The Time Princess escrita por Essy


Capítulo 8
Caça Bandeira


Notas iniciais do capítulo

Muitooo obrigada a todos que mandaram reviews, não vou citar nomes porque são muitos e eu não lembro de todos. Apesar disso eu fiquei meio chateada, 384 pessoas leram o outro capítulo e eu só recebi sete reviews.
Beijoss e aproveitem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/68017/chapter/8

 

Capítulo 8 – Caça Bandeira

 

 -Bem, hum... acho que agora é melhor eu e Sel irmos embora. - Percy disse e eu corei quando ele usou meu apelido.

-Só mais uma coisa, e creio que desta coisa você irá gostar Percy. - Quíron falou enquanto sr. D. saia da sala.

-O que? - Percy disse.

-Amanhã teremos caça a bandeira. - Quíron sorriu.

Pareceu que Percy tinha ganhado na loteria.

-Uuuuuuou! - ele gritou – Annabeth e Thalia já sabem disso?

-Já, já contei para elas.

-Vou acabar com o time delas! - Percy gritou.

-Engraçado, elas disseram a mesma coisa. - Quíron disse – Podem ir agora e ah, Selina?

-Presente. - brinquei.

-Eu vou ter que contar aos campistas. - Quíron disse. Eu o olhei indignada.

-Por favor, não, por favor, não! - supliquei. - Não, não, não, pooor favor!

-É preciso, Selina. Mas fique calma, só vou contar após o caça bandeira. - Quíron disse. Eu comecei a chorar.

-Não, por favor! - pedi.

-Incrível. - disse Percy. Ele olhava fixadamente minhas bochechas e parecia encantado com elas.

-É verdade... - Disse Quíron, também observando minhas bochechas.

-O q-que? - perguntei soluçando.

-Que lágrimas de deuses brilham como diamantes iluminados pela luz do sol. - disse Percy sem tirar os olhos de minhas lágrimas.

-E-eu não sou uma deusa.

-É uma semi-deusa, tanto faz. Suas lágrimas brilham muito mais que lágrimas normais. - Percy disse. Eu fiquei nervosa.

Com um gesto brusco, limpei minhas lágrimas e gritei:

-Eu aqui, preocupada com a revelação do meu maior e pior segredo e vocês observando minhas lágrimas?!

-Desculpe. - Percy balançou a cabeça e olhou nos meus olhos. - Sinceramente, me desculpe.

-Esta tudo bem. - eu disse sorrindo. Como eu poderia ficar brava com Percy?

-A-ham. - disse Quíron. - Bem, ainda sim vou ter que dizer pelo menos aos líderes dos chalés sobre você. Agora vão.

-Mas...

-Vão!

Eu e Percy corremos para fora dali, e quando chegamos no lado de fora começamos a rir. Por fim, eu perguntei:

-O que é caça bandeira?

Percy me lançou um olhar que queria dizer: isso-não-é-óbvio?

-Você nunca jogou caça bandeira na escola? Rouba-bandeira? Pique-bandeira? - ele perguntou.

Eu revirei os olhos.

claro que sim. Mas pensei que fosse diferente...

-Pode-se dizer que é diferente. Se você considera lutar com armas, sangrar, andar em meio a floresta e usar armaduras diferente. - ele deu de ombros.

-Ah, não, imagina. Era exatamente assim que eu brincava na escola. - zombei. - Eu não vou sangrar mesmo, vou?

-Talvez. É bem provável, pelo jeito que você se deixou abalar pelo minotauro.

-Ah tá. Porque se fosse você, o minotauro não teria tempo nem de respirar, não é mesmo?

-Sel, eu derrotei o minotauro com doze anos.

-Quê, seu metido?

-É serio. É claro que eu tinha uma espada e tudo mas...

-Você tem uma espada? Deixa eu ver? Deixa? Por favor!

Percy riu.

-É claro. - ele pegou uma caneta dourada do bolso e tirou sua tampa. De repente ela se transformou em uma enorme espade de bronze.

-Ela é de bronze. - eu disse, alisando a espada.

-Sim, bronze celestial. Espadas normais não ferem os monstros. Espadas de bronze celestial não ferem humanos e ferem só um pouco heróis. - Percy disse. - Selina?

-O que?

-Desculpe se eu fui meio... metido.

-Imagina, Percy.

-Cabeça de Alga! - gritou uma voz feminina e eu olhei para ver quem era. Thalia. Não sei porque, mas desde que a conheci, senti que ela não gostava muito de mim.

-Cara de pinheiro! - Percy disse abraçando Thalia.

-E aí? - ela perguntou- O que faz de bom?

-Ah estava conversando com a Selina.

Thalia me olhou.

-Ah. - ela sorriu – Precisamos inventar um apelido para ela.

-Apelido? - perguntei. Desde quando Thalia parecia gostar de mim? Talvez eu tenha tido uma primeira impressão errada.

-É, o Percy é o cabeça de alga e a Annabeth é a devora-livros. - Thalia disse.

-E a Thalia é a cara de pinheiro, não se esqueça!- disse Percy.

-Por que cara de pinheiro? - perguntei.

-Longa história. - Percy disse e olhou para Thalia.

-Já sei. - disse Thalia. - Tik Tok.

-Que? - eu disse.

-Seu apelido.

-Gostei. - disse Percy. - Tudo a ver com o tempo. Tik tok, tik tok, tik tok...

Percy começou a imitar um relógio. Ah, que maravilha. Thalia sabia sobre meu pai.

-Apesar que poderia ter algo a ver com o amor... - disse Thalia. Então ela sabia sobre minha mãe também. E nem parecia ter raiva de mim por causa de meus pais!

-My little time princess, the princess of my time... - Percy começou a cantar uma canção popular dos Street Cats.

-Lovebug? - perguntou Thalia.

-Eu não sou um erro do amor. -falei deprimida. Love bug significava erro do amor.

-Desculpe, Tik Tok. Ou talvez Romance...

-Vamos mesmo ficar discutindo um apelido para mim? - perguntei, entediada.

-Tem razão. Tik tok, está bom. - disse Percy.

-Bem-vinda ao grupo, Tik.

 

Ficamos conversando alguns minutos, Thalia parecia bem mais simpática. Annabeth veio chamar Percy um momento e eu e Thalia ficamos a sós. Resolvi abrir o jogo.

-Thalia...

-Sim?

-Quando te vi lá na enfermaria... Achei que você não gostasse muito de mim.

-É, eu não gostava muito. Mas é que você tinha pai e mãe e eu achei que poderia ser alguma, sei lá, espiã. Mas depois eu pensei melhor e Annabeth me lembrou da barreira de proteção e me contou sobre... seu verdadeiro pai e sua verdadeira mãe.

-Ah... Thalia, por que seu apelido é Cara de Pinheiro?

-Como Percy disse, longa história.

-Um dia você me conta?

-Sim.

-Eu não acredito... argh! Que estraga prazeres... - Percy murmurou enquanto voltava a vir em nossa direção.

-O que aconteceu? - Perguntei.

-Annabeth! Quer se unir ao meu time! - ele disse.

-E daí? - perguntei.

-E daí que ela vai tentar fazer tudo do jeito estratégico e metido de Atenas.- Uma coruja voou sobre Percy. - Sem ofensas a minha querida deusa, é claro. Ah e Selina!

-O que? - perguntei.

-Queremos você no nosso time.

-Ah, nem vem. - disse Thalia – Ela é nossa.

 

 

Thalia e Percy discutiram um tempão para ver quem ficaria comigo. Por fim, eu disse que EU e mais ninguém deveria discutir isso. Depois, nós fomos a uma espécie de refeitório ao ar livre. Eu não tinha chalé para sentar junto e achei que seria melhor sentar-me com os filhos de Hermes para acharem que eu era indeterminada e até dormir lá. Mas Quíron me disse para não fazer isso e pediu que eu me sentasse com ele e com o sr. D.

-Você deve pegar um pouco de comida e jogar naquela fogueira como oferenda a seu pai ou mãe. - disse Quíron me passando uma coxa de frango. Eu o olhei incrédula. Oferenda a Cronos?

-Calma. Ofereça a Volúpia. - ele disse.

-Ei, Volúpia não tem um chalé? - perguntei.

-Há um chalé para filhos de deuses menores, como Héstia, Morfeu... Mas você não poderia ficar nele, pois além do fato de não haver outros filhos de Volúpia, você é filha de... você sabe quem. - Quíron disse e aquilo soou como se ele falasse de Lord Voldemort, dos livros de Harry Potter.

-Vamos. - ele disse e foi andando até a fogueira, todos os chalés atras dele. Pude perceber que todos cochichavam sobre o porque de eu sentar com ele.

-Ela é filha de alguém importante, será? - cochichou uma menina magricela para uma loira.

-Ou de alguém muito ruim... - a loira disse e eu me afastei delas.

Thalia jogou a comida na fogueira, seguida de Percy. Depois era a minha vez. Eu joguei a coxa no fogo e pensei: “Hum... Volúpia... eu não posso falar nada, porque realmente não a considero como a minha mãe. Então só... sei lá.” eu saí dali.

 

Depois da mensagem desastrosa para Volúpia, jantei e Quíron me levou para seu chalé. Era maior que os dos campistas e tinha três quartos, uma cozinha, um banheiro e uma sala com TV. Parecia mais uma casa do que um chalé. Quíron me levou para um quarto.

-Sua mãe trouxe isto. E a sacola do lado tem algumas roupas do acampamento, não são obrigatórias - Ele apontou para duas malas cor-de-rosas que eram minhas e uma sacola preta. -Eu tenho que ir. Só irei dormir muito tarde e acordo cedo, então provavelmente não me verá. Tchau.

Ele saiu e eu me arrumei para dormir sem saber o que esperar do amanhã...

 

 

Eu acordei e percebi que já era bem tarde. Gritos de alunos que treinavam ecoavam em todos os lugares. Pode parecer incrível, mas não precisei de relógio para saber a hora. Eu olhei o quarto ao meu redor e descobri:

-Onze e meia. - disse a mim mesma.

Me arrumei com o uniforme do acampamento: uma blusa laranja e um shorts branco. Só então percebi algo que não vira quando acordei: no canto da minha cama, havia um embrulho bege. Será que é de Quíron? Pensei. Peguei o embrulho. Havia um cartão na frente, onde estava escrito:

 Muitos deuses te odeiam, mas não eu. Espero que isto te ajude – o nome dela é Bernice -, você deve ter boa mira se seu vô é mesmo quem eu penso que é, mas se não tiver, não se preocupe. Bernice quase nunca erra o alvo. É só girar a pedra. Para voltar a ser um anel, coloque no dedo.

P.S. Pense nisto como um convite para unir-se a mim.

De sua sobrinha,

A.

 Fiquei pensando em quem era A. “Pense nisto como um convite para unir-se a mim” Eu não entendia. Abri o embrulho. Havia um belo anel de prata, com uma pedra preciosa marrom encrustada. Eu a girei e o anel se transformou em um arco enorme e prateado. Mas não haviam flechas. Passei a mão nas cordas do arco, como se fosse puxá-las para trás e uma flecha surgiu. Então só bastava eu começar a puxar que a flecha surgia? Eu fiz de novo e deu certo. Mas por que Bernice era seu nome? Parecia muito estranho.

De qualquer forma, acho que não se pode recusar um presente de deuses, ou seja lá quem for.” eu disse e coloquei o arco no dedo, fazendo-o voltar a ser um anel.

De repente ouvi vozes vindas de dentro do “chalé”, provavelmente da sala.

-Será que ela já acordou? - perguntou uma voz que reconheci como de Thalia.

-Está tarde, acorda ela! - disse uma outra voz, esta desconhecida.

-Nem pensar, Quíron disse para deixá-la dormir. - Percy disse (eu reconheceria sua voz de longe).

-Quíron fica mimando ela, eu tenho que acordar cedo! - a voz desco-nhecida disse.

-Mas então...

-Estou aqui! - gritei e fui para a sala.

-Que bom que acordou! - Percy sorriu e Thalia murmurou Finalmente. Um outro garoto estava com eles, mas não era bem um garoto. Tinha pernas longas e peludas e uma grande cabeleira de onde saiam duas pontas de chifres. - Este é Grover, um sátiro. - Percy disse – Ele não estava ontem.

-Oi Grover. - eu disse sorrindo. Grover parecia meio abobado, porque ele só ficou me olhando de boca aberta.

-Já decidiu em que time vai entrar? É depois do almoço! - disse Thalia.

-Do que você está falando? - perguntei, confusa.

-Da caça bandeira! Alô-ou!

-Ah... eu ainda não sei. No almoço eu decido. Que horas nós vamos almoçar?

-12:00.

-Ah, então é melhor corrermos pois são... onze e cinquenta e dois. - eu disse.

Percy consultou o relógio. -Como você sabe? - perguntou, abismado.

-Filha do deus do tempo, dãã. - eu disse.

-Ahn... vamos.

Nós fomos até o refeitório. Eu estava feliz, pronta para falar com todos os meus novos amigos. Mas não foi isso que aconteceu. Quando eu cheguei, todos no refeitório me olhavam assustados. Alguns cochichavam com os colegas e apontavam para mim. Outros me olhavam com admiração e o chalé de Ares inteiro, com nojo.

-Percy, o que está acontecendo? - perguntei, baixinho. Annabeth chegou de repente, parecendo preocupada.

-Sinto muito. - ela disse. - Não sei como ela...

-O que? - eu perguntei. - O que aconteceu?

-Juro que não fui eu... - ela disse.

-O QUE ACONTECEU? - Gritei. Annabeth se encolheu.

-C-Clarisse desc-cobriu sobre seus pais. Ela c-contou para todo o ac-campamento. - Annabeth gaguejou. Ah, não.

-C-como? - foi minha vez de gaguejar.

-Por que ela fez isso?! - gritou Percy, furioso.

-Quem ela pensa que é? - disse Thalia.

Eu comecei a chorar. Todos no refeitório que assistiam a cena, olharam admirados para minhas lágrimas.

-E-eu nunca pedi para isso acontecer. Eu não queria ser filha dele... - eu sussurrei.

Uma menina se levantou da mesa de Afrodite.

-O que foi? - perguntou Silena Beauregard.

-Não me diga que você não sabe. - disse Percy, ainda nervoso.

-Silena! - gritou Clarisse da mesa de Ares – Não fica perto dela. Você sabe quem é o pai dela?

-Sei e pouco me importa! - Silena disse e um monte de “ah's” e “oh's” foram ditos. - Qual é, gente! Ela é filha dele, mas e daí? Ela não é ele.

-Ela tem seu DNA. - disse um menino de Atenas.

-Oh, grande coisa baixinho! O que tem contra DNA? Quer que eu vá dar um jeito no seu DNA pra você?! - Percy gritou e a agua que o menino tomava pulou em seu rosto.

-Calma. - eu sussurrei, limpando minhas lágrimas.

-Pessoal, ela é filha dele. Grande coisa. Já imaginaram como isso pode ser bom? Eu com certeza vou querer ela no meu time do caça bandeira. Imaginem só, ela pode parar o tempo para o outro time, congelá-los no tempo e acelerar para o meu! - disse Luke, se levantando da mesa de Hermes. Eu não sabia se realmente poderia fazer aquilo, mas não me manifestei. Pouco a pouco os campistas foram deixando de lado o “preconceito”. Alguns até me chamaram para seus times no caça bandeira. Só mesmo o chalé de Ares continuou implicando. Quando o almoço acabou, Quíron foi conversar com os líderes de cada chalé (e comigo) para ver quais seriam os times. Todos menos Clarisse me queriam em seus times.

-Qual é, Quíron! Deixa-ela com a gente. - disse Luke.

-Vamos sortear. - disse Quíron. Depois de escrevermos os nomes, começamos o sorteio.

-Os cinco primeiros chalés que eu sortear formam um grupo. Os outros cinco formam outro.

-E a Selina? - disse Charles.

-Ela fica no primeiro time. - Quíron disse e enfiou a mão num saquinho preto. - Poseidon. - ele disse e Percy sorriu, triunfante. - Atena. - Annabeth sorriu. - Apolo. - Já sabem, Argaios sorriu. - Afrodite... Dionísio. Foi o primeiro grupo, e Selina. O segundo grupo são os que sobraram. Zeus, Ares, Hefesto, Hermes e Deméter.

-Não. É. Justo. - Thalia disse emburrada.

-Já perdeu, Thalia. - Percy sorriu.

-Ok. Vamos ver. - Thalia disse, também sorrindo, mas num sorriso maléfico.

Quíron dividiu o terreno, explicou as regras do jogo (poderia utilizar tudo o que tivesse, poderes e etc, mas não podia matar) e deixou a gente se reunir com o pessoal dos chalés para fazer um plano. Antes que Annabeth começasse a falar, ouvimos Thalia gritar do outro grupo:

-Ok. O ÚNICO PLANO É: PEGUEM SELINA E NÓS VENCEMOS. DEIXEM PERCY COMIGO. - Eu estremeci. Annabeth começou a falar:

-Vamos colocar a bandeira perto do rio...

-Vai ser óbvio. - eu disse. - Eles vão saber, porque Percy é melhor perto da agua.

-Mesmo assim. - Annabeth disse. - Percy toma conta da bandeira. Ahn... George e Argaios, protejam Selina e os outros filhos de Apolo, vão para o ataque. Selina, vamos deixá-la perto da fronteira, tente congelar o tempo do outro time...

-Eu não sei se consigo...

-Você vai. - Annabeth disse e eu não ousei contrariá-la. - Filhos de Afrodite, defendam a parte oeste da floresta, só por precaução, pois se Selina conseguir fazer o que eu quero, ganharemos na certa. Se você não conseguir, Selina, tente só deixá-los mais lerdos. Filhos de Dionísio, parte leste. Eu, os filhos de Apolo que restaram e o chalé de Atenas iremos ao ataque. Desirée, Lionel e Silena fiquem com Percy. Entenderam? - Annabeth perguntou.

-Sim. - todos responderam e colocaram sua armadura (Quíron havia pegado uma para mim).

-Annabeth? - perguntei e a levei para um cantinho escondido. Chegando lá, lhe mostrei o anel e contei sobre o bilhete.

-Só pode ser Ártemis. - ela disse depois de me ouvir. - Ela quer que você se junte às caçadoras.

-Sem ofensas a Ártemis, mas é impossível. Uma bisneta da deusa do amor não poderia se unir as caçadoras. - Eu disse.

-De qualquer forma, acho melhor você usar o arco em vez de espada. Sendo neta de Eros você deve ter boa pontaria. - Annabeth disse e eu assenti.

-Vão se posicionar! - Gritou Annabeth aos demais. Todos saíram correndo. Annabeth me deixou com George e Argaios, filhos de Apolo, perto da fronteira do território, num local onde eu conseguia ver o outro time. Para distinguir-nos, nossa armadura era laranja e a deles azul.

Eu estava nervosa. Como pararia o outro time? O olhar de Thalia e Clarisse estava direcionado a mim, assim como de todos os outros do time. Droga.

Uma corneta soou e todos começaram a correr. Foi uma bagunça. Pare eles, pare eles. Eu repetia e tremendo, tentava para-los. Não consegui, apenas alguns campistas congelaram no tempo, Thalia e Clarisse vieram em minha direção, mas em câmera lenta. De repente tudo parecia câmera lenta, menos o nosso time que estava mais rápido. Thalia levantou uma espada em minha direção, Argaios jogou-a no chão. Clarisse foi lutar com Argaios e George já lutava. Os dois estavam se divertindo, pois os movimentos do outro times eram lerdos. Thalia tentou me pegar de novo com a espada, eu desviei e revelei Bernice. Atirei uma flecha em Thalia e caiu exatamente onde eu queria, na sua roupa prendendo-a no chão.

Argaios e George já haviam acabado com o pessoal do outro time e nós decidimos procurar o pessoal do ataque para acelerá-los.

Vimos Annabeth e alguns filhos de Atenas e eu acelerei seus movimentos. Com um rápido olhar, Annabeth me agradeceu.

Levaram apenas alguns minutos para que eles voltassem com a bandeira do outro time, alguns filhos de Ares correndo em câmera lenta atrás deles.

Quíron nos anunciou vencedores e eu fiz o tempo de todos voltar ao normal.

-Uoooooooooooooou! - gritou Percy, chegando com Silena, Desirée e Lionel. Ele me pegou no colo, repentinamente.

-Só ganhamos por sua causa! - ele dizia enquanto me jogava pro alto junto com Lionel e George.

Eu ri e disse:

-Vocês são tão... Ah meu deus, não!

 

 

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí? Recompensei todos os capítulos pequenos, não é?
O que será que aconteceu para Selina gritar Ah meu deus, não! ? Só no próximo capítulo...beijinhos.
PS. Eros é o deus do amor. Ah, e só mais uma coisa que vocês vão precisar saber para o próximo capítulo: Nesta história, o raio de Zeus ainda não foi roubado.