POV. Denise

Convidei ela para entrar, e ela entrou. Fui até meu armário e ela ficou olhando em volta, tenho certeza que ela pensava que meu quarto teria mais coisas legais, e não que seria um quarto...

—Rosa?-isso mesmo rosa. –Eu pensava que seu quarto teria cores mais escuras, e algumas figuras da lua!-ela disse, nossa come ela era sincera.

—Querida!-eu disse me virando para ela. –Existe muitas coisas sobre mim que você não sabe, e é por isso que você esta aqui! Não é?-eu disse. E peguei uma caixa brilhosa que estava no fim do meu armário. -Achei! -eu comemorei.

—O que é isso?-ela perguntou.

—Veja com seus próprios olhos!- eu disse, e entreguei a caixa a ela.

Ela pegou a caixa se ajoelhou no chão e a abriu, ela viu o objeto que estava dentro da caixa e seus olhos brilharam.

—É lindo!-ela disse. –É para mim?-ela perguntou.

—Não!-eu disse e ela fechou o sorriso. –Ele já e seu! –eu disse e ela sorriu de novo. Olhando para o lindo colar dourado a sua frente. O colar possuía um símbolo de uma metade de um sol. 

—Como assim já é meu?-ela perguntou.

—Ele é seu deis de que você nasceu! A 17 anos atrás você ganhou ele de seu pai! Era seu pertence mais adorado! Você não o tirava por nada!-eu disse e ela fez cara de que não entendeu nada.

—Mas eu nunca vi esse colar antes!-ela disse sorrindo.

—Venha comigo!-eu disse, e levei ela até a sacada do quarto. –O que passa pela sua cabeça quando você olha para a lua?-perguntei, e ela olhou para a lua. Seus olhos brilharam e ela sorriu.

—Eu sinto como se a lua sorrisse para mim cada vez que eu olho par ela! Eu sei que é meio estranho, mas é como se ela escondesse uma grande magia por trás de cada brilho refletido!-ela disse com os olhos brilhando.

—Você acredita em magica? –perguntei.

—Sim!-ela respondeu com os olhos brilhando.

—Então coloque o colar que eu te dei, em seu pescoço!-eu disse e ela obedeceu. –Agora feche os olhos e segure o pingente de sol! –eu disse e assim fez. –Brilha linda lua, teu poder venceu, trás de volta já o que uma vez foi meu!- cantei, fazendo a mesma coisa que havia mandado Rapunzel fazer. Abri um pouco os olhos e percebi que ela havia abrido seus olhos também. Ela olhava para a luz que brilhava a sua volta. Era Uma luz dourada, que havia saído de dentro de seu colar, e havia se expandido pelos cabelos de Rapunzel, que também começou a brilhar. Sorri e continuei. –Cura o que se feriu, sara o que se perdeu, trás de volta já, o que uma vez foi meu!-cantei e olhei para o brilho que parou em nossa frente, como se formasse uma bela figura de Lua e Sol unidos. –Uma vez foi meu!-cantei e a luz se apagou.

—Cara isso foi... Isso foi -ela gaguejou, com seus olhos brilhando e sorrindo. –Foi sensacional!-ela disse, pulando de alegria. E eu fiquei rindo da palhaçada que ela estava fazendo. Mas ela parou, e fez cara de duvida. –Eu só não entendi uma coisa! Porque meus cabelos também brilharam?-ela perguntou.

—Lembra que eu disse que o Homem da Lua não tinha só uma filha?-perguntei e ela assentiu. –Pois é, você é a segunda filha dele! -não sei como tive coragem, mas falei. Ela olhou bem fundo nos meus olhos e seu sorriso havia desperecido, e no lugar dele uma preocupação, que invadiu seu rosto.

—como assim?-ela perguntou gaguejando.

—Eu sei que é complicado para você, mas eu posso explicar!-eu disse.

—Então explica!-ela disse, aumentando o tom de voz. –Explica, porque eu não estou conseguindo entender nada!-ela disse.

—Calma!-eu disse. –Venha comigo!-eu disse e levei ela até a cama, ela se sentou e eu voltei correndo para a sacada.-Luamar! –Gritei olhando para a lua. E rapidamente uma carruagem desceu voando e parou em frente a minha janela!

—Filha o que aconteceu?-perguntou Luamar, descendo da carruagem, correndo.

—É chegado a hora!-eu disse, e os olhos dela se encheram de lagrimas, ela olhou por cima de meus ombros e eu olhei para trás, era Rapunzel que olhava para a Janela, com seus olhos brilhando.

—Rapunzel!-eu disse andando até ela, de mãos dadas para Luamar. –Você se lembra da história de amor do Homem da Lua?-perguntei e ela assentiu. –Então, essa é Luamar! -eu disse, olhando para Luamar, que derramava lagrimas de emoção. –Nossa mãe! –eu terminei, e ela sorriu, correndo até Rapunzel para abraça-la. Ela a abraçou, e Rapunzel retribuiu, uma lagrima desceu no rosto de Rapunzel, e a Mesma sorriu de emoção.

—Minha filha!-disse Luamar, olhando para Rapunzel, e tocando seu rosto molhando. –Mas, porque choras?-ela perguntou preocupada.

—É que, minha mãe nunca me abraçou assim! –ela disse, chorando. –É a primeira vez que eu sinto um amor verdadeiro de mãe!-ela disse. E Luamar a Abraçou novamente.

Quando saíram do abraço, Rapunzel, enxugou suas lagrimas e perguntou:

—Agora eu preciso saber, como assim, você é minha irmã, e você minha mãe?-ela perguntou para nós duas.

—Pode deixar que eu explico!-eu disse.- Eu só precisava de você presente para me dar forças!-explique e pisquei para minha mãe sorrindo.

As duas se sentaram juntas na cama, e eu fique em pé na frente delas, e comecei a explicar.

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