Um amor adolescente! escrita por Will o Construtor de Sonhos


Capítulo 2
Primeiro encontro!


Notas iniciais do capítulo

Ola! Como estão! se você e novo por aqui e esta meio confuso com o enredo leia minha outra ficc que esta no meu perfil e você conseguira acompanhar a emocionante historia! Boa leitura e até mais!



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Thiago

 

O ano está indo muito bem, depois de terminar a fisioterapia eu voltei com minha rotina parcial de exercícios físicos, acredito que até poderia voltar para educação física mas preferi ficar no meu curso atual. Até porque apesar de meus pais não gostarem muito eles ficaram satisfeitos em um acordo. Sacrifiquei minha moto em troca de um carro, mais seguro, maior e assim eles saem do meu pé.

De vez em quando dou uma escapulida com o carro para ir às boates costumeiras fora da cidade o que tem sido mais difícil a cada dia. Depois que a Rebeca descobriu meu segredo parece que ficou mais difícil de manter tudo debaixo dos panos. Visito Brenno e Lucas com frequência e agora que voltamos ao campus tudo está estranho. Recebemos aqueles olhares o tempo todo e fomos instruídos a não comentar o ocorrido com ninguém.

Os pais do Mauricio tiveram que indenizar muita gente por vários motivos, e acabaram quase falindo, se livraram de muitas casas e ações e o Maurício acabou indo para uma penitenciária especial, com visitas aos fins de semana. Não fui mais a casa de seus pais também.

A Viviane está depressiva por causa da gravidez, ela não queria o pai do filho preso e muito menos queria engravidar antes da faculdade, isso mudou muito seus planos, ela congelou sua matrícula e agora fica em casa o tempo todo. Rebeca está indiferente ao ocorrido ela foi a que teve menos perdas.

O professor nos separou em duplas para o maldito trabalho que é bem complicado e minha parceira e meio estranha mas parece inteligente, marcamos de começar o trabalho em minha casa no meio da semana, não perdi a oportunidade de dar uns beijos nela, até que meus pais chegaram em casa e acabaram com a festinha. Levei ela para casa e fui até o centro da cidade. Chegando lá me deparei com o menino que não tirou os olhos do Lucas na aula de programação.

Sei que ele marcou de ir no Lucas no fim de semana para fazer o trabalho e ele até que é bem bonitinho para um cara do tamanho dele. Ele é baixinho e tem cabelos loiros olhos claros e um corpo comum, nada de músculos ou gordura, bem magro até, ele se veste de uma maneira engraçada, calça bem justa e uma camiseta estampada com símbolos ou letras, não sei bem o que são, hoje ele estava com o mesmo chapéu que estava no campus o que dá um certo charme a ele seus tênis são um de cada cor, não entendo o porquê, ele também está com um cachecol apesar de não estar frio.

Decido que vale a pena perder um tempo com ele. Decido que uns beijos vão me animar e tenho certeza que ele nunca saiu com um cara como eu. Chego até a mesa onde ele está sentado.

— Olá _ ele dá um pulo, certamente está assustado ou está esperando alguém.

— Oi? _ Ele parece meio confuso, noto que ele usa 3 anéis em dedos aleatórias na mão, também usa um relógio digital preto e algumas pulseiras prateadas, também usa correntes finas no pescoço.

— Estava dando uma volta aqui por perto e vi você ai. Como lembrei que você é da mesma turma de programação que eu decidi vir aqui e dar um oi.

— Ok. Oi! Agora tem algo que possa fazer por você?

— Depende. Podemos sair daqui e dar uma volta? _ ele olha apreensivo para os lados

— Você é amigo do Vinicius?

— Aquele mané? Fomos amigos no passado, digamos, ele não é bem o que diz ser.

— Como assim?

— Complicado, prefiro não contar, uma história longa.

— Se eu sair com você para dar uma volta talvez tenhamos tempo de você me contar essa e uma outra história?!

— Que outra história? _ agora eu olho para os lados apreensivo, o que o Vinicius andou falando para o garoto!

— Sei que não podemos falar disso no campus e como sou novo na cidade e todos parecem não querer falar no assunto acho que você pode me contar. _ ele tem um sorriso travesso no rosto o que o deixa bem atraente

— Você está falando do lance da cafeteria? _ Perguntei levantando uma sobrancelha.

— Sim. _ ele confirma ainda sorrindo.

— Perguntando assim diretamente ninguém vai te responder. _ digo pra ele

— Desculpe. _ ele parece chateado

— Vamos dar uma volta, te conto no caminho. _ Dou um sorriso e estendo a mão. _ Prazer Thiago

— Kaique! _ ele aperta minha mão e junta suas coisa.

Ele descarta o lixo das coisa que estava comendo em uma lixeira próxima. No centro da cidade existem muitas lanchonetes à beira da calçada onde você retira seu pedido paga e senta-se nas mesas dispostas a frente para comer. Depois entramos no meu carro e saímos para dar uma volta. Enquanto entro em ruas aleatórias resumo para ele os acontecidos na cafeteria aquele dia.

— Então é isso. _ ele demonstra surpresa. _ Você e os outros estão envolvidos.

— Sim e como dito, no campus não se deve falar disso. _ estou com o carro parado em uma rua deserta que tem um parque no final, sei que é deserta pois já estive ali com outros garotos antes.

— Bom agora já sei toda a verdade. _ ele parece mais contente.

Acabo por me distrair olhando ele, de perto ele é mais bonito do que realmente parece, a pele dele é bem clara e parece macia e seus lábios são bem rosados o que me deixa de certa maneira excitado.

— Porque está me olhando assim? _ ele agora tem um meio sorriso tímido e seu rosto está corado.

— Nada. _ desvio o olhar dele e fico mastigando aquela sensação dentro de mim, isso é novo nunca me apaixonei por outro cara, gosto da sensação de beijar outro cara, de ir para uns pegas e tudo o mais, porém nunca me apeguei a ninguém. Durante o semestre passado desenvolvi um sentimento pelo Lucas mais acabei caindo na real que ele é do Brenno, depois disso me peguei várias vezes pensando em como deveria ser bom achar alguém e logo em seguida vem a realidade, se meus pais descobrem me põe na rua, esse pensamento me deprime um pouco.

— Você está bem? Posso pôr uma música? _ Faço que sim com a cabeça para ambas as perguntas ele conecta seu celular no USB do carro e coloca sua lista de músicas pessoais.

— Gosto dessa música. _ Digo enquanto ele troca de uma em uma até achar uma menos gay ao que parece. Ele não quer me obrigar a ouvir todas, quando digo isso ele fica levemente corado e volta na música que falei gostar.

— Essa? _ ele parece confuso.

— Sim, essa por quê?

— Nada. _ Ele dá um sorriso abafado e eu não consigo me controlar ao som daquela música puxo ele para mais perto e o beijo. Ele parece confuso e agitado mais retribui. No início suave depois mais intenso, então se afasta rapidamente já meio ofegante.

— Espera, sério o que foi isso? _ ele está levemente tremendo e muito agitado olha para ambos os lados como se esperasse ver algo na rua.

— Como assim? Achei que você curtisse sair com outros caras. _ tenho um olhar confuso e vasculho a rua em busca do que pode tê-lo assustado.

— Sim curto. Mas você, sei lá tem algo errado já vi você aos beijos com uma garota no campus essa semana. Isso não pode ser sério você não pode ser....

— Gay? _ termino a frase por ele. Respiro fundo enquanto o encaro. Depois desligo a música e coloco minha própria playlist.

— Não era bem isso que eu ia dizer. _ ele parece envergonhado e agora fica calado olhando a tela do celular.

— Sem problemas te deixo em casa, ou em outro lugar se quiser. _ me ofereço ja dando partida no carro.

Ele me diz um endereço e como chegar lá. Dirijo em silêncio com ele ainda encarando o celular. A música está em som médio e estou muito bravo para lidar com isso, as janelas estão abertas e estou indo rápido. O vento gelado toca em meu rosto como se quisesse me ver chorar, seguro todos os sentimentos e continuou concentrado em não bater em um poste.

Depois de deixar ele em casa, ele diz obrigado e desce do carro então acrescenta.

— Desculpe, sério mesmo não quis dizer aquilo. E acho que estou afim de outra pessoa também. _ logo vejo o sorriso do Lucas em minha cabeça.

— De nada! Não se importe, só não comente ou mencione para ninguém. _ Fecho a janela e acelero o carro agora com o volume alto.

Minha cabeça dá voltas e voltas e fico pensando no beijo dele e como ele se afastou. “Não está certo” as palavras dele ecoavam na minha mente “Você não pode ser....” paro na garagem e vejo o carro do meu pai e da minha mãe, também vejo outros 2 carros e reconheço como um sendo do advogado do papai, um calafrio percorreu minha espinha e sinto um mal pressentimento.

Quando entro em casa tenho o pior encontro de família da minha vida.


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Notas finais do capítulo

Pensei muito antes de escrever tudo isso e acredito que consegui exprimir tudo em palavras!



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