Nosso Destino Começa escrita por Tuka


Capítulo 3
Exame de DNA... De Novo...


Notas iniciais do capítulo

Oi Gente!!! Me desculpem não ter postado ontem mas eu saí o dia inteirinho, a afinal, eu tenho que me divertir também.
Bom, os comentários ainda não estão vindo, e eu estou particularmente muito chateada com isso, e eu achei a solução, se vocês não comentarem (o que me deixa chateada) eu vou postar o capítulo apenas para as pessoas que comentarem, resumindo, não comentou, não vai ler. Meninas não me entendam mau, mas se vocês não leem, não gostam, me avisem que eu paro, eu só estou chateada.
Enfim, espero que gostem do capítulo!



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Notas finais e iniciais, sempre importantes!!! Leiam e nunca esqueçam de ler!!!

2 Dias Depois

Estava voltando da escola com o Daniel, estávamos conversando. Passamos por uma praça a caminho de casa. No meio da conversa virei a cabeça um instante e acabei vendo minha mãe espiando por atrás de uma árvore.

—Então ele... –Interrompi o Daniel.

—Dani, vai indo na frente, eu tenho que fazer uma coisa.

—Tá, você vai pra casa? –Ele perguntou.

—Uhum, te encontro lá.

—Tá. –Ele saiu andando.

Fui andando até minha mãe, quando cheguei atrás dela toquei em seu ombro.

—Oi mãe! –Toquei em seu ombro dando um susto nela.

—Que susto Daniele! –Ela colocou a mão sobre o peito com a respiração ofegante. –Até o bebê assustou.

—O que você está fazendo? –Perguntei olhando na direção em que ela espiava.

Olhei até encontrar alguém conhecido.

—É o papai ali?

—É. –Respondeu.

—Vou lá falar com ele. –Falei e fui andando.

—Não! –Minha mãe me puxou pelo braço. –Não saia daqui.

—Qual problema mamma?

—Não quero que ele saiba que estou olhando.

—Olhando não, mãe, espiando. –Falei.

—De qualquer jeito, não quero que ele saiba.

—Tá, ele não vai saber que você está olhando, eu vou lá. –Saí correndo antes que ela pegasse no meu braço novamente.

Fui até meu pai andando sem me preocupar, olhei por um segundo para trás e vi minha mãe querendo me esganar.

—Oi pai. –Falei ao chegar ao seu lado.

—Oi, querida. O que está fazendo aqui? –Ele me perguntou.

—Estava voltando da escola e te vi aqui. – Comentei. –Quem é sua amiga? –Encarei a mulher.

—Essa é Catarina. –Ele falou. –Uma antiga amiga e cuidadora da minha família.

—É, estou resolvendo umas coisas para o seu pai lá no México, um problema da família.

—Hm... –Assenti. –Entendi. Bom, eu vou para casa, tenho que fazer a lição de casa. Tchau pai, tchau Catarina.

Fui andando de volta até minha mãe. Fui para atrás da árvore encontrar minha mãe.

—Eu tinha mandado você ficar! –Ela falou brava. –Vai ficar de castigo por uma semana por me desobedecer, quando chegar em casa quero seu celular!

—Mas mãe! –Fiquei inconformada. –Ok. –Pensei em algo. –Não te conto o que sei.

Cruzei os braços e saí andando.

—Pode parar aí! –Ela mandou muito brava.

Sabia que eu tinha feito bobagem falando aquilo para ela.

Parei na hora e virei para olha-la na hora.

—Daniele Castillo Vargas! Só para esclarecer eu sou a mãe na história, e se você tentar me subordinar para te tirar do castigo só porque sabe de algo não vai funcionar!

—Me desculpa, mamma.

—Nem vem com “mamma” para me amolecer, você deu sorte de eu não aumentar seu castigo para duas semanas. Agora vamos pra casa.

Fomos para o carro, ela dirigiu até em casa brava, e eu de braços cruzados no banco do passageiro.

Quando chegamos em casa dei meu celular à minha mãe e fui para o meu quarto.

—O que foi Dani? –O Daniel perguntou quando me viu antes que eu entrasse no quarto.

—Não te interessa. –Entrei e bati a porta.

POV VIOLETTA

Quando a noite chegou, todos nós jantamos, inclusive o Leon que voltou para o jantar hoje. Logo depois as crianças foram dormir, assim como eu e o Leon.

No meu quarto, o Leon tirou a camisa e veio se deitar, eu já estava de camisola e deitada. Ele foi ao banheiro do nosso quaro para escovar os dentes, 3 minutos depois ele voltou ao quarto e se deitou ao meu lado.

—Sabe que não custa nada me contar. –Falei olhando-o.

—Não quero te preocupar com meus problemas nem com nada. –Ele me abraçou.

—Leon, somos casados, pode me contar qualquer coisa. –Encarei-o. –Os seus problemas automaticamente acabam virando meus.

—Eu sei, mas você está com muita coisa no trabalho, a mudança, as crianças. Não queria colocar outra coisa em sua vida.

—Leon, por favor, me conte. –Implorei.

Ele não falou nada.

—Leon, seus filhos querem uma resposta, eles estão com saudades. Você tem um filho de 10 anos, ele é uma criança, precisa da presença do pai, ele ficou muito chateado quando não te viu na competição de caratê. E os gêmeos, a Dani pergunta de você todos os dias, e o Dani, ele me pergunta todos os dias se você irá ao jogo de basquete deles.

—O Pedro é meu filho, todos sabemos, mas até hoje ninguém confirmou que os gêmeos são meus filhos.

—Ah Leon, me poupe disso agora. Você os criou comigo durante dez anos, você sabe que eles são seus filhos.

—Mas o exame de DNA deu negativo, se lembra?

—Tá, deve ter dado algo errado, eu não sei, mas não tenho dúvidas que são seus filhos.

—Mas eu tenho. –Ele duvidou.

—Leon... –Olhei-o com lagrimas nos olhos.

Ele ficou me encarando.

—Vamos dormir. –Ele virou para o outro lado.

—Se você duvida, porque não fazemos outro teste?

—Como quiser. –Falou sem me olhar.

—Tudo bem, no sábado fazemos o teste. –Falei.

—Tanto faz.

Depois ele não disse mais nada, apenas dormiu, assim como eu.

No dia seguinte acordei com o meu despertador tocando, apertei o botão para desliga-lo, aos poucos fui abrindo os olhos com dificuldade pela luz que entrava da janela. Olhei para o quarto e avistei o Leon já se trocando. Levantei da cama, dei um leve cumprimento ao Leon e fui tomar meu banho matinal. No banho as únicas coisas que passavam pela minha cabeça era o teste. Se desse negativo novamente eu não sei do que o Leon seria capaz, sei que são filhos dele, mas não tenho como provar se o teste der negativo novamente.

Saí do banho, fui até meu quarto, me troquei. Fui até o quarto do Daniel.

—Já está pronto, querido? –Perguntei abrindo uma fresta da porta de seu quarto.

—Já vou descer, mamma. –Ele falou.

Fui ao quarto do lado, o quarto do Pedro. Bati na porta e entrei.

—Já se trocou, amor? –Perguntei.

Ele estava de costas, mas não virou para me olhar. Olhei para sua estante e vi seu aparelho auditivo lá, por isso não me olhou. Cheguei mais perto dele e encostei em seu ombro.

—“Pronto?” –Perguntei em libras.

—“Quase, tenho que colocar o tênis” –Ele respondeu.

—“Vou estar lá em baixo”.

Ele assentiu.

Saí de seu quarto e fechei a porta.

Fui para o outro lado do andar para ir ao quarto da Daniele. Cheguei lá, e como sempre eu bati na porta e entrei, ao contrário dos outros quartos lá estava escuro, com as janelas e cortinas fechadas, e a Dani deitada na cama.

—Dani, você tem que ir à escola. –Falei chegando perto dela.

Ela nem se mexeu.

—Dani, amor... –Sentei na ponta da cama. –Amor... –Coloquei a mão em sua bochecha.

Ela estava quente, bem quente. Logo em seguida coloquei a mão em sua testa, assim com sua bochecha estava fervendo.

Ela deu um resmungo.

—Você está com febre, amor.

Levantei e saí do quarto. Saí pela casa procurando pelo Leon, encontrei-o na sala de jantar tomando café com os meninos.

—Leon, preciso da sua ajuda. –Falei chegando ao seu lado.

—O que foi? –Ele perguntou preocupado ao perceber meu olhar.

—A Daniele.

Logo ele levantou correndo. Ele pode ter ficado com aquelas frescuras ontem, mas ele tem um apego enorme na Daniele.

—A Dani tá bem? –O Daniel perguntou preocupado com a irmã.

—Ela está um pouco doente. –Falei. –Seu pai vai examina-la. Terminem de comer que o seu pai logo irá leva-los para a escola.

POV DANIEL

Estava na escola treinando para o jogo de Basquete com o meu time. Quando a bola estava comigo, estava prestes a lançar a bola, no momento que lancei a bola levei um susto fazendo a bola cair fora da cesta. Quando olhei para ver quem tinha me atrapalhado era um grupo de cinco meninas: Clara, Sarah, Laura, Fernanda e... Valentina, a mais bonita do grupo todo, e, a menina que estou tentando chamar pra sair a dois anos, mas não consigo dizer mais de duas palavras pra ela.

—Então, Vargas, cadê sua irmã? –A Clara perguntou.

—Ela está em casa, está doente. –Respondi.

—Ela está bem? –A Fernanda perguntou preocupada.

—Pergunta besta Fernanda. –A Sarah falou.

—Mas hoje nós temos teste de dança e de teatro. –A Laura falou.

—Eu não me preocuparia com isso. –Ri virando de costas para elas.

O Gabriel jogou a bola para mim.

—Minha mãe dá um jeito nisso. –Joguei a bola fazendo uma cesta.

—Tá, tchauzinho, Vargas. –A Clara falou virando e começando a andar.

Elas saíram andando, eu fiquei observando a Valentina ir em bora novamente sem eu ter coragem de falar nada a ela.

...

Estava colocando minhas coisas no armário para ir à aula de biologia, peguei meu caderno e fechei a porta do meu armário.

—Oi Dani. –Levei um leve susto ao ver a Valentina.

—Oi. –Foi a única coisa que consegui falar.

—Peque. –Ela me deu duas folhas. –É para a Daniele, é a lição de alemão.

—Obrigado. –Peguei as folhas.

—De nada. –Ela se virou e saiu andando.

Vi ela dar três passos pra frente.

—Hey... –Pequei em seu braço.

—Oi, Dani? –Ela me olhou sorrindo.

Não saía nenhuma palavra.

—Obrigada por se preocupar com minha irmã. –Não consegui chama-la para sair.

—Tá. –Ela sorriu forçado.

Ela se virou novamente e foi em bora, e eu, vi a garota dos meus sonhos ir embora na minha frente novamente.

Virei e fui para o outro lado.

—Seu idiota. –Me xinguei.

POV VIOLETTA

Hoje não fui trabalhar para ficar com a Daniele.

Estava no meu quarto assistindo um filme quando ouço alguém batendo na porta, olhei e vi a Dani. No momento que a olhei, instantaneamente tive a visão da Dani pequena, quando ela aparecia na porta com seu cobertor e ursinho, mas agora, agora ela está tão crescida, sinto até falta daquela menininha.

—Posso ficar com você? –Ela perguntou.

—Claro, querida.

Ela veio até mim e se deitou ao meu lado.

—Como você está, amor?

—Melhor, um pouco melhor. –Ela falou.

—Me desculpe querida por ter brigado com você ontem, mas, por causa da gravidez, do seu pai, eu estou estressada de mais. –Me desculpei com ela.

—Tá. –Ela sorriu. –Mamma, eu, sem querer ouvi você e o papá de noite. É verdade? É verdade que o exame de DNA deu negativo?

Suspirei.

—Sim, querida. O exame de DNA entre vocês e seu pai. –Contei.

—Ele não é nosso pai? Meu e do Dani? –Vi lágrimas se formarem em seus olhos.

—Claro que é, Dani. O Leon é seu pai, mas o exame deu negativo, não sei como, mas deu. –Falei.

—Você tem certeza?

—Dani, eu tinha 18 anos quando vocês nasceram, eu me lembraria do único homem que me engravidou, duas vezes. –Falei.

—E porque o papá não acredita?

—Seu pai tem ficado teimoso quando quer...

3 DIAS DEPOIS

Estávamos no laboratório, fomos fazer a porcaria do exame de DNA. O Leon foi primeiro, o enfermeiro terminou de coletar o sangue dele, logo coletou o do Daniel e da Daniele. Quando terminou de coletar o sangue de todos mandou-nos esperar na sala de espera que logo nos chamaria novamente.

Estávamos lá na sala de espera, a Daniele estava no celular (eu acabei cedendo a ela, fazer o que, ela é uma boa menina), o Pedro e o Daniel estavam jogando algum joguinho besta deles, e eu, estava de mal humor e de braços cruzados, e o Leon, ele estava na lua.

—Quer que eu chame a Jennifer para fazer o teste também, já que você desconfia tanto de mim. –Falei grossa.

—Não, não precisa. –Ele respondeu no mesmo tom.

Comecei a sentir um enjoo, levantei calmamente para ninguém desconfiar. Tentei parecer o mais normal possível enquanto eu ia caminho ao banheiro.

Ao chegar no banheiro, fui logo para um vaso. Logo eu não tinha mais nada no estomago. Levantei, fechei a tampa do vaso e sentei em cima logo que dei descarga.

Fiquei lá sentada um tempinho até a tontura passar.

...

Quatro dias se passaram e o resultado do exame finalmente saiu.

As crianças estavam na escola, eu e o Leon estávamos no consultório prestes a ouvir o resultado.

—Bom, de acordo com os exames feitos meticulosamente como foi pedido, o resultado saiu e comprovou que os gêmeos Daniele e Daniel Castillo Vargas...


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Notas finais do capítulo

E agora? Será que vai dar positivo ou negativo? Vamos esperar e descobrir não é?
Espero que tenham gostado!!!
#Comentarnãocaiobraço.