A Joia dos Crevan-em Hiatus escrita por Draco Michaelis


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olá cara pessoa que está lendo este prólogo desta fanfic, seja muito bem vinda (o).

~ Esse projeto ainda está em desenvolvimento, portanto as datas das postagens dos capítulos não são garantidas com 100% de certeza. ~

Espero não desapontá-los e, por fim, boa leitura.



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Era uma noite fria, assim como todas as outras noites londrinas, independentemente da estação do ano ou tempo que houvesse feito durante o dia.

 Naquela noite, assim como nas anteriores, a branca neve descia por entre o negrume do céu, pintando-o com pequenos flocos e estes aparentavam ser brilhantes ao serem iluminados pela lua minguante, que já se encontrava alta.

As principais ruas da capital jaziam desertas, muito embora as ruelas de áreas como West End, tinham alta movimentação, devido a seus bares (pois os pubs de melhor reputação naquela hora já não estavam mais abertos aos cavalheiros) e prostíbulos, dos quais não é necessário se falar a respeito, pois suas meretrizes falavam por si só.

Mais afastado da cidade, porém, estava uma das mais imponente e distinta mansão de todas as que rodeavam Londres abrigando seus inúmeros nobres. Uma construção firme e bem protegida, mas com todo o requinte que deveria ter.

Tratava-se da mansão Crevan.

***

Lord Crevan era o patriarca regente daquela casa. Seu nome era Adrian. Possuía longos cabelos grisalhos, tez clara e limpa, olhos de um verde-amarelado brilhante, um elegante par de óculos que sempre lhe cobriam os peculiares orbes e vestia trajes negros, sempre negros. Secretamente, possuía enigmáticas cicatrizes, as quais ele nunca revelou a ninguém o motivo de sua existência.

Por anos, Adrian Crevan não era conhecido por outro nome que não fosse o de sua antiga profissão, Undertaker. Um simples funerário com uma pequena loja em West End, era o que a maioria dos vizinhos e conhecidos distantes pensavam, muito embora a verdade fosse, um tanto quanto diferente desta, um tanto quanto mais obscura do que aquela que pressupunham.  

Adrian, além de ser um simples funerário, também era um famoso e recomendado informante do que acontecia nas profundezas de Londres, tais ações lhe renderam o ingresso e posição entre os conhecidos Nobres do Mal, nobres que cuidavam dos assuntos da rainha e impediam que a sujeira do submundo chegasse à superfície.

 Anos após sua entrada no “prestigiado” grupo, Adrian recebeu um titulo da realeza (por causa de um de seus serviços), nomeado cavalheiro da ordem de proteção à família real, assim como uma generosa quantia de alguns velhos amigos que lhe deviam favores mais antigos que sua amizade.

Foi quando, então, Lord Crevan, como passou a ser conhecido após a obtenção do titulo, construiu sua moradia.

***

Ricas pedras importadas de Portugal e da Espanha, assim como pedras da própria Inglaterra, foram erguidas e se transformaram em paredes, chão e teto para os andares da resistente mansão. O telhado majestoso de telhas escura não era pontiagudo, pois antes que terminasse sua construção, Lord Crevan ordenou que ali houvesse uma superfície plana, sem dar mínimas explicações, e foi atendido, afinal ninguém ousaria desafiá-lo ou questiona-lo.

Pinturas, tapeçaria, pratarias, cortinas, móveis e até mesmo roupas de cama foram escolhidas com muito zelo e a dedo, mas não por Lord Crevan e sim por sua preciosa filha, a joia da família, Grell Sutcliff Crevan.

***

Não havia um que a conhecesse que não se encantasse pela beleza e personalidade da donzela. Ela possuía longos cabelos rubros como o sangue, a tez tão ou até mais clara do que a de seu pai, tinha olhos verdejantes, brilhantes esmeraldas que sempre enchiam de alegria quem os olhasse diretamente. Sempre estava vestida de vestidos simples, porém de cores ousadas em comparação ao padrão da sociedade, como o vermelho escarlate, que era sua favorita.

Delicada como uma flor, de voz doce e gestos suaves, ninguém haveria de desconfiar que por de trás daquela perfeita dama, havia um segredo, segredo este que poderia ser ruína sua e de sua família.

***

Além dela, outro jovem residia na mansão, ele era o filho mais novo de Lord Crevan, chamado Ronald Knox Crevan. Ele era um pouco diferente da irmã, possuía cabelos loiros, um pouco puxado para o mel, sua pele era levemente mais escura, tendo uma leve nuance diferente do branco leitoso das peles de seus parentes já descritos, isso devido aos esportes ao ar livre que o mesmo constantemente praticava. Seus olhos o ligavam diretamente a sua família, pois eram os mesmos olhos esmeraldinos de seu pai e irmã. Suas roupas também eram sempre negras, como as do pai, tendo por única exceção seus sapatos sociais, que eram sempre brancos.

Assim como o pai, ambos os filhos dispunham da necessidade de utilizar óculos. Grell possuía armações vermelhas pentagonais, enquanto Ronald possuía armações negras, mas de mesmo formato.

***

Eis aqui um momento onde algo deve de ser esclarecido. Em momento algum citei a esposa de Lord Crevan e agora dir-te-ei o motivo. A senhora Crevan, chamada Claudia, anos antes de o marido fazer fortuna, isso quando os filhos não tinham mais que três ou quatro anos (vale salientar que a diferença entre os dois é de um misero ano), desapareceu de forma misteriosa após por os filhos para dormir no antigo quarto que ficava nos fundos da funerária. Desde que fora nomeado, o assunto sobre Claudia Crevan, foi esquecido pelo povo devido à frieza com que o Lord tratava a pessoa que lhe questionava sobre o assunto.

***

Pois bem, voltemos então à noite daquele dia, do dia em que começa nossa história...


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Notas finais do capítulo

* Prólogo curtinho por motivos desconhecidos.

* Erros? Por favor, conte nos comentários para que sejam concertados.

* Espero que tenha gostado e espero revê-la(o) no próximo capitulo (queria por um coraçãozinho aqui, mas dá erro nas minha notas, então vai ficar na vontade)

Muito obrigad por ler S2

さようなら、心にキス
Michaelis



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