Sesshomaru e Rin – um eterno amor escrita por benihime


Capítulo 11
Festa – parte 3: O amanhecer da grande noite


Notas iniciais do capítulo

Aqui esta a parte final da festa pessoal ♥ ♥
Preparados para o climax ?? ;D



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Sesshomaru e Rin continuaram a conversar sem parar na sacada; era como se estivessem em um mundo apenas deles. Tanto conversaram sobre os anos que não se viram que o tempo passou sem perceberem e a festa já chegava ao final. Antes do final da festa haveria uma melodia para encerrar a ocasião e, ao escutar seu início o rosto de Rin iluminou-se com um pensamento que lhe veio na mesma hora: Sesshomaru e ela dançando aquela melodia.

Sesshomaru realmente conhecia Rin! Só de olhar para ela naquele estado de transe ele pode entender facilmente o que ela estava imaginando. Para a surpresa de Rin Sesshomaru inclinou-se ao seu lado e estendeu sua mão direita para ela a convidando para dançar. Rin não poderia estar mais feliz e surpresa com aquele gesto e sem hesitar pegou a mão de Sesshomaru aceitando seu convite

Para a sorte de Sesshomaru, Rin também sabia decifra-lo muito bem. Ela sabia que ele não gostaria de chamar muita atenção para eles e que se tentassem passar por aquele tumulto seriam barrados na mesma hora por alguém querendo falar com Sesshomaru ou estranhando os dois estarem juntos. Então Rin pediu que dançassem na sacada a luz daquele belíssimo luar e Sesshomaru concordou instantaneamente com um pequeno gesto com sua cabeça e esboçando um sorriso bem discreto.

A música começara e os dois se aproximaram bem para darem início a sua dança. Rin ficou muito feliz que Irasue havia lhe forçado tanto nas aulas de dança, pois agora estava dançando com Sesshomaru, a sós e a luz do luar. Os dois podem ter escapado o olhar de todos que estavam ali, menos o de Irasue. Ela encontrou, depois de muito procurar, Sesshomaru e Rin, e quando conseguiu não pode acreditar em seus olhos: ambos estavam a menos de um metro de distância, abraçados, sorrindo e dançando!

Irasue decidiu deixar que a dança dos dois continuasse, pois jamais vira Sesshomaru com uma expressão tão calma e... – Irasue procurava a palavra certa – feliz. Então ela ficou a prestar atenção nos outros pares que estavam dançando. Um deles eram Shira e Hiro que, mesmo sendo irmãos, estavam aproveitando a música; o outro casal que lhe chamou a atenção foi o de Arisa e Nigihayame que conseguiram despistar Kirimaru para irem dançar – e bem próximo dele Irasue se divertiu com a expressão que Kirimaru fazia enquanto observava.

 Ao final da festa Rin, Sesshomaru, Jaken e Irasue se despediram de todos os convidados. Irasue decidiu se retirar para descansar, Jaken acabou por fazer o mesmo e Sesshomaru quando estava prestes a se retirar teve sua atenção chamada por Rin.

— Sesshomaru-sama... Ahmmmm... Bem... A noite ainda não acabou e está linda e eu gostaria de dar uma volta pelos jardins.... Você quer vir junto? – perguntou Rin timidamente.

Sesshomaru surpreendeu-se com o convite de Rin.

— Não me importaria. – esta foi a única resposta que veio na mente de Sesshomaru naquele momento.

Rin sabia que ele não era muito bom em expressar seus sentimentos e lhe retribuiu com um sorriso meigo e doce começando a caminhar e sendo seguida lado a lado por Sesshomaru.

Durante seu passeio noturno Sesshomaru e Rin estavam mais próximos do que jamais estiveram. Sesshomaru podia analisar e reconhecer todas a novas e maduras feições de Rin: ela realmente havia crescido e se tornado uma bela mulher – embora a cada analise ele se lembrasse que sempre menosprezou o amor por humanos que seu pai e Inuyasha tinham, assim como o forte desejo de proteger suas humanas, ele sabia que para continuar a ter a fantástica sensação que tivera enquanto dançava com Rin ele teria que se esforçar para tentar aceitar seus sentimentos. Rin não era mais uma ingênua criança, ela havia crescido e amadurecido mentalmente: sabia a diferença de seus primeiros sentimentos por Sesshomaru para os que tinha agora por ele – mesmo sempre lembrando que Sesshomaru não gostava de humanos e tinha problemas com seus sentimentos e a ideia de que seu pai e seu irmão apaixonaram-se por humanas, ela tinha esperança que ele um dia desenvolvesse e aceitasse tais sentimentos por ela.

Rin e Sesshomaru andaram até muito tarde e, como seus quartos eram próximos, Rin e ele acabaram juntos no corredor. Quando abriu a porta de seu quarto Sesshomaru percebeu que Rin havia parado para espiar como ele era por dentro; quando ela percebeu que ele a notara ficou extremamente envergonhada, mas logo Sesshomaru resolveu isto: ele arfou um pouco seus cabelos e a convidou para entrar e ver seu quarto.

A felicidade de Rin em ser convidada para o quarto de Sesshomaru foi indescritível. Ela entrara e já estava olhando tudo e fazendo perguntas a Sesshomaru. Ele não estava se importando em esclarecer as dúvidas da menina sobre as coisas que tinha em seu quarto e algumas perguntas foram bem estranhas e engraçadas até para ele.

Em um certo rumo da conversa Rin estava sentada na cama de Sesshomaru, pois seus sapatos haviam começado a incomodá-la um pouco, e Rin viu o que sempre quis: um verdadeiro e sincero sorriso vindo de seu amado Sesshomaru. E ela sabia que se não fosse naquela hora ela jamais teria uma oportunidade tão perfeita quanto aquela.

— Sabe Sesshomaru-sama.... – Rin começou a falar e logo teve a atenção de Sesshomaru que percebera a mudança em seu tom de voz – Com os anos eu amadureci mentalmente também e percebi uma coisa. – Sesshomaru a estava olhando fixamente e ela estava cada vez mais vermelha e nervosa com seu coração a mil (podia jurar que ele o estava escutando) – Eu.... – ela juntou toda sua coragem naquele exato segundo e disse – Eu te amo.

Terminada esta frase ela pôs as mãos em frente a seu rosto que estava completamente vermelho e tentava acalmar seu coração que disparara além do limite quando disse.  Sesshomaru tinha certeza de tê-la escutado perfeitamente bem e acabou perdendo-se em pensamentos.

“Tenho certeza que a ouvi direito. O que é esta sensação? Era isso que meu pai queria dizer com ‘ter alguém para proteger’? Era por razões assim que ele se apaixonou por uma humana? – Sesshomaru percebera a palavra que usara e arregalara os olhos – Será que é a mesma coisa com aquele hanyou e a princesa dos Lobos do Sul? Eu que fui contra tudo isto e busco o caminho onde possa conseguir mais poder posso me permitir tal coisa? ”.

Percebendo a demora na reação de Sesshomaru, Rin destapou seu rosto e reparou na expressão sem reação dele: ela sabia que aquilo que disse não deveria ter lhe caído muito certo; então levantou-se da cama para ir embora. Quando Rin levantou Sesshomaru segurou seu braço e a puxou para mais perto de si, tão perto que seus lábios se tocaram!

Rin havia se assustado no início com a reação de Sesshomaru – sendo que ele mesmo estava assustado com seu próprio gesto; mas no final os dois se renderão ao momento. Rin sabia que ele era melhor com gestos do que com palavras nestas horas e deixou-se levar. Percebendo que ela cedera Sesshomaru não pode conter-se em ceder também. E assim a grande noite de amor dos dois teve seu momento de consumação.

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Os primeiros raios de sol anunciavam o começo de mais um belo dia. Ao acordar Sesshomaru deparou-se com o rosto angelical de Rin dormindo ao seu lado. Era sua Rin e ele ficou assistindo-a dormir ao seu lado até o momento em que ela começou a acordar também. Ao abrir seus olhos Rin viu-se ao lado de seu grande amor que a correspondera de todas as formas possíveis e inimagináveis durante a noite.

O amanhecer daquela grande noite foi além dos mais lindos sonhos de Rin que jamais se permitiria perder aqueles momentos.


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Notas finais do capítulo

Como não sei as idades de quem lê esta história e sou péssima com cenas picantes deixei para a imaginação de cada um o grande momento dos dois.
Quem gostou?



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