Race Against The Clock escrita por Belle Cipher


Capítulo 6
The Murderer Was Found




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P.O.V. Ford

Mais uma noite e nada de respostas. Morreu mais uma pessoa, mas os outros não tinham nenhuma ideia de quem poderia ser o assassino. Enquanto isso, minhas suspeitas se confirmavam.

Na noite anterior fiquei observando o assassino, escondido. Observei seus passos e o modo de agir. Tudo indicava que eu estava certo.

Quando o relógio avisou serem seis horas, decidi investigar um pouco. Perguntei algumas coisas sobre o suspeito, sem deixar claro o meu real objetivo com o interrogatório.

Na noite seguinte, cheguei no escritório para uma noite que eu esperava ser melhor que a anterior, e fui falar com Vincent.

—Viu o Kenny?-perguntei-Fui buscar uma fatia de pizza e quando fui falar com ele, não o achei.

—Bem, ele deve ter ido para a ca...-Vincent foi interrompido por um tapa em sua nuca.

Olhamos para trás dele e vimos Jeremy tateando o ar.

—Desculpe! Eu acertei alguém ou foi só outra cadeira?

—Outra? Hã...você me acertou. Perdeu os óculos de novo?-Vincent perguntou.

—Aham-Jeremy respondeu-Podem me ajudar?

—Onde os viu pela última vez?

—Eu estava perto da sala dos fundos. Ouvi risadas e choro. Tirei os óculos para limpar as lentes e ver o que estava acontecendo, mas esbarraram em mim e os deixei cair.

—Se você estava perto da sala dos fundos quando perdeu os óculos, o que faz aqui?

—Estou procurando ajuda.

Vincent suspirou.

—Ok, eu ajudo.

—Eu também-falei.

—O que está acontecendo aqui?-Mike perguntou.

—Perdi os óculos-Jeremy respondeu.

—De novo? Alguém deveria colá-los na sua cara.

—Vamos fazer assim. Mike, você fica aqui com Jere e o impede de sair quebrando as coisas. Ford e eu vamos procurar os óculos-Vincent sugeriu.

Mike deu de ombros e Vincent saiu andando. Eu o seguia, olhando o chão atentamente. De repente, ouvi algo e pedi silêncio. Ele me encarou, confuso, e tentou descobrir o que eu ouvira.

—POR FAVOR!-alguém gritou, mas seu tom de voz logo ficou baixo-...por favor me deixe sair...

—Está vindo de dentro da sala-sussurrei.

—Parece o...-Vincent começou, mas o interrompi.

—E é.

Corremos até a porta e Vincent destrancou-a. Quando olhamos para o chão, lá estava Kenny deitado e encolhido, chorando.

—Hey, achei os óculos!-falei, pegando-os do chão uns metros à esquerda da porta.

—O que está acontecendo?-Scott perguntou, correndo até nós.

Vincent pegou Kenny no colo.

—Calma, já abri a porta. Você já saiu da sala, viu?-ele sorriu.

Kenny se acalmou.

—O...obrigado-murmurou.

—Você não acha que está dando atenção de mais ao menininho?-Scott perguntou.

—E você não acha que está com ciúmes de mais?-eu sorri maliciosamente.

—Vou arrancar essas suas orelhinhas de Fredbear.

Eu ri.

Vincent colocou Kenny no chão e segurou a mãozinha dele. Nós quatro caminhamos de volta ao escritório. Quando chegamos lá vimos uma cena que...não seria surpresa para ninguém.

Mike e Jeremy estavam se beijando.

Vincent e eu tampamos os olhos de Kenny com nossas mãos.

—O que foi?-perguntou o garotinho.

Mike e Jermey se afastaram, extremamente vermelhos.

—Alguém tirou uma foto?-perguntei.

Scott mostrou a câmera em sua mão e sorriu.

—Bando de crianças...-Mike murmurou.

—Eu shippo-falou Jeanine.

—Eu shippo outras duas pessoas-Jamie sorriu para ela.

—Vou furar seu olho com meu lápis.

—Ela não é adorável?

—Se é...-Arthur ironizou.

—Posso olhar agora?-Kenny perguntou.

Vincent e eu tiramos nossas mãos do rosto do garoto, que não entendeu a razão de Mike e Jeremy estarem parecendo dois pimentões.

—Ah, achei os óculos-eu disse.

—Onde?-Jeremy perguntou, tateando o ar na tentativa de me encontrar e quase acertou Mike.

—Eita! Espere aí-Mike pegou os óculos e colocou-os no rosto de Jeremy.

—Obrigado-agradeceu, ainda mais vermelho.

—Ok, gente, foco!-falei-Os donos vão chegar amanhã às seis para preparar as coisas para a festa.

—Hoje-Arthur disse.

—Hã?

—Uma da manhã. Não é amanhã, é hoje.

—Tanto faz, seu bosta! O ponto é: seria bom se pegassemos o assassino antes das seis.

—Gente, eu fui verificar nas câmeras o lugar onde os robôs estão guardados, já que os animatrônicos estão no palco, e...-Mike mostrou a tela do celular.

—Não tem ninguém!-Scott exclamou.

O resto da madrugada foi um pesadelo. As versões humanas de Fredbear, Chica, Foxy, Freddy, Bonnie e Puppet inventaram que queriam nos matar. Por sorte, Vincent, Scott e eu sabíamos como desligar os robôs.

—Acho que já sei o que deu errado-falei, torcendo para que nenhum sistema detector de ameaças se ativasse e os fizessem ligar novamente.

—O quê?-Arthur perguntou.

—Alguém mudou a inteligência artificial deles para 20.

—VINTE?!-Vincent exclamou.

—Eu estou boiando...-Mike murmurou.

Scott observou os robôs, confuso.

—Somos os únicos que sabem alterar a I.A. deles-falou-Quem poderia ter feito isso?

Enquanto ele falava, eu normalizava a inteligência artificial dos robôs. Já era seis horas e os donos chegariam a qualquer momento. Quando mudei a I.A. de todos eles, liguei-os novamente.

—O assassino deve ter mudado-Jeanine supôs.

—Mas eu já falei que somos os únicos que sabem mexer nisso!-Scott disse.

Enquanto isso, tudo se encaixar na minha cabeça.

Quem sabe do que os robôs gostam?

Quem tem acesso à pizzaria?

Quem gosta do Foxy?

Quem odeia o Puppet?

Quem não estava por perto durante os assassinatos e roubos?

Quem conhece todo o sistema de câmeras?

Quem sumiu depois que dei um tiro no assassino?

Quem sabe desativar os robôs?

Quem sabe mudar a inteligência artificial deles?

Quem tem um motivo para querer causar uma má fama à pizzaria, matando funcionários e crianças e roubando coisas?

A mesma pessoa que quer abrir um estabelecimento que será concorrente da Fazbear, por também ter atrações robóticas.

A mesma pessoa responsável pela manutenção dos sistemas da pizzaria e dos robôs.

A mesma pessoa que ficou doente de repente.

O celular estava na minha frente e olhei para a tela bem a tempo de ver um vulto passar correndo pela câmera e parando em determinado ponto.

O assassino poderia ser esperto, mas eu era mais. Mexi nas câmeras e mudei as posições de todas elas na noite anterior.

E agora eu sabia exatamente onde ele estava.

Peguei o celular e saí do escritório correndo, deixando todos lá confusos.

Fui até o lugar onde vi que estava o assassino.

Fui até o lugar onde vi que estava John Frey.


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