Descendants - In Reverse escrita por Meewy Wu


Capítulo 17
XVII - Something There




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/679011/chapter/17

Não são gente, são... Monstros!

—Charming, Cindy

—Achei que ia usar amarelo hoje – falou a rainha Bela, enquanto Boa se sentava a mesa. Ela parecia realmente desgostosa enquanto olhava o vestido da filha.

—É, eu também achava – ela concordou, mordendo a parte de dentro da bochecha. Pela manhã havia sido entregue em seu quarto um belíssimo vestido de baile, de corpo bordado e saia arfante, amarelo brilhante. E a tarde, ela partirá até a cidade e comprará um vestido novo.

Ela puxara aquilo do pai, com certeza: O gosto por azul e por estar no controle. O instinto imediato de contrariar quanto lhe impunham algo. Isso irritava sua mãe ao extremo.

—E o que aconteceu? – perguntou Bela, erguendo uma sobrancelha.

—Eu mudei de ideia – ela falou, sorrindo de orelha a orelha enquanto seu pai abafava uma risada, e sua mãe bufava.

—Eu acho que está linda, minha princesinha – falou seu pai, sorrindo. Ele adorava ver sua mãe brava – Mas isso não quer dizer que esqueci sobre aquela moto!

—Nem sobre o outro assunto – completou Bela.

—Sim, isso também – concordou Adam – Mas já estou avisando, aquela moto vai para a garagem o palácio amanhã de manhã!

—Mas papai... – Boa olhou para ele, abismada.

—Sem papai, Boa! – ele falou, sério – Eu não sei onde sua mãe estava com a cabeça quando concordou em lhe dar aquela moto!

—Eu? – Bela ergueu uma sobrancelha.

—Atenção, senhoras e senhores – A Diretora subiu no palco, sorrindo – Enquanto o jantar é servido, a escola Auradon Prep. Gostaria de agracia-lhes com um pouco mais de música!

Um holofote acendeu, sobre o piano sobre o palco, e outro sobre o outro lado do palco, onde Dany entrava em um maravilhoso vestido amarelo.

—Essa é... – Bela começou a perguntar, e Boa assentiu – Como Danielle cresceu... Ela está tão linda!

—Lembra até você quando mais nova, querida – falou Adam, sorrindo, e depois completando – E se ela seguir assim, vai ficar cada vez mais bonita!

—Oh, Adam... – Suspirou ela, sorrindo.

—Boa noite – falou Dany, sobre o palco, sorrindo nervosa – Nossa, tem muitas pessoas aqui...

Em meio ao silêncio, um longo bocejo de Cindy Charming encheu o ar.

—Eu sei que todos estão ansiosos para começar o jantar, então espero que desfrutem da música – falou ela, sorrindo – E para me acompanhar, hoje, temos a presença de um ex-aluno da Auradon Prep. Muito querido por todos. Palmas para Marco!

Marco, filho mais novo de três irmãos, tinha os cabelos da mãe Megara e os músculos de Hércules. Várias meninas suspiraram quando ele entrou no palco, exceto por Cindy Charming, que bufou de raiva e só se se ouviu os saltos marchando para fora do salão.

Dany seguiu até piano, enquanto Marco se posicionava do outro lado dele, ambos com microfones presos ao rosto.

—Nossa primeira música, até pouco tempo, não era uma música que realmente me conquistasse. Então algo mudou. Alguém chegou ao meu coração, e, acho que não fui muito sincera com ele... Então espero que saiba disso agora – ela falou, e depois continuou – Também era a música favorita da minha mãe, e embora ela não esteja aqui, eu a dedico para ela!

Ethan bateu palmas contadas, com tanta fora que poderiam ter quebrado seus dedos. Havia um tipo de fúria descomunal crescendo dentro dele, ele imaginava que, se ela tivesse citado um nome, ele teria avançado no cara nesse exato momento. Enquanto isso, preferia concentrar sua raiva fuzilando o tal Marco com os olhos.

As primeiras notas começaram a tocar, suavemente, enquanto os dedos hábeis de Dany deslizavam pelo piano.

Something There

Dany:
There's something sweet Há algo doce
And almost kind E quase gentil
But he was mean and  Mas ele era mau e

he was coarse ele foi grosseiro
and unrefined e bruto
And now he's dear E agora ele é querido
And so I'm sure E assim eu tenho certeza
I wonder why I didn't see  Eu me pergunto por que eu não vi it there before isso lá antes

Ethan não conseguia parar de olhar. Ele se lembrava dessa música, era a música que Dany cantarolará a poucos dias, após ver Boa e Maison. Antes de pedir ajuda a ele. Ele realmente queria que ela cantasse qualquer outra música, menos aquela, mas não conseguiu se manter irritado a ouvindo cantar, ela perdia toda a ansiedade ou grosseria na voz, e apenas cantava. E, ele percebeu, gostava de ouvi-la cantar.

Marco:
She glanced this way Ela olhou assim
I thought I saw Eu pensei ter visto
And when we touched she didn't E quando nos tocamos ela não
shudder at my paw balançou minha pata
No it can't be Não, não pode ser
I'll just ignore Eu vou simplesmente ignorar
But then she's never looked at me Mas ela nunca tinha me olhado
that way before daquele jeito antes

 

A raiva foi voltando, enquanto o garoto cantava. A harmonia da voz dele com a sintonia do piano, o modo como Dany sorria para ele, como se entreolhavam entre a música.

Ele se pegou encarando o rosto dela, a concentração e a leveza, a sombra de seus cílios nas bochechas. Ela era linda. Sempre foi. Ele não podia acreditar que não perceberá o quanto ela tocará seu coração em meio às poucas semanas que se passaram.

 

Dany:
New and a bit alarming
Nova e um pouco alarmante
Who'd have ever thought that this
Quem imaginaria que poderia ser
could be?
assim?
True that he's no Prince
É verdade que ele não é nenhum príncipe
Charming encantado
But there's something in him
Mas há algo nele
That I simply didn't see
Que eu simplesmente não vi 

Todos começaram a aplaudir, enquanto paravam de saborear a salada servida de entrada. Ele não conseguiu faze-lo. Seguiu encarando Dany enquanto ela levantava-se e se curvava ao público.

—Por que não está aplaudindo? – perguntou Carly para Ethan – E por que está vermelho? Vergonha?

—Há, muito engraçado – ele grunhiu, se jogando para trás na cadeira. Como se não bastasse tudo aquilo, ainda tinha que aguentar as brincadeiras dos amigos.

—Ethan, não precisa falar assim – Maison se intrometeu.

—Não estou a fim de ouvir lição de moral, certo? – ele ergueu uma sobrancelha. Os três o encararam, confusos, e depois deram os ombros.

—Eu não sou muito de música, mas...  – Falou Jullie, com uma mão no peito – Foi lindo!

—Não está falando sério, está? – Maison ergueu uma sobrancelha, e em seguida revirando os olhos – Sinceramente...

—O que quer dizer? – grunhiu Jullie – Está mentindo se não acha que Dany cantou bem!

—Não é o que estou dizendo, é claro que a garota foi bem – ele se defendeu – Apenas estou surpreso de você estar toda derretida ai!

—Eu não estou... Eu não fiquei... Ah, cale a boca, Maison! – grunhiu ela, lhe mostrando a língua.

—Eles são sempre assim? – perguntou Laurent, que estava sentado ao lado de Carly, rindo.

—Costumam ser piores – ela suspirou, mordiscando um pedaço de cenoura – Isso é mesmo comestível? Parece tão... Colorido!

—Vocês não comem salada na Ilha? – perguntou ele, rindo.

—Não parecia tão colorida assim – falou ela, remexendo o prato – Sempre achei que isso fosse parte da decoração da cantina...

...

Quando o jantar em fim acabou, todos começaram a andar pelo salão, alguns casais se atrevendo a arriscar alguns passos de dança ao som da dupla sobre o palco. Ethan estava sentado, sozinho na mesa, observando em volta. Jullie dançava com John, que parecia realizado por alguma garota ter aceitado faze-lo. Andrew observava a cena, sentado em sua mesa ao lado dos pais, segurando uma taça com muita força.

Carly e Laurent, também na mesa de doces, pareciam ter uma discussão muito séria sobre os canapés. E Maison, parado perto da mesa de ponche, avaliava um garoto na sua frente se servir, provavelmente não querendo passar muita vergonha – bem, era ele que ia beber um suquinho cor-de-rosa!

—Meus dedos estão me matando – falou Dany, de repente aparecendo e se sentando ao lado dele, na cadeira de Carly, enquanto estalava os dedos.

—Não deveria estalar os dedos – foi tudo que ele falou.

—Eu sei, eu sei... É um péssimo hábito – ela suspirou – E então? Por que não está no meio do salão, abalando corações, demonstrando seus talentos, ou qualquer coisa do tipo?

—Dor de cabeça – foi sua resposta brilhante.

—Então, acho eu não gostou muito da minha música, né? – ela perguntou, um pouco menos animada agora – Se quiser posso pedir para Marco parar de tocar um pouco, ou te trazer um...

—Não preciso que faça nada por mim, Danielle – ele grunhiu, friamente.

Ela ficou em silêncio, por um minuto.

—Tudo bem, eu entendi... Está irritado comigo – ela suspirou – Desculpe por aquilo, eu só achei que... Eu pensei que depois que você... Droga, eu. Eu devia ter pensado melhor. Marco me disse que era uma má ideia...

—Nossa, então você deveria ouvir Marco, já que o Marco é aparentemente tão inteligente – ele falou, revirando os olhos.

—Olha, eu sei que tá irritado comigo. Mas não coloque Marco no meio disso, ele me disse para não cantar aquela música – ela falou, uma lágrima escorrendo pela bochecha dela. – Eu fui...

— Música? Do que você está falando? – perguntou ele, piscando.

—Da música que eu cantei para você, achei que fosse por isso que estava irritado – ela falou, confusa – Não entendo, se não é por isso que está irritado, então o que é?

—Que música você cantou para mim? – perguntou ele.

—Hã... A primeira música que eu toquei? Que por um acaso foi á única que eu cantei? – ela ergueu uma sobrancelha, agora parecendo mais com a Dany metida à sabe-tudo de sempre.

As peças começaram a se encaixar na cabeça de Ethan. A piada de Carly, talvez não tivesse mesmo sido uma piada. A forma como seus amigos lhe olharam. Todos haviam percebido, menos ele.

—Era... Você estava cantando... Para mim? – ele perguntou, incrédulo – E tudo que falou mais cedo, era sobre mim?

—Bem, uma parte era sobre minha mãe, mas... é – ela confirmou, ainda confusa. – Era pra você, sim.

—E não tem nada entre você e o Marco ali? – perguntou ele, antes que pudesse se conter.

—Eu e Marco... Minha Fada Madrinha, Ethan... Não, não, é claro que não – ela arfou, apavorada, olhando em volta – Está vendo aquela menina? É Lindsay, noiva dele... Eles estão no segundo ano da faculdade, e vão se casar no verão, e... Espera!

—O que?

—Você... Estava com ciúmes? – ela ergueu uma sobrancelha – De mim?

—Por que está tão surpresa? – ele sorriu, e depois fez uma careta – Eu te segui, ontem quando foi para o ensaio, e ouvi vocês juntos... E eu nunca ouvi você falar tão a vontade com ninguém, quer dizer, tirando Boa, eu acho...

—Então você simplesmente deduziu que eu estava apaixonada por ele? – ela riu – Você ainda consegue ser bem burro às vezes, sabia?

—Não é como se ter você por perto tornasse fácil de esquecer isso – ele suspirou, e depois deu um grande sorriso.

—Mas você não estava muito errado, sabe – ela suspirou, se apoiando na mesa – Sabe aquele garoto que Cindy gostava, e me beijou? Bem...

—É bom você me dizer que está brincado, ou eu juro que eu vou... – ele começou, mas ela riu.

—Você não vai fazer nada – ela exclamou, autoritária – O que a Madame está... Minha Fada Madrinha...

—Alunos, Alunas, é o grande momento da noite... Pedimos que todos acompanhem seus pais e mães para a pista de dança! – Madame Samovar pediu, enquanto alisava seu vestido e colocava o microfone na base.

—Então, já que não temos nem mães nem pais para acompanhar... – ela sorriu – Me acompanha nessa dança, Ethan?

Ele sorriu, pegando a mão dela, enquanto no palco Marco começava a tocar as primeiras notas da música mais famosa de toda Auradon – Vamos mostrar para eles.

...

Maison não estava começando com o pé direito. Na verdade, ele poderia dizer que tinha dois pés esquerdos. Em tese, era para Boa estar dançando com o pai, mas a Bela e a Fera não perderiam de dançar a sua música, e a maioria dos casais de trombavam, os olhando admirados, enquanto eles giravam no salão ao som de Sentimentos São!

Ele não tinha a mesma sorte.

—Acho que vai precisar de algumas aulas, se quiser dançar comigo na coroação – sorriu Boa, enquanto se afastavam, assim como os outros casais, dando espaço para seus pais. Mesmo Aurora e Andrew pararam de dançar, admirando o casal real.

...

Assim que a música acabou, alguns pais e filhos seguiram dançando, e alguns casais se encontraram, mas em maioria os dançarinos se dispersaram para as mesas de ponche, doces, ou simplesmente para suas próprias mesas.

—Quer dançar? – perguntou John, parando ao lado de Cindy sentada sozinha na mesa que sua família e a de Andrew compartilhavam.

—Claro – ela sorriu, vendo o menino se encher de esperanças e em seguida as esmagou – Quando você crescer um metro, baixinho, ai a gente dança!

Ela se levantou, passando por ele para o outro lado do salão. Havia algo muito interessante acontecendo.

...

Boa correu para falar com os pais, assim que a música acabou. Maison aproveitou a deixa para pegar um copo a mais de ponche, quando uma senhora parou ao lado dele.

—Olá – falou ela, o analisando de cima a baixo.

—Oi – ele sorriu, confuso. Tinha a impressão de já ter visto aquela mulher, talvez em algum livro de história.

—Já nos conhecemos? – ela perguntou, um pouco desconfiada.

—Acho que não – ele respondeu - Sou novo aqui. Um transferido.

—Oh, entendo – assentiu a mulher.

—Rainha Leah – Cindy surgiu em meio à multidão.

—Ora, Cindy Charming. Há quanto tempo, me dê um beijo querida – sorriu a mulher – Você por acaso, não teria visto meu neto, não é?

—Não, não vi Andrew – Cindy respondeu.

—Ah, aquele menino... Nem dançou com a sua avó, e já foi correr atrás de alguma menina – bufou a mulher.

—Avó? – Maison se virou, surpreso.

—A mãe da Bela Adormecida – falou Cindy, docemente – Se eu fosse à senhora, ficaria longe desse garoto Majestade, a não ser que queira dormir por mais mil anos.

—O que quer dizer? – perguntou a Rainha Leah, se virando para Maison que sorriu, e seus olhos brilharam – Você! Como... Como chegou aqui? E que tipo de magia das trevas está usando desta vez?

Todos começaram a se reunir em volta dos três, apavorados com o que poderia sair daquilo.

—Rainha Leah, fique calma – pediu Boa, parando ao lado de Maison, enquanto Jullie parava do outro lado – Malévola continua na Ilha, estão todos seguros. Esse é seu filho, Maison.

—Filho? – perguntou ela, incrédula.

—Isso, lembra-se da minha proclamação? Dar uma chance a nova geração? – perguntou ela, calmamente.

—Uma chance de que, garota tola? Destruir-nos? – ela virou-se para a Fada Madrinha – Como consegue aceitar isso na sua escola? Você se lembra, não? As maçãs? Os feitiços? Feitiços que me forçaram a deixar que fadas criassem minha filha... Por causa da praga da sua mãe!

Maison ficou calado, encarando a mulher sem saber o que falar. Era um pouco admirável, na verdade, que ela não temesse falar algumas verdades na cara dele.

—Suas primeiras palavras, os primeiros passos, eu não vi nada disso! – ela exclamou, furiosa, e se virou para a Fada Madrinha – Como pode confiar neles?

—Eu não fazia ideia de que... – Maison deu um passo para frente, mas Andrew apareceu bem na hora.

—O que está acontecendo aqui? – perguntou ele, para Boa, mas foi Cindy que respondeu.

—Esse garoto... Ele estava praticamente atacando sua avó! – ela exclamou.

—Isso é verdade? – Perguntou Andrew, encarando Maison.

—É claro que não – exclamou Jullie – Como pode acreditar nela?

—Ouve apenas uma pequena confusão, sua avó precisa se sentar um pouco Andrew – Boa falou, séria, e ele assentiu puxando a avó para longe.

—Quem você acha que é para me chamar de mentirosa? – grunhiu Cindy, dando um passo em direção de Jullie.

—Você não precisa armar uma cena, Cindy – falou Boa, mas a menina a ignorou.

—Bem, alguém precisa fazer. Não vou deixar uma garota como ela me chamar de mentirosa – grunhiu Cindy, vermelha de raiva – Ou você acha mesmo que os vilões ensinam bondade e honestidade aos filhos? Por que se for assim, você é mesmo muito burra!

—Você, roubou a namorada de outro cara – ela encarou Maison, e então Jullie, Ethan e Dany – Você, é uma desajustada. E você, sinceramente... Só está se aproveitando de uma menininha tola. Sem falar na outra, com adoração por aquela coisinha pulguenta. São nojentos.

—Espelho, espelho, acerte a mira. E mostre quem deve ir para aquela Ilha – falou Jullie, arrancando o espelho da Rainha Má da mão de Ethan e mostrando o rosto de Cindy. A loira arrancou o espelho das mãos de Jullie.

—E eis a prova, pura magia negra – ela anunciou, pegando o espelho.

—Já chega, Cindy – falou Andrew, pegando o espelho da mão dela e entregando a Jullie.

—Não pode estar defendendo eles! Não são gente, são... Monstros!

—Pois o único monstro que eu veja aqui é você – falou Dany.

—JÁ CHEGA! – gritou Boa, quando todos começaram a discutir – Isso é uma festa, e se não pararem de discutir, todos serão jogados para fora!

—O que pensa que está fazendo? – perguntou Bela, apavorada – Boa, isso não são modos de uma...

—Bem, eu ainda não sou uma rainha – ela exclamou – Eles não precisam passar por isso, não é culpa deles.

—Não, é sua. Sua culpa e sua responsabilidade, Boa – falou Bela – E não está sabendo lidar com isso como era de se esperar a uma semana da coroação.

—Então cancelem a droga da coroação. Eu não ligo! Querem saber? Não estou mais com clima para festas, eu vou embora... Vocês podem me culpar por isso mais tarde também – ela parou enquanto passava por Maison – Você não vem?

Ele a seguiu, confuso, enquanto a multidão abria espaço para ela passar.

...

—Eu sabia que isso acabaria assim – suspirou Adam, olhando para a multidão. – Pelo menos ninguém se feriu.

—Ainda! Deveríamos tê-la parado no começo, isso foi uma má ideia desde o início – Bela exclamou. – Essas crianças... Filhas de quem são... Nunca deveríamos tê-las trazido para cá

—Não acredito nisso – falou Dany, aparecendo do outro lado da mesa de ponche – Não acredito que ouvi isso...

—Danielle, o que quer...

—Sabe majestade, depois que minha mãe foi mandada embora, eu não tinha nenhum exemplo feminino para me espelhar. Mesmo minha madrinha, era muito jovem naquele tempo, então decidi me espelhar na senhora. Por que era, justa, bondosa, tinha esperança no melhor das pessoas – Dany falou, com os olhos cheios de lágrimas – Minha mãe admirava muito a senhora, e eu também admiro, mas... Acho que nesse momento perdeu um pouco do meu respeito. Com licença.

Bela olhou chocada, enquanto a menina, que parecia tanto ela quando mais jovem, se afastava. Bela pensou, se viajasse no tempo e se deparasse com a Bela de quando conheceu Adam, ela teria a mesma opinião sobre a Bela atual que Dany tinha. Ela abraçou o marido com força – Ah, Adam... O que eu acabei de fazer?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Wow... É só o que eu digo. Boa revoltada. Dany revoltada. Cindy revoltada. Jullie revoltada.
Só a Carly tá de boa... Mas até quando? Hmmm.

Então, o que acharam do cap? Não esqueçam de comentar, hein?

Bjs, e até mais! Meewy Wu!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Descendants - In Reverse" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.