Bad Blood escrita por Herdeira de Sonserina


Capítulo 2
My Confident


Notas iniciais do capítulo

Irei deixar os caps o mais curto possível!



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O dia estava lindo. Com pequenas nuvens pintando um céu turquesa e o sol ardia como sempre. Estava lendo algumas histórias para Anna, sobre guerras e destruições que haviam construído a Panem de hoje. Nicolas ajudava mamãe com seus lírios no jardim. Papai e Marcus entravam na casa com as botas encharcadas pela lama do rio. O vento inalava lírios, os sorrisos nos nossos rostos eram as melhores coisas que poderíamos ter. Lembro-me daquele dia como se fosse ontem. Dos pacificadores invadindo nosso lar, o único lugar onde até então eu pensara que estava em segurança. Mamãe e Nicolas tentaram parar os pacificadores que os jogaram com força contra a parede. Anna chora por ter míseros 8 anos, eu paraliso como uma rocha. A gritaria me hipnotiza e vejo meu pai sendo arrastado de casa a força nos braços fortes dos agentes da policia.

Acordo. Estava gélida e tremula. Anna e Nicolas não estavam em suas camas. Visto as mesmas roupas rapidamente e sigo a sala de estar, jantar e meia cozinha.

— Estão ansiosos? – Sussurro.

— A colheita não me dá mais medo. – Nicolas diz rudemente.

— Esse seu ego não o levará a lugar nenhum. – Rosno e ele silencia. – Hoje é o grande dia. O dia no qual mudará nossos destinos para sempre.

— Será uma questão de sorte! – Nicolas responde enquanto Anna serve chá em pequenos copos de plástico. – Se não formos escolhidos, iremos continuar nessas vidas medíocres como sempre...

— Eu irei para a arena. – A palavra sai como um tiro. Os dois me encaram perplexos. Pela primeira vez pude quebrar Nicolas com apenas uma frase.

— Você não vê!? – Ele rosna como um cão ameaçado. – Eles vão te matar, depois a mim e Anna morrerá de fome!

As lágrimas brotam da pequena Anna. – Sempre confiei em você irmão. – Digo firme. – Você sobreviverá e cuidará de sua irmã, eu sei disso, pois temos o mesmo sangue.

— Sujo... – Ele murmura.

— Mas um sangue capaz de resistir. Nosso irmão morreu tentando destruir este sistema corrupto que nos aprisiona e de alguma forma nos aniquila!

— Por favor Liz, eu imploro... Não nos deixe... – As lágrimas de Anna salgam o chá aos poucos. Sinto a dor em seu coração. O medo de ser exterminada como um bicho.

— Eu voltarei...Com um exército, tudo já esta esquematiz...

— N-não Elizabeth, nada está esquematizado! Nada é certo, tudo sempre dá errado! Somos miseráveis, você não vê? – Sinto meu pai falar por Nicolas.

— Não somos miseráveis, existem apenas duas classes sociais em Panem... A classe dos que não comem e a classe dos que não dormem com medo da revolução dos que não comem.

Lhe encaro novamente. Ele sabe. Sabe que o que estou fazendo é certo. Sabe que ficaria inexplicavelmente feliz de ver todos os habitantes da Capital envenenados em nosso sangue sujo.

— Eu confio em você Lisa, confio no estrago que você possa fazer. – Pela primeira vez sinto conforto nas palavras de meu irmão. Ele está comigo. Quer ver cabeças rolarem, mas não aqui no Distrito 8. E sim, na grande Capital.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem :)



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