Fogo e Gelo escrita por AelitaLear


Capítulo 33
Capítulo 33- Mais um?


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente quero pedir desculpas pela demora, mas isso não vai acontecer mais!
Estava com um bloqueio esses tempos, mas hoje acordei com inspiração, consegui acabar com essa fic, escrevi o cap final...
Bem, adorei o final, espero que vocês também gostem... Então quero dizer que temos até o cap 35. Aproveitem os últimos caps!



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Ian crescia de dois em dois meses. Ele ganhava 4 á 6 meses em cada “estirão”, era engraçado de ver como funcionava seu organismo. Suas roupas duravam até que bastante, mas quando ele resolvia crescer, nada segurava.

Suas roupas e sapatinhos simplesmente se rasgavam em dois. Quase sempre encontrávamos peças de nosso filho jogadas por algum canto.

Ele agora emitia certos ruídos como: papa, mama, água, sangue... sim, ele pedia sangue! Foi uma verdadeira alegria para mim quando ele disse papa, mas alegria maior foi quando Sophy escutou o sangue.

Nunca havíamos levado ele para ter contato com a sociedade, só minha família o conhecia. Minha mãe, Charlie e Leah vieram visitá-lo um pouco depois do seu primeiro crescimento.

Não preciso comentar o que minha mãe e Charlie acharam dele, por que não era uma surpresa. Mas o que me surpreendeu foi o amor que Leah pegou por ele, como se fosse seu filho.

Ela virou uma verdadeira tia coruja. E isso era bom, temíamos isso no início, mas logo isso passou. Ian apesar de ser o ser mais anormal do mundo, se tornou apenas um bebê.

Escola era um tabu quando falávamos do Ian. Eu e Sophy decidimos que ele não podia freqüentar uma, nem agora e nem num futuro próximo.

Com 6 meses do seu nascimento, ele parecia ter um ano, mas ainda não andava e falava com clareza. Às vezes dava alguns passos, e logo caia.

Ele tinha cabelos pretos iguais ao meu, no sol eles ganhavam um tom avermelhado, como o de Sophy, mas nunca notávamos isso, ele no sol era muito lindo.

Seus olhinhos mudavam muito de cor, mas ficavam principalmente âmbar. Ele era forte, muito forte, sempre destruía as coisas e tinha até músculos.

Uma coisa que não sabíamos era se ele tinha algum dom. Tentamos várias vezes descobrir, mas ele não fazia nada que demonstrasse. Talvez fosse um vampiro sem dom, ou talvez esse dom não tinha se manifestado.

Com 4 anos de aparência ele falava normalmente, lia livros que eu não tinha nem coragem de ver, e escrevia. Tudo isso ele aprendeu praticamente sozinho, observando os outros.

Num sábado normal recebemos um telefonema dos Cullens. Era normal eles ligarem para saber como nós estávamos, só que dessa vez era pra falar outra coisa. Estranhei ser Jake a ligar.

- Oi Seth!

- Jake! Como vai?

-Vou bem, e você?

- To bem também.

- Tenho novidades!

- Novidades? Conte.

- Eu vou ter um filho.

- Um filho?

- Isso mesmo! – Podia imaginar o sorriso em seu rosto.

- Nessie está grávida desde quando?

- Ela está de 6 meses.

- Como assim 6 meses? Por que não nos avisou?

- Simplesmente por que faz poucos dias que descobrimos isso, nem 1 mês.

- Puxa, ele cresce rápido!

- Que nem a mãe, lembra?

- Claro! E vocês já sabem o sexo?

- Edward acha que é menino!

- Outro menino? Mas que droga! Queria que fosse uma menininha para namorar Ian!

- Nem pense nisso. – Murmurou bravo e eu ri. – Eu não ia deixar, e vai ser menino, com certeza!

- Ok, ok, pelo menos eles vão ser amigos.

- Claro, isso pode.

- Pelo menos isso!

- Hey Seth, vou desligar agora.

- Tudo bem, só me avise quando ele ou ela nascer.

- Acho melhor eu avisar, afinal, não sabemos quando isso vai acontecer!

- Ok, tchau!

- Tchau.

Coloquei o telefone de volta, sorri como um bobo com a notícia. Agora íamos ter mais um, mais um ser todo estranho e cheio de mistérios.

- Quem era papai? -  Ian perguntou, vindo correndo para pular em meu colo.

- Jake. Temos uma novidade!

Ele sorriu, um sorriso malicioso, não entendi por que.

- Ele já sabe. – Sophy murmurou entrando. – Eu mesma contei, acabei de ver!

- Puxa, por que sempre sou o ultimo a saber das coisas? – Resmunguei de brincadeira.

- Só sei disso por que vejo lobos também. – Sophy murmurou baixinho.

Ian estava inquieto e logo saiu correndo pela casa, procurando algo mais interessante do que conversa sobre bebês.

Isso tínhamos de bom, ele nunca nos perguntou de onde vinha os bebês. Não saberia explicar, ficaria nervoso. Mas nosso filho era mais esperto, provavelmente já sabia de tudo, com detalhes.

- Hey querido, podíamos ir lá junto com eles!

- Tem razão, nem é tão longe... e eu gostaria mesmo de ver seu crescimento acelerado!

- Parece que ele cresce até mais rápido do que Nessie...

- É mesmo...

Escutamos o barulho da campainha, coisa que nunca acontecia. Olhei sugestivo para Sophy, ela deu de ombros. Era estranho, nunca ninguém nos visitava...

Se fossem os Cullens, eles ligariam antes... Se fosse minha família, dariam um jeito de avisar, mas eu tinha certeza que não eram eles, não fazia muitos dias desde que eles vieram fazer uma visita.

- Quem será? – Sussurrei.

- Deve ser algum vizinho... Mal sabe ele onde está se metendo, numa casa de vampiro, lobo e Ian. – Ela riu, ainda mais quando não conseguiu definir nosso filinho.

- Coitado desse vizinho... Quer que eu atenda? Acho que sou o monstro mais normal...

- Vai lá.

Sophy me empurrou dando tapinhas em meu ombro. Levantei-me ainda desconfiado, seria alguma surpresa de minha esposa?

Olhei sugestivo para ela, ela riu e negou com a cabeça. Desconfiei, mas resolvi acreditar nela. Cheguei na porta, abrindo lentamente e tentando fazer uma cara de amigável...

- Olá, posso aju...

Senti uma dor forte me invadindo completamente.

Essa dor vinha do nada, ninguém estava me tocando, mas ela me consumia, deixava meus pensamentos confusos, meu corpo estava dolorido.

Lembrei-me da dor que senti quando Vinny me atingiu, mas esta dor parecia ser mais forte. Meus olhos estavam fechados, eu não conseguia abri-los para ver quem estava fazendo esse mal.

Meu corpo cedeu, minhas pernas não me agüentaram e despenquei no chão. Estava derrotado, mas parecia que meu agressor não queria parar jamais de fazer isso.

- Para! – Escutei um grito vindo atrás de mim.

Vozes passavam pela sala, estava doendo muito... todo meu corpo... não conseguia me concentrar em nada, tudo era uma escuridão...

- Para de machucá-lo... – Essa voz era de Sophy.

Cai na inconsciência.


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