Savior escrita por Lady Luna Riddle


Capítulo 2
Capítulo Um- Writing on the Wall


Notas iniciais do capítulo

Aqui o primeiro Capítulo! ♥
Como irão verificar eu era muito Gilijah :3 ...como vêem esta ainda seguindo os acontecimentos do meio da segunda temporada...e ira de encontro a terceira acreditem ...mas leiam e comentem por favor :3
Espero que gostem!



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"But I feel like a storm is coming

If I'm gonna make it through the day

Then there's no more use in running

This is something I gotta face"

Música: Writing on the Wall- Sam Smith 

I

Aquele podia ser um dia como qualquer outro, mas já havia amanhecido cinzento e chuvoso com nuvens um tanto iluminadas numa altura e noutro mais escuros, previa-se risco de trovões mais logo, sob os céus de New Orleans.

E ali estava ele nos raros momentos que permitia-se descansar, pegava um copo de Whisky e deitava-se na poltrona praticamente nova que tinha nos seus aposentos.

Ele parara de limpar a “porcaria” que seu irmão poderia fazer, por hoje, era raro e inédito segundo pensava porque quase nunca parava, sentia-se meio cansado mas não podia parar, não podia e nem queria . Sempre família e sempre seria.

Mas, o choro do quarto ao lado, havia-o chamado a atenção, Hope estava ali com eles hoje, mas…porque ela chorava? Oh sim, havia prometido para Hayley que tomaria conta dela quando ela ia no Bayou tratar de assuntos da matilha Crescente, suspirando, parece que o seu momento de descanso, estava entravado e adiado de momento.

Caminhara para o quarto do lado, até que ouvira passos vindo na sua direcção ergueu seu olhar dando com Gia, que o encarava meia séria. Algo grave, havia acontecido com toda a certeza.

—Precisamos falar…

—Gia…certo, só preciso ver que Hope precisa e já falamos…

Ela concordara, colocando suas finas mãos dentro da jaqueta preta descolada que usava e fora sentar-se ali perto, batendo ritmadamente a perna de forma nervosa. Ok, era algo grave sem dúvida.

Chegara perto do único ser naquela casa que não tinha ainda dado problemas, ou deixando-o noites sem dormir, Hope que mal o vira parar de chorar, só erguendo os bracinhos e mordendo seu punho pequeno. Oh, devia de estar com fome, levara-a consigo para a cozinha, sendo seguido de perto por Gia, o seu olhar era vacilante sob eles dois.

A curiosidade aumentava de sobremaneira, depois de alimentar sua sobrinha e pô-la para dormir, ele sentia o olhar de Gia sob ele em cada movimento, como se algo a angustiasse mas ela logo trata-se de espantar.

—Gia…

—Elijah…

Fora perto dela abraçá-la, pondo-a perto de seu peito coberto pela camisa e gravata, ao que ela respirava fundo e demorara apenas segundos para apertar de volta.

—Diz, que esta acontecendo?

— Uma garota que acabou de chegar na cidade…diz que quer falar com você…

Ele franzira o cenho. Uma garota…querendo falar com ele? Isso sim não era comum, mas se fosse inimigo não se ia anunciar assim certo? Mas porque aquele olhar tão grave e sério sob ele. Suspirara fortemente, ao encará-lo e continuara.

—Ela falou comigo…foi estranho, Elijah…

—Estranho como?

—Ela olhou para mim e disse: Espirito tão guerreiro e tão danificado ao mesmo tempo, prazer em conhecer Gia…parecia que olhava minha alma, Elijah, foi tão estranho…

Ele erguera ambas as sobrancelhas, agora estranhando imenso a intervenção que aquela havia tido com Gia.

—Mas porque ela quer falar comigo? Disse o nome?

—Disse: Problema pessoal, ele vai querer falar comigo…e o nome só disse que se chamava Sophia...

Com aquela ele ficara mais sério, uma garota que tinha um problema pessoal com ele, só podia ser sobre sua familia , mas quem seria essa Sophia, ele não recordava alguém assim importante que se chamasse Sophia?

— Só isso que esta te deixando preocupada…?

—Não…

Mas naquele momento, surgia no Hall de entrada uma estressada Rebekah, sendo acompanhada de Hayley que parecia respirar bem fundo como tentando se controlar.

—Estúpidos lobos…

—Você sabe como os tempos andam, o Bayou está perigoso…

—E eu com isso, Hayley? Não podia correr por ali perto não…nem estava no Bayou…ahhh…

—Já te disse Rebekah, não foi por você foi pelas movimentações estranhas…que tem acontecido por lá…- E o olhar da morena pousara sobre ele e Gia, parecia que ela fechara ligeiramente a cara, como se lhe incomodasse a visão e sentira o corpo de Gia ficar rígido sob seu abraço, olhava seriamente para Hayley como se perguntasse que ela olhava.

Ele só ajeitava sua gravata, como se algo o estivesse sufocando e Rebekah olhava a situação tensa e erguia a sobrancelha com um sorrisinho.

—Elijah…

—Irmã…está tudo bem?

—Sim, está só aconteceu algo no Bayou…os lobos crescentes quiseram- me atacar mas tudo bem…se bem que você parece estar numa enrascada maior…

Ele decidira desconversar, porque claramente Rebekah estava mesmo se divertindo, contendo o riso que queria dar com as duas se encarando daquele jeito.

—Ahm, e o Niklaus?

—Bem…esse anda na sua sessão diária de terapia…se bem que não é só ele que necessita…- Lançara a indirecta, olhando os três que a encaravam e ela rira-se, indo perto das bebidas e enchendo uma para si .

Hayley fora na frente de Rebekah, revirando os olhos, passando por ela sorrindo e subindo a escada indo ter ao quarto de Hope, pegara-a no colo dormindo e olhara para Elijah. Sendo que Gia já havia-se libertado do abraço gentil como só ela podia ser, sorrindo para Rebekah que parecia divertir-se com a situação.

—Obrigada por ter tomado conta da Hope, Elijah…

—De nada…

—Obrigada a você também Gia…

Gia sorrira algo tensa, olhando para ela , somente assentira, vendo-a passar com a bebé, ia para a casa da frente, que ele havia alugado para ela viver com o marido e Hope. No entanto a morena do seu lado olhava para Elijah como esperando resposta ao que ela havia dito antes de todo mundo chegar, sorrira para ela e voltara o olhar para Rebekah.

—Obrigada , irmã, veja se descansa e não vai no Bayou…

—Te digo andam agitados…rumores de viajantes por aqui …e outro coven de bruxas vindo para New Orleans, só que faltava depois da raiva de Davina connosco…rumores dessa Dahlia por ai  e Freya onde está? – O tom sarcástico e aborrecido tomava conta da loira, ao que um longo suspiro de Elijah dera resposta, eles dois estavam bem fartos de problemas mas não podiam parar.

—Viajantes, aqueles que saltam de um corpo para outro? – Sua irmã confirmara com a cabeça Mas que eles fariam ali? Novo coven de bruxas? Outra que não precisava, já bastava os nove covens de New Orleans. Dahlia e Freya, o problema actual que os fazia ter uma atenção maxima e redobrada, suspirara algo fortemente, ainda não haviam ultrapassado direito a recente morte de Kol no corpo novo dele de Kaleb, sim a situação não estava inspiradora. Sem contar dos rumores distantes de que a Guerra entre Linhagens estava tomando proporções gigantescas.

Sim, o peso do Mundo pesava sobre seus ombros, Elijah. Mas o toque subtil e olhar preocupado de Gia , seguido do afago no seu rosto, olhara para ela, sentindo como se pelo menos momentaneamente, o peso fosse menor, olhara para a irmã de relance, ela parecia aprovar Gia, não sabia bem porque.

—Vá descansar, Rebekah, uma luta de lobisomens de noite e amanha um novo dia…

—Sim, vou fazer isso ou dar rolê por ai …

Vendo ela subir as escadas, vira-a sumir ante seus olhos e fechando a porta de seu quarto.Ele abanara a cabeça, afinal Rebekah era Rebekah, mas vendo tudo calmo e silencioso, saira para seu quarto, levando Gia consigo, dando um leve toque em seu braço ao que ela seguira.

Fechara a porta, vendo-a andar de um lado ao outro e erguer o olhar para ele, parecia preocupada e irritada ao mesmo tempo.

—O que esta deixando voce preocupada, Gia?

—Ver seu olhar…

Ele olhara para o lado, não olhando-a ao que ela aproximara-se e virara o rosto dele para o dela, ela tinha um rosto feminino e fino na sua tonalidade acastanhada, era tão bela e já tinha aquele olhar perdido.

—Gia…

—Seu olhar que olha na direcção do passado e não vê o futuro…olha para mim, Elijah…eu estou aqui, eu quero seu bem e eu quero cuidar de você, mas você não esta deixando, você me afasta…

Ele absorvia cada palavra que ela dizia, como algo que ele necessitava ouvir, não podia dizer para seu coração que não era algo que ele não desejasse ouvir. Ela estava ali dizendo que queria o bem dele, cuidar dele mas porque seu coração tinha essa mania de resguardar-se, não respondera como era de prever, ao que ela parecia ficar decepcionada e já ia saindo pela porta, mas ele prendera a mao dela antes que desse mais um passo, o que fizera olhá-lo mas antes que ela pronunciasse palavra, puxara-a para perto, beijando-a ao que ela não negava, correspondendo de forma desesperada, como se lhe quisesse provar o que havia dito , se havia algo que ele valorava, era aquela entrega e necessidade dela querer que ele a entendesse.

Quando dera por si , já a havia atirado na cama, retirando todos os obstáculos e admirando aquele corpo feminino e cheio de curvas que ela possuía, tocava cada parte e cada linha daquela mulher incrível, era algo que ele tinha meio mania de fazer, admirar o corpo feminino que tanto inspirara pintores, escultores e escritores ao longo da vida e que ele havia acompanhado, podia compreender o fascínio. Cada corpo era único e nenhum era igual a outro, o de Gia era perfeito e na proporção certa para ela.

Mas algo no olhar dela, o havia parado ao ver que ela retirava a gravata e camisa dele, desabotoando as suas calças e deixara que ela tomasse a rédea e ela parecera gostar, virando-o contra o colchão, pousara suas mãos sob a cintura dela, abaixara-se e beijara-o.

E com uma volta rápida, voltara a coloca-la sob o colchão ao que ela sorria de forma meio enigmática para ele.

—Por isso que eu te amo…

Aquela o deixara impactado, fazendo-o olhá-la de forma enigmática ao que ela apressara a completar, tocando seu rosto e alisando bem devagar , como querendo demarcar cada pedaço de seu rosto.

—Tão controlado de seus atos até sua roupa perfeita…mas nesse breve momento, você deixou que eu cuida-se de você, Elijah…consegui retirar sua armadura defensiva…

—Só não vá…

—Não desejo, só quero estar aqui com você…eu vou ficar Elijah, você precisa de mim…

Ele engolira em seco, não tendo resposta para o que ela dizia, somente puxara-a para mais perto, beijando-a e continuando a noite naquele quarto em que fizeram de tudo menos voltar a falar.

Enquanto isso, noutro canto de New Orleans, sentada num banco de praça estava uma jovem moça morena de brilhantes olhos verdes, que admirava o movimento por ali, até que alguém sentara-se no seu banco, mas ela não parecera importar-se somente alongara seu sorriso, ajeitando sua jeans e casaco de camurça preto.

—Tem certeza que vai ficar aqui, Sophia?

—Tenho Nadia e você precisa seguir a Katherine, não é? Vai encontrar sua mãe, Nadia…

—Você me ajudou tanto, tem certeza?

—Tenho sim…só vai querida…Nadia Petrova e leve os viajantes com você…tenho leve impressão de que correm perigo se ficarem…

—Entendi…

—Boa sorte com o Greg…

Nadia sorrira de modo calmo, Sophia voltara seu olhar para Nadia que somente assentira e seguira seu destino, sob o olhar atento desta que tornara seu olhar para a Lua.

Mas sua amiga havia parado no meio do caminho, perto do seu conversível.

—O que te prende aqui, Sophia?

—Adeus Nadia…

Nadia suspirara fortemente, sabia de bom tamanho que sua amiga não lhe falaria, entrando dentro do conversível. Sophia sorrira ao ver o carro partir para longe de New Orleans e seu olhar desviara para a Lua cheia que estava ameaçada pelas nuvens negras no céu, naquela noite… era sinal de bom pronúncio, não é ?


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Notas finais do capítulo

Lucy Hale como Sophia
Mereço agrado?? *O*