Pokémon Enimia escrita por IggdraWerewolf


Capítulo 19
Cap. 14: O truque de um mago!


Notas iniciais do capítulo

Amber chega ao topo da torre de Lavender. Gaz já esperava o jovem e armou um emboscada para o jovem rapaz. Uma batalha entre poderes místicos está prestes a acontecer.



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Lavender, 2:00

Amber continuava a subir os andares da torre, aparentemente ele só teria problemas nos primeiros andares, os outros estavam vazios como deveriam. Será que aquilo era o tal general o convidando para subir?
A facilidade fazia Amber temer uma emboscada. Mas ele não poderia voltar agora, ele queria respostas sobre os Toxics e a ligação deles com o trabalho de seu pai, ele estava decidido!
Ao chegar no ultimo andar, ele para e olha para a porta por um tempo, tentando pensar em o que ele teria que enfrentar. Afinal, os Toxics são conhecidos por usarem pokémon venenosos, mas o caso dos fantasmas no primeiro andar e a localidade dessa “base”, o fizeram com que Amber suspeitasse que o inimigo iria utilizar um Gengar ou qualquer outro pokémon fantasma. O rapaz decide abrir a porta, enquanto pensa em qual de seus pokémon ele ira jogar primeiro.

Ao entrar no último andar, Amber vê um homem com roupas estranhas. Uma calça bufante, sapatos de pontas curvas, uma camisa de manga comprida, e um manto que cobria quase todo seu corpo nas laterais, ele usava luvas e um chapéu de bruxo com um desenho de um olho dourado. Todo o conjunto era preto, assim como seus cabelos desgrenhados que desciam até um pouco abaixo da nuca. Seus olhos eram escuros e suas olheiras contrastavam com sua pele clara. Ele sentava em um estranho trono de pedra, suas pernas cruzadas e feição de desinteressado lembravam de uma realeza, olhando para plebeus. Ele brincava com uma bola de cristal com sua mão esquerda enquanto repousava a cabeça com sua mão direita.

—Estava a sua espera, jovem Mcloud. Imagino que tem algumas perguntas para me fazer.”Quem é você!?” “O que faz nessa torre!?” “Onde está meu pai e a cura para os doentes de Pallet!?”, estou certo?

— Acho que são só essas mesmo, bem básico. Espero que já que sabia o que eu ia perguntar, teve bastante tempo para pensar nas respostas.

—E o que faz o jovem pensar que eu vou contar?

—Vocês sempre dizem isso, e eu sempre consigo o que busco de qualquer jeito.- Amber estica sua mão e seu olho esquerdo começam a brilhar com uma tonalidade âmbar. Porém, os olhos do homem brilham com uma estranha luz negra. E no ar entre os homens, um choque entre as energias âmbar e negra.
Amber se assusta, sem entender o que havia acontecido. Por que sua telequinesia não funcionava? O homem da risadas baixas, como que para si mesmo.

—Achou mesmo que você era especial por ter poderes rapaz? Eu sou um mago! Mestre das artes arcanas!

—Não sou uma criança para acreditar em magia. Você tem uma mente avançada em comparação a um humano comum, e por ter esse potencial escondido da mente humana, você tem alguns poderes que se assemelham aos pokémon psiquico, mas não é uma magia de verdade.

—Ousas duvidar de meus poderes? Ótimo! Adoro fazer crianças céticas ficarem de queixo caído! Shadow…- Gaz se levanta e estica seus braços. Em suas mãos, raios negros começam a aparecer, Amber prevendo problemas, já começa a tirar a pokébola de Baltazar.- … Ball!

Gaz lança uma esfera negra na direção de Amber, que bate a pokébola de Baltazar no chão, e grita o comando para uma Light Screen, porém, o dano em Baltazar foi consideravelmente alto, já que o golpe era do tipo fantasma. Amber estava perplexo! Como podia um humano usar o poder de um pokémon!? Seria esse homem um experimento dos Toxics? Ou um pokémon fantasma com aparência humana? Fosse como fosse, Baltazar não poderia enfrentar esse oponente. Amber o recua, e joga outra pokébola.

—Maltazar!

O segundo pokémon que Amber tinha conseguido em sua vida. Um gengar aparece na frente do seu treinador, flutua no ar por um tempo até dar um grunhido em direção a seu inimigo. Gaz bate palmas, mas o sorriso não sai de seu rosto. Sua confiança na vitória continua clara. O bruxo arremessa uma pokébola, e dela também sai um Gengar, porém com uma tonalidade um pouco mais clara, um pokémon shiny.
Ambos os pokémon ficaram se encarando um tempo, um oponente esperando a ação do outro, afinal, fantasma tem a rara fraqueza a seu próprio tipo.

—Shadow Ball!- Ambos os treinadores gritaram em unisono.

Os fantasmas expelem a esfera de energia negra, causando uma grande explosão no centro da sala. Quando a poeira abaixa, Maltazar havia sumido. Gaz olha surpreso, e começa a virar os olhos para procurar o inimigo, ele evita movimentos bruscos para manter sua postura de superioridade, essa atitude dá nos nervos de Amber. Mas o jovem sabia que estava na vantagem, a poeira da explosão impediu que Gaz visse para onde Maltazar foi, e graças ao poder de dar comando mentais para seu pokémon, era quase impossível Gaz prever o que iria acontecer.
De repente, um Shadow Punch surge do lado do Gengar shiny de Gaz e o acerta no rosto. O golpe super efetivo o arremessa para longe.

—Nada mal, jovem Mcloud. Já vi que terei de usar força bruta contra você…- Ao dizer isso, Gaz passa sua mão no centro do olho desenhado em seu chapéu, e uma pequena pedra aparece, um brilho forte começa a emanar da mesma e uma energia rosada em forma de esfera aparece ao redor do Gengar de Gaz. A esfera se racha, e a aparência do Gengar havia mudado drasticamente, ele agora era branco e tinha seus braços grudados ao chão, e um terceiro olho na testa. Um Mega Gengar!

Amber estava extremamente surpreso, não conhecia as mega evolução! Quem era este homem que tinha tantos truques!? Mas Amber não ia se deixar intimidar deu o comando mental para Maltazar usar outro Shadow Ball, mas seu inimigo gritou o mesmo comando, e diferente da primeira vez, a esfera negra lançada pelo mega gengar devorou a que foi lançada por Maltazar e o acertou em cheio, o nocauteando.
Amber se assustou com o potencial do pokémon inimigo, Gaz viu a reação do oponente e não conseguiu segurar uma risada maléfica. Enquanto Amber tentava manter a calma, Gaz lançou algumas setas de energia roxas na direção de Amber, o jovem se esquivou delas rolando para a direta, porém, com seus braços e corpo grudados ao chão, o Mega Gengar “deslizou” em uma velocidade absurda, ainda mais rápido que um gengar normal está habituado, apareceu na frente de Amber, que se assusta com o pokémon.

—Sucker Punch.

O pokémon arranca um de seus braços do chão, o mesmo é tomado por uma energia negra. Amber cria um escudo de energia psíquica em sua frente para amenizar o impacto. Apesar de ter reduzido os danos, o golpe ainda feriu muito o jovem policial e o arremessou longe, até ele bater suas costas na parede do extremo esquerdo do salão.
Com ambas as mãos no estômago, tentando em vão amenizar a dor do soco, Amber percebe uma coisa sobre o inimigo que seria crucial para sua vitória, seus membros eram grudados ao chão. Ele abre apenas seu olho esquerdo e vê o inimigo se aproximando. Então ele pega uma pokébola e a abre bem na sua frente.

—Oz! Earthquake!

Um Aerodactyl aparece e crava suas patas no chão que começa a tremer, logo em seguida, Amber se segura no pokémon que levanta voo enquanto o chão treme. Rachaduras começam a surgir do ponto inicial do tremor até onde se encontrava o mega gengar, até que o chão embaixo do mesmo explode em pedra e cascalhos para todo o lado, o arremessando para longe, nocauteado.

—A maioria das pessoas se esquece que um gengar perda para o tipo solo, pois eles estão sempre levitando, ficando imunes a tudo que acontecer com o solo, mas o seu não parece fazer isso, não é mesmo!?

—Você é um rapaz muito perspicaz, jovem Mcloud-Diz Gaz recuando seu pokémon- Pois bem, responderei algumas de suas perguntas…

Amber ainda não se sentia vitorioso, estava atento, sabia que não seria tão fácil. Gaz estica sua mão para a parede do lado direito da sala, e estala os dedos. Uma pedaço da parede se torna uma porta vermelha com um “T” estilizado e verde, dentro do mesmo, pequenas bolhas desenhadas como se ele fosse um tubo de ensaio com algum líquido borbulhante.

—A cura está aqui.- A porta começa a se abrir- Mas é apenas metade, você tem que juntar a formula daqui com uma outra pra formar a cura.- Grunhidos são ouvido de dentro da porta, como se alguém estivesse lá dentro e com muita dor- Por que estou te contando isso? Porque eu preciso testar um projeto, e olha só quem diria! Tem um grande treinador pokémon bem na minha frente que procura a cura que esta escondida dentro da sala desse projeto!- De dentro da porta um humano de pele branca como a neve, decrépito, com olhos todos amarelos e sem lábios, mostrando seus dentes o tempo todo, ele também não possuia nariz. Estava nu, mas não possuia genitália alguma, nem cabelos, era difícil se aquilo já foi um homem ou uma mulher. Suas mãos estava arrancadas e flutuavam perto de seu corpo, como as de um haunter.-Por isso, estou te contando todas essas informações. Amber, conheça White Hand.

A criatura rugi para o alto, como uma fera, grilhões presos ao pescoço da criatura o mantinha perto da porta, mas os mesmo se abrem.

—Sabe, a idéia do projeto era criar humanos com a força e resistência de um pokémon, mas parece que nós não temos a capacidade de aguentar tamanho poder… porém, lorde BIO não gosta de jogar nada fora, então me pediu para tornar essas criaturas obedientes, deu trabalho, mas até que valeu a pena! Eles ainda conseguem controlar pokémon!

Quando Gáz diz isso, ele estala os dedos, e a criatura começa a vomitar uma estranha gosma roxa, a gosma tinha olhos e boca, e depois de um tempo vomitando, a criatura termina de expelir um muk inteiro de sua boca. Amber coloca sua mão na frente da boca, para tentar conter a vontade vomitar ao ver aquela cena bizarra.
Gaz se levanta e começa a andar em direção a parede atrás de seu trono.

—Boa sorte jovem Mcloud, espero sinceramente te ver de novo. Ah! Já ia me esquecendo, a outra parte da cura está em Johto, tomara que seu irmão seja capaz de conseguir a outra metade, se não…- Gaz então acena para Amber em sinal de despedida e atravessa a parede como se fosse um fantasma.

Amber não conseguia entender de onde vinha o poder daquele homem, mas ele não tinha tempo para se importar com aquilo, o inimigo estava bem na sua frente e ele não poderia ser mais forte do que o prórpio Gaz.

—Oz, Earthquake novamente.

Oz começa a descer em direção ao solo para usar seu movimento, quando de repente, a criatura grunhe e o muk, como se entendesse, começou a carregar um Focus Punch. Apesar de impressionante como funcionava a ligação entre o pokémon e a criatura, Amber continuou seu ataque, afinal, se o acertasse, ele iria interromper o golpe do inimigo.
Mas no ultimo instante, a criatura abriu a boca e começou a sugar o muk para dentro dela novamente, fazendo com que o Earthquake de Oz errasse. E então o muk saiu rasgando a barriga da criatura com um Focus Punch, e segue em direção ao aerodactyl de Amber, o acertando em cheio no rosto. Amber acabou soltando de Oz no impacto e foi lançado para o lado, já o aerodactyl continuou até parar na parede.

—Ele… ele se arremessou de dentro do White Hand, usando o próprio treinador como escudo.

Amber estava chocado com a selvageria do pokémon e do “treinador”, ainda mais pelo fato de que White Hand não parecia ter sentido dor nem nada, apesar de estar com um enorme rasgo na barriga que revelava seus orgãos internos. Amber já não entendia o que estava acontecendo naquele lugar, tudo parecia tão… sobrenatural. E sempre que o jovem encontrava algo que ele não conseguia compreender usando raciocínio lógico, ele ficava irritado, ele sentia como se o mundo estivesse debochando dele, ignorando as próprias leis e regras só para que o garoto se sentisse um idiota.
Amber ajeita seu óculos e da o comando para Oz quebrar a parede. O aerodactyl o faz, abrindo um rombo na parede do último andar. O vento soprava forte pelo buraco.

—Oz, use Sky Drop.

Apesar de ferido e cansado, o aerodactyl voou em alta velocidade para cima do muk, e o agarrou com as patas, alguns pedaços de gosma pingando, mas a maioria da massa roxa se prendeu as garras afiadas de Oz.

—Pelo buraco.

Depois de girar no ar algumas vezes, Oz arremessa o muk pelo buraco, o pokémon grita enquanto cai, até se espatifar no pé da torre. A gosma roxa não se remonta.

—Não sei o quanto você e seu pokémon são “imortais”, então não vou pegar leve…- Amber estava mais sério do que nunca e seu olho brilhava constantemente.

White Hand nem sequer demonstrou emoção alguma. Ele esticou o braço direito e sua mão flutuante voou em direção de Oz e o socou forte no rosto, depois, sua outra mão foi em direção ao olho direito do pokémon, as pontas dos dedos de White Hand não existiam, eram apenas ossos, ossos afiados. Eles perfuram o olho de Oz, o Aerodactyl grita em dor até cair em direção ao chão.
Amber estava tentando manter sua postura séria, mas apesar de parecer frio e calculista e raramente se importar em tirar a vida de um pokémon rival se o mesmo estiver sendo usado para o mal, Amber pode ser tão emotivo quanto seu irmão em certas situações. Mesmo depois de ter visto pokémon tirando vidas e fazendo coisas horrendas em alguns casos policiais, mesmo depois de ter dito para si mesmo várias e várias vezes que eles não eram racionais como os humanos, que eram feras. Ele não conseguia não sentir amor pelos seus companheiros, depois de tudo que ele passou ao lado deles, de tantas vezes que seus pokémon o haviam salvado. Ele poderia dizer que tinha sido apenas porque ele dava os comandos, mas ele conseguia sentir como seus pokémon sentiam ao lutar ao lado dele. Era como se fossem um. E mesmo depois de tirar a vida de alguns pokémon em missões ou batalhas sangrentas contra pokémon selvagem ou criminosos maniacos, ele não conseguia perdoar aqueles que machucassem seus pokémon. Ele se sentia meio hipócrita ao pensar nisso, no fundo, ele não ligava, seus pokémon eram muito importantes para ele, mais até do que seus valores ou concepção de certo ou errado.
Com os olhos cheios de lágrimas ele corre até o Oz caído no chão, a pouco a mão se desgrudou de seu rosto e voltou para White Hand. Amber segura seu pokémon.

—Oz! Me escuta, você consegue me ouvir!?- O pokémon grunhi baixinho para mostrar que o escuta, sua respiração está fraca e seu olho direito agora era apenas uma bola vermelha de carne e sangue, Oz nem conseguia abrir devido a dor.- Calma amigão, eu vou tirar você daqui em segurança e você vai ficar legal.-Ele encosta sua testa na de seu pokémon, o aerodactyl sorri, fazia algum sentido uma fera se sentir feliz em estar a beira da morte por lutar por um ser que nem mesmo era de sua espécie!? Não, mas fazia sentido um amigo estar feliz em lutar por outro. Amber fez o que ele raramente faz, ignorou a razão e se deixou tomar pelos sentimentos.- RYDIA!

Ele joga uma pokébola, e uma arcanine surge na frente do rapaz, ele volta Oz para a pokébola e coloca a mão nas costas de Rydia.

—E ai menina, já faz um tempo que eu não preciso de seu poder de fogo. Mas agora… o que eu mais quero é ver aquele idiota em chamas! FIRE BLAST!

A energia de Amber toma conta de Rydia, que ao cuspir a estrela flamejante, as chamas do pokémon se tornam âmbar, potencializada pela raiva de Amber. O fogo acerta White Hand em cheio, fazendo o mesmo gritar de dor, agonizando enquanto queimava.
Em poucos segundos, a criatura havia virado um cadáver chamuscado, negro como carvão.
Amber encara os restos de White Hand por alguns segundos, até decidir investigar a sala de onde o mesmo saiu. Lá dentro, Amber encontrou uma pequena caixa com o “T” dos Toxics desenhado nela, a mesma estava em cima de um pedestal. A sala era assustadora, havia vários outros White Hands em tubos cheios com um líquido verde e estranho, as criaturas pareciam estar dormindo ou em algum tipo de hibernação. Amber já estava pensando em como iria mandar todo aquele lugar pelos ares sem destruir toda a torre.
Amber abre a caixa, o tubo de ensaio com um líquido âmbar quase transparente estava lá, “Que coincidência” pensava Amber.
De repente, o rapaz escuta um barulho de correntes, e se vira para ver o que é. Assim que ele termina de se virar, um White Hand ainda preso a grilhões está muito perto dele, e o morde no ombro. Amber grita de dor enquanto o sangue escorre. Ele retira sua arma e atira na cabeça da criatura, que para de se mexer. Ele está ofegante, com a mão no ombro, quando ele percebe que os tubos verdes agora eram vermelhos, uma sirene era ouvida e as criaturas estavam acordando.
Amber começa a correr mas quando chega no centro do salão, algumas mãos voadoras o acertam, algumas o cortam, outras os socavam, duas voaram em seu pescoço e começaram a sufocá-lo. Amber cai no chão, ele está com dificuldade para respirar, tenta sacar sua arma mas diversas mãos estão segurando seus membros. Ele vê os olhos amarelos vindo em sua direção de dentro da sala escura. Ele está se lamentando.

—Desculpe mãe e pai… eu não vou conseguir salvar vocês. Desculpe Sabrina… acho que nunca vou conseguir te agradecer o bastante por todos os anos felizes que tivemos juntos e nem te falar como me sinto quanto a você. Desculpe Oz… acho que infelizmente não vou conseguir procurar ajuda e eu não serei o único a morrer hoje. Desculpe Purple… por não cumprir a promessa de que iriamos nos ver de novo, você terá que ser forte, salve a mamãe e o papai.- Depois de chorar um pouco para si mesmo, o rapaz se lembra de suas aventuras, antes de morrer, ele viu seu irmão mais novo novamente, falou com a garota que amava, e lutou pelo que achava certo. Ele não se arrependia de nada, fechou os olhos e apenas esperou.

Mas, como uma fagulha de esperança, Amber escuta um grito, um comando. “Psychic” e uma onde psíquica arremessa todos os White Hands para longe, Amber olha surpreso para a porta, Sabrina está com sua mão estendida, um alakazam, um mr.mime, um exeggutor e um espeon estão ao lado dela, ela está ofegante.

—Sabrina…?-foi tudo que o rapaz conseguiu falar.

Então, todas as pokébolas em seu cinto abriram, seus pokémon estavam ao seu redor com sua energia âmbar ao redor deles, apesar de Amber não estar fazendo esforço algum para isso. Ele escuta vozes em sua cabeça.

—Eu hoje, salvarei aquele que me salvou um dia!-Dizia uma voz grave como a de um senhor mais velho e sábio de Baltazar.

—Posso ser um fantasma como vocês, seus mortos-vivos. Mas se encostarem um de seus dedos podres nele, vão se ver comigo!- Dizia uma voz animada como a de um jovem adulto brincalhão de Maltazar.

—Vou queimar quantos for, e quem quer que for, mas não deixarei que machuquem Amber!- Dizia uma voz feminina e determinada de Rydia.

—Se depender de mim, Amber viverá tanto quanto a mais antiga das árvores!- Dizia uma voz vagarosa e grossa de Tellah.

—Se é uma briga que querem, então venham me enfrentar! Amber não morrerá sob minha proteção!-Dizia uma voz alta e enfurecida, como um rugido, de Merlin.

—Acharam que tinham me derrubado? Eu vou proteger o Amber, e não vai ser a falta de um olho que vai me fazer desistir. Quem vocês acham que eu sou!?-Dizia uma voz firme e determinada de Oz.

Os olhos de Amber se enchiam de lágrimas de felicidade, ele vê a imagem de seu irmão na sua frente- Não desista, não ouse cair sem lutar. Ou eu nunca vou te perdoar- Dizia Purple sorrindo para Amber. O rapaz olhava em volta e via seus pokémon atacando os zumbis brancos, assim como Sabrina e seus pokémon, ele olha de volta para a imagem de seu irmão, mas ele não está mais lá.
As criaturas haviam sido massacradas, elas eram mais resistentes que humanos comuns, mas não foram páreos para o time de Amber e Sabrina, pois eles não eram pokémon comuns. Sabrina segura Amber, o rapaz ainda sorria e chorava, mas já estava desacordado, e sangrando muito, a donzela não tinha tempo a perder.

Cidade De Saffron 14:22
Amber acorda, ele está em uma cama de hospital, Sabrina esta sentada em uma cadeira, mas esta repousando a cabeça na cama de Amber, a jovem dormia e segurava a mão do rapaz. Ele olha em volta e percebe em cima de uma mesa há suas seis pokébolas, aquilo passa alívio para Amber, que ao perceber que todos estavam vivos, e tudo tinha acabado bem.
Meia-hora depois, Sabrina acorda e ao ver o amigo bem, o abraça com força. Amber leva o tubo com uma parte da cura para a polícia. Amber é visto como um herói, jornais querem entrevistar o jovem, mas Sabrina “refugiou” o jovem em sua casa, disse que ele estava cansado demais e que não iria dar entrevistas.
Sabrina está tomando chá com Amber. Ela vivia em um apartamento no prédio mais alto de Saffron, ela gostava da vista. Ambos estavam na varanda, quando a garota pergunta.

—Então… o que você vai fazer agora?

—Eu não sei… as notícias da guerra civil em Johto me preocupa, meu irmão está lá, e os Toxics estão destruindo tudo, sem falar que a outra parte da cura está lá. Mas no momento é impossível entrar em Johto, então acho que tudo que posso fazer é confiar em meu irmão…- Amber dizia isso com calma, mas desde que recebeu a notícia suas mãos estavam trêmulas, e o medo o havia dominado.- O capitão da minha unidade estava muito orgulhoso hoje cedo… disse que pensava em me mandar para Hoenn, para investigar um rapaz que está sendo perseguido, mas sempre consegue fugir, o nome dele é Clint, se não me engano.

—Então você vai viajar a trabalho?- Sabrina estava um pouco triste com a notícia, Amber nota isso e segura seu queixo com gentileza, levantando o rosto da amiga para que ela o olhasse nos olhos, e roubou um beijo da garota. Sabrina está espantada, suas bochechas vermelhas, seus olhos arregalados. Amber quebra o beijo e diz para a garota.

—Mas acho que vou descansar um pouco, passar um dia ou dois com a pessoa que eu amo.


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Notas finais do capítulo

E mais um capítulo, desculpe a demora, mas segundo semestre do terceiro ano do ensino médio... trabalhos, estudar, etc... vai demorar mais pra escrever, mas não pretendo parar ^^ obg aqueles que leram até aqui, é por vocês que eu continuo escrevendo, obg e até a próxima! o/



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