Temos Coxinha escrita por Sebastian Benkor


Capítulo 6
Lysergsäurediethylamid


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!!! Primeiramente tenho que pedir perdão pela demora, mas tá aqui mais um capitulo louco dessa série/estória/sitcom?? Até hoje eu não sei...



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— Ainda não entendi porque estamos aqui. - Diz Ale ao se aproximar do bar.

— Vai beber o que senhor? - Diz o barman.

— Vodka, sem gelo.

— São 15 reais a dose.

— 15 Reais!? Com a dose eu também ganho a pulseirinha de Open Bar. - Pergunta Alexandre mas o barman não o responde e apenas olha com cara de confuso. - Esquece, me traz água. - Continua ele até que o barman se vira e ele grita. - Da bica!

— Tá vendo, é por isso que te trouxe aqui. Você precisa relaxar. - Diz Rafa.

— Como posso relaxar se não consigo nem beber? - Indaga Ale,  e chega o barman com a água. Ele a bebe devolvendo o copo.

— Você não precisa de álcool para se divertir! Venha, vamos curtir à noite. - Diz Rafa puxando-o pelo braço para a pista de dança onde eles encontram Myria e Jack que dançavam ao som de Lady Gaga. Rafaela entra no ritmo e logo as três estão dançando loucamente. Alexandre apenas mexe os ombros e os joelhos, com o tempo vai se deixando envolver pela música e em poucos minutos já está no meio das meninas tirando a camisa e dançando freneticamente.

— Rafaela! - Grita ele.

— Diga! - Ela responde.

— Por que estamos em formato de desenho animado? - Indaga ele e então para de dançar ao notar que seu corpo está azul e em sua cabeça tem um capuz branco.

— Não estávamos até você fazer o leitor perceber. - Responde Rafa enquanto para de dançar e se transforma em um cachorro amarelo com membros elásticos. Logo Ale olha para Myria e ela parece um arco íris com madeixas loiras, ele olha para Jack que se transforma em uma nuvem rosa com uma estrela na testa, e logo ele percebe que todos a sua volta parecem ter saído de um canal infantil.

— Por que você é um cachorro? - Pergunta Ale.

— Sério que essa é a coisa mais estranha que está vendo? - Responde Rafa.

— Eu tô ignorando o restante porque essa mistura de cores tá me dando dor de cabeça. - Responde ele.

— Isso é efeito do LSD. - Responde Myria

— Vocês me drogaram? - Ele se exalta mas logo sente sua cabeça latejar.

— Tava na sua água, aliás, você deve 10 dólares ao barman que também é meu traficante.

— Por que dólar? - Indaga ele.

— Porque o Real tá muito caro.

— Primeiramente, Fora Temer, segundamente, como vocês me drogaram assim? E se eu for alérgico? Nossa eu já estou sentindo minha garganta fechando.

— Para de frescura garoto, curte a balada. - Diz Rafa ao voltar a dançar.

— É sério, tá tudo ficando escuro, preciso sair daqui. - E então ele sai correndo para a saída, chegando lá, se escora na parede de um beco onde senta e começa a ver tudo girar em cores psicodélicas. Até que Rafaela chega acompanhada de Myria e Jack.

— Você está bem? - Pergunta Myria preocupada.

— Depende, você sempre teve menos de 1,50 de altura?

— Ele tá bem. - Conclui Myria.

— Por que você saiu? Deixa de ser careta e vamos curtir.

— Na boa, vocês me arrastam para uma balada gay, onde a bebida tá mais cara que o meu aluguel, me drogam e ainda quer me bater? - Indaga Ale.

— Não te batemos. - Diz Myria.

— Foi mal, tô pensando nas próximas cenas.

— E aí, vamos voltar? - Indaga Jack ainda dançando.

— Vocês eu não sei, mas eu estou voltando para casa. - Diz Alexandre se levantando com cuidado e se encaminhando para o início do beco de cabeça baixa.

— Ale! - Grita Myria.

— Deixa ele, talvez ar fresco e caminhar sozinho lhe deixe melhor. - Disse Rafa e então as meninas voltaram à balada. Mas ela estava errada, o ar puro de São Paulo junto daquele LSD fez com que ele fantasiasse coisas que jamais imaginaria existir, sua mente viajou por lugares exóticos e por mais que tentasse assimilar o que estava vendo, seu subconsciente e sua paranoia o fizeram ir além e o deixaram tão atordoado que mal conseguia olhar por onde andava. Mal notara os becos e ruas estranhas que estava entrando, quando se deu conta, estava no bairro chinês, mais precisamente no beco Chintuei. Alguns chineses e membros de gangues começaram a lhe cercar, Alexandre ainda meio tonto apenas disse:

— Vim em paz! - E fez um sinal com sua mão direita e começou a rir. Os homens mal encarados começaram a se entreolhar e cochichar sacando suas armas. Alexandre olhou aquela situação e começou a gargalhar, os chineses se entreolham e começam a atirar contra Alexandre. Uma rajada de projéteis passam por ele, porém nenhum o acerta e então ele começa a rir novamente. - Eu sou o protagonista, vocês não podem me matar! Agora, me levem até seu líder. - Diz Alexandre e levanta sua mão novamente. Os homens pegaram-no pelo braço e o levam para dentro de uma das portas de onde eles haviam saído. Eles passam pelos fundos de um restaurante e entram em um porão onde alguns homens se reúnem em torno de uma mesa, jogando um jogo de cartas.

— Chefe, ele quer falar com o senhor! - Disse um dos homens quando chegou perto da mesa. Um homem mal encarado se levanta da mesa e olha fixamente para Alexandre.

— Você não é o chefe. - Diz Alexandre e os homens se entreolharam confusos, de repente de trás desse homem enorme surge um outro bem baixinho. - Você sim é o chefe! Da pra ver pela trilha sonora que mudou e ficou mais sombria e realista. - Os homens ficam mais confusos ainda e enquanto ele continua. - E a julgar pelo seu tamanho, você deve ser um vilão da DC/Warner. - Alexandre olha para a câmera e conclui. - Se vocês que estão lendo pegaram a referência, deixa aí nos comentários. - E pisca.

— Já chega desse falatório. - Diz o homem baixinho com uma voz bem grossa.

— Claro, até porque isso aqui não é um monólogo. - Responde Alexandre.

— Você queria falar comigo, ande, diga logo o que quer e para de segurar seu público.

— Credo, a pessoa não pode nem dar uma apeladinha na audiência. Então, dá pra perceber que você é um bom negociante, sendo assim eu tenho um negócio para propor. - Diz Alexandre olhando fixamente para o homem baixinho com um sorriso no rosto.

Logo em seguida a cena corta para o apartamento de Ale e Rafa, onde a mesma acaba de chegar da balada quando seu telefone toca.

— Onde você está seu idiota!? - Indaga Rafa ao perceber a casa vazia.

— Então, eu acho que um pouquinho longe. - E então a câmera se afasta e vemos Alexandre algemado a uma cabine telefônica no meio de Las Vegas e então começa uma música: “Somebody save meeeeee!” (Myria aqui: - Música errada Alexandre)


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha gostado, criticas sugestões e duvidas é só deixar um comentario ai. Eu adoro feedback :D



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