Do outro lado da linha escrita por LcsMestre


Capítulo 245
Atendimento #245: O senhor da central


Notas iniciais do capítulo

Quando você ganha a força de muitos você se torna invencível.
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Aproveite e ria um pouco deste atendimento.
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Atendimento #245: O senhor da central

 

Quando se adquire poder as responsabilidades tornam-se muito altas e caso você não saiba lidar com elas você se torna ou um ditador, ou você enlouquece e vira um ditador. Nosso herói colocou o telefone de lado e gritou.

— PAREM! — Os socos cessaram, os pontapés pararam e a motosserra que Jailson tinha em mãos foi desligada. — Como você conseguiu isso cara?  — Indagou ele ao Ex gago que sem resposta apenas deu de ombros e jogou o objeto para o lado. — Enfim.  — Sinalizou para que trouxessem o traidor para junto dele.  — Você e seu colega do jornal se acham muito espertos não é?

— Colega do jornal? Sua pessoa está me acusando de que?

— Garoto, você está achando que eu coloquei esse tal de Laurence ao qual eu ouvi gritos, ai dentro da sua central?

— Cala a sua boca seu bosta.  — Ezequiel interrompeu o extorquido em linha.  — Eu vou mostrar quem manda nessa porcaria de uma vez.— Nosso herói sentia-se confiante e pronto para atacar devido a mensagem que ele recebera do motoboy de três atendimentos passados. Esta dizia claramente “ao seu comando”.

A operação estava uma zona, cadeiras derrubadas, mesas completamente bagunçadas com papéis jogados e telefones tocando intermitentemente. Naquela altura nenhum supervisor controlava mais seus subordinados. Mesmo os setores que pertenciam as outras empresas; e sim, uma grande empresa pode terceirizar um setor para cada prestadora de serviço, ou, se ainda preferir, subdividir um setor para mais de uma empresa terceirizada; estavam agora sob o comando de Ezequiel.

— Quero que todos aqui saibam que eu apenas queria fazer algo para não ficar entediado no meu tempo livre no trabalho, se alguém se sentiu ofendido com o jeito que eu retratei as coisas no livro só falar, faço questão me desculpar na sua frente.  — O silêncio se impôs, ninguém reclamou  — Nem você Kauã? Mas eu falei tanta porcaria de você.

— Nam! Eu sei que eu fui um babaca quando eu tava de supervisor.  — Acenou ele deixando claro que estava tudo bem.

— Pois é Fábio, sinto te dizer... — Pressionou o enviar da mensagem que dizia “manda ver” — Mas se você queria me ferrar colocando meu livro na internet tudo bem, só que com isso você expôs meu atendentes e isso não dá pra simplesmente deixar para lá, sim eu fui errado, posso até me ferrar por isso, mas sabe de uma coisa? Você vai se ferrar primeiro!

Na empresa do cliente forçado que Ezequiel falava, um elevador subia. Fábio não tinha controle deste, mas quando este se abriu de frente para a sua sala ele desejou saber voar, se assim soubesse teria disparado em direção ao vidro e fugido para longe daquela pessoa.

— Esse é meu presente para você.  — Seus olhos apertaram, seu foco era máximo.  — Vai logo, deixa de ser covarde e coloca no alto falante para eu falar com ela.

Na frente da sala de Fábio duas figuras surgiram; uma delas era o motoboy que tinha a respiração tão ofegante que nem parecia ter feito o trajeto sobre duas rodas; já a outra era justamente quem ele deveria entregar na empresa.  

Fábio, percebendo o quão enrascado estava apenas pressionou o botão de “viva-voz”

— Oi Dona Catherine, recebeu meu recado né?

A mafiosa tinha um sorriso mortal estampado na face, as veias da testa latejavam como se por elas passassem uma infinidade de litros de sangue. Òdio não era algo suficientemente agressivo para definir o que ela sentia. Durante anos ela procurou por aquele homem, durante anos ele esteve ausente de sua vida, seu marido que a largou com os filhos para ficar com outro homem finalmente estava ali, sem desculpas, com a cara lavada para sofrer.

— Você realmente é o senhor da central sabia garoto?  — Ela falou alto para que nosso herói pudesse escutar. Sua voz foi suficientemente ameaçadora para fazer o homem a cerca de cinco metros dela se tremer.

— Que nada dona Catherine, eu estou só retribuindo um dos inúmeros favores que a senhora me concedeu a vida toda aqui na central. — Orgulhoso ele emendou para o inimigo. — E a vocês dois eu só tenho a deixar a minha sincera pena… Vocês dois não podem se unir contra mim e meus operadores e achar que vai ficar tudo bem...— Encarou o Laurence com desprezo. — Vou preparar a papelada da tua demissão, enquanto isso fala alguma coisa para o teu chefe aí.

— Vossa persona não faz idéia de que se passa aqui mesmo... — As palavras que saíram da boca de Laurence eram cultas e pomposas.— A divulgação foi subjugada, este que vos fala não é funcionário deste capacho que tu bens me apresenta como divulgador.

Os telefones da operação tiveram seu sistema afetado por um breve instante, no entanto isso foi suficiente para derrubar todas as ligações ao mesmo tempo. Após alguns segundos os telefones tocaram todos ao mesmo tempo, mais que isso, todos foram acionados no auto-falante e fora do mute.

Uma voz disforme reverberou em todos os cantos ao mesmo tempo provida de todos os telefones ao mesmo tempo.

— Olá supervisor Ezequiel e seus escravos ao qual ele denomina carinhosamente como subordinados e crianças, faz tempo que vocês destruíram meus esquemas, mas agora é minha vez de destruir suas estruturas.

Aquele barulho de voz modificada era ao mesmo tempo estranho e assustador.

— Eu acho que vou buscar um exorcista para santificar estes telefones...— Falou Kauã se benzendo indo em direção a porta.

 

 


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Notas finais do capítulo

Ainda não acabou....
Vou sempre repetir isso:
SOU MOVIDO A COMENTÁRIOS SIM! GOSTO DE SABER SE ESTÃO GOSTANDO OU NÃO U.U
Se você riu com esse amontoado de palavras eu fico feliz, esse era meu objetivo bjs e até amanhã :D



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