Os irmãos Potter - 2ª temporada escrita por Melissa Potter


Capítulo 6
Aprendendo a usar os poderes, Uma nova amiga e Primeira viajem a Hogwarts - Lilian


Notas iniciais do capítulo

oiii meu povo olha só quem voltou depois de duas semanas exatas sem postar, me desculpem meu povo é que eu não tenho só essa fic em andamento eu tenho outras que eu tbm tento não demorar para postar,me desculpem mesmo a demora eu espero que vcs gostem do capitulo e que aproveitem...boa leitura ;)



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Segurando a goles, Merliah voava a toda velocidade desviando de suas adversárias com extrema habilidade e fazendo muitos pontos. Era apenas um treino, mas ela agia como se fosse um jogo e não tinha delicadeza quando devolvia trombadas nos ombros quando tentavam fazer com que ela derrubasse a goles, fazendo com que a pessoa quase caísse da vassoura. Suas colegas de time não reclamavam daquilo... bom, pelo menos aquelas que eram mais antigas no time, elas sorriam lembrando de Gina que jogava do mesmo jeito em seus treinos.

A capitã do time, ainda sendo a famosa Guga Jones, exigiu que naquele primeiro treino de Merliah e as outras novatas fosse como se elas realmente estivessem em campo e que aquele jogo fosse muito importante. O que funcionou já que elas estavam dando tudo de si.

Apenas Guga não jogava nesse momento, ela ficou o tempo inteiro com a cabeça de um lado para o outro com os olhos vidrados nas meninas. E preocupou-se quando a vassoura de Merliah foi atingida com violência por uma das adversarias que estava querendo pegar a goles fazendo com que Merliah caísse da vassoura, que estava à muitos metros de altura, mas antes que atingisse o chão, algo suspendeu Merliah no ar, surpreendendo não apenas as jogadoras das harpias e sua capitã, como também surpreendendo a Merliah.

— Mas o que...? – Merliah murmurou em confusão e ela fez um movimento involuntário com o braço e foi descendo lentamente. Guga fez um sinal e todas as outras desceram.

— Me desculpe, Potter. Você está bem? – Disse a jogadora que havia batido contra ela se aproximando de onde Merliah pousara.

— Estou, não se preocupe, Fernandes. Eu estou bem. – Merliah respondeu sorrindo para ela.

— Vá para a enfermaria do clube, Potter. Pode não ter se machucado, mas é nosso procedimento em casos de acidentes no campo… sem contar que sua mãe me mataria se soubesse que mandei você voltar a treinar depois de cair da vassoura. – Guga mandou.

— Mas, eu... - Merliah tentou argumentar.

— Agora, Potter. – Guga a cortou com seriedade, porém com um pequeno sorriso.

— Desculpem pela vassoura! – Merliah gritou enquanto caminhava até a enfermaria e suas colegas notaram a vassoura quebrada no meio do campo.

Merliah fez todos os exames que lhe mandaram e depois voltou para o treino com uma nova vassoura do time. E ela ficou feliz por não ter trazido a sua para o treino.

—-------------

Mais tarde, na casa dos Potter...

— Mãe, pai, cheguei! – Merliah falou ao entrar em casa com uma mochila nas costas e totalmente suada.

— Bem-vinda de volta, menina Potter. – Monstro a cumprimentou fazendo uma reverência exagerada e pegou a mochila dela com um pouco de dificuldade por ser quase do seu tamanho.

— Obrigada, Monstro. Onde estão os meus pais? – Merliah perguntou.

— O Sr. e Sra. Potter estão na cozinha.  É dia do Sr. Potter fazer o jantar e Monstro descansar.

— Então o que você está fazendo aqui, Monstro? Não devia estar em seu quarto? – Merliah questionou.

— Monstro gosta de cuidar das meninas Potter.

— Por falar em meninas Potter, onde está minha irmã?

— Lá em cima, fazendo o dever que a Sra. Potter fez para ela. – Monstro respondeu apontando para as escadas.

— Certo. Obrigada novamente, Monstro.

Monstro fez mais uma reverência para ela e saiu dali com a mochila da menina. Merliah se dirigiu para a cozinha a procura de seus pais e encontrou sua mãe ajudando seu pai na cozinha.

— Oi mãe, oi pai. – Merliah se fez ouvir se sentando à mesa da cozinha.

— Olá, querida. – Os dois responderam juntos.

— Como foi o treino hoje, querida? – Harry perguntou.

— Foi ótimo! – Merliah respondeu animada.

— Que bom que se divertiu caindo da vassoura. – Gina comentou divertida se aproximando da mesa.

— Vocês souberam?

— É parte do procedimento do time dizer a família que a jogadora se machucou. Não é muito diferente de Hogwarts. – Gina explicou.

— Então vocês sabem que eu parei no ar. – Merliah deduziu. – Mãe, como fiz isso? Eu pensei que estivesse controlando os meus poderes.

— E você está, querida, mas ainda não sabe usá-los. Você precisa saber movimentos de mão e de corpo que ativam seus poderes para fazerem o que você quer. – Gina disse calmamente.

— Então eu fiz um movimento que ativou eles? – Merliah supôs. – Mas eu só estava caindo… sem controle nenhum.

— Tem certeza? Ás vezes, seus poderes são ativados pela mente. Acredito que estava concentrada no treino e quando caiu pensou em não cair e acabar se machucando, e seus poderes a protegeram. – Gina esclareceu.

Merliah pensou no que a mãe disse e concordou com ela. Realmente fazia sentido.

— Mãe, a senhora me ensina a usar os meus poderes? – Merliah pediu esperançosa.

— Claro, querida. Eu já devia ter começado, mas, estive muito ocupada, me desculpe. Mas agora que estou livre poderei ensinar os movimentos e modos de concentração que eu sei. – Gina respondeu.

— Os que você sabe? Existem outros? – Merliah perguntou desanimando.

— Como os meus poderes são diferentes dos seus, podem existir movimentos e pensamentos diferentes para ativa-los, e isso, infelizmente, você terá que comprovar sozinha.

— Certo, quando começamos? – Merliah perguntou já ansiosa.

— Amanhã mesmo. – Gina a respondeu com um sorriso.

— Gi, já pode chamar a Lilian, o jantar está pronto. – Harry falou e Gina se levantou para chamar a filha mais nova para jantar enquanto Merliah ajudava Harry a pôr a mesa.

Nas semanas que se seguiram, Merliah aprendeu movimentos e métodos de concentração para ativar seus poderes. Ficando feliz a cada vez que conseguia, mas normalmente ela tinha que treinar eles por dias e noites até ter sucesso.

—------------

Enquanto isso, em Hogwarts, Alvo fazia uma nova amiga...

— Nós temos que ir, estamos atrasados. Andem logo, vocês dois! – Rose os apressou parando no meio do corredor e esperou por Alvo e Scorpius. – Não quero me atrasar ainda mais.

— A culpa não foi da gente. Você que esqueceu o livro, Rose. – Scorpius disse em defesa própria.

— Escuta aqui, Malfoy... - Rose começou a se preparar para mais uma briga.

— Se vocês forem começar a brigar, aí sim vamos nos atrasar mais ainda. – Alvo a cortou notando que ela se preparava para uma das grandes.

— Ele tem razão, vamos. – Rose concordou baixando a guarda. Eles retornaram a andar para a sala, mas Alvo parou de repente.

— O que foi? – Rose perguntou quando ele parou.

— Acho que... esqueci meu livro. – Alvo respondeu ao verificar porque sua mochila estava leve.

— O que?! – Rose e Scorpius falaram ao mesmo tempo.

— Não se preocupem. Vão na frente que eu voltarei para meu dormitório para pega-lo. – Alvo falou começando a lhes dar as costas e começar a correr de volta.

— Guardaremos um lugar para você! – Gritou Scorpius.

Alvo corria tão rápido, que ao virar em um corredor ele trombou violentamente com outra pessoa que corria na mesma velocidade que ele. Parecia que não era só ele, Rose e Scorpius que estavam atrasados, com a batida ele e a pessoa foram ao chão.

— Aí! Você não olha por onde anda? – Uma voz feminina reclamou.

— Eu?! Você que surgiu do nada e trombou em mim! – Alvo se defendeu.

A menina, porém, não ligou para o que Alvo disse e começou a resmungar ofensas e palavrões enquanto pegava sua bolsa e livros que carregava do chão. Alvo fazia o mesmo, porém os resmungos pararam quando eles se olharam nos olhos e, Alvo pensou ter visto, um pequeno sorriso maroto se formar nos lábios vermelhos-sangue da menina, que ele notou, tinha sua idade.

Ela não disfarçava, o olhar que lançava de cima a baixo em Alvo, como se tivesse o avaliando, ainda mantendo o pequeno sorriso maroto. Alvo, com um pouco de vergonha pelo silêncio que se estalara ali e pelo jeito que ela lhe olhava, começou a fazer o mesmo com ela e viu como aquela desconhecida era bonita.

Ela possuía longos cabelos ruivos e ondulados, olhos de um azul muito vivo, pele muito branca com sardas pontilhando todo o seu rosto lhe dando um ar encantador, lábios um pouco grossos e muito vermelhos. Alvo parou com a avaliação e decidiu que tinha que falar alguma coisa.

— Me desculpe, eu não a vi chegando, é que eu estava… quer dizer, estou bastante atrasado para a aula.

— Tudo bem, sem problemas. Eu também estou atrasada, sei como é. – A menina respondeu ainda mantendo o sorriso no rosto. – Qual é o seu nome?

— Alvo Potter. E o seu? – Alvo respondeu esperando que a menina fosse ter a mesma reação que todos os outros tinham ao ouvir seu nome, mas isso não aconteceu.

— Prazer, Alvo. Eu me chamo Melissa. Melissa Martin. Mas pode me chamar de Mel. – Ela lhe respondeu estendendo a mão e Alvo a apertou sorrindo.

— Prazer, Mel. Eu tenho que ir, se não me atrasarei ainda mais para a aula de tratos das criaturas mágicas.

— Você tem trato agora? Eu posso te emprestar o meu livro, não terei aula com o Hagrid agora, apenas depois do almoço.

— Serio mesmo?

— Sim, o seu dormitório ainda está longe daqui. – Ela pegou o livro da pilha que segurava nas mãos e o entregou. – Toma, pode levar.

Alvo pegou o livro da mão dela e agradeceu.

— Não há de que. – Melissa respondeu e se aproximou mais dele. – É um bom motivo para nos vermos de novo. Até mais, Potter.

Ela saiu dali correndo para sua aula, deixando Alvo para trás um pouco atordoado indo de volta para seu caminho da aula de Hagrid.

—-------------

Dois anos depois....

1 de setembro de 2019....

Chegara a hora do último, ou melhor, última Potter a ir para Hogwarts. Lilian estava ansiosa e animada, finalmente chegara a hora que tanto esperava. Não via a hora de conhecer Hogwarts, aprender vários feitiços e aprendera voar. Ela nem mesmo ligou para o fato de seus dois irmãos, Alvo e James, estarem discutindo mais uma vez enquanto sua mãe e seu pai tentavam parar a briga dos dois e Merliah, cansada de intervir na briga deles e não dar em nada, pegou o celular e começou a escutar música, Lilian apenas continuou olhando ansiosa para a janela do carro, querendo que chegassem logo na estação.

Seu desejo foi atendido poucos momentos depois. Quando o pai estacionou o carro, ela foi a primeira a sair do carro e se dirigiu para o porta-malas e esperou impaciente o pai abrir a porta para que ela pegasse sua coruja totalmente branca, que ela deu o nome de Snow, a qual, assim como os outros, não estava gostando nada de ficar trancada por muito tempo.

Harry e Gina, com a ajuda dos filhos, colocaram todos os malões e corujas em três carrinhos, que James, Alvo e Harry empurravam enquanto Lilian ia na frente junto a mãe e a Merliah. O rosto da menina demostrava pura felicidade. Ela teve que se conter quando causou uma pequena e rápida tremedeira no chão, assustando alguns trouxas que estavam na estação.

— Essa é nova. – James comentou assim que a tremedeira passou.

Eles aceleraram os passos até a plataforma nove e meia antes que Lilian provocasse um terremoto de verdade. Foi totalmente intencional o fato de ela, Gina e Merliah terem passado primeiro pela barreira, e Harry, James e Alvo vieram logo atrás delas. Logo todos os Potter estavam na plataforma nove e meia apinhada de gente em volta da locomotiva vermelha que expelia fumaça por toda a plataforma, fazendo com que ficasse difícil eles distinguirem quem estava ali.

— Me desculpem, eu não consegui me controlar. – Lilian falou referindo-se ao que acontecera antes de atravessarem a barreira.

— Tudo bem, meu anjo, nós entendemos. – Harry a tranquilizou.

Eles começaram a procurar, em meio aquele monte de gente e fumaça, por Rony, Hermione e seus filhos. Encontrando-os em frente aos vagões do meio. Lilian logo correu para cumprimentar os tios e primos e começou a ter uma conversa animada com Hugo, que também iria para o seu primeiro ano, enquanto seus pais e irmãos cumprimentavam Rony, Hermione e Rose, para em seguida Harry, com a ajuda de Rony e James, colocarem os malões e corujas dentro da cabine que as coisas de Rose e Hugo estavam.

— Como está se sentindo? – Rony puxou conversa quando eles saíram da cabine.

Harry olhou para a filha que parecia muito animada conversando com Hugo.

— Não estou me sentindo nada bem. Com os treinos constantes de Liah e todos os meus outros filhos em Hogwarts a casa fica vazia a maior parte do tempo. – Harry respondeu. – E você, como se sente com a ida de Hugo?

— Mais ou menos. Ele está tão empolgado que só de ver seu sorriso eu não consigo ficar mal. Hermione está pior que eu, ela até ficou um pouco triste e abatida ontem. – Rony observou.

— São nossos últimos filhos, eles cresceram tão rápido. – Harry comentou melancólico. – Como isso aconteceu?

— Não sei. Mas uma hora eles tinham que crescer. – Rony respondeu. – Logo, logo estarão casados e com filhos e nós dois estaremos velhos e gagás.

Harry riu com aquilo, mas reconheceu que era verdade.

— Que isso ainda demore um tempo para acontecer, Rony. – Harry falou com uma risada. – Ainda me consolo com o fato de que eles voltarão para o natal e as férias e que á noite Merliah está de volta em casa.

— Verdade. Não quero nem pensar em minha Rosinha casada. – Rony comentou fazendo Harry rir ainda mais.

Todos ali continuaram a conversar por um tempo, até que estava na hora deles embarcarem no trem. Os cincos começaram a se despedir dos pais e de Merliah.

— Tchau, Lilian, querida. – Gina falou depois de ter se despedido de seus filhos, dando um forte abraço na filha se segurando para não chorar.

— Tchau, mamãe. – Lilian respondeu retribuindo o abraço da mesma maneira. Ela sentiria muita falta da mãe.

— Se cuide lá dentro, nada de se meter em confusão sem motivo. Você sempre foi a mais sensata de seus irmãos, por favor, também seja a que eu e seu pai não recebemos reclamações. – Gina pediu divertida querendo deixar o desanimo de ver a filha ir embora de lado. Já que ela estava animada, Gina também tinha que estar.

Lilian riu com o que a mãe lhe pediu.

— Não sei, se isso será possível, mamãe. – Lilian disse em resposta.

— Então não se meta em nada sério e que você possa se machucar. – Harry falou com um sorriso se aproximando delas para se despedir da filha. Ele já havia se despedido de Alvo e James e eles já estavam dentro do trem.

— Tchau, papai. – Lilian falou indo abraçar o pai que se abaixara para ficar mais ou menos de sua altura.

— Tchau, meu doce. – Harry disse retribuindo o abraço fortemente.

— Pai... eu vou ficar bem, vou mandar cartas para você todos os dias. – Lilian o garantiu. – E em Hogwarts, se eu precisar de alguma coisa, Alvo, Hugo ou James estarão lá para me ajudar.

Os olhos de Harry começaram a lacrimejar.

— Eu sei, meu bem. Sei que ficará muito bem, Hogwarts é um lugar maravilhoso você irá adora. Quero que se mantenha em segurança. E apesar de não ter muitas esperanças, espero que realize o que sua mãe disse.

— Pode deixar, papai, irei me cuidar. – Lilian respondeu com um sorriso.

As portas começaram a ser fechadas e depois de um último abraço no pai e na mãe e em Merliah, Lilian pulou para dentro do trem e o pai fechou a porta do vagão.

Ela, Alvo, Rose e Hugo colocaram a cabeça para fora da janela ainda dando seu último adeus. – James já havia ido atrás de seus amigos. – O trem começou a se mover e eles começaram a acenar para quem estava na plataforma.

Dessa vez, não só Harry acompanhou o trem acenando adeus, Gina e Hermione também o faziam. A locomotiva começou a desaparecer e pouco depois os rostos cheios de felicidade de seus filhos também. E eles pararam no meio da estação muito abalados com a partida dos filhos. Merliah e Rony se aproximaram deles, Hermione estava sendo consolada por Rony enquanto Merliah consolava os pais, abraçando os dois ao mesmo tempo.

Apesar de um pouco tristes, eles estavam muito felizes pela felicidade dos filhos… mesmo depois que, em poucas semanas de aula, eles receberam as primeiras corujas do ano falando sobre a detenção que seus filhos haviam levado.


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Notas finais do capítulo

espero que vcs tenham gostado ;) pf comentem oq acharam do capitulo me deixaria muito feliz de vdd eu adoro os comentários de vcs :D eu gostaria e agradecer ao vector gaming e ao carlos1070 por terem comentado o capitulo anterior muito obg mesmo pessoal é muito bom saber que vcs gostam e que eu estou conseguindo fazer um ótimo trabalho com essa fic ♥ eu tbm gostaria de agradecer a todas as pessoas que leram mais não comentaram adoro vcs pelo o simples fato de lerem ♥ bom como vem acontecendo ultimamente eu não sei quando irei postar novamente, mais tentarei ser rápida bjs e ate o próximo capitulo ou os comentários.