Beauty And The Beast escrita por OneMoreKlainer


Capítulo 2
The Beast


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente eu queria me desculpar por demorar 1 mês para atualizar essa fic. Eu juro que não foi de propósito :(

Mas enfim! CAPÍTULO DEDICADO A BEATRIZ (Klainergleek) PORQUE HOJE É ANIVERSÁRIO DELA! Parabéns meu amor, tudo de bom pra ti hoje e sempre. Que tu tenha muito amor, muita paz, muita saúde e muita alegria, além de muitos mais anos de vida. Espero que tu continue desse teu jeitinho, que me faz rir boba com os comentários que faz e acompanha tudo que eu escrevo, te agradeço de verdade por isso. Esse capítulo é um mísero presentinho, mas espero que tu goste ♥



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Mais um dia amanheceu na pequena vila onde Kurt mora. Como todas as manhãs, ele levantou, trocou de roupa, comeu uma maçã e saiu andando com seu livro até a biblioteca para poder devolver o mesmo e pegar outro emprestado.

Todos sempre davam bom dia para o castanho, já que ele sempre era simpático com todo mundo, sempre cumprimentava todo mundo e perguntava se eles estavam bem.

— Bom dia! – Disse ele ao entrar na biblioteca.

— Bom dia, Sr. Hummel. – Disse o bibliotecário, com um sorriso enorme. – O que você vai levar hoje?

— Ainda não sei. Tem alguma novidade? – O bibliotecário pareceu estar pensativo, então Kurt avistou um livro em sua frente. – Vou levar esse aqui.

— Pela terceira vez? – O senhor perguntou rindo e Kurt apenas assentiu. – Então pegue ele para você, já que gosta tanto.

E, com um obrigado e um sorriso enorme, Kurt saiu de dentro da biblioteca, logo voltando a andar pela vila para ir de volta até sua casa.

— Bom dia, Kurt! – Cumprimentou Sebastian. Kurt sorriu fraco e o cumprimentou com a cabeça.

— Bom dia. – Ele disse baixo. Ele gostava de todo mundo e fazia amizade muito facilmente, mas havia algo em Sebastian que ele simplesmente detestava.

Sebastian arrancou o livro da mão de Kurt e começou a folheá-lo. Aquilo foi mais do que o suficiente para fazer Kurt ficar irritado e com uma carranca no rosto.

— Sebastian, me devolve o meu livro! – Ordenou ele, sendo ignorado, obviamente.

— Como você consegue ler isso? – Perguntou Sebastian. – Não tem nenhum desenho.

— Algumas pessoas usam a imaginação. – Rebateu Kurt, cruzando os braços irritado. Sebastian jogou o livro dele no chão.

— Você deveria largar esses livros e se preocupar com coisas mais importantes. Como eu. – Kurt riu e juntou o livro do chão, chamando Sebastian de “primitivo” em seguida.

Como Sebastian era burro, ele achou que aquilo fosse um elogio e agradeceu, logo dizendo para Kurt que o castanho precisava largar os livros e se preocupar com ele e coisas desse gênero.

Mas Kurt não quis, então disse que “talvez uma outra hora” ele aceitasse. Claro que era mentira, mas no momento pareceu ser bem convincente.

— Obrigado pela oferta de me levar para conhecer os seus... troféus. – Kurt pareceu pensar para concluir sua frase. – Mas preciso voltar para casa para ajudar meu pai.

— Aquele louco? – Perguntou Nicolas, o amigo de Sebastian.

— Ele não é louco. Ele é um gênio! – E, dito isso, Kurt voltou correndo para casa para poder ver seu pai e ajudá-lo.

[...]

— Você já vai para a feira, papai? – Perguntou Kurt, vendo seu pai, Burt, colocar as coisas necessárias na carruagem e arrumar o cavalo deles, o Phillippe.

— Sim, o caminho é longo. – Respondeu Burt, logo subindo no cavalo e já começando a andar. – Kurt, cuide-se enquanto eu estiver longe. Eu não devo demorar a voltar.

— Boa sorte lá, papai! – Kurt gritou abanando para seu pai.

Burt estava nervoso no caminho, ele queria muito ganhar o prêmio principal na feira que participaria. Ele começou a ficar mais nervoso ainda, quando já estava há tempos na estrada e ainda não tinha chegado ao seu destino.

Ele começou a se preocupar, até que ficou dividido entre dois caminhos e, para sua infelicidade, ele escolheu o caminho mais sombrio e tenso.

O cavalo de Burt dava uns tremeliques do nada, provavelmente estava tão assustado quanto Burt. Não havia luz quase para iluminar eles, havia apenas o lampião do Hummel mais velho.

O barulho de algum animal andando pela floresta pôde ser escutado e aquilo assustou o pobre cavalo. Os dois começaram a ir mais para trás e, com o susto que Phillippe levou, ele acabou derrubando Burt e fugindo atordoado.

Com a queda, o lampião de Burt se quebrou e ele precisou seguir seu caminho a pé e às escuras. Mas, mesmo assim, ele seguiu o caminho. Ele precisava seguir em frente para poder encontrar o caminho de volta para casa.

Burt acabou encontrando um enorme portão e o abriu para passar por ele e fugir dos lobos que estavam o perseguindo. Para ajudá-lo, ainda por cima começou a chover e ficar ainda mais frio. Quando ele olhou para a frente, viu que aquele portão dava a algum lugar: ele estava dentro do ‘pátio’ de um enorme castelo.

Ele entrou então no castelo, ele precisava se abrigar em algum lugar. Ele foi entrando e observando o lugar enorme – e praticamente vazio – em sua frente. Era lindo.

— Tem alguém aí? – Burt perguntou um pouco alto, fazendo eco pelo castelo. – Eu não quero incomodar, eu só preciso de um lugar para passar essa noite.

— O senhor é muito bem-vindo. – Burt pegou um castiçal que estava em uma cômoda ao lado de um relógio.

— Quem disse isso? – Perguntou o mais velho, sendo cutucado na cabeça, percebendo que quem tinha falado com ele, tinha sido o castiçal. Ele acabou derrubando o objeto no chão com o susto.

Burt pegou o relógio também, já que o mesmo também falava e começou a mexer nele, fazendo cócegas no mesmo, mesmo que fosse sem querer. Ele começou a espirrar por conta do frio e pelo fato de estar molhado, então Lumiére, o castiçal, resolveu ajudar o Hummel.

O que supostamente era a mobília da casa, começou a arrumar um lugar confortável para o mais velho, o colocando em uma poltrona confortável, perto da lareira, colocando nele uma ‘coberta’ por cima para ele se esquentar, oferecendo um chá e coisas assim.

As portas da sala se abriram e um vento frio passou por ela, o fogo chegou a se apagar e todos começaram a tremer, inclusive Burt.

— Tem um estranho aqui e eu não gosto de estranhos aqui! – Era a fera quem falava. Blaine, mais especificamente.

Lumiére correu para tentar explicar, ele disse que Burt precisava de um lugar para ficar e que provavelmente se resfriaria por conta de estar encharcado por causa da chuva. Mas a única resposta que o castiçal teve, foi um urro alto e forte da fera.

— Quem é você? – Perguntou a fera. – E o que você está fazendo aqui?

Burt nem conseguiu falar, pois a fera começou a enchê-lo de perguntas, a maioria relacionada a assuntos que o pobre Hummel nem sabia sobre.

— Eu só queria um lugar para ficar. – Ele disse com medo.

— Eu vou te dar um lugar para ficar. – A fera pegou Burt pela roupa e saiu o carregando porta a fora.

[...]

Na vila Kurt estava cantarolando enquanto passeava pelo campo quando viu Phillippe voltar sozinho para lá. Ele obviamente se assustou por perceber que o cavalo estava sozinho e resolveu ir atrás de seu pai.

Ele subiu no cavalo e ordenou que o mesmo o levasse até seu pai. Philippe logo levou Kurt até o castelo e o Hummel desceu do bicho para entrar no mesmo.

Ele atravessou o portão e andou lentamente até a porta que dava entrada ao palácio. Ele entrou perguntando por seu pai em voz alta, mas não obteve nenhuma resposta.

Kurt começou a explorar o castelo em busca de seu pai, mas não o encontrava em lugar algum. Ele subiu as escadas, ouviu um barulho, virou-se para trás e viu uma porta aberta. Ele foi até essa porta e passou pela mesma, vendo que tinha uma escadaria que levava mais para cima ainda.

Quando ele chegou na parte de cima da escada, ele encontrou seu pai em uma cela. Ele estava tossindo freneticamente, tentando dizer para Kurt ir embora, mas o mesmo se negou. Kurt foi tirado de perto de seu pai bruscamente pela fera.

— Quem é você? – Perguntou o Hummel mais novo.

— O mestre desse castelo. – Respondeu Blaine.

— Eu vim buscar meu pai, deixe ele ir, ele está doente! – Implorou Kurt.

— Ele não deveria ter entrado aqui! – Esbravejou a fera, gritando e soltando um urro forte novamente.

— Eu faço qualquer coisa, por favor... – Kurt tentou dizer, mas a fera estava indo embora. – Espere! Eu fico no lugar dele.

Blaine levou uns bons segundos para entender que realmente havia escutado aquilo e mais alguns para conseguir responder.

— Com uma condição! – Kurt o olhou esperançoso e então a fera prosseguiu. – Você terá que me prometer que ficará aqui para sempre.


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Notas finais do capítulo

Eita, gente '-' E agora? Ferrou pro lado do Kurt...
Gostaram? Me deixem saber ♥♥ Nem que seja um mísero "continua", deixem um comentariozinho para mim, por favor :(
Bjo ♥ Hoje provavelmente tem mais atualização ♥♥



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