Skyfall is where we start
A thousand miles and poles apart
Where worlds collide and days are dark
You may have my number
You can take my name
But you'll never have my heart

Música: Skyfall- Adele

A eternidade nem sempre é sinonimo de uma boa vida. Ele sabia daquilo muito bem, desde de tenra idade, não tinha mais de vinte e tal anos, quando a sua vida havia acabado.

Mas, ao longo da sua morte, ele podia dizer que assistira a longos e tormentosos fins, já não bastava com a morte horrível a mãos de seus pais, ele tinha que ver…a morte todo o dia.

Fosse por guerras, doenças, fome em algumas alturas, fosse pelas mãos de seu irmão Klaus que criara fama ao longo dos séculos, do vampiro mais cruel existente, ou então, o que ele ignorara ao longo dos séculos, os próprios horrores que ele criava que esquecia atrás de uma porta vermelha, até a ilusão de nobreza levantara, a sua mãe que devia de ser a pessoa mais protectora e amorosa, não ela tinha que levantar o véu sobre o que ele era, no fundo e sabia…

Um monstro que suga sangue e vidas…quantas vidas ele não havia destruído ao longo dos seculos, sem deter-se, famílias destruídas e dores causadas sem cessar…

Mas ele conformava-se a si próprio, que era pela sua família... ele havia prometido á muito tempo atrás, Sempre e Para Sempre.

Mas até quando? Até quando duraria esse para sempre? Ele preferia não pensar nisso, a eternidade…oh, ela perduraria, ela teria que perdurar.

Aquela noite, ele estava sozinho em particular, ele desejava isso, precisava disso, de vez em quando sentia essa necessidade de ser ele consigo mesmo, sem ter elas de volta.

Sempre resguardando seu coração, Elijah …para acabar sofrendo sempre do mesmo jeito.

Havia a que havia deixado entrar em seu coração aos poucos, Hayley, havia-a ajudado durante toda a sua gravidez, fora um amor que entrara sem que deseja-se, apanhara-se amando –a sem o querer realmente, ela era de seu irmão, ao menos ele havia assim pensado. Vira ela correspondendo seus sentimentos e isso dera-lhe breves momentos de felicidade. Mas, numa reviravolta infeliz do destino, ela havia casado com Jackson, o alfa dos Lobisomens.

E depois havia, Gia, a menina insegura e com espirito guerreiro, que havia virado uma mulher vampira e batalhadora, que ele havia “consertado”, coisa que ele fazia a seculos e ela queria…somente cuidar dele, fazia-o rir, sentir-se bem, isso aquecia seu coração e lentamente começara a amá-la, queria ela perto de si.

E agora estava num ponto que não sabia que fazer, estava sentindo-se sufocado e sem saber como reagir a tudo que sucedia a sua volta, e olhem que ele sempre se considerara o mais decidido e pragmático e não podia dizer que era só por causa de amores conflituosos.

Era a volta dela, não era simplesmente possível…simplesmente não era possível ela ser quem dizia ser.

Mas para conseguir entender-se ele precisava mergulhar numa longa reflexão sobre seu passado e mais importante, entender como o passado voltava e de forma surpreendente.