Taurus escrita por Vicky Vieira


Capítulo 2
Um simples café da manhã.


Notas iniciais do capítulo

Oiiinnnn gentyyy. Galerinha, descobri que vou demorar um pouquinho pra postar porque eu fiquei sem PC e to fazendo no celular, que é mil vezes mais cansativo que no teclado. Era pra mim ter postado semana passada,mas começou o período de provas e o fato citado. Queria saber também monas se vocês gostariam de lemon na FIC. Eu ia colocar, mas achei cedo demais. Opinem por favor, e importante. Espero que gostem do cap. Boa leitura



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Acordei e fui para a cozinha arrumar a bagunça da festa no dia anterior, e como ainda era cedo, fiz um café da manhã bem reforçado: panquecas com mel, ovos e bacon, bolo de cenoura, e café. Quando terminei de limpar a cozinha ao apareceu câncer na porta da cozinha meio sonolento, ainda caindo pelos cantos, ficou claramente estampado a surpresa no rosto dele. Apenas puxei uma cadeira e disse pra ele se sentar.
—Bom dia câncer! Dormiu bem? - (não fui falsiane, apenas tentei ser gentil).
—S-sim. Bom dia. Acordou cedo.
—Já preparei o café da manhã. Fiz bastante porque não sei quanto os moradores daqui comem. Acho que só eu e o maninho acaba com metade disso aqui. - soltei uma risadinha ao terminar a frase. Realmente eu e meu irmão comemos muito, principalmente comidas muito calóricas como pizza, salgados, lasanha…- Agora acabei de lembrar como o touro faz uma lasanha gostosa, faz tempo que não provo.
—Touro sabe cozinhar?!
—sabe, porque senão ia morrer de fome, minha mãe fazia comida só no dia que estava desocupada porque ela trabalhava muito mais o papai. E ele de tanto observar aprendeu, e consequentemente eu aprendi. - puxei uma cadeira pra mim é me servi de café, coloquei um pouco pra câncer e apanhei um pedaço de bolo.
—Aqui eu cozinho pra todos. Quando é pro touro ele lava a louça, sendo eu não aguento. Normalmente quem lava e o Virgem, a missão de limpar a casa e dele.
—Me disseram que tem um quarto sobrando, será que ele me ajuda a limpar?
—Acho que sim. Ele é muito prestativo nessa área. - Ele esfregou os olhos, e bocejou. Seria olhos pesavam, provavelmente estava morrendo de ressaca, mas estava lá, acordado, me fazendo companhia.
—Vai dormir, ainda é cedo, mais tarde você acorda. Eu vou arrumar minhas coisas.
—Você se importa? - ele se levantou.
—Não, claro que não! Pode ir. - me levantei e dei batidinhas na roupa pra tirar as migalhas. - Onde tem um mercado aqui, preciso comprar leite.
—Na outra quadra a direita, lá você encontra tudo oque quiser. - Ele subiu as escadas lentamente.
Roubei as chaves do meu irmão e segui andando. Realmente um setor muito bonito, com muitas árvores, casas bem pintadas, ruas limpas, parecia o bairro ideal pra quem quer paz e sossego. A minha vida só tem acontecido coisas ruins, a morte de papai e mamãe, a destruição do vale, perder todas as minhas coisas - Caio… - sussurrei baixinho, senti uma lágrima cair e rolar por minha bochecha, limpei imediatamente. Alegria mulher! A vida continua. O meu objetivo agora é comprar leite, para o café da manhã dos meninos e eles ficarem fortes como leões. Mas onde é o mercado? Não acredito que eu me perdi! Mau acordei e já comecei me perdendo. Aliás, por onde eu vim? Ai socorro!!!
Me localizei pedindo informações a pessoas na rua que achavam até engraçado a situação em que eu me encontrava, perdida pra ir na mercearia… Ou mercado, sei lá, coisa do tipo. Acabei que cheguei e todos já estavam tomando café da manhã.
—Bom dia pra vocês.
—Aonde você foi que demorou tanto? - Toru me perguntou antes de levar a caneca até a boca - Câncer preparou um ótimo café da manhã e Virgem já quer tirar a mesa.
—Na verdade, foi eu quem preparou o café da manhã.
—Obrigado por limpar a bagunça da cozinha, teria trabalho sem fim aqui. - Virgem estava na pia lavando as louças, que não eram muitas.
—Senta aqui! - Gêmeos puxou uma cadeira ao lado dele e deu leve batidas. Isso me cheira a gracinhas.
—Uma gracinha comigo e eu te torturo o dia inteiro Cruela Devil. - O banco estava solto dava pra ver. - Amador. - arrastei a minha própria cadeira até o lugar. - Da pra ver a quilômetros de distância. Quando for fazer isso tente apenas amolecer para que o peso da outra pessoa faça o resto. Assim fica mais fácil e ninguém vê. E mais doce do que passar peido alemão nas janelas do colégio.
—Vejo que você não é bobinha. - Leão se sentou ao meu lado.
—Bom dia. - observei que estava bem arrumado, cabelo impecável, e perfumado. - a onde você vai? Como você fez pro seu cabelo ficar desse jeito?
—Não vou a lugar nenhum, apenas ficar em casa. - sinto que não devia ter elogiado, mas vou encher a bola dele um pouco. - Sou lindo mesmo.
—Ontem estavam doando potes de humildade na esquina, pelo visto você esqueceu de ir. - Aquário apareceu do nada e pegou uma maçã que eu pretendia atacar que estava na minha frente.
—Humildade e pra quem mora debaixo da ponte. - Léo retrucou - enquanto eu viver sempre vou ser lindo.
—Gente, alguém viu o scorpy, o peixes e o capricórnio? - Libra se lembrou de seus colegas.
—Scorpy provavelmente está com peixes dormindo ainda. Capri deve estar enterrado nos papéis dentro do escritório. - Sagitário levantou da mesa. - vou dar uma volta.
—hãm??? - olhei para meu irmão, até sacar a parte do peixes e escorpião - hãm?!?!?!- arregalei os olhos agora com a mente mais aberta.
Balancei a cabeça em sinal de afirmativo. Mal chego e altas surpresas acontecem.

...Câncer…

Deixei os meninos conversando na cozinha e fui chamar capricórnio no escritório, fica na parte de trás da casa, então quase não entrava luz. Ele estava debruçado sobre a mesa com o notebook aberto, óculos meio caído no seu rosto. Ele está tão… sereno.
Fechei o computador e o balancei de leve para acorda-lo de forma sútil.
—Capri, capri, acorda. Bom dia. - vi ele despertando.
—Bom dia. Que horas são?
—Quase dez. - ele consertou o óculos no rosto. Olhou para a janela onde tinha pouquíssimo sol e se virou para mim chegando tão perto que eu pude sentir sua respiração.
—Deixei você esperando ontem não foi?
—Sim, deixou. - Abaixo os olhos e fitei o chão. - trouxe café pra você!
—Me desculpa, estava tão ocupado. - chegou mãos perto e começou a beijar meu pescoço. - Não vai mais acontecer…
—Está tudo bem. - Falei com uma certa decepção na voz.
Ele começou a subir e beijar a minha boca, e subir a minha blusa - A porta ta aberta capri, alguém pod-de nos ver e com a menina agora e-e-ee… - as palavras fugiram da minha boca.
Ele se levantou fechou e trancou a porta, voltou a me beijar e tirou a minha blusa.
—Ainda estou...hann...com raiva...hmm...de você… annn - os gemidos são impossíveis de segurar com ele beijando meu pescoço.
—Deixa eu te recompensar? .
—S-sim..

...Touro…

—Pôneis são mais bonitinhos que fadas. Fadas são mágicas, podem ser bonitinhas e feinhas quando quiserem, já os pôneis nascem naturalmente fofinhos! - Taurus insistia nesse argumento contra gêmeos.
—Pônei e só um cavalo de meio metro pintado. Fadas voam e soltam um pó mágico. PÓ MAGICO! Se fossem unicórnios eu até entenderia seu argumento, mas porque pôneis?
—Porque eles são demais. Mais alguma coisa?
—FADAS SÃO MELHORES!!!
—PÔNEIS.
—FADAS.
—PÔNEIS.
Realmente é muito divertido ter minha irmãzinha de volta, sempre alegre e sorridente. Apesar de tudo que aconteceu, ter perdido tudo. Quase ao mesmo tempo. Uma tragédia.
—Que dia você pega sua transferência? - Perguntei a Taurus, que me ignorou, sua briga e mais interessante.
—Transferência do que? - Aries virou para mim, com mais curiosidade que o normal.
—Ela estuda, faz o segundo ano do ensino médio.
—Avançada? - Libra começou a se entrosar.
—Um ano.
—Oque vocês estão falando sobre mim? - ela se virou no instante em que percebeu que a conversa era sobre ela.
—Que você estuda e me ignorou quando eu te perguntei sobre a transferência.
—Amanhã vai chegar pelo correio. Também vou distribuir uns currículos pra começar a trabalhar logo.
—Tão nova assim? - Gêmeos perguntou estranhamente inocentemente, que ela não consegui ser grossa como de costume.
—Eu gosto de gastar, de preferência do meu próprio bolso. Alem do mais dinheiro não colhe em árvore.
—Ta crescendo rápido em gordinha - Bagunceiro seu cabelo colocando a mão na cabeça dela - Nem parece a baixinha que eu ajudei a criar.
—Idiota!! - ela sorriu gentilmente.
—Ainda acho que pôneis são melhores que fadas! - e assim começou a briga denovo.
E tão bom ver ela assim.O meu único medo é que descubram o segredo dela.


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Notas finais do capítulo

Eai monas, oque acharam? Não esqueçam de comentar. Beijos no kokoro e até o próximo cap.



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