Do outro lado da linha escrita por LcsMestre


Capítulo 120
Atendimento #120: Responsabilidade


Notas iniciais do capítulo

Você é irresponsável? Bom então você já deve ter se identificado com alguns de nossos atendentes.
Aproveite e ria um pouco deste atendimento.
PS: Atendimentos adicionados todos os dias as 14:00(ou no caso 14:05 sei lá..)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/679050/chapter/120

Atendimento #120: Responsabilidade

 

Quando você se compromete com alguma coisa é preciso ter responsabilidade. Não importa se você vai só regar plantar todos os dias, ou se vai reger um país inteiro, é sempre importante saber os limites até onde você pode ir. Os atendentes geralmente possuem essa noção bem definida, claro que alguns se desvirtuam, vide Fabiana e Antônio.

— Não, tá brincando né?

— Claro que não.

Ezequiel tinha uma mulher ao telefone, a pobre infeliz ligava buscando suporte para um fone de ouvido sem fio.

— Eu preciso de uma ajuda para resolver isso.— Apreensiva a mulher não parava de andar.

— Deixa eu ver se saquei o que me disse. Você colocou seu filho de cinco anos ouvindo musica com os fones no ouvido na intensão que ele dormisse?

— Isso mesmo.

— Ai você foi para a balada e o deixou como se nada tivesse acontecendo? Você não pensou que uma criança dessa idade precisasse de supervisão?

— Eu faço da minha vida o que eu quiser querido, você me julgar ou me ajudar?

Ezequiel sentia muita raiva de pessoas irresponsáveis, principalmente com crianças. Sentia como se fosse uma afronta pessoal aquele tratamento com a criança. Ao fundo ele ouvia o pequeno chorar.

— Você bateu na criança por acaso?

— Isso te interessa por acaso?

— Olha senhora Jenifer eu não tenho nada a ver om o que você faz ou deixa de fazer com seus filhos, quem vai ser chamada de coroa no futuro vai ser você. Mas eu só quero dizer que a falta de responsabilidade é toda sua.

O que Ezequiel falava era referente a criança que, tentando manter o fone firme na orelha o colou com super cola.

— Como a culpa é minha? Foi o pivete que colou o treco na orelha.

— Se o “pivete” não tivesse sido abandonado pela coroa dela aposto que ele não estaria ouvindo a rádio funk eternamente como ele está fazendo agora.

Ezequiel Colocou a chamada no mudo apertou os olhos, a visão da criança sofrendo o atormentava bastante, principalmente por que ele breve seria pai também. Naquele instante como uma espécie de coincidência mágica, Amanda surgiu no corredor, a roupa visivelmente mais apertada despertava em Ezequiel o sentido de proteção.

— De acordo com as politicas da empresa eu teria de dizer para a senhora que eu não posso ajudar, mas como o caso é mais que simples suporte eu vou recomendar os produtos que dissolvem a cola. — Nosso operador passou a auxiliar a mulher informando quais os produtos que conseguiam soltar a super cola.

— Certo, eu vou mandar minha mãe buscar lá.

— Faça isso. — A chamada se encerrou com o atendente mais tranquilo, porém ainda muito irritado com a mulher. Recostou-se na cadeira buscando tirar da mente a situação que a criança se encontrava.

Sua esposa veio vagarosa até o lugar, carregava nas mão uma pequena garrafa de alumínio  aberta. Nosso herói sentiu um aroma diferente, um cheiro mais forte. Era Alcool!

— Da isso daqui. — Ezequiel apanhou a garrafa na mão e sentiu o cheiro. — Catuaba? Você tá de sacanagem comigo Amanda?

— O que foi mocinha? — Tentou recuperar a garrafa das mãos de Ezequiel, porem ela a impediu. — Dá logo isso.

Nosso herói virou o liquido inteiro da garra goela a baixo, guardou a garrafa vazia na mochila.

— Não seja irresponsável, nada de álcool até essa criança nascer.

Com os braços cruzados Amanda pensou em usar algum golpe aprendido em suas missões, mas logo percebeu que seu companheiro estava correto, ele pensava na saúde da criança que viria.

— Se você for menina vou te chamar de Boazinha, se for um moleque vai ser Jack Daniels, tá entendendo? — Falou ela em direção a barriga.



 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Acho que essa guria irresponsável vai começar a se tornar uma mãe de verdade do contrário o pai vai ficar macho. ahahhaha
SOU MOVIDO A COMENTÁRIOS SIM! GOSTO DE SABER SE ESTÃO GOSTANDO OU NÃO U.U
Se você riu com esse amontoado de palavras eu fico feliz, esse era meu objetivo bjs e até amanhã :D



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Do outro lado da linha" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.