Mario vs Sonic escrita por Dad ginkka


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Bom não tenho muito o que dizer, capítulo passado foi a introdução do Mario esse será a do Sonic e como elas se encaixam.
Divirtam-se.



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O velocista azul

 

E aqui estou eu me preparando pra mais uma, outra tretra, outra corrida, mas dessa vez solitária ... Desde que essa loucura toda começou não parou mais. A minha história pode ser uma grande comédia, uma aventura, ou até uma saga, mas tudo começou com um drama.

 

Quando eu tinha doze anos aconteceu uma massacre de gangues em Green Hill cidade onde eu moro, foram cenas de filme de terror ou de ação, depende de qual lado da metralhadora você está. Muitas pessoas inocentes foram mortas nesse conflito, minha mãe tentou fugir comigo e minha irmã caçula Emily, ela nos disse pra corrermos sem olhar pra trás por uma via que ela nos mostrou.

 

Seria tudo lindo e seriamos umas das famílias sobreviventes desse massacre se não fosse por uma maldita bala perdida que atingiu minha mãe ...

 

— Mamãe ! - Minha irmã percebeu que nossa mãe caiu eu foi até ela. 

— Amber ! - Eu fiquei desesperado ao ver minha irmãzinha correndo na direção dos tiros e fui atrás dela.

— F-Fuja meu anjo. - Nossa mãe falou fraca e disfarçando a dor.

— Vamos Amber ! - Eu gritei a puxando pelo braço. - Eu volto pra buscar ela mas agora temos que ir !

Antes de fugir eu vi uma garoto não muito mais velho que eu com um terno preto com pequenas listras vermelhas empunhando uma metralhadora, eu nunca vou esquecer a expressão de dor nos olhos daquele cara.

 

Eu deixei minha pequena Amber com a nossa avó e voltei pra procurar nossa mãe, o caminho era perigoso, o que era só uma grande disputa de facções virou um caos total com pessoas se aproveitando pra quebrar tudo e saquear o que vissem pela frente, parecia que ninguém acreditava num amanhã.

 

— Cris ! - Minha mãe me puxou pelo braço e me levou pra um esconderijo num beco. - O que você tá fazendo aqui, era pra vocês estarem longe.

— Mãe a Amber tá bem, eu deixei ela com a vovó e vim te buscar como prometido.

— Você é um garoto corajoso meu filho ... Mas você precisa fugir.

— Não sem você !

— Filho ... Eu não vou mentir pra você, eu levei quatro tiros e uma das balas ainda está alojada no meu ombro, vou ser um peso morto se eu for com você, filho ... Tenta se salvar.

— Eu disse que te buscaria.

— E quem vai cuidar da Emily !? Cristovan sua irmã precisa de você mais do que eu ... Me prometa que vai cuidar dela.

— Mamãe ... Eu prometo.

— Bom garoto. - Minha mãe me deu um abraço. - Eu te amo meu garotinho.

— Eu também te amo mãe, e a Amber também.

 

Segui uma nova rota de fuga, lembro que estava chovendo  eu segurava o choro, cada passo que eu dava pra mais longe da minha mãe a dor aumentava, era tanta coisa na minha cabeça que eu não percebi que tinha um carro me seguindo ... Também não precebi que eu estava correndo mais rápido que o carro. Nunca soube quem o dirigia nem o que queriam comigo.

 

Nunca mais vi minha mãe, nem mesmo quando voltei com Amber e a vovó pra Green Hill um ano após o massacre. A cidade estava diferente mas Amber e eu também estávamos. Green Hill assim como várias cidades no mundo tinha pessoas diferentes do normal, pessoas com habilidades e aparência diferente dos demais, essas pessoas são chamadas de aprimoradas. No tempo que ficamos fora essas habilidades surgiram tanto em mim quanto na minha irmã, Amber e eu somos aprimorados.

 

Nunca entendi porque nossos poderes só foram se manifestar aos meus doze anos e dez dela, mas se manifestaram nos dando uma incrível velocidade ! A gente não tinha como medir perfeitamente o quão rápido nos movíamos, mas a gente tinha velocidade o bastante para entrar e sair de lugares sem sermos vistos nem por câmeras.

 

Quando voltamos para Green Hill Amber e eu fizemos um pacto de não usar nossos poderes atoa e escondermos do mundo que somos aprimorados. Esse trato durou firme e forte por três anos, mas uma tarde eu vi algo que me fez agir sem pensar, uma mulher que parecia ser minha mãe cercada em um beco por três caras.

 

 Socorro !

— Cala boca vadia ! Mais um piu e eu meto uma  bala na sua ...

 

O cara nunca falou onde aquela bala iria, eu não deixei, num biscar de olhos fui pra cima dos bandidos e apaguei eles num golpe só devida a velocidade dos meus golpes. A mulher ficou surpresa, ela só viu um rastro azul da minha jaqueta e depois só eu em pe de costas pra ela.

 

— Obrigada.

— Não por isso. - Eu sai tão rápido quanto cheguei.

 

Era só uma mulher indefesa eu pensei, que mal teria dar uma ajuda eu pensei, ninguém saberia de nada eu pensei ... Mas estava enganado, muito enganado. A mulher que eu salvei era uma repórter famosa, foi questão de uma noite para o vigilante supersônico estar nos telejornais.

 

— Cris eu não acredito que você fez isso.

— Desculpa Amber, olha e sei que quebrei nosso trato e tals mas foi só uma vez.

— Tá brincando ? Você tem que continuar.

— Eu já falei que foi por impulso e ... Oi ? O que você disse ?

— Você deve continuar como vigilante de Green Hill.

— Já fumou tudo ou sobrou uma ponta pra mim ?

— Eu to falando sério Cris.

— Tira isso da cabeça, não podemos dar bandeira de que somos aprimorados, se alguém descobre nossa vida vira um inferno.

— Não seria pior do que a das pessoas que vivem aqui.

— Amber já não basta essa legião de rebeldes que dão má fama e olhares de repulsa do governo pra Green Hill, quer mesmo colocar um vigilante na história.

— Um vigilante não, um herói sim.

— Amber eu não sou herói e você sabe disso.

— Pode ser ... Nós podemos ser.

— Sem essa, pacto renovado nada de heróis ou vigilantes entre nós feito ?

— Com uma condição.

— Qual ?

— Se algum dia você sentir vontade de ajudar alguma pessoa de novo, mesmo que tenha de usar seus poderes, me prometa que vai agir.

 

Nunca me esqueci dessas palavras da minha irmã, infelizmente ... No dia em que Amber completaria dezesseis anos eu me atrasei pra festa por salvar um garoto loiro de um robô que o perseguia. O garoto se chamava Miles e me disse que aquele robô caçava aprimorados para uma organização chamada GUN que pretendia exterminar os aprimorados com seus robôs.

 

Miles foi me procurar em casa depois disso pra me pedira ajuda em sua luta contra a GUN, infelizmente Amber ouviu nossa conversa, e com o incentivo dos dois eu decidi retomar meu papel como o vigilante batizado de Sonic pela jornalista que salvei.

 

Miles tinha um esconderijo onde ele levava os aprimorados que encontrava em Green Hill, ele levou Amber e eu até esse esconderijo. Na "vila dos aprimorados" eu conheci e enfrentei o ranzinza Knuckles, um aprimorado com as mãos de ossos com espinhos e manipulação de fogo, nos tornamos inimigos de cara mas após o ataque de um robô enorme e muito poderoso, lutamos juntos e começamos a desenvolver uma amizade.

 

O principal motivo da minha raiva para com Knuckles era a fonte de energia da vila, uma esmeralda azul que pertencia a minha mãe. No fim Miles me explicou que o pai de Knuckles recuperou a esmeralda azul de uma ladra e a deu para seu filho junto com uma esmeralda vermelha, que também era fonte de energia. Miles criou todo o sistema e no começo usava apenas sua esmeralda amarela para energizar a vila.

 

As esmeraldas se chamavam esmeraldas do caos e ao todo existiam sete, mas isso é outra história, o fato é que essas esmeraldas tinha poderes ocultos e me deram uma nova habilidade. Durante a fuga dos aprimorados da vila a esmeralda azul me deu o poder de manipular o vento e deu a Amber uma super força ! A esmeralda amarela deu a Miles a habilidade de controlar a eletricidade.

 

Com nossos novos poderes Miles e eu fomos ajudar Knuckles com o robô. Miles tinha como principais armas, as descargas elétricas de curto alcance, esferas de vidro com um líquido amarelo que viravam bombas com um pequeno choque, e o fator aéreo já que além da super inteligência Miles tinha duas caldas ! E conseguia voar usando elas de hélices ! Eu sei que isso não faz o menor sentido mas enfim.

 

O controle do vento me deixou muito mais rápido do que eu era antes e aumentou muito a potência dos meus golpes, realmente eu me sentia supersônico.

 

Agora usando um uniforme mais apropriado pra correr criado pelo Miles eu podia atuar como Sonic. Minha roupa era um tênis de corrida vermelho com branco, uma proteção quase armadura dos tornozelos até joelhos na cor preta com detalhes em azul, um cação largo de bolsos grandes na cor azul escuro com detalhes azul claro nos bolsos, uma jaqueta azul de capuz com três listras pretas nas laterais e a parte do peito branca, uma máscara, era um visor escuro que cobria meus olhos e boa parte do meu rosto mas melhorava minha visibilidade, essa máscara se encaixava ao meu rosto por uma fita e duas trava nas minhas orelhas.

 

— Agora tá perfeito. - Miles me deu um capacete azul com pequenos espinhos de detalhe.

— Essa parte da boca e nariz é móvel e como você gosta de usar a touca só vão perceber o capacete se você quiser.

— Valeu amigo.

 

Miles, Knuckles e eu começamos a destruir robôs da GUN e limpar a cidade de Green Hill, eu como Sonic, Miles com Tails e Knuckles como ... Knuckles, seu verdadeiro nome era Kurt. As vezes Amber queria ajudar mas eu a proibi por motivos óbvios.

 

Todas a cidades da região estava tomadas pela "ordem e segurança" da GUN, com exceção de Green Hill, éramos a pedra no sapato deles até aquele cara de vermelho aparecer ...

Tails e Knuckles foram atrás da quarta esmeralda na nossa cidade gêmea, porém rica, Royal City. Nessa cidade eles foram pegos por um super soldado com um M no peito. Ele iria os levar para alguma prisão da GUN mas eu consegui acertar o cara e salvar meus amigos.

 

— Você se meteu com a pessoa errada, solte esses dois ladrões agora e ninguém se machuca.

— Eu vou voltar, eu juro que eu vou voltar !

 

Levei meus companheiros pra um lugar seguro e os mandi fugirem da cidade com a Amber, foi difícil os convencer mas eu consegui, dizer tchau pra Amber foi mais difícil ainda, mas eu sabia que aquele cara voltaria e sabia que logo chegaria Green Hill, nossa melhor saída é eu amassar a cara daquele soldado ! Mas com Amber e meus amigos feridos aqui eu teria muitos pontos fracos expostos, não podia os arriscar ainda mais numa briga pessoal. Essa não vai ser uma briga pessoal apenas minha com aquele palhaço, mas vai ser uma rixa pessoal de Green Hill contra Royal City, duas cidades que já foram uma só agora vão ser palco de uma guerra ... Guerra essa que eu pretendo ganhar e sem levar gols.

 


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Notas finais do capítulo

Por hora é isso, se tiverem alguma dúvida, sugestão, reclamação, pedidos, dicas ou qualquer outra coisa é só avisarem.
Até a próxima.



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