Pov Kai

Cheguei ao quarto de Bonnie e ela estava realmente acordada. Meus olhos se encheram de lágrimas e eu não pensei duas vezes antes de correr até ela e abraça-la.

Kai: meu amor!- falei acariciando seus cabelos- ai meu amor- olhei ela e ela sorria e chorava também.

Bonnie: eu senti tanto sua falta- eu sorri e a beijei.

O beijo era um beijo que continha vários significados. Medo, o medo que tive de perde-la. Carinho, todo o carinho que eu queria lhe dar para sempre. Amor, o amor que sinto por ela e que aumenta a cada dia mais. Saudade, a saudade que senti de seus beijos, abraços, toques. Nos separamos por falta de ar.

Kai: nunca mais faça isso comigo- notei que meu rosto estava encharcado.

Bonnie: eu te amo!

Kai: eu também te amo muito, anjo!- abracei-a.

Logo sentimos bracinhos nos abraçando também. Peter também chorava. Nós o abraçamos e choramos juntos.

Josette: eu... eu odeio estragar esse momento- Josette falou chorando também- mas temos que fazer exames para saber se está tudo bem com Bonnie.

Kai: tudo bem- sorri soltando-me dela.

Josette: podem ficar se quiserem.

Kai: eu tenho que ligar para os outros- Jo assentiu.

Peguei a mão de Bonnie e a beijei. Saí do quarto e eu mal podia digitar o número direito. Liguei logo para Elena.

Elena: alô?

Kai: Elena, Care está com você?

Elena: não, ela dormiu na casa dela. Aconteceu algo?

Kai: sim, preciso que você, ela, Damon e Stefan venham rápido.

Elena: ah meu Deus, é grave?

Kai: só venham- desliguei.

Eu sei que foi mal da minha parte deixa-la preocupada, mas eu queria lhes fazer uma surpresa. Voltei para o quarto de Bonnie e Josette estava pondo uma lanterna em seus olhos.

Josette: tem certeza que sua vista está normal?

Bonnie: sim Jo- revirou os olhos e riu.

Josette: sente alguma dor?

Bonnie: nenhuma.

Josette: mesmo?

Bonnie: tá, tem só uma dor.

Josette: onde?

Bonnie: na barriga- pôs a mão na barriga- estou com fome- rimos.

Josette: vou mandar providenciar algo.

Bonnie: valeu- rimos novamente.

Josette: bom, parece está tudo normal mesmo.

Kai: e agora?

Josette: vou providenciar comida para essa gulosa- rimos.

Jo saiu e ficou apenas eu, Peter e Bonnie.

Kai: meu amor- fui até ela novamente.

Bonnie: e os outros?

Kai: estão a caminho.

Peter: eu senti tanto sua falta mãe- ela sorriu pra ele e o abraçou.

Bonnie: eu também meu príncipe- beijou sua testa.

Peter: tem que ver a Val mãe, ela é linda.

Bonnie: com certeza é- falou sorrindo- aliás, feliz aniversário!

Peter: mas... como sabe?

Bonnie: as mães sabem de tudo amor- rimos- o que quer de presente?

Peter: já ganhei isso.

Bonnie: o que ganhou?

Peter: você. Eu pedi para que você vivesse, pois eu estava com muita saudade. Você é meu presente.

Pude ver Bonnie com os olhos marejados, eu não estava diferente.

Bonnie: ah meu príncipe! Você também é meu melhor presente- o abraçou novamente e o beijou.

Ouvimos gritos no corredor e não demorou para que a porta se abrisse e por ela entrasse Elena, Damon, Caroline e Stefan.

Elena: ah meu Deus!- falou já chorando e correu até Bonnie.

Caroline: você.... você está... está acordada- correu também.

Elas ficaram abraçadas e chorando muito. Olhei para os garotos e eles também estavam emocionados.

Bonnie: me perdoem- falou chorando.

Elena: não pequena, a culpa não foi sua- falou chorando e enxugando as lágrimas de Bonnie.

Caroline: tudo está bem agora- falou chorando também.

Elas ficaram um bom tempo abraçadas. Depois que as meninas a soltaram os meninos abraçaram Bonnie.

Stefan: nunca mais nos dê um susto desse- ela sorriu.

Bonnie: tudo bem.

Damon: ai, ai, Bon Bon- rimos.

Ficamos um bom tempo ali chorando, conversando, rindo algumas vezes. Logo uma enfermeira entrou com uma bandeja de comida.

Bonnie: o que é isso?

Enfermeira: sua comida senhorita. A doutora ainda mandou colocar um pouco de cheetos para deixa-la mais feliz- rimos.

Bonnie: por isso eu amo Jo- rimos mais.

Bonnie não comeu, ela atacou a bandeja ali. Quando terminou ela limpou a boca e nós começamos a rir.

Bonnie: qual a graça, manés?

Caroline: você come como uma porca e limpa a boca como uma mocinha- gargalhamos.

Bonnie: há-há-há.

Josette: olá?- ela entrou com Val nos braços- olha só quem veio visitar a mamãe.

Bonnie: Valentina?- perguntou já com lágrimas nos olhos.

Josette: isso- ela entregou a Bonnie- agora a Val vai poder beber leite da mamãe- sorriu.

Bonnie: oh meu Deus!- falou olhando a pequena em seus braços- ela é tão... tão frágil.

Peter: e linda!- Bonnie sorriu.

Kai: ela... ela tem seus olhos.

Bonnie: tem sim- concordou sorrindo.

Ficamos ali olhando a linda cena por um bom tempo. Bonnie estava tão feliz de ter Val em seus braços, de poder vê-la de perto e de sentir sua pele. Agora tudo ia ficar bem. Bonnie estava de volta, nossa família estava completa agora!

Pov Bonnie

Já era noite e eu estava arrumando a mala para ir para casa. Já havia tomado banho e vesti uma calça jeans com uma blusa regata que Kai havia trazido. Bateram na porta.

Bonnie: entre- Josette entrou com um sorriso no rosto e uma caixa nas mãos.

Josette: encomenda para Bonnie Bennett Parker- rimos.

Bonnie: quem mandou?

Josette: seu maravilhoso esposo- me entregou a caixa.

Abri a caixa branca. Lá tinha um embrulho de papel seda, tirei o papel e tirei o que havia dentro da caixa. Um lindo vestido preto, todo de renda com um forro preto por baixo. Mangas que iam até o cotovelo e um decote em “v”. Ele tinha um fita na cintura. Após a fita o vestido ficava rodado.

Bonnie: oh meu Deus!

Josette: eu ajudei- rimos- tem mais- ela me entregou outras duas caixas. Uma média e uma pequena.

Eu abri a média e dentro havia scarpins de veludo preto. Abri a segunda caixa e lá havia um colar com cristais, um anel com os mesmos cristais e um par de brincos com os mesmos cristais.

Bonnie: pra quê tudo isso?

Josette: vista-se, vocês vão sair hoje- sorri.

Bonnie: sair? Eu posso?

Josette: claro. Passou uns três meses dormindo, agora merece aproveitar- rimos.

Eu a obedeci e voltei para o banheiro. Vesti o vestido, pus o sapato e as joias. Meus cabelos já estavam mais longos, então eu fiz uma trança bem soltinha e passei uma maquiagem leve. Saí do banheiro e Josette quase chora ao me ver.

Josette: linda!

Bonnie: obrigada- sorri.

Ela abriu os braços e eu a abracei. Após isso ela saiu de meu quarto levando as caixas e minha mala consigo. Não demorou para que Kai entrasse. Ele vestia um terno preto muito bonito e carregava uma rosa vermelha.

Kai: olá- sorri.

Bonnie: para onde vamos?

Kai: isso é segredo- se aproximou e me entregou a rosa.

Bonnie: é linda- falei cheirando-a.

Kai: nosso filho ficará aos cuidados de Josette e meu pai, então temos toda a noite para nós- rimos- vamos?- estendeu a mão.

Eu peguei sua mão e saímos do hospital. Do lado de fora uma limusine nos esperava. O motorista abriu a porta e eu entrei, em seguida Kai entrou. Seguimos até um restaurante muito luxuoso. Descemos e seguimos para dentro do recinto.

Recepcionista: olá senhor e senhora Parker- falou sorrindo- venham, sigam-me.

Nós a seguimos. Ela nos levou até um lugar mais reservado. Lá havia uma mesa para dois perto de uma grande janela de vidro que dava para ver quase toda a cidade. Kai puxou a cadeira para mim e eu sentei. Ele sentou de frente para mim.

A mesa era iluminada com várias velas. A recepcionista saiu e logo o garçom veio até nós. Fizemos os pedidos e ele saiu.

Kai: o que está achando?

Bonnie: sinceramente? Estou amando!- sorri.

Kai: senti tanto sua falta- começou a acariciar minha bochecha com seu polegar.

Bonnie: eu também- pus minha mão em sua mão e ele sorriu.

Kai: hoje mataremos as saudades- sorri.

Bonnie: concordo plenamente.

Kai: quando Josette me ajudou a escolher seu look, eu a imaginei linda nele. Mas não me passou pela cabeça que ficaria tão esplendida!- sorri novamente.

Bonnie: obrigada!

Kai conseguia despertar em mim muito mais amor do que eu realmente poderia sentir. Não demorou para que nossos pedidos chegassem. Nós comemos, conversamos e rimos bastante. Após o jantar pedimos a sobremesa e logo ela veio.

Kai: gostoso?

Bonnie: uhum, é o melhor doce que já provei- sorriu.

Kai: é feito com tâmaras.

Bonnie: é perfeito- ele riu.

Terminamos de comer e Kai pagou toda a conta. Saímos do restaurante e a limusine ainda nos esperava. Entramos e o motorista começou a dirigir.

Bonnie: para casa?

Kai: não. Ainda não terminei com você- ri.

Chegamos a nosso destino. O motorista abriu a porta e eu dei de cara com uma linda lua cheia sobre a água da praia. A areia branca, mais parecia neve, contrastava com o negro do mar, com o negro do céu e o branco da lua.

Bonnie: Kai!- falei com a mão na boca, maravilhada.

Kai: me concede esta volta na praia?- estendeu a mão.

Eu a peguei e tirei logo os saltos. Nós começamos a caminhar pela praia abraçados. Paramos em um lugar que dava para ver a lua muito bem e a água tornava-se um espelho para sua beleza.

Kai: está vendo a quantidade de estrelas no céu?- perguntou acariciando meu ombro.

Bonnie: sim- respondi maravilhada.

Kai: a quantidade delas não chega nem aos pés do meu amor por você.

Olhei em seus olhos e eles estavam de um cinza tão lindo. Eu segurei seu rosto em minhas mãos e o beijei. Ele segurou minha cintura me puxando mais para si e eu comecei a arranhar sua nuca.

Bonnie: eu te amo Kai!- falei ofegante.

Kai: eu também te amo!- falou do mesmo modo.

Voltamos para a limusine e seguimos para casa dessa vez. Chegamos a porta de casa e Kai amarrou uma venda em meus olhos.

Bonnie: o que está aprontando?

Kai: calma- sussurrou em meu ouvido.

Escutei-o abrindo a porta. Ele me guiou. Chegamos a algum lugar e paramos. Kai abriu a porta e contou até três. Quando terminou ele tirou minha venda e eu quase desmaiei. O quarto estava iluminado por velas e também estava cheio de pétalas de rosas vermelhas. Na cama havia um coração com pétalas vermelhas e eu quase chorei.

Bonnie: oh meu Deus!

Kai: eu te amo- sussurrou em meu ouvido e começou a beijar meu pescoço.

Ele foi descendo até chegar a meu ombro. Ele desceu o zíper de meu vestido e eu senti o tecido deslizar por meu corpo. Kai começou a passar seus dedos pelo meu braço enquanto beijava meu pescoço e eu fiquei totalmente mole. Ele me virou de frente para ele e abocanhou meus lábios. Eu passeei minhas mãos por suas costas e logo tirei seu terno. Assim que dei por mim novamente, Kai estava apenas com sua calça e já estávamos em cima da cama.

Ele foi descendo seus beijos até chegar a meus seios. Ele se livrou de meu sutiã e abocanhou meu seio me fazendo gemer com aquilo. Eu sentia tanta falta de seus toques e seus beijos. Ele desceu mais pela minha barriga até chegar a barra de minha calcinha.

Kai: você me deixa louco meu amor- sorri ao ouvir aquilo.

Kai tirou minha calcinha e começou a beijar minha intimidade, me fazendo delirar. Ele logo começou a lambe-la e eu arqueei minhas costas para conseguir mais. Kai ficou me enlouquecendo por um bom tempo, até que alcancei o orgasmo e senti meu corpo ficar mole.

Kai subiu seus beijos e atacou meus lábios novamente. Eu troquei nossas posições e comecei a beija-lo. Desci meus beijos por sua barriga, até chegar a barra de sua calça. Abri o botão e o zíper. Já dava para ver sua ereção aparente. Kai estava ofegante. Eu tirei sua calça e juntamente sua boxer. Comecei a acariciar seu membro e ele ficou louco. Após um tempo o acariciando ele trocou nossas posições e me penetrou com força. Eu gemi e ele continuou investindo. Estávamos numa sincronia de gemidos, até que chegamos ao orgasmo juntos e Kai caiu deitado ao meu lado. Ele me puxou para perto de si e eu me aninhei a seu peito.

Kai: eu estava com saudades- falou acariciando meu rosto.

Bonnie: eu também- falei sorrindo.

Ai meu Deus! Como eu amava esse homem! Não demorou para que eu adormecesse.