizendo, mas Felicity usa o que quiser, o corpo é dela. Belo corpo, por sinal.

— Oliver! — Foi minha vez de reclamar. Ele nunca cansava de me fazer passar vergonha em público, mesmo quando público era apenas Diggle.

— É sério, meu amor, você está linda. Tenho certeza que será a mulher mais bonita da festa toda. — Ele me envolveu minha cintura com os braços e me beijou, deixando todas minhas ansiedades e preocupações de lado.

— Olha, meu bem, que casal mais apaixonado! — ouvi a exclamação de Tommy quando ele se aproximou sorrindo de orelha a orelha, de mãos dadas a Laurel. — Só perde pra gente. — Ele beijou o rosto da advogada, que, apesar de ter tentado desviar do gesto, não deixou o riso morrer. Parece que a bronca de Thea tinha servido para mais gente além de mim e meu namorado.

— Finalmente é oficial? — Apontei para os dois, ainda deixando meu braço em torno de Oliver e encostando um pouco minha cabeça em seu ombro.

— Não dá pra resistir muito tempo a mim, não é Felzinha? — Tommy gabou-se.

— Eu consegui fazer isso muito bem durante 26 anos, querido. Acho bastante tempo — ela retrucou.

— Como eu disse, não dá pra resistir muito tempo — ele repetiu, ignorando totalmente a frase dela, e levando todo mundo às risadas.

Finalmente parecia que tínhamos chegado naquele período de calmaria, logo depois de uma sequência de problemas, quase o episódio final de uma série. Nossa tortuosa e complicada história parecia caminhar para a season finale.

O consolo de toda nerd e não tão provida de beleza no colégio é que aquela fase vai passar e com o tempo você vai melhorar, e ainda vai ter a inteligência a seu favor para conseguir excelentes empregos. Minha aparência deu um verdadeiro up desde a formatura, disso eu não podia me queixar. Aprendi a me maquiar sem parecer que estava saindo de um filme gótico ruim, e procurava parecer minimamente apresentável. E meu trabalho como assistente direta do presidente de uma das maiores empresas da cidade era até admirável.

O que se espera das gostosonas da torcida, é que anos depois elas tenham engordado, tenham um par de pestinhas lhe atormentando e empregos médios. Laurel deveria ser algum tipo de exceção.

Deveria... Mas não era.

Eu tinha acabado de entrar no backstage de um desfile de moda e não sabia? Como tinham passado uns sete anos e todo mundo parecia tão bonito, sorridente e atlético? Onde estão as pancinhas de cerveja, as caras de insatisfação e os sorrisos forçados? Ou melhor, onde está a justiça universal nessa vida? Puta que pariu.

Eu quis dar meia volta no segundo que entrei, mas foi impossível, já que só precisou um passo para dentro da quadra onde acontecia a festa, para sermos engolfados por pessoas que nos cumprimentavam, dando abraços e beijos calorosos em Laurel, Tommy, e principalmente Oliver. Não era pra menos, durante o colégio eles eram verdadeiras estrelas no local, e com o tempo, ainda eram super conhecidos na cidade toda.

Em nenhum momento, meu namorado soltou minha mão, mas esse não foi impedimento algum diante de todas as garotas que vinham abraçá-lo, lê-se agarrá-lo. Era oficial, eu estava mesmo na “Convenção da ex’s de Oliver” e não estava sendo nada bom, especialmente considerando o quando o loiro era sociável.

— Você quer beber algo, amor? — Oliver perguntou ao meu ouvido, depois de um tempo. Laurel e Tommy haviam sumido de vista e finalmente ele havia terminado de cumprimentar todo mundo.

— Cicuta* — falei baixinho, mas ele apenas franziu o cenho, parecendo não compreender.

— O quê?

— Um suco — emendei. — Só um suco.

— Volto em dois segundos. — Ele me deu um selinho de leve. — Não fuja, prometo que já vamos embora.

— Tome seu tempo e reveja seus amigos, Oliver. Estou bem — menti. No fim das contas, ele parecia estar se divertindo, apesar de eu estar revivendo meu inferno pessoal. Pelo menos dessa vez, Laurel não estava atormentando meu juízo.

— Você é maravilhosa.

Observei ele se direcionar à mesa de bebidas, não muito distante dali.

Tommy era seu melhor amigo, e o único que ele conservou depois de todo esse tempo, mas ele vivia cercado de pessoas. Não podia culpá-lo, ele tinha uma conversa interessante, divertida e agradável, atraía as pessoas para si, sempre foi assim.

Oliver logo encontrou dois homens próximo à mesa e eles o prenderam em um papo por alguns minutos. Até aí tudo bem, até eu ver aquela pessoa se aproximando. Depois da Vareta, aquele tinha sido o relacionamento mais longo de Oliver, mesmo que tenha acontecido escondido. Helena Bertinelli.

A criatura estava ainda mais bonita, mais alta e de algum modo, parecia mais rica. Seus cabelos castanhos longos e lisos nem pareciam de verdade, e seus olhos azuis miravam Oliver com a precisão de uma caçadora. Lembro que Laurel chegou a comentar que ela havia se tornado uma modelo internacional.

Apertei as mãos em punho quando ela o abraçou de surpresa, demorando mais tempo que o necessário. Ele logo a afastou sorrindo sem graça para o que ela dizia, os dois caras com quem conversava dando espaço apenas para os dois.

Eu não era obrigada a ficar assistindo. Mesmo que odiasse minha colega de trabalho, pelo menos a Lance tinha o jogo mais limpo, falava na minha cara tudo que pensava de mim e nunca escondeu nenhuma das que aprontou. Helena era diferente. Entre Laurel, Mackenna, ela era a mais quieta, mas que ficou com Oliver escondido por anos, segundo todo mundo acabou descobrindo no último ano. E se ela fazia aquilo com a melhor amiga, que chances eu tinha de não receber um par de chifres?

— Você não vai fugir. — Laurel interceptou quando me levantei para ir dar um tempinho no banheiro. Talvez só duas ou três horas, máximo.

— Eu não ia fugir.

— Claro que ia, mas não vai mais. Eu sei o que você ‘tá pensando.

— Não, não sabe. — Ela deu uma risada sarcástica, bem ao estilo Laurel Lance.

— Nerd, se tem alguém que conhece o sentimento de achar que está prestes a ser traída, essa sou eu. E com Oliver, sou especialista. Além do mais, conheço bem a vaca da Helena.

— Então você acha que ele e ela vão...

— Eca, não! Olha como ele parece desconfortável e procurando uma saída dali. — Indicou com o queixo para a cena nas minhas costas, e ao me virar, constatei que de fato, Oliver olhava para em todas as direções, menos para a morena em questão. — Ele mudou, e ama você, criatura! — Ela deu um tapa nada fraco na minha cabeça. Desnecessário, só acho.

— Ai.

— Se fosse você, parava de gemer e ia lá agora mostrar que ele tem dona.

— Oliver é grandinho o suficiente para dispensar uma garota e voltar com as próprias perninhas para cá. — A loira bufou de raiva.

— Eu não te entendo, sinceramente. Não perde uma oportunidade de me encher, mas quer ficar quieta enquanto todo mundo vê aquela cobra dando em cima do seu namorado?

— Não faço o tipo possessiva, Laurel, essa é você.

— Eu mesma iria lá e daria uns bons tabefes na Helena, mas Oliver não é mais problema meu. — Deu de ombros. — Aliás, o meu problema de olhos azuis está por aí contando nossa história pra todo mundo. Deus, como fui entrar nessa? — ela saiu resmungando à procura de Tommy, me deixando a sós com meus pensamentos.

Quer saber? Laurel estava certa!

Passei os dedos pelos cabelos, ajustei o vestido, respirei fundo e caminhei da direção dos dois. Força, mulher!

— Vim te buscar, amor. Você demorou tanto que minha sede mudou pra outra coisa.

Ignorando totalmente a presença de Helena, puxei o rosto de Oliver na direção do meu e lhe dei um beijo daqueles de cinema, prontamente retribuído e obsceno demais para ser feito em público, com toda aquela quantidade de língua e saliva. Fingi não ouvir o pigarro que ela soltou e continuei a agarrá-lo, e, considerando a força com que ele me apertava, meu namorado também estava gostando do showzinho.

O maldito oxigênio foi o que fez eu me afastar, mas ainda finalizei com uma puxada desnecessária do lábio inferior dele entre meus dentes, então mais um selinho. Abri os olhos para encontrar o maior sorriso que eu já tinha visto na cara deslavada de Oliver, porque, como eu suspeitava, ele estava adorando minha ceninha.

Bastardo!

— Helena, você lembra da Felicity, certo? — questionou, não dando a mínima para as marcas de batom que deixei por toda a cara dele.

— A Sadness? Como esquecer aquela maquiagem ruim e cabelo oleoso? — A outra alfinetou. Que ódio! Ninguém me segura!

— Oliver, querido, se você já terminou de falar com sua amiguinha, podemos ir ali? Laurelzita meio que precisa da sua ajuda pra controlar Tommy — inventei a primeira coisa que veio à minha cabeça, puxando ar para não revidar a provocação à altura.

— Não brinca! — Helena gargalhou. — Você, justo você ficou amiga de Laurel? É algum tipo de orgia que vocês fazem naquele escritório?

Todo meu sangue subiu à cabeça, e não pude mais controlar a raiva. Sim, eu ia incorporar Laurel e dar uns tapas naquela sem noção filha de uma mãe.

— Olha aqui, sua vadia...

— Tchau, Helena.

Oliver saiu me arrastando dali antes que eu partisse a cara da mulher, que me olhava com ódio mortal. Se ela era uma modelo cheia de frescurites, eu não. E mesmo que evitasse conflitos, já tinha assistidos barracos suficientes da mãe para saber como fazer um picadinho de piranha. Mas não, nem isso eu pude, já que meu não mais tão amado namorado me roubou a oportunidade.

— Me solta, Queen!

— Fica calma, Felicity.

— Ficar calma? — quase gritei com as mãos na cintura. — Agora você me manda ficar calma, depois de passar quase três horas de papinho com aquela lá? Me poupe.

— Helena sabe ser intrometida — justificou.

— E você não sabe dar um fora? Ai, que ódio, você devia ter me deixado quebrar a cara dela. — Diante do meu estresse, ele começou a gargalhar. Alto. Sem cerimônias. — Qual a graça, palhaço?

— Você, volta a me chamar de “Queen” quando fica com raiva, além de estar toda vermelhinha de ciúmes. — Ele apertou minhas bochechas, gesto que rebati em seguida.

— Sai fora, Queen, não estou com saco pra suas desculpas. — O nome saiu quase sem querer, e ele rui ainda mais. — E eu não estava com ciúmes, se enxerga!

— Não me importo se estiver, você fica adorável assim. — Ele me envolveu em um abraço, que por conta de diferença de altura, me deixava encaixada totalmente em seus braços. — Ainda mais toda vez tiver um beijão daqueles.

— Você é um safado, sabia?

— E não precisa se preocupar com Helena ou qualquer outra mulher aqui. Prefiro as faladeiras, desastradas, geniais e estupidamente lindas. Nesse estilo, só existe uma, em todo o planeta, e ela já está comigo. Não vou perder, sou apenas dela.

Ah, assim você me fode, Queen! Dá pra ser menos fofo quando estou com raiva?

— Você sabe como fazer as garotas baixarem as garras, não sabe? — Sim, ele melhorou meu humor com apenas um abraço e poucas palavras.

— Não “as garotas”. Só me interessa você.

— Mas aposto que todas as suas ex queriam um pouco desse talento pra...

— Shiu. — Ele me calou com um beijo. — Só você. O que eu ainda preciso fazer para você acreditar? — O rosto dele se iluminou com o que pareceu ser uma ideia, e eu ia perguntar no que ele estava pensando quando ele começou a me levar para onde Laurel e Tommy estavam.

— Volto em dois minutos, fiquem com ela. — Dada a ordem, ele saiu sem esperar sequer nossos protestos.

— O que deu nele?

— Me diz você, melhor amigo — respondi a Tommy.

— Não consigo mais acompanhar as loucuras do Ollie, Fel. Mas me diz, está gostando de reencontrar os velhos amigos? Sei que a Laurel está amando — o moreno ironizou, então pude deixar de rir da careta da loira.

— Você tinha razão, nerd, isso aqui é um ninho de cobras, nunca deveríamos ter vindo. Não sei o que elas veem no Tommy que se jogam mais nele do que quando o idiota tinha dezoito anos. Que desespero, meu Deus!

— E aquela Helena? Nem me fala, a garota estava quase atirando a calcinha no Oliver.

— Mas você mostrou a ela quem manda, todo mundo viu. — Tommy brincou, e eu comecei a corar. Todo mundo tinha visto? — Sim, loirinha, todo mundo viu.

— Achei foi pouco pra cara da vadia. Eu teria usado uma abordagem mais agressiva, mas seu jeito também serviu.

Tommy gastou os minutos seguintes tirando uma com nossa cara pelos supostos “ciúmes”. Mas eu queria mesmo ver se ele e Oliver se comportariam diante de todo o ataque da galinhada. Tinha se passado pouco tempo e eu ainda conversava com o casal, quando Oliver voltou esbaforido, parecendo que havia corrido uma pequena maratona.

Eu, hein?! Cada vez mais estranho.

— Vamos embora, essa festa já deu.

— Finalmente! — exclamei.

— Mas você acabou de voltar.

— Temos outras coisas melhores para fazer — justificou-se ao amigo.

— Sexo, uh? — comentou malicioso.

— Quieto, Tommy! — Laurel brigou com o namorado lhe dando uma cotovelada nas costelas. — Você está falando demais hoje!

— Tchau, pessoal. Nos vemos no escritório — me despedi, e entrelacei meus dedos nos dele e começamos a caminhar em direção à saída. — O que temos que fazer, Oliver? — O sorriso dele se ampliou, quando a voz enjoada de Helena Bertinelli ecoou por todo local.

— E um baile de colégio não é o mesmo se não tiver a coroação do rei e rainha, certo? E como sempre, nosso rei, Oliver Queen! — Toda a atenção se voltou a nós dois, e tenho certeza que aquela vaca só fez isso para me tirar ainda mais do sério.

— Eu vou dispensar isso — ele cochichou para mim.

— Viva seu momento, Oliver. — Lhe dei um selinho. — Estarei aqui te esperando.

Eu queria que ele dissesse que não precisava daquilo, queria que ele entendesse minha cara de chateada, e que fôssemos embora, mas não rolou. Ele apenas me deu uma última, longa e enigmática olhada, ergueu uma sobrancelha misteriosa e subiu no palco. Talvez eu nunca me acostumasse, mas ele tinha nascido para os holofotes e eu para os bastidores. Eu teria que aceitar isso cedo ou tarde.

— E claro, não podia deixar o outro lado do casal perfeito, as estrelas do nosso ensino médio! A garota que causou inveja em todas e que, sem dúvida, é a pessoa perfeita para nosso rei aqui. Minha amigona de sempre, Laurel Lance!

Agora sim, era provocação descarada. Laurel olhou sem jeito para mim e Tommy, que agora estava ao seu lado quase na outra extremidade da quadra. Helena que se cuidasse, pois ela ia apanhar em alguns segundos, considerando como os olhos da advogada pareciam que iam pegar fogo.

Onde está Mackenna para repetirmos a cena icônica do último semestre?

— Antes de Laurel subir, gostaria de falar algumas palavras. — Oliver praticamente roubou o microfone da mão da modelo. — Você usou a palavra “perfeito” duas vezes para nos definir como casal, mas eu, honestamente, não concordo. Não sou perfeito para Laurel, assim como ela não é para mim, nunca fomos. O fato de sermos amigos que compartilham muitas coisas em comum, porque sim, ela foi boa o bastante para me perdoar e conseguir ser minha amiga e parceira de trabalho, não nos torna um casal, muito menos perfeito. A minha perfeição está ali no canto, tentando fugir disso tudo, e avermelhando como um tomatinho.

Como um gesto coreografado, todos se viraram para mim, e eu não sabia onde colocar a cara. Mas que merda, Oliver?!

— Felicity Smoak, quem eu me orgulho de chamar de amor da minha vida, por mais piegas e clichê que isso pareça. Alguns de vocês não vão lembrar, tive sorte que ela passou despercebida pela maioria e me esperou até que que deixasse de ser um idiota cego. Ela é minha luz, minha felicidade, e quero que todo mundo saiba disso. Quero que todo mundo saiba que Oliver Queen aquietou, arrumou um emprego e um relacionamento sério e que sou dela, só dela. — Mesmo lá de cima, ele me estendeu uma mão. — Linda, você pode subir aqui?

Comecei a negar veementemente. O que aquele doido estava fazendo?

Os gritos de todos começaram a preencher o ambiente, quase uma centena de pessoas me incentivando a ocupar o lugar ao lado dele em cima. Tive que ceder e sorri sem graça, caminhando até estar lá.

— Você vai me pagar, Oliver! — cochichei.

— Relaxe, e não surte — ele sussurrou apenas para mim, antes de novamente voltar a falar ao microfone. — Eu sou muito grato a você, meu amor. Você tem feito de mim uma pessoa melhor, todos os dias são mais felizes com você do meu lado, e eu seria burro se não quisesse que isso durasse para sempre. Então... — Quando ele se ajoelhou à minha frente, prendi a respiração, colocando as duas mãos na boca e arregalando os olhos.

Não, não e não. Ele não estava fazendo isso. Oh, Deus, ele estava! Como assim? Sem aviso nem nada!

— Felicity Megan Smoak, aceita casar comigo e me tornar o homem mais feliz do mundo para ao resto de nossas vidas?

Oliver tirou do bolso um anel com a maior pedra que já havia visto pessoalmente e estendeu para mim, enquanto segurava minha mão trêmula. A plateia explodiu em aplausos e meu queixo caiu aberto, enquanto piscava repetidas vezes, não conseguindo olhar para outro lugar que não fossem seus ansiosos olhos azuis claros.

— Linda, você tem uma resposta para mim? ‘Tá começando a ficar constrangedor — ele falou brincalhão, foi quando soube que tinha passado tempo demais em transe.

Eu não precisei pensar muito. Oliver também era o amor da minha vida, sempre foi. Seria difícil, ainda haveriam muitas brigas, mas era ele.

— Claro que sim! — Ainda acenei um sim com a cabeça e me ajoelhei à sua frente, para logo ele colocar o anel e nos beijarmos, dessa vez com mais amor do que nunca. — Amo você. Quero ser pra sempre sua.

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* Gênero de planta venenosa, conhecido como “veneno de Sócrates”.


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Notas finais do capítulo

E tudo fica bem quando acaba bem, certo? Errado!!
Esse bem que poderia ser o último capítulo, mas não é. Estive calculando e faltam uns dois capítulos para o fim da fic, então não vai ser tão simples para Olicity conseguir seu tão sonhado final feliz.

Deixem seus reviews, me digam o que acharam desse pedido de casamento e do que virá a seguir!!

Até mais... Bjs*