Savior escrita por Lady Luna Riddle


Capítulo 6
Capítulo Cinco- We are coming


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, mil perdões mesmo... mas tive uma crise de inspiração, junte mais provas de faculdade e mais cinco fics e.e e pronto...essa ficou meio na pausa, peço perdão!
Novo Capítulo ♥
Hope you like it!



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" Venha, se você está curioso para ver
Puxe os truques fora da minha manga
Tudo o que você encontrará é seu para manter
Corajoso, Você é corajoso o suficiente para atender
Os desejos que você procura
Segure a minha mão, eu vou te libertar

Bem-vindo ao campo de jogos do diabo
Você pode pisar onde os demônios jogam
É a sua terra dos doces, onde sonhadores dançam
E eu prometo que é seguro (...) "

Música: Devil's Playground- The Rigs (Tradução)

V

Os originais começaram a acordar lentamente, erguendo-se dos caixões e estirando o corpo, tentando que os seus músculos relaxassem depois de tantos anos encafuados ali, Elijah sentia sua visão embaçada e aquela sensação agonizante do veneno de lobisomem percorrendo suas veias ainda, mas seus olhos focaram na mulher que estava á sua frente, Hayley que olhava fixamente para ele, com os olhos marejando e não acreditando.

—Mamã…precisam de sangue…e a tia Freya precisa de comer…

Elijah focara seu olhar num pequena mocinha, loira que não devia de ter mais de dez anos e focara melhor, até que seu coração acelerado batia mais ainda.

—Hope?

—Olá titio, saudades suas…mamãe rápido precisam de ajuda…

Hayley nunca conseguiria entender como a sua filha, dizia aquelas coisas que para ela era sem sentido mas voltara-se para Bonnie e Enzo que encaravam a situação sem entender, mas Enzo apontara o carro que eles haviam vindo e Hayley focara o local e sentira o cheiro de bolsas de sangue, colocando a pequena no chão, correra na direcção pegando e dando para Kol, Elijah e Rebekah, enquanto, que a pequena Mikaelson dirigira-se rapidamente a sua mochila e tirara um sanduiche e um suco que Freya devorou olhando fixamente para a pequena que sorria imensamente feliz.

Mas não, Hayley e não todos eles, que olhavam para ela e o temor afundou a pequena loba na dúvida.

E fora nesse momento que a terra tremera ainda com mais força e dessa vez, acompanhado dos gritos desesperados de Bonnie sendo segurada por Enzo, a morena sentia sua cabeça pesando e seus movimentos sendo roubados de si, como se ela não estivesse no controle.

—Qu-em…é você?...Porque m…e obriga a fazer…isso?

Ela falara para o ar, sob o olhar tenso e assustado da maioria ali presente.

E num ato repentino, atirara com uma rajada de vento o seu namorado para trás, chegando perto dos originais que tentaram mover-se mas não conseguiram, então, retirando da sua bolsa, um pequeno atame, cortara a palma da sua mão deixara cair o seu próprio sangue numa terrina e logo após, fora na pequena Mikaelson ao que Hayley assustada colocara-se na frente, mas Hope saira detrás da protecção da mãe, sorrindo inocentemente.

—Vou ficar bem, mamãe…- E pegando da mão de Bonnie, que estava nesse momento ajoelhada, como se tivesse atormentada por algo, picara o seu dedo e deixara cair algumas gotas sob o sangue de Bonnie o que fizera brilhar num tom vermelho vivo, o sangue que ali jazia. E o vento evadira a sacola que Hayley trazia, ao que ela abrira e esvoaçara de dentro, as ervas que recolhera na beira do rio sagrado em Hong Kong, mais o liquido púrpura que trouxera da Nova Zelândia e por último, um stock de sangue especial, sangue de doppelganger que não soubera como conseguira, mas lhe fora entregue…esse era outro mistério para ela que seria insolúvel, a menos que tivesse tempo de pensar nisso.

E segundo, lhe dizeram pertencera a uma doppelganger que ela conhecia muito bem, Katerina Petrova.

Tudo caíra em forma perfeita e ordenada dentro da terrina, sob o olhar assustado de todos ali presentes, excepto por Freya que olhava tudo como se fosse algo que ela esperasse.

E Bonnie sentia-se a ficar sem controle a cada segundo que passava, ainda fraca sob o olhar meio furioso e irritado de Enzo que olhava aquele panorama, como armadilha para apanhar sua namorada.

—Me dá …essa colher…de prata…- Hayley dera nas mãos dela, sem entender nada do que acontecia, mas algo encolhia o seu coração ao ver Elijah e Kol ficando cada vez piores com o veneno de lobisomem percorrendo suas veias, a loucura de Rebekah voltando aos poucos e Freya ficando cada vez mais fraca e vomitando sangue á medida que o veneno espalhava-se aos poucos.

Bonnie mexera cinco vezes, com os olhos desfocados, como se tivesse possuída, o que todo mundo ali não parecia mais duvidar.

Remexera no sentido horário e dera para Kol e Elijah, a infusão que os dois não entendiam porque ela fazia aquilo, mas decidaram fazer isso, afinal que opção lhe restaria.

— Bebam…- Sem entender, bem o porque e também porque eles estavam por um fio, beberam o que continha aquela infusão e lentamente, começaram a sentir náuseas, vomitando tudo que haviam bebido de sangue, e sentindo-se lentamente melhores, ergueram-se.

Mas enquanto eles melhoravam, Rebekah e Freya iam desfalecendo, o que Bonnie sem conseguir explicar nem para si mesma, movia-se sem saber para onde, somente caminhara para perto delas.

Segurando o pulso de Rebekah, entoara um feitiço numa língua que nenhum dos presentes conseguia entender e aos poucos a loira, via a estranha tatuagem sumir do seu pulso e a sua mente voltar no normal, mas a bruxa não estava nada bem, ia perdendo a cor sobre sua pele, ficando gradualmente mais branca e fraca, possuída ainda.

Freya encontrava-se já no limiar da inconsciência, quando Bonnie atraira magicamente para si, um pequeno Kit que Hayley havia conseguido resgatar das fechadas empresas Kingmaker Inc, que pertenceram a Lucien Castle, espetando na veia da loira, que soltara um sonoro grito.

E com todo aquele ritual macabro levado a cabo, por Bonnie , ela caira sob o chão sendo sustida por Enzo que estava no limiar do seu limite, ao que quando pensavam que Bonnie não iria acordar, ela recuperara a cor aos poucos e o domínio sob si mesma.

—Bonnie?

—En-zo…que aconteceu?

—Você não recorda que fez?

Os originais, Hayley, Freya olhavam-se todos entre si, sem entender de todo que estava acontecendo, mas felizes, porque o que quer que tivesse acontecido, estavam a salvo .

Hope olhava o céu, que estava incrivelmente estrelado, como se soubesse algo que ninguém ali sabia, mas que poderia ser até algo bastante perto da realidade.

E com a passagem de uma estrela cadente, ela segredara para si mesma.

—Estamos quase a ficar todos unidos…não é …

***

Enquanto isso, noutra casa bem distante daquele local, Sophia sorria ao olhar para as suas amigas, dispensando-as, fora para a sua sala- escritório sozinha e isolada, não tirando o seu olhar do belo homem que encontrava-se de olhos vidrados no tecto, o cheiro a mar adentrava suas narinas , tal como o odor forte a peixe pestilento.

—Tristan…que devo fazer agora?

Estirara suas costas, naquele profundo cansaço que em alguém de rosto tao jovem podia parecer meio estranho, ela abrira a gaveta do seu escritório, retirando de lá algo bem antigo, parecia um colar enrolado numa espécie de ramalhete e osso, bem antigo como ela própria, seu olhar havia ficado vidrado e com lágrimas que ela ateimava em não deixar cair.

—Não sei que fazer…agora…

E com esse pensamento, deslocara-se para perto de Tristan, alisando suas feições, olhara o céu, respirando fundo.

Com essa autopergunta, beijara os lábios do vampiro que parecia mesmo que parcamente recuperado a cor, mas ela ficara incapaz de ficar muito tempo dentro do escudo que a mantinha fora, a serratura a impedia. Ela podia quebrar…mas…seria o certo?

Com esse pensamento, saira do seu escritório encerrando-o, ajeitando seu vestido e seu cabelo dirigira-se para seu quarto.

—Eles estão vindo…será que terei coragem?

***

Vincent havia acabado de acordar, vendo a destruição no cemitério ali, a tanto que não acontecia algo como aquilo, ele olhava em volta, sem saber que pensar.

Vira vampiros mortos no chão, sem saber que pensar. Ele tinha feito aquilo? Estava tudo nublado na sua cabeça…

Ele dirigira-se para um jazigo em particular, com o seu senso de perigo bem aflorado e quando olhara, algo apreensão surgira no seu íntimo…Klaus havia sumido.

Olhara em volta, vendo o clima de New Orleans mudar de uma manhã ensolarada para uma manhã encobertada e com nuvens, a chuva estava para vir, mas algo mais que isso, ele tinha a certeza que estava para surgir nos céus.

A fúria e o ódio dos Mikaelson.

Eles estavam voltando, isso tinha a certeza.


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