Fogo e Gelo escrita por AelitaLear


Capítulo 18
Capítulo 18- Boas notícias


Notas iniciais do capítulo

Ain gente, não sei se ficou bom... O proximo ta bem melhor, prometo!



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Certo dia recebi uma ótima noticia: eu iria trabalhar em uma oficina em Port Angeles. Seria incrivelmente bom. Eu estava esperando por esse momento fazia alguns messes.

Isso me deixou chateado com a idéia de ficar longe dela, agora que eu ia trabalhar. Já ficaria complicado vê-la todos os dias, ainda mais em outra cidade.

Forks não era muito longe, mas mesmo assim, não estaríamos mais perto. Uma sensação de tristeza me pegou. Mais uma vez percebi como era ficar longe do seu imprinting.

Por mais que ambas as cidades eram encostadas uma com a outra, não daria para vê-la todos os dias. Uma vez por semana, talvez apenas no fim de semana, isso era bem doloroso.

O que eu não contava era com a surpresa que ela veio me contar:

- Seth, tenho uma novidade!

- Que ótimo, eu também tenho! Conte a sua primeiro...

- Os Cullens irão se mudar!

- Vão? Já? Por quê? – Eu indaguei.

- Eles estão precisando de Carlisle lá, fora que os garotos já faltaram muito da escola e eles podem desconfiar.

- Isso é verdade.

- Sabe o que eu pensei?

- Não, eu ainda não leio mentes, só você! – Dei um risinho, ela também.

- Engraçadinho, é sério! – Ela fez cara séria.

- Eu sei... – Fiz uma cara de sério misturada com deboche.

- Então, eu pensei: como os Cullens irão mudar, e está perto de nosso casamento, por que não comprar uma casa aqui pra eu morar? E depois que casarmos, você pode vir morar comigo! O que você acha?

- Perfeito! Mas sabe, deixa eu contar a minha novidade.

- Conte! – Ela falou animada.

-  Eu aceitei um emprego em Port Angeles.

- Mesmo? – Ela falou feliz, sem perceber realmente o problema.

- E eu ia morar lá sozinho até nosso casamento. – Falei abaixando os olhos, chateado.

- Isso é triste... – Ela também abaixou os olhos.

- Se é... – Falei quase chorando.

- Ah, só se... – Ela mesma se interrompeu.

- Só se? – Perguntei.

- Você quer que eu compre uma casa lá?

Isso me deu uma idéia.  Só que essa idéia não era nenhum pouco apropriada, e para piorar ela pensaria mal de mim, certamente.

- Não exatamente. – Falei desconcertado. – É meio indecente...

- Fala vai, logo você se entrega pela mente.

-Por que não compramos uma casa juntos lá, e moramos juntos? Se você não se importar, é claro... – Falei bem devagar, esperando o tapa.

- Não, eu não me importo! Eu acho a idéia super legal! – O sorriso abriu no rosto dela.

- Eu também acho, mas pensei que você fosse pensar que eu sou um pervertido. – Falei levantando a sobrancelha.

- Mas acho melhor esperar até fazer...

- Claro, sem duvidas! Eu te respeito muito, você sabe disso. – Interrompi ela tremendo.

- Sim, sim, eu sei. Vai ser legal morarmos juntos. – Ela sorriu.

- Vai ser incrível! – Sorri também.

Isso sim seria perfeito, um treinamento antes de casar. Fora o fato de ficarmos mais tempo juntos. O que será difícil é resistir à tentação de ficar no mesmo teto que ela. Eu acreditava que não faríamos nada, ou não tudo.

Antes dos Cullens forem embora,  resolvemos ir a Port Angeles comprar uma casa. Eu tinha uns 30 mil guardados no banco, era pouco. Nossa sorte foi Sophy ganhar um dinheiro jogando Poker. Agora sim daria pra comprar uma casa.

Percorremos a cidade inteira até achar a casa perfeita. Ela não era nem grande, nem pequena. Tinha dois andares, o primeiro continha uma sala, um jardim de inverno, um pequeno escritório, um banheiro para visitas, uma sala de jantar emendada com a sala de estar e uma pequena cozinha. O quintal era grande, tinha uma piscina e algumas árvores.

No andar de cima tinha um quarto de casal com closet e um banheiro. Após o quarto de casal, havia outro banheiro e por ultimo, outro quarto com closet. Íamos nos mudar amanhã, hoje eu ainda iria ficar em casa. Ela passaria a noite caçando.

Acordei às 4 horas da manhã, minha mãe já tinha feito o café. Comi, me aprontei, e fui despedir de minha família. Minha mãe ficou triste, mas eu prometi que iria vê-la sempre.

- Mãe, to indo!

- Ah meu filho, eu vou sentir tanta sua falta...

- Eu também mãe.

- Leah também vai sentir falta. – Ela falou duvidando, tanto quanto eu.

- Eu prometo que volto logo. Tchau. – Droga, eu não sabia me despedir.

- Tchau.

- Seth, espera!

- Fala mãe.

- Promete que vai tomar cuidado?

- De novo mãe?

- Promete?

- Prometo!

- Ah, vem cá e me dá um abraço...

Abracei minha mãe com muita ternura. Eu sabia que ela ia sentir muito minha falta. Ela era totalmente sozinha, e eu era o único homem da família depois que meu pai morreu. Tinha Charlie para cuidar dela, ainda bem.

Sai de casa e fui buscar Sophy. Agora iríamos começar uma nova vida. Era inacreditável. Eu parecia um idiota sorrindo colocando as mãos no volante. Cheguei.

- Bom dia Seth!

- Bom dia Sophy!

- Está pronto pra me agüentar? – Como assim?

- Claro, como se fosse um esforço. Vai ser ótimo!

- Vai. Eu tenho certeza.

Saímos de Forks rumo a Port Angeles. Aquela cidade era linda e me fascinava. Todos os lugares e prédios ficavam bem bonitos e homogêneos.

Nossa casa era ainda mais linda. Era aconchegante, um verdadeiro lar. Com as doces mãos de Sophy, certamente logo, logo ela estaria bem decorada.

Depois que deixei ela na nossa casa nova, fui para meu primeiro dia de trabalho. A oficina me surpreendeu, tudo era bem grande e alto, coisa que eu jamais tinha lidado.

Foi tudo ótimo, eles me adoraram. Já concertei dois carros hoje. Claro que com o tempo eu iria pegar experiência e poderia até fazer um carro.

Depois foi melhor ainda! Fui pra casa e encontrei minha imprinting. Confesso que foi uma tentação ficar num mesmo ambiente sozinho com ela. Eu acreditava que não teríamos coragem para fazer nada, porém, ao chegar em casa eu fiquei louco em meus pensamentos. Realmente seria difícil.

Os dias foram se passando, minha vida ficava cada vez mais perfeita: de manhã eu acordava com minha princesa me esperando, depois tinha o meu trabalho e à noite ficávamos juntos namorando.Tinha momentos que eu me sentia pervertido,mas sabia que ela provavelmente me entenderia.

Antes Edward falava que eu tinha a mente mais pura que ele já tivesse lido, aposto que se ele a lesse agora, se arrependeria profundamente.

Eu gostava de comprar rosas para ela, e em dias diferentes, fazer uma surpresa. Ela adorava, colocava a flor na água e deixava ela lá até murchar e cair. Tinha dias que eu comprava buques, outros só uma flor.

Morar com quem agente ama é ótimo, porém é difícil resistir. Chega à noite, como qualquer casal, vamos assistir TV juntos, ficamos perto demais um do outro e acabávamos nos agarros.

Nos primeiros dias de nosso “casamento branco”, nós não fazíamos nada de errado. Eu acordava e ia até a cozinha onde ela estava fazendo meu café. Ela me abraçava, dávamos uns beijinhos, trocávamos caricias e depois eu comia o café.

Eu ia ao trabalho, me enchia de graxa e almoçava lá mesmo. Passava à tarde debaixo de carros e a noite eu ia pra casa passar a noite com ela. Sem fazer nada pervertido. Eu ia dormir e acordava novamente para mais um dia.

Isso tudo ocorreu nos primeiros dois meses que moramos juntos, o resto não foi bem assim. Nós não brigávamos, só discutíamos o relacionamento, eu e ela não tínhamos coragem de gritar um com o outro. O que realmente acontecia era a extrema perversidade.

Eu não acordava mais sozinho, ela ficava lendo ou estudando na cama enquanto eu dormia abraçadinho com ela. Nem preciso dizer com o que eu sonhava, eu tentava, mas não conseguia.

À tarde eu chegava do trabalho sujo de graxa, ela tirava a minha blusa, a pedido meu, para lavar. A bermuda eu não tinha coragem de pedir, vai que ela não gostasse da idéia e me desse um tapa, eu ficaria sem rosto.

Mas a pior perversidade era na hora de eu dormir, nós agarrávamos até eu cair morto de sono, e ela como sempre exemplar, ia estudar um pouco.

Fim de semana nós variávamos nossos compromissos. Tinha dia que íamos até nossa caverna e ficávamos lá até a hora de eu dormir. Eu odiava dormir, atrapalhava meus momentos com ela.

Nos dias nublados era a praia, minha perdição! Ela de biquíni era linda! Linda mesmo! E quando ela dava a idéia de entrar na água? Eu ficava louco em meus pensamentos.

Parques de diversão eram mais calmos, muitas testemunhas. Só na roda gigante, trem fantasma e casa de espelhos que as coisas ficavam um pouco conturbadas. Nós precisávamos casar logo, eu não sabia o quanto eu ainda podia agüentar.

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Bem o mal, eu fiz com carinho e amor
Bejus e obrigada por lerem