The Time Princess escrita por Essy


Capítulo 16
Eu dou um soco em um deus


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, eu sei que vocês querem saber sobre como Cronos e Volúpia se encontraram, mas como uma boa autora, vou deixá-los com essa curiosidade e só vou contar lá nos últimos capítulos quando eles forem para o mundo dos mortos.
Meu, eu tenho que calar a boca (ou melhor, os dedos!) já falei (ou melhor, digitei) de mais!
Beijos.

PS. Desculpem, esse capítulo ficou meio fraco. Prometo que vou recompensar!



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Capítulo 16 – Eu dou um soco em um deus

 

-Agua! - gritei de repente para Percy. - Preciso de agua!

-Calma, eu vou ver se tem um rio aqui perto. - ele disse e fechou os olhos. Depois fez que não com a cabeça. - Se tem, deve estar longe.

Eu bufei. Eu e Percy estávamos andando a quarenta e cinco minutos. Não achamos nossos amigos e agora procurávamos uma cidadezinha qualquer para tomarmos banho e tal. Ah, e estávamos carregando nossa bagagem. Na verdade, Percy carregava minha mala e a dele.

Eu parei.

-Percy, está muito sol! Eu não aguento mais. - reclamei.

Percy suspirou. Ele colocou a mala dele nas costas e pediu para eu segurar a minha mala.

-Espera só um minuto. - ele disse e esticou os braços. Eu fiz cara de confusa e ele pediu para mim esperar. Depois em um pulo, ele me pegou no colo.

-Percy! - eu comecei a rir.

-Melhor? - ele disse enquanto andava. Eu ri mais ainda.

-Percy, pode me por no chão. - eu disse com um sorriso. Percy fez que não com a cabeça e continuou andando comigo no colo.

Ele aguentou cinco minutos andando, e disse:

-Você vai ficar brava se eu te por no chão?

Eu ri e fiz cara de triste.

-Muito. Muito brava, Per. - disse.

-Oh, então acho melhor eu te aguentar! - Percy sorriu.

Ele ficou comigo no colo e continuou andando. Quando se passaram mais cinco minutos, eu avistei uma placa.

-Ei, espera. Me coloca no chão. - eu pedi. Percy me colocou e eu fui até a placa.

LIMITE DE ESTADO:

Indiana – Illinois

 

-Ufa, estamos em Illinois. - gritei para Percy. Ele veio até meu lado.

-Nossa, nós devíamos estar perto da fronteira aquela hora... Já estamos em outro estado! E nem andamos tanto assim.

-Você que pensa. - eu disse. - Aquela hora estávamos perto, mas já estamos andando a mais de uma hora.

-Uau.

-É. - eu respondi. Dobrei as mangas da minha camiseta (ela era de manga curta, então eu a dobrei até ficar regata). Olhei em volta e vi topos de alguns poucos edifícios a uns dois quilômetros de distância.

-Olhe! Acho que mais uns quinze minutos nós chegamos! - eu disse contente, apontado para os edifícios.

-Talvez. - Percy disse. - Parece meio longe.

-Filha do deus do tempo, esqueceu? Quinze minutos. - eu disse.

Percy bufou.

-Percy, posso te perguntar uma coisa? É sobre Thalia. - eu disse.

-Claro.

-Por que o apelido dela é cara de pinheiro?

Percy pareceu surpreso com a pergunta.

-Bem... é uma história um pouco complicada. Você sabe que é proibido os três grandes terem filhos e tudo e tal. Mas Ze.. quer dizer, o pai de Thalai não conseguiu resistir. Se apaixonou por uma atriz de sucesso da época e teve Thalia. Desde cedo Thalia sabia sobre sua identidade e tal. Ela se uniu a Luke e a Annabeth para tentar ir para o acampamento. Mas quando eles estavam quase na fronteira, Hades os alcançou. Thalia ficou para trás, para defendê-los e acabou sendo pega por Hades. Ela ia morrer, mas Ze.. seu pai não podia deixar isso acontecer, então a transformou num pinheiro. Quatro anos se passaram, e quando Annabeth e Luke fizeram 18 anos (e Thalia deveria fazer 20, pois virou o pinheiro com 16 anos), Quíron disse que havia preparado uma poção para salvá-la, usando alguns ingredientes, entre eles, essência do Velocino de Ouro.

-Espera. O velocino não é o que protege o acampamento? Não é um medalhão? Como Quíron tirou um pedaço de um medalhão?

-Sim, mas ele não tirou um pedaço. Ele deixou o velocino num balde cheio de água quente por um tempo, uns dias, e depois tirou. É claro que o acampamento não foi atacado esses dias, pois a árvore de Thalia protegia ele. Mas então, ele só usou a essência do velocino. Eu sei, parece loucura, mas o velocino tem essência.

-MAS ELE É UM COLAR!

-Eu sei! Não me pergunte por que ele tem essência, pergunte a Quíron oras! Continuando! Quíron fez essa poção e jogou na árvore de Thalia. Depois de dois dias, lá estava Thalia, uma perfeita adolescente punk de dezesseis anos ao lado de um pinheiro! - Percy riu. - Por isso ela é a cara de pinheiro.

-Ah... - eu disse, ainda achando essa história muito confusa. Iria falar com Quíron, se sobrevivesse.

Andamos um pouco e de repente um garoto de uns vinte anos, alto loiro e que usava óculos Ray Ban apareceu dirigindo um conversível vermelho lindaço como o dono – é, o loiro era tipo... uau!.

-Ei. - ele gritou. - Querem uma carona?

Eu olhei para Percy.

-Apolo. - Percy murmurou entredentes. Parecia que ele não gostava muito desse tal de... Espera! Era Apolo! O deus!

-C-claro! - eu disse. Apolo saiu e abriu a porta da van.

-Vocês estão acabados! E como deus da medicina eu não poderia deixa-los assim... - ele sorriu e quando eu fui ver, nossos ferimentos tinham se fechados e nós não estávamos mais sangrando.

-Você podia dar um jeito na roupa também... - eu ri. Nossas roupas estavam imundas. Apolo sorriu e foi dirigir.

-Nada lega! - Percy sussurrou para mim. - Por que você aceitou?!

-O que tem de mais, Percy?

-Você se esqueceu de que ele está do lado de Zeus?

-Droga! - eu murmurei me lembrando. - Agora só nos resta esperar.

Percy bufou. Apolo nos levou até a cidade e parou em uma casa que parecia abandonada. Ele saiu do carro e, sem dizer nada, entrou na casa. Eu e Percy o seguimos.

A casa estava completamente vazia, sem móveis nem nada e ela era muito iluminada.

-Então. - Apolo disse.

-Hum, obrigada, mas agora temos que ir... - eu disse, e comecei a andar em direção á porta. Apolo correu e ficou na minha frente.

-Não tão rápido. - ele disse. - Sabe, eu não posso deixá-los ir, porque, veja bem, eu estou do lado de Zeus.

-Vá a merda com Zeus e nos deixe sair! - eu gritei. Percy me olhou assutado e Apolo tirou os óculos, estreitando os olhos.

-Olhe aqui, sua arrogantezinha. Você acha que pode falar assim comigo, só porque é filha de Cronos? Cronos é o pior deus que o Olimpo já conheceu. Você é a sua filhinha imunda e poluída com seu sangue o que te faz tão ruim quanto ele. Então pense duas vezes antes de falar assim com um deus. Ainda mais um deus como eu. - ele disse

-Não fala assim com ela! - Percy gritou.

Apolo revirou os olhos.

-Cala a boca, filhote de sardinha. Você é outro filho de um deus ruim, outro meio sangue sujo. Você se acha tão incrível, mas não é. É um egoísta idiota filho de sardinha! - ele disse. Ai ele me deixou com raiva.

Juntei todas as minhas forças e dei um soco naquele narizinho arrebitado – e lindo, tenho que admitir – dele.

-Quem você pensa que é?! - ele disse, colocando a mão no rosto.

-Eu não penso que sou ninguém. Eu sou. Sou Selina Mira van der Halt e quero que você preste atenção numa coisinha: você pode falar mal de meus pais olimpianos, de minha família humana, pode falar mal até de mim. Mas nunca, nunca fale mal do meu namorado. Não se esqueça disso. E lembre-se de meu nome, você vai ouvi-lo de novo. - com estas palavras, eu puxei Percy para fora da casa e comecei a andar para longe dali. De uma coisa eu tinha certeza absoluta: A partir daquele momento, era melhor eu começar a usar protetor solar fator 190!


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Notas finais do capítulo

Reviews!
Se tiver sete reviews e uma indicação até o fim do dia, eu posto mais dois capítulos hoje! Mais dois! Mas tudo bem se não tiver, eu posto os dois amanhã.
Beijos!



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