A cabana da praia escrita por Patpinha


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, sei que disse que ia postar ontem, mais não consegui, loucuras na cabeça que não combinava com esse capítulo, agora a loucura se tornou inspiração e está ai, acho que vão gostar...obrigada pelos comentários.



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"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis." (Fernando Pessoa)

Depois de almoçarem e deixar tudo limpinho, as duas foram se sentar na escada da varanda da cabana.

Emma então disse:

— Tenho duas coisas pra te falar, a primeira é sobre essa escada – Falou sorrindo – Essa escada e aquele morcego, eles me aproximaram de você – Ficou vermelha – Pronto falei. – E esses têm sido os melhores dias da minha vida. — O coração acelerou, estava feliz. - E a segunda coisa é que eu dou um dólar por seus pensamentos.

—Um dólar é muito pouco – Regina arqueou a sobrancelha e quando viu a cara que Emma fez, começou a rir – Eu só tenho pensado em você, desde que te vi sair do mar nua. – Deu seu sorriso mais lindo pra outra.

— Você me viu sair do mar nua? Mas isso foi antes... – Riu - Que safada você – Emma Riu.

— Sim e nunca mais tive paz depois disso, até você me ganhar de vez e vir parar na minha cama. – Regina disse se lembrando da cena da loira saindo do mar.

Emma se aproximou da outra.

— Como está cheirosa – Não conseguiu se controlar aspirava o perfume gostoso da Morena. - Regina apenas riu e sentou em seu colo – Quer me matar diga – Cheirou seu pescoço.

— Vamos com calma, estamos na varanda. – Sorriu.

Emma aproveitava a presença da outra sentada em seu colo, acariciava seus cabelos.

— Não sei se você percebeu, mas não vem ninguém amor – Emma disse com cara de safada.

— O que você disse Emma? – Regina disse espantada.

— Que não vem ninguém aqui? Ou que eu te chamei de amor?

— Você me ama ou foi só forma de dizer?

— Se eu disser que amo, muda algo pra você? – Emma disse. – Acho que muda se você me amar e a única chance que tenho de ter você, mas não estou te cobrando. Quando você tiver que ir eu vou sobreviver.

— Faria algo pra eu ficar? - Regina perguntou a olhando fixamente.

— Tenho feito tudo que posso.

— Me beija? – Regina pedia com cara de criança pidona.

Emma segurou em seu rosto e deu um selinho.

— Levanta um pouco quero te levar num lugar. Regina se levantou e Emma encostou a porta da Cabana e pegou em sua mão.

— Vem comigo, vamos dar uma volta – Emma disse a puxando pela mão.

 — Vamos pra onde mocinha? – Regina perguntou depois que Emma pegou um caminho estranho que a outra não conhecia.

— Estou te seqüestrando, vou cortar você em pedacinhos e colocar no saco – Emma falou seria. Regina por um momento sentiu medo, mas depois se sentiu boba, pois Emma começou a rir – Vai me dizer que acreditou? – Arqueou a sobrancelha.

— Claro que não- Riu (Ainda bem Senhoooor – Emma pensava em seu intimo) – Sua engraçadinha fique sabendo que estou armada.

— Uiii, posso revistar? – Disse com sorriso safado.

— Jamais – Gargalhou. – Mas voltando ao assunto branquela, me diz aonde vamos?

— Surpresa princesinha – Soltou beijo pra ela.

Regina achava estranho, estavam caminhando há alguns minutos e nada.

— Pronto chegamos. – Emma disse e Regina olhou para todos os lados e só via arvores, terra, parecia uma mata bem fechada.

— Que fim de mundo é esse criatura – Falou. – Vai-me dizer que quer me matar mesmo — Disse de cara emburrada.

Emma só sabia rir.

— Deixe de ser “Patricinha” – Gargalhou – Vamos, dá sua mão – Pegou a mão dela. Até ai Regina só conseguia ver mato. Era tarde já, estava com medo de escurecer.

Emma pegou em sua mão e saiu arrastando até o parque das cachoeiras.

— Te apresento a cachoeira do cipó – Emma sorria feliz. O lugar era lindo, Regina ainda não estava acreditando. – Fala alguma coisa, não gostou? – Emma perguntou com medo.

— Cla...claro que gostei meu amor –  Emma ouviu a última palavra e arregalou os olhos – Des... desculpa Emma. – Disse completamente sem jeito, a frase tinha saído sem querer.

— Tudo bem, vamos – Emma desconversou, amou ser chamada assim, mas precisava se acostumar.

Regina ficou calada.

Emma foi à frente segurando a mão de Regina, chegaram perto do riacho e Emma fez Regina se sentar em uma pedra enorme que tinha depois que a outra sentou, ela fez o mesmo, porém se encaixou na Morena que ficou de costas. As duas adoraram aquela posição. O silêncio tomava conta, porém não era incomodo, ouviam a água caindo. Emma cheirava suavemente o pescoço de Regina, depois seguia com beijos leves. Regina apenas fechava os olhos e curtia o carinho.

— Me beija – Emma pediu já não agüentando mais, Regina se afastou um pouco e Emma se apossou de sua boca, mordia de leve, e aproveitava cada canto daquela boca.

— Humm – Regina gemia entre os beijos – Gosto quando pede beijo – Se afastou um pouco pra falar, Emma nada respondeu e voltou com beijos gulosos. Ficaram tempo indeterminado naquele carinho, Emma sentia que iria morrer do coração de tanto que ele batia acelerado, Regina também não era diferente. Aos poucos as mãos de Emma foram ganhando vida.

— Humm... Emma vai.... devagar – Regina tentava falar, mas sentia um prazer enorme só pelo fato de estar beijando a amada – Emma calma – Falou empurrando de leve a outra, segurou em seus ombros e Emma fazia biquinho.

— Para com isso sua certinha, o que acha de tomarmos banho – Emma ria do jeito da outra.

— Nunca estive em uma cachoeira – Olhou pra água rindo. — Vai cuidar de mim.

— Claro princesinha – Emma se levantou ligeira, puxou a outra, porém Regina empacou.

— E vamos de roupa? – Regina disse na maior inocência.

— Eita que agora está ficando bom – Emma fez cara sapeca.

— Nem se anime branquela. – Regina disse tirando a blusa e jogou na cara da outra.

— Quer me matar? Pode dizer logo – Emma estava morrendo de desejo, aquele corpo era lindo, só faltou enfartar quando Regina tirou a calça ficando apenas de sutiã e calcinha, fingia que nem via Emma, pulou dentro da água.

— Vem logo – Jogou água nela, nesse momento Emma também tirou a roupa e Regina babava naquele corpo que a fez perder a cabeça e que hoje conhecia como ninguém.

— Fecha a boca linda, tá babando. – Emma pulou na água e disse divertida.

Ficaram brincando, jogando água uma na outra.

— Você é tão linda – Emma não cansava de dizer isso para a Morena – Ainda estavam dentro da água, Emma estava em pé escorada em uma pedra grande que tinha dentro da água, abraçava Regina que estava de costas.

— Isso eu já sei, você não cansa de dizer. – Gargalhou.

— Mais que convencida – Cheirou seu pescoço, ficaram alguns minutos em silêncio. – Regina? – Emma fala.

— Hum?

— Fica comigo? – Disse despida de toda a bagagem e coragem.

— Estou com você – Disse seriamente, ainda estava de costas.

— Não nesse sentido Regina – Respirou fundo criando coragem, fez Regina se virar, ficaram se encarando – Fica comigo, porque eu não quero ficar com mais ninguém se não for você.

Regina não sabia o que dizer, uma lágrima desceu, Emma limpou com um beijo.

Regina puxou seu rosto, beijava Emma com vontade, essa por sua vez ficou animada, trocou a posição, encostou Regina na pedra. Foi descendo, beijava o pescoço da Morena com tanto cuidado e carinho.

Emma nunca amou ninguém mas com Regina era diferente, queria dar prazer aquela mulher, fazer ela se sentir bem, queria dar todo amor que ela precisava, por tudo que ela já sofreu. Continuou com beijos apaixonados, foi descendo, tirou o sutiã de Regina e jogou pra cima das pedras.

Emma abocanhou um dos seios, Regina sentiu o prazer, não tinha onde agarrar, o jeito foi segurar firme nos cabelos de Emma.

— Aiii...Eeemma – Regina gemia, Emma mordia, lambia com maestria os seios da outra. Regina segurou mais forte nos cabelos de Emma. Essa continuou o que fazia nos seios da Morena que gemia.

— Quer... me... matar Emma – Regina gemia e gritou o nome da outra.

— Nem comecei ainda – Emma saiu dos seios e sussurrou em seu ouvido.

Regina estava ofegante, Emma beijou sua boca com vontade. Nada existia além delas duas.

— Sou toda sua minha linda. – Regina falou quando se afastaram. Emma olhava intensamente, não conseguiu responder a declaração, voltou aos beijos, aos seios, e foi descendo a mão devagar, fez caminho pela barriga até chegar na intimidade da Morena, afastou a peça intima e começou uma massagem calma em sua intimidade. Regina fechava os olhos e sentia cada sensação.

— Emma...humm... mai...mais...Emma... – Regina delirava, sentiu quando Emma a penetrou, fazia movimentos de vai e vem, a Morena rebolava e gemia, a loira por sua vez amava ouvir os gemidos dela. O prazer completo chegou e deixou Regina molinha, abraçou Emma forte.

— Calma princesa– Emma sentia algo indescritível. A respiração de Regina voltava ao normal. A água estava gelada, porém as mulheres estavam pegando fogo.

— Minha vez – Regina disse e quando ia colocar Emma contra a pedra, essa nadou pra longe.

— Quero ver conseguir me pegar – Emma falava jogando água na outra. Regina ficou pasma, não tinha se acostumado ainda com o jeito da loira, tinha vez que não sabia se ela tava falando serio ou brincando.

— Vou te pegar e vai implorar pra eu ter você – Regina disse desafiadora, nadou em sua direção, ficaram minutos nadando uma atrás da outra. Emma saiu da água e correu, porém Regina a alcançou e fez ela se deitar na pedra. – Agora você vai aprender – Disse para logo depois devorar sua boca em um beijo urgente que depois ficou lento e calmo, Regina foi descendo e lambendo o pescoço de Emma, passou pelos seios ignorando e deixando uma Emma sem entender nada.

— O que está fazendo? – Emma falou, não entendeu porque a outra não tirou seu sutiã.

— Quietinha branquela – Sorriu sapeca. Regina lambeu a barriga da outra, quando chegou ao local de prazer, tirou a calcinha de Emma lentamente deixando ela doida.

— Regina – Emma gritou quando sentiu a língua da outra em sua intimidade, Regina explorava a intimidade de Emma com maestria, quando viu que a outra iria chegar no auge do prazer, parou.

— Ei...porque...parou? – Disse ofegante.

— Talvez se implorar, eu termine – Disse fingindo deboche.

— A sua... sua – Emma tentava procurar alguma palavra feia, mas o tesão era tão grande. — faça o favor de terminar – Emma falou, Regina riu vitoriosa. Voltou o que estava fazendo antes, intensificou os movimentos, mordia, e sugava lentamente deixando Emma doida. Depois da tortura, o prazer completo chegou e Emma ficou tentando regularizar a respiração.

— Você tá bem? – Regina perguntou rindo.

— Eu to, quem não vai ficar é você – Emma avançou pra cima de Regina.

— Que fogo hein – Regina ria.

 As mulheres ficaram nesse ritmo, se amando, hora dentro do riacho, hora nas pedras, em baixo da queda de água. Anoiteceu na cachoeira, e a noite foi de muito amor, carinho e paixão. Nunca as mulheres tinham vivido algo parecido. Quando deu cinco da manhã, Regina dormia na pedra e Emma a contemplava.

—Eu te amo – Sussurrou em seu ouvido. Regina dormia feito criança.


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Notas finais do capítulo

É isso gente espero que gostem, e comentem...



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