The Thing You Love Most escrita por Duda Vasconcelos


Capítulo 8
VII. Fall of Innocence


Notas iniciais do capítulo

Tem segunda parte comentem



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VII. Fall of Innocence

– Bom golpe. - Disse Francis se esquivando da espada de Henry. O que fez o garoto perder o equilíbrio e cair sobre a lama dos Jardins Reais. - Mas não bom o bastante.
– Sério Francis? - Disse Henry se erguendo da lama, Snow caminhou até ele e o conduziu a um lugar onde se limparia. Mary ali era a única que batia palmas para o marido. Era um costume em meio aos Duelos.
– Se ele continuar treinando desse jeito irá de meu cavalheiro a meu usurpador. - Disse Francis num tom brincalhão se aproximando se Mary, sentando-se ao seu lado.
– Soubemos que você é um exemplo claro de usurpador. - Disse Killian o alfinetando.
– Perdão? - Perguntou Francis fingindo que não estava entendendo.
– Você matou seu pai. - Disse Killian, num tom grave, Charming encarou o filho esperando uma justificativa. Emma fez o mesmo. Francis engoliu em seco e olhou nos olhos de Killian.
– Ele estava louco, completamente louco. Fiz um favor a aquela pobre alma. - Disse Francis com um olhar vasto e sombrio. - Eu vou me retirar minha Rainha, cuide do Jardim, eu o desejo vazio em menos de uma hora. - Disse Francis se erguendo e saindo dali, Mary sabia o que aquele tom significava.
– Qual é o seu problema? - Se virou Mary para os demais.
– Só matei a dúvida de todos os presentes. - Disse Killian. - Esse homem com quem você se deita, o seu filho é um assassino. - Disse o pirata gesticulando para Charming.
– Você não deveria dizer coisas das quais não tem conhecimento! - Disse Mary séria.
– Nós somos seus pais Mary, só pensamos no que é melhor pra você. - Disse Emma se aproximando.
– Ouviram o que o Rei disse ele quer o Jardim vazio. - Disse Mary se retirando bruscamente e caminhando em direção do Palácio.
– Ah sério? - Exclamou Emma indo atrás de Mary.

Flashback

Catherine estava sentada sobre sua cama enquanto esperava Mary e Francis, recém chegados de sua longa Lua de Mel. Ambos adentraram no local com semblantes preocupados, devido ao pedido desesperado de Catherine. Ela não apreciava o relacionamento do jovem Príncipe com Mary.
– Mãe o que houve? - Perguntou Francis, chamando de mãe a mulher que lhe havia criado.
– Seu pai... - Disse Catherine olhando pra o vazio. - Ele está ficando louco.
– O que houve durante a nossa saída? - Perguntou Mary se aproximando da Rainha.
– Atrocidades terríveis. - Disse Catherine se voltando para ambos. - Ele matou diversas Lady's por nada, um sal de banho errado, um aroma mal escolhido, e quando cheguei em seu quarto estava se banhando em sangue.
– Pelos Deuses... - Disse Mary perplexa, Francis estava assustado nunca imaginaria que seu pai, por pior que fosse, tivesse tal atitude. Um papel escorreu por de baixo da porta, possuía o selo do Rei, assim que o viram todos ali sentiram um calafrio. Mary deu um passo pra trás e Francis se abaixou e o ergueu, removeu o selo, abrindo assim o tal bilhete.
– Um duelo de navios em sua honra. - Disse Francis surpreso a Mary, mas a morena não esboçou confiança no rosto.

De volta ao presente....

– Francis! - Gritou Mary por entre os corredores do Palácio, o loiro se virou e com os olhos vermelhos. A Rainha o abraçou subitamente, e Francis se derrubou em lágrimas nos braços de sua esposa.
– Tudo vai ficar bem... Francis você fez o que tinha de ser feito. - Disse Mary ao seu marido.
– Eu matei ele Mary. - Disse Francis chorando lágrimas amargas, carregadas de remorço. - Matei meu pai...
– Não diga isso alto, seremos todos mortos. - Disse Mary séria, mas sem perder a sensibilidade.
– Eu sou um assassino Mary... - Disse Francis amargamente secando as lágrimas.
– Não Francis, seu pai é um assassino. Ele matou aqueles homens, os navios ainda bóiam sobre a costa, enquanto os corpos de soldados afundam nas águas. - Disse Mary olhando nos olhos de Francis. - Você é meu Rei, meu marido, o homem que eu amo. Você irá se lavar e se arrumar para a noite de hoje. - Disse Mary se referindo a troca de Estações muito comemorada. O verão já estava se iniciando e a primavera indo embora. É também simbolizava que os mortos com assuntos inacabados voltariam e retornariam para cobrar os erros cometidos no passado. Por que afinal ninguém se lembra de pagar as dívidas do inverno no verão. Mas claro tudo aquilo não passava de lendas. - Será Rei, não importa o que meu pai disser. Você irá desempenhar seu papel. - Disse Mary num tom de confiança.

FLASHBACK

Mary chegou ao Torneio, as pessoas se curvavam a ela como se a mesma já fosse Rainha, o posto ocupado por Catherine. Henry já estava sentado em uma cadeira observando o mar, ambos navios já estavam prontos para o ataque, ou melhor o falso ataque, seriam disparados fogos de artifícios, e os navios sairiam intactos assim como os homens. O Rei sinalizou a sua nora para que sentasse na cadeira ao seu lado direito, o lugar de Catherine. Ambas se entreolharam e a Rainha assentiu com a cabeça, não queria enfurecer seu marido, um Rei totalmente louco coloca em risco tudo.
– Cada navio cheio de homens retornados da Guerra, espere até vez os fogos de artifício. - Disse Henry para Mary, ele se aproximou da morena e sussurrou. - Deseja alguma coisa querida? Um vinho quente? - Catherine fez uma careta, e Mary se virou delicadamente e declarou.
– Não, muito obrigada. Eu estou bem. - Henry assentiu e pegou algumas peles e colocou sobre o colo de Mary, que estranhou de inicio, mas o que veio em seguida a deixou mais embasbacada, os navios na costa disparam seus canhões.
– O som da vitória, o som do nosso reino. - Disse Henry para Mary. - Isso não a deixar emocionada? - A mão do Rei escorregou até as peles que estavam sobre Mary, suas mãos pararam sobre as partes íntimas da moça que se assustou subitamente, nem Francis a tocava assim. Catherine arregalou os olhos. Ele retirou a mão quando o navio explodiu em mil pedaços sobre as águas geladas de outono.
– A água está congelando eles não vão sobreviver. - Disse Catherine assustada.
– Disse para dispararem com cuidado, quem manipulou os canhões, um macaco? - Perguntou Henry, nervoso.
– Você ordenou que atirassem com os canhões? - Perguntou Mary incrédula.
– Que tipo de espetáculo séria com meros fogos de artifício. Mas esqueça. Isso! - Disse Henry apontando para os navios, que quase estavam deixando ser navios. - É tudo pra você! E eu me recuso a desaponta-la. Faremos tudo de novo amanhã!
– Amanhã? - Questionou Catherine.
– Faremos da maneira correta. - Disse Henry se levantando e saindo dali.

Atualmente...

Francis e Mary andavam de mãos dadas pelo gramado do Castelo, os nobres passeavam pela noite iluminada a estrelas e tochas. Killian e Emma estava ali à espreita. Sempre atentos a tudo. Lola conversava com Snow sobre o bebê. Até Francis e Mary se aproximarem.
– Onde está Bash? - Perguntou o Rei sobre seu filho.
– Está com a nova babá, deixei ambos se adaptando um ao outro. - Disse Lola.
– Ah filho ele era tão parecido com você quando bebê. - Disse Snow colocando a mão sobre o ombro de Francis.
– Só o rosto por que os cabelos são meus. - Disse Lola rindo enquanto bebia o vinho.
– E as bochechas? São minhas. - Disse Snow. Mary se sentiu deslocada, incomodada, e sua cara denunciava aquilo, porém o único rosto do qual eles conseguiam falar era o do bebê, ou como Mary preferia chamar bastardo. A mesma se retirou, pelo menos com aquele papo de bebê Francis esqueceria de falar sobre seu pai.
– Olá Mary. - Disse Charming a abordando em meio à festa.
– O que você quer? - Perguntou Mary diretamente ao seu sogro e avô, ambos não tinham uma relação tão boa quando ela queria que fosse.
– Saber sobre meu filho e o pai dele. O outro pai. - Disse Charming sério.
– Quero que não toque mais nesse assunto, Francis acima de seu filho é seu Rei. - Disse Mary séria. - Essas histórias de regicídio, podem custar minha vida e do Francis, do seu neto.
– Eu só quero saber o porque.... - Disse Charming. - Eu preciso.
– Pois bem...

FLASHBACK

Mary estava perplexa sentada sobre o divã enquanto Catherine andava de um lado para outro.
– 100 homens mortos... - Disse Mary preocupada. - A vida tirada de modo tão descuidado, estou perdendo o juízo.
– Mary você precisa saber, Henry pediu a anulação de nosso casamento. Isso significa que ele quer casar com outra. - Disse Catherine com certo pesar, Mary a olhou assustada.
– Não...
– Eu vi o que ele fez com você.
– Mas veio assim do nada? Ele nunca mostrou nenhum interesse! - Disse Mary se levantando.
– Quando colocou as mãos sobre você, colocou as mãos sobre o seu Reino, o Reino da sua prima. - Disse Catherine observando os mapas. E depois se voltou a Mary.
– Então ele está decidido a se casar comigo e ficar com as três coroas para ele?
– Henry está satisfeito pelo fato de você não ter ficado grávida de Francis, talvez o mesmo queira lhe dar o herdeiro. - Disse Catherine.
– Mas é ridículo pensar que Francis e eu aceitaríamos ter nosso casamento cancelado! - Exclamou Mary. E ao fitar o semblante da sogra, arfou assustada.
– Ele não faria isso.
– Henry vai matar o próprio filho. - Disse Mary assustada.
– Eu sei das nossas diferenças Mary, mas temos algo em comum, nosso amor por Francis. - Disse Catherine se aproximando. - Vamos matar um Rei.

CONTINUA


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