Black Sheep. escrita por Paddy


Capítulo 6
Capítulo V.


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!
Eu queria ter postado esse capítulo quarta-feira, porque era meu aniversário ( 15 anos! Quero parabéns!) e eu queria dizer "o aniversário é meu, mas quem ganha o presente são vocês!" - Bobo, eu sei. Entretanto, deu merda no meu novo notebook e eu quase perdi todos os capítulos das fanfics.
Mas aqui está ele, confesso que foi o que eu mais gostei de escrever. Não, esse não é o final, logo sairá o último capítulo: O epílogo.
Ah, tem capa nova, mas se não gostarem, me digam: Eu posso mudar. Porém, adorei essa capa. Hahaha
Bem, espero que gostem!



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Capítulo V.

Rose Katherin Weasley.

LEIA AS NOTAS INICIAS!

‘’Me sentia poderosa, me sentia no comando.

Era como Bellatrix, temida e odiada.

E eu gostava. Eu ria como uma louca, igual à ela.

De certo modo, Bellatrix havia se tornado o exemplo que eu queria seguir.

Eu queria ser como ela, e bom,

Eu consegui.”

Dez anos depois.

Nesses dez anos, muitas coisas aconteceram; Rose, como vocês sabem, virou uma Comensal da Morte e era o braço direito de Tyler, pois ele nunca deixaria Arabella em perigo.

Rose entrou para Ordem e era uma traidora, não que sua família soubesse disso, eles eram tolos demais para perceber algo assim.

Depois daquela mensagem gravada a sangue na parede, mais mortes aconteceram, e Rose participava da maioria. Sem os Weasley saberem, é claro!

Após sair de Hogwarts, Rose fez um curso para Auror, pois, como ela mesma disse “ Não há nada melhor do que saber os passos do inimigo”. Porque não bastava ser da ordem, ela precisava ficar no ministério.

Nesses dez anos, a fama de Rose cresceu, entretanto, os da Ordem da Fênix – e os  que estavam do lado deles, afinal, os Comensais e as vítimas eram os únicos a saber quem a ruiva realmente era – não sabiam disso; achavam que ela era uma boa garota, uma boa pessoa.

Entretanto, os outros sabiam que ela era má, que era a versão ruiva de Bellatrix, bem, ela também era comparada a Peter, por ser uma traidora, por passar todas as informações para seu mestre. Claro que se você fizer isso, terá uma passagem de ida para o inferno. Ah, não há volta; uma vez que ela te manda para lá, você nunca mais volta; ou fica sofrendo e sendo consumido pela loucura ou ela realmente te manda direto para a morte. Rose Weasley não é uma garota de deixar as coisas pela metade; se você ficar vivo é porque ela quer que sofra deste jeito, se enterrando cada vez mais no seu inferno pessoal; o qual, ela fez questão de lhe mostrar o caminho.

Mas, vamos falar do que ela está sentindo: Raiva.

Ela sentia tanta raiva, queria que eles pagassem pelo que haviam feito.

— James, aquele idiota! – Gritou ela, deixando as lágrimas escorrerem por seu rosto.

Todos do andar de baixo da Mansão, onde os Comensais se encontravam, escutavam os gritos dela.

A Mansão, no caso, era a dos Riddle; a antiga, que havia sido reformada. Localizada em Little Hangleton, num vilarejo trouxa; poderia ser considerado irônico, afinal, eles odiavam os trouxas. Entretanto, viver ali, perto das suas vítimas era mais fácil. Os Aurores nunca imaginariam isso, e Tyler, com a ajuda de Rose e magia, conseguiu fazer com que os Aurores vissem apenas um lugar acabado. Rose conseguiu forjar informações para eles, onde dizia que a casa havia pegado fogo e não havia nada a ser feito, a casa estava em ruínas.

A casa é antiga e nobre, na qual viveram gerações e mais gerações de Riddles, menos Voldemort. – Mesmo sendo uma família trouxa, eles se vangloriavam por serem “puro-sangue”, nascidos em berço de ouro.

A casa é localizada numa ruazinha estreita, a entrada para o terreno da mansão é larga. A sebe se estendia até ser barrada por um portão de ferro trabalhado. O caminho que se segue é perfeitamente direto e coberto por sebes de teixo. O terreno é extenso, o jardim tem um fonte parecida com a que há no Salão Comunal da Sonserina. Há também um brasão enorme, em cores prateadas e esverdeadas, no meio, fazendo-se presente, estava a Marca Negra; o símbolo deles.

O interior da casa não foge da linha habitual - suntuosamente decorado, com um magnífico tapete, uma mesa ornamentada, mármores e um espelho dourado. Quadros em movimento espionam a passagem de visitantes pelo corredor. Há um grande hall de entrada mal iluminado com uma porta de maçaneta de bronze que conduz diretamente ao cômodo onde Tyler celebrava as reuniões com os seus Comensais da Morte e onde foram interrogados e torturados os sangue-ruins e todos que se opõem a ele.

Partindo da sala de visitas e passando por um caminho escuro chegamos a uma escada íngreme onde é possível ver o porão onde são aprisionados a suas vítimas, os que são importantes na sociedade e, assim como outros, trabalham para ele a força. Há também uma câmara secreta em baixo da sala de visitas onde Tyler esconde seu material para Artes das Trevas.

— Eu vou mata-lo! My Lord, por favor, deixe-me acabar com ele!

— Rose. – Suspirou Tyler, sentado em uma poltrona. Ele estava cansado; havia passado dias atrás de sua Arabella, de sua mulher. Então, quando a encontrou, seu mundo desmoronou. Por incrível que pareça, ele chorou, ele jurou vingança e agora, aquela guerra só tinha um propósito: Vingar a morte dela. – Eu sei como se sente, eu também quero acabar com ele, mas...

— Ele matou ela! – Rose gritou. – Ele matou a sua mulher, a minha melhor amiga, ele merece o pior. Ele merece sofrer!

— Então dê na mesma moeda. – Respondeu, ele sabia que quem deveria fazer aquilo era ela: Rose e Arabella eram amigas a muito tempo, Arabella fora sua primeira amiga de verdade, quem a acolheu e a aceitou de jeito que era. Arabella era como uma irmã para Rose, e agora, James havia arrancando uma parte importante da vida da Weasley.

E ela fez isso.

Ela matou Dominique, depois de tortura-la, é claro.

E se alguém perguntasse para Rose qual era a coisa que ela mais gostava de ouvir, ela responderia: Os gritos de dor de Dominique Delacour Weasley Potter.

— Você nos traiu! – Gritou a loira, sem forças. Ela não havia sido torturada apenas por Crucio, Rose usou métodos trouxas. Porque ela admirava isso neles: Eles tinham ideias maravilhosas quando se tratava de tortura.

Dominique estava jogada no chão, uma poça de sangue ao seu redor, vários cortes pelo corpo e, já estava beirando a loucura.

— Traí. – Falou Rose, pegando a varinha e apontando para Dominique. – Vocês não me deram escolha, vocês não se importaram comigo, por que eu deveria me importar com vocês? – Ela gargalhou. – Eu quero que paguem pelo que fizeram a mim, entretanto, no momento, eu só quero ver James sofrer.

— Por quê? O que ele fez a você? – A voz da loira era tão baixa, não passava de um sussurro; sua voz, antes bela que encantava a todos, agora não passava de um sussurro sofrido, como se tudo dentro dela tivesse sido quebrado aos poucos e sua voz, nada mais era do que a demonstração clara disto.

Rose gargalhou.

— O que ele fez? Tirando todas as ofensas, ele MATOU a minha melhor amiga. É Domy, seu marido não é o melhor do mundo, ele é tão podre quão eu. A nossa única diferença é que eu assumo que matei as pessoas, que sou uma assassina, que tenho sangue manchando as minhas mãos. Ele não, ele mata e finge que não fez nada. Que suas mãos estão limpas, mas, se duvidar, estão mais sujas que as minhas. Quantas outras pessoas ele não matou?

Dominique a olhou.

— James não seria capaz de fazer isso!

— Claro, e Arabella se matou. Pobre James, é um auror, mas não aprendeu a esconder qualquer pista de quem é o assassino.

Dominique deixou algumas lágrimas escorrerem em seu rosto.

— Se vai me matar, mate logo!

— Ah, mas estava tão divertido! – Rose falou com um tom falso de tristeza. – Bem, se é assim que deseja, AVADA KEDAVRA!

Depois, quando voltou para a sede da Ordem, ela viu o sofrimento do primo e não sentia nada além de prazer. Ele estava sentindo o que ela sentiu; estava sofrendo por ter perdido o amor de sua vida, a sua melhor amiga, a sua companheira.

E a ruiva olhava para ele, via seu primo chorar e tinha vontade de gritar “Foi assim que me senti quando você a matou!”

“Era tudo o que ela foi; era a serva mais fiel.

Mas não era estúpida como ela, aponto de se apaixonar por seu mestre.

Não, mas eu amei.

Amei alguém que deveria lutar do meu lado,

Entretanto, ele quis lutar do lado deles.

Dela, na verdade.

Ao lado de Lily Luna Potter, aquela garota mimada que tinha tudo e

Que nem sequer, sabia lutar!”

E ela o amou de um jeito tão intenso que sabia que nunca mais seria capaz de amar alguém da mesma maneira que o amou.

Mas a ruiva percebeu que ele não a amava, com o tempo ele aprendeu a gostar da Potter. Ela viu isso quando eles se casaram. Ela viu que ele não sentia nada além de pena dela.

E quando a guerra chegou ele lutou ao lado da Ordem, quando ela pensou que ele ficaria do seu lado, ele a trocou, mais uma vez.

Bem, Rose já estava acostumada.

“Mas nem tudo é um mar de rosas, quando a guerra chegou no seu ápice,

Eles descobriram quem eu era.

Quando chegou a hora de lutar, eu não fiquei ao lado da Ordem da Fênix.

Eu lutei contra eles; contra me irmão, meus primos, meus pais.”

Quando a guerra chegou, eles se chocaram com a traição.

Lá estava ela do lado do seu mestre. E lá estavam eles vendo tudo.

— Por que estão com essas caras? – Perguntou ela. – O que foi? Perceberam o quão estúpidos são? Sabe, foi tão divertido vê-lo sofrer, James. Eu senti a mesma coisa quando você matou a minha melhor amiga. Mas, bem feito, nunca entre no meu caminho.

“E quando vi o “amor da minha vida” apontar a varinha em minha direção

E gritar “Avada Kedavra”, eu ri.

Ri, porque sabia que esse seria meu fim,

Sabia que Scorpius Malfoy era o único capaz de me derrotar.”

[...]

A batalha estava acontecendo; feitiços e maldições para todos os lados e muitas mortes. E ela estava ali, matando sem nem sentir culpa; matando e rindo, porque para ela, tudo aquilo era divertido. Era uma comédia.

E então, Lily Luna Potter quis lutar. Sinceramente, aquela garota queria morrer?

Provavelmente.

— Não seja tão tola, priminha, você sabe que não conseguirá vencer!

Medo.

Lily sentia muito medo, isso era tão óbvio. E aquilo divertia tanto a garota.

— Tão burrinha! – Ela gargalhou, apontou a varinha para a prima e sorriu – Avad...

Ela iria mata-la com certeza, mas Scorpius foi rápido.

Rose nunca temeu a morte, sempre achou que para viver era necessário teme-la, pois se a pessoa não tivesse medo da morte; ela só existiria. E quando chegou a sua hora, ela não sentiu medo, como imaginou que sentiria, na verdade, ela não sentiu nada. Ela apenas esperou a morte leva-la.

— Avada Kedavra!

E mais uma vez naquela dia, ela riu. Riu, porque sabia que aquele seria seu final, sabia que ele seria o único que poderia mata-la. O único que poderia a derrotar.

Mas, antes da morte a buscar, a levar para um lugar distante; desconhecido. Rose gritou.

— Luke, mate-a!

E ele matou Lily, na verdade, ele fez mais que isso: Ele matou o Malfoy, pois era isso que ela queria.

Porque se ela morresse, eles iriam junto.

E naquela dia, o céu era vermelho; vermelho sangue.”


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Notas finais do capítulo

:3 :3 :3



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