Amores Proibidos escrita por Kikyo, SwanQueenRizzles


Capítulo 1
Preciso me casar, preciso de tênis novo


Notas iniciais do capítulo

Então, é isso. Essa história aborda a todo momento dois lados de uma mesma moeda. Temos duas histórias paralelas que se encontram em alguns momentos. Não é uma fusão RandI e Ouat, é uma história... podemos dizer interessante. Embarque nessa aventura literária conosco. Boa leitura


OBS: Cada personagem tem seu jeito peculiar de falar, dos mais coloquiais aos formais ta



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 Emma

 

 

— Ei Killian! Bom dia!

 

— Fala baby! - Meu amigo se levantando do meu sofá, limpando a baba e com cara de sono, não é uma visão muito boa para se admirar ao chegar em casa — Como foi a reunião?

 

— Ahrg! Consegui nada como sempre. Eles gostaram muito, falaram que tenho talento e tal, mas me falta um tcham.

 

— Ah, loirinha fica assim não - Beijou minha testa— Você não tem culpa de ser sem sal.

 

— Isso é você querendo me consolar? Se for, por favor, pare.  Você não nasceu pra isso. — Sabe aqueles dias que acordamos virado? Pois é, esse era meu dia. Tirei minhas botas trocando-as por tênis e literalmente corri, indo em direção à janela, afinal, as minhas contas atrasadas não se pagarão sozinhas... Já que nem com minha ajuda elas estão conseguindo, tadinhas.

 

— Ei baby! Por que você tá pulando a janela? Sua porta é logo ali. - Killian apontou minha porta com o polegar e tudo que eu sentia era vontade de rir do cabelo bagunçado e de sua cara amassada. Sabe de nada inocente.

 

— "Baby", como você acha que entrei aqui sem fazer barulho? Tô com o aluguel atrasado há dois meses, a única forma de conseguir entrar ou sair dessa luxuosa lata de sardinha, sem o sindico chutar meu traseiro, é pulando a janela.

 

— Você sabe que estamos no segundo andar, certo?

 

— E você sabe que tenho amor a minha bunda e a minha dignidade, certo? - pulei a janela agradecendo aos céus por estar em tão boa forma. Não foi isso que sonhei ser quando crescesse, no entanto, tudo valia a pena, a realização do meu sonho valeria a pena.

 

— Oh amor, eu não sabia que a situação estava tão ruim pra você assim. –Sussurrou, meio apavorado ao me alcançar do lado de fora do parapeito, pela sua súbita perda de cor desconfio que ele não seja fã de altura.— Se quiser posso te emprestar mais algum dinheiro.

 

— Ainda nem te paguei o que você me emprestou por último, Killian.

 

— Não tem problema. - deu de ombros e agarrou a barra de ferro da escada lateral. — Mas o que importa é que eu conheço um cara que conhece uma garota que tá ficando com um olheiro da Adidas. E eles estão procurando um casal lésbico pra patrocinar. – Fechou os olhos ao admirar o térreo.

 

— Boa sorte pra Adidas que não tenho condição de comprar nem um tênis da estação de cinco anos atrás. E boa sorte pra amiga do cara que conhece um cara que você fica... Ou algo assim. - Finalmente cheguei ao muro, equilibrei lindamente nele e o pulei... Livre estou! Livre estou! Agora é trabalhar, treinar e trabalhar de novo.

 

— Espera, você não tá me entendo baby. - Killian agarrou meu braço, ofegante — Eles querem patrocinar um casal lésbico pra abafar aquele processo lá de homofobia que tá trazendo algumas complicações pra eles... Sabe? Lembra daquela mulher que...

 

— Killian, "baby". Eu não sou lésbica! ... Não me olha assim, eu só fiquei com aquela menina na festa do August porque eu estava bêbada, e ela cheirava bem. Mas foi só pra experimentar. Você sabe bem do que gosto.

 

— Cheirava mesmo, até eu tava afim de pegar só pra dar uma fungada naquele cangote. Mas o que quero dizer é que você pode ser patrocinada pela Adidas. Não é qualquer coisa, é a Adidas! - Balançou os braços como Carmen Miranda, meu amigo às vezes age estranho.

 

— Killian, não sou gay. – Peguei as chaves da minha latinha velha, carinhosamente chamada de fusca.

 

— Nem eu, mas ficaria fingindo ser por um tempo pela Adidas, é uma oportunidade única!  E eles estão desesperados, e até onde sei você também está. - Apontou a janela de onde pulamos— Emma, você trabalha seis dias por semana, em dois trabalhos que nunca conciliam a folga, e mesmo assim tem que escolher entre ter um teto ou encher o estômago. Aceita ao menos ir pra entrevista.

 

— Killian, isso é mentir... É enganar... – Apertei mais as chaves na minha mão, já estava decidido, mesmo assim eu insistia em dar desculpas para justificar um possível futuro fracasso, todos fazemos isso certo? Inventar desculpas para não tentar?

 

— E você acha que Marketing é o que?! É enganação! Ou você acha mesmo que aqueles produtos das propagandas fazem tudo que prometem? Meu cabelo não tá sedoso e sem caspa igual o do Christiano Ronaldo.

 

— Você é nojento. - Acredito que fiz uma careta nessa hora.

 

— Eu escorreguei na sua porta ontem à noite e não foi pelo rum que bebi, foi pelas cartas de cobrança amontoadas no chão.  Você não está conseguindo treinar arduamente e trabalhar sem comprometer horas preciosas de sono. E isso não está te aproximando do seu sonho baby, você precisa de um patrocinio se quiser ter algo.

 

            Killian é meu amigo há tanto tempo que nem sei mais imaginar minha vida sem ele. Conhecemo-nos em alguma das casas de adoção em que passamos. Namoramos por um tempo até descobrir que amizade é mais importante que amor... Ao menos entre nós. Ele nunca me meteu em furadas, talvez seja hora de confiar nele de novo e de arriscar mais uma vez... O que tenho a perder além da minha liberdade e amor próprio?


 

— O que eu tenho que fazer, Killian?

 

— Casar com uma mulher e ser a cara da Adidas. E por um tempo ficar posando pra fotos e redes sociais. Simples assim. Tão simples que se eu fosse mulher e gata igual você já estaria lá assinando e sendo feliz. Vou ligar pro meu amigo e amanhã você vai lá bem cedinho pra entrevista. Seja o mais gay possível, pelo amor de Deus!

 

— Tô me sentindo uma prostituta me vendendo assim.

 

— Prostituta da Adidas meu amor. Vale muito a pena. Você vai ver.

 

 

******

Jane

 

 

— Jane, desculpe, mas tenho que demiti-la. -  Castiel falou com uma dor na voz que por um segundo achei que tinha sido ele o despedido.

 

— Mas como assim me demitir?! Não fiz nada de errado. Foi o sonso do Matt que não estava prestando atenção em seu serviço, e deu toda aquela confusão lá.

 

— Sim, mas a Senhora Maleficent acha que você é a culpada da filha tá em um hospital. Ela foi atropelada por 4 crianças Jane, como isso pode acontecer com 2 seguranças vigiando.-

É vero. Parecia uma manada de melequentos em cima da menina. — Oia, na infância eu fui atropelada por 3 carrinhos de rolimã, com filhotes de Arnold schuaalgumacoisa em cima deles, e nem precisei de hospital.

 

— Você não era rica. –

 

De novo, é vero. — Mas essa senhora é uma louca. Foi filmado! O erro não foi meu! Isso é injusto! - Inconformada cruzei os braços enquanto meus pés batiam furiosos no chão. Odeio ser acusada de algo que não fiz! Ainda mais por causa de uma porcelana irritante como aquela.

 

— Me desculpe Jane, não posso fazer nada pra te ajudar.

 

— Claro que não pode. Assim como todos os babacas daqui você é um “pau mandado” daquela bruxa. Todo mundo beija os pés dessa mulher que não para de dar em cima de nós, pobres seguranças. E como eu não quis ceder jogu... - Antes de terminar a frase, senti um arrepio que levantou os cabelinhos do meu corpo tudinho.

 

— Vejo que minha atitude de despedi-la foi justa, senhorita Rizzoli . – Senti meu olho tremer quando vi aquela mulher de sorrisinho irritantemente debochado atrás de mim, e ainda teve o descaramento de sorrir e dar uma piscadinha para o Zé Guela do Castiel, ao menos ele teve a descendência de engolir a seco.

O interessante foi olhar a cena de fora e perceber o porquê fui tão facilmente despedida. De queixo erguido levantei e fui em direção ao RH da empresa pegar meu acerto, não seria uma madaminha de quinta que iria me humilhar.


 

Quase tive um ataque cardíaco:


 

— Mas que merda foi essa aqui? Cadê meu acerto?! – Berrei

 

— Rizzoli, a senhora Maleficent exigiu que você arcasse com uma parte do tratamento psicológico da filha dela, já que você é a culpada por não ter feito seu trabalho direito. — Mas me deu uma vontade esganar aquela mulher que nem tirou os olhos do monitor enquanto falava comigo, aposto que estava no messenger do facebook.

 

— Era só o que me faltava! Sem emprego e sem dinheiro.

 

Sai de lá pisando forte, duro, pior que um general. Peguei uma miséria de acerto, claro, a filha da madame com certeza estava no melhor hospital, servida por iogurtes de vários sabores enquanto respondia a pergunta: “E como você se sente sobre isso?”
Quando eu era criança e ia para o hospital mais cheio, eles serviam pão murcho com manteiga. Minhas únicas respostas eram para as perguntas “Não te falei pra ficar quieta? Num falei? Agora vai ficar aí”

 

— Eita, não falta mais nada de pior acontecer comigo, isso eu tenho certeza.


*****

 Emma

 


— Ei Killian, bom dia! Você vai me dar almofadas novas, é sério! Olha como as minhas já estão todas babadas!

 

— Oi lindeza! E ai? Como foi a entrevista com a Adidas? — Meu amigo sentou no sofá, me dando algum espaço ao seu lado, limpando a babá que caia na barba

 

— Vou me casar... Quer ser meu padrinho?

 

— Baby, pela grana que você vai dividir comigo aceito ser até sua dama de honra! – Bocejou.

 

— Idiota! - Sentei ao lado dele jogando a almofada babada naquela cara amassada.

 

— Assinou o contrato? E ai? É gordo? -Esfregou as mãos e ficou levantando as sobrancelhas interessado. Palhaço.

 

— Relaxa, vou te pagar tudo que devo com juros e correção monetária.

 

— Eu nunca te cobrei nenhum cent, sempre te apoiei e isso não vai mudar. Mas e ai? Sua noiva é gata?

 

— Não sei, não a conheço. Na verdade, acho que eles ainda nem a escolheram. - Deitei frustrada no sofá me esquivando de alguma possível almofada.— Me sinto na década de 40 com meus pais escolhendo meu marido.

 

— Tomara que escolham uma que não ronca.

 

— Deus! Vou ter que dormir com ela? Não! Não quero.

 

— Você que assinou o contrato baby, eu não sei. - Colocou a mão no peito se fingindo de vítima. Se ele não fosse tão mulherengo diria que é gay — Não falava isso no contrato, não? Sei lá, consumar o casamento.

 

— Não me lembro dessas palavras. Acho que precisa disso não. - Tirei meu tênis que estava um pouquinho só encardido. Não por descuido, por falta de tempo mesmo — Mas... Dizia que teremos que dormir no mesmo quarto e coisas assim. Além de fidelidade é claro, pra não gerar murmúrios na imprensa.

 

— Vai ser difícil... Você fiel?! Só vendo pra crer. — Disse com deboche me fazendo ter vontade de jogar meu tênis nele.

 

— Fui fiel a você e depois ao Grahan por dois anos... Até ele me trocar por aquela loira aguada.

 

— Quedas por loiras baby, aceita que dói menos. Mas e ai? Quais são os planos?

 

— Eu vou limpar meu nome primeiro. Faz tanto tempo que não uso um cartão de crédito que acho que nem sei mais como usa. Talvez eu até troque meu fusca.

 

— Finalmente, né. Aquele fusca ainda vai matar alguém de tétano. Mas não são esses planos que me referi. Quanto tempo casada? Como e onde será o casamento? Terá Azaleia? Eu amo azaleias! – Olhei meu amigo assustada, sério? Azaleias? Às vezes ele é esquisito.

 

— Cinco anos casada. Não faço ideia de nada sobre como vai ser o casamento. Tudo que sei é que passarei duas semanas com uma tal de Regina Mills que irá me preparar para a festa de noivado e depois mais um tempo pro casamento.

 

— Você terá uma babá por um mês?

 

— Mais ou menos. - Dei de ombros

 

— É gata? Se for eu quero. – De novo as sobrancelhas.

 

— Ainda não a conheço. Irei amanhã à casa dela, me deram o endereço. Minha “noiva” também terá uma babá. Tô muito ferrada. Disseram que tudo tem que sair perfeito, será televisionado o noivado e casamento.

 

— E o mais importante baby, você finalmente terá um patrocínio e será a melhor boxeadora de todo o mundo! E entrar naquela negocio lá de UFC.

 

— É Muay Thay. Já disse mil vezes. Eu não fico dançando com luvinhas.

 

— Ai! MINHA amiga vai virar pop star! Tô até emocionado, Vou até tomar rum como desculpa pra comemorar.

 

— E existe desculpa pra tomar rum? ... Vou viver em um reality show das redes sociais, isso sim. Quero uma dose dupla, por favor.

 

*******

 Jane

 

— Calma, maninha. Tudo se resolverá. Verei se consigo algo para você lá no RIS - Frank gritou da cozinha, minha família inteira já estava cansada do meu mau humor— a Katherine também está tentando lá onde ela trabalha, vai dar tudo certo. – Que inveja do seu otimismo. É uma mistura de inveja e vontade de meter a mão na cara dele.

 

— Eu sei, mas acho que será difícil. Aquela velha maldita manchou meu nome. Não quero parecer paranoica, mas parece que ela está fazendo de tudo pra me prejudicar. Não bastava só me despedir, me deixar sem dinheiro, dar em cima de mim, acabar com meus créditos, tinha que ir mais fundo falando pra Maggie que eu a traí e não consigo mais um bico lá na boate.

— Se fosse fiel não teria esse problema. - Frank resmungou

 

— Eu ouvi tá.

 

— Se não fosse pra você ouvir eu nem teria falado.

 


— Eu não trai. Traição e desleadade não combinam comigo.

 

— Parem vocês dois! - Minha mãe gritou sentada no outro sofá — Parece que não crescem. E filha, não é tão ruim assim sua situação.

 

— Agora não terei mais dinheiro pra ajudar pagar o aluguel do mês que vem mãe, como isso não é ruim? O que mais me falta acontecer? Oh céus, oh vida! Não dá pra ficar pior... - E a campainha tocou... Acho que estou começando a acreditar em carma. — Ma. Por favor, atende a porta pra mim, não tenho nem forças para levantar. Vai que é uma noticia ruim. - Falei dramática fazendo jus a minha nacionalidade

 

— Oxi filha, deixa de ser agourenta. Vai que é uma noticia boa para você.

— Ma, como a sua esperança é cativante, estou até derramando lágrimas.

 

Ouvi uma voz grave quando minha mãe abriu a porta


— Sim rapaz. Só um momento que vou chama-la. JANE! OH MINHA FILHA! VISITA PRA VOCÊ! VEM LOGO JANE! – Os modos elegantes da minha mãe são cativantes, não concorda?

 

Levantei do sofá revirando os olhos e fui em direção à porta.

— Sim, o que você deseja? – Encarei o rapaz que se encolheu um pouco com meu tom, sério, eu estava totalmente sem paciência, não que isso fosse novidade.

 

— Tenho uma correspondência para a Srta. Por favor, assine aqui.  

 

Reclamei do porquê  Mah não pôde ter recebido para mim. Uma simples carta? Qual é? E então foquei o remetente no brasão no alto esquerdo do envelope, a cor sumiu quando entendi o significado de "USA Immigration Department“

Realmente a situação pode ficar pior do que eu imaginava. Ao abrir a carta percebi que era exatamente o que eu havia pensado.

— Mah, por acaso a nona ainda recebe hospedes na casa dela, lá na Itália? 

 

— Acho que sim filha, por que da pergunta?

 

— É porque serei deportada daqui 3 meses.

 

— Mas como assim deportada? - Perguntou meu pai, catando o jornal do chão que havia caído com o susto, todos estavam assustados

 

— Sim, papa. De acordo com eles, eu tenho que me apresentar ao centro de imigração para rever minha situação no país. Se não me regularizar no prazo de 3 meses, vou comer uvas com a nona. — Me joguei no sofá — Não disse que a situação ainda poderia ficar pior do que já estava? 

 

 Três dias depois minha cunhada advogada e eu entravamos no departamento de imigração.

 

— Jane, escute atentamente o que o oficial tem a dizer, mas deixe que eu falo com ele. E por favor, não seja você.
 

— Ok. Pode deixar, ficarei calada, boca de Hello Kit. Não direi nada, só você conversa.  - Nos chamaram na salinha esquisita. Precisava ter bandeira americana em tudo que é canto?

 

— Bom dia senhoras, a que devo o prazer da visita? - O grande oficial sentado atrás da mesa perguntou sorridente até demais.

 

— Bom dia, me chamo Katherine D. Rizzoli, sou advogada. E agendei essa entrevista para regularização da situação de permanência da minha cliente, Jane Clementine Rizzoli. Ela recebeu uma intimação sobre a permanecia aqui nos pais.

 

— Sim. Deixe-me ver. — Pegou o passaporte e procurou no computador, engraçado como um país tão rico usa computadores tão grandes e ultrapassados.

 

— Então senhorita Rizzoli, nós tivemos uma denuncia sobre a irregularidade do seu visto. Ele venceu e não foi renovado. Seu visto será cancelado. Sinto muito. – A cor deve ter sumido do meu rosto. Sim, ele sentia mesmo, sentia tanto que os olhos não desgrudavam dos meus peitos.

 

— Mas, e se ela começar a trabalhar o mais rápido possível? - Perguntou Kath, havia preocupação em sua voz,  que não passou despercebido pelo largo homem.

 

— Nenhuma empresa poderá emprega-la nas condições atuais.

 

— Não tem nenhuma outra forma pra que eu possa ficar aqui? Minha família toda está aqui. — Perguntei ao parar de roer minhas unhas, chamando a atenção do meia idade, quase careca, para meus peitos.

 

— Infelizmente não, senhorita. – Respondeu ao meu decote. Cruzei os braços na frente do meu corpo e pigarreei.

 

— Mas e se eu casar com meu noivo? — Dessa vez minha a voz saiu um pouco mais aflita. – Vou poder ficar?

 

— Sim, se ele for um cidadão americano. - O homem parecia decepcionado, tanto que nem olhou para meus peitos mais. — E se vocês ficarem casados por no mínimo 3 anos, a Srta poderá receber a permanecia definitiva ou se naturalizar. Porém, será sempre verificada a relação de vocês no caso de alguma fraude. Você sabe, há pessoas que fazem isso, e como seu caso é... Especial. Teremos que verificar.

 

Depois que arrastei Kath porta afora ela deu uma de engraçadinha:

 


— Jane, até que você não está ficando louca ainda. Foi esperta.

 

— Obrigada pelo “ainda” Kath. – Resmunguei chamando um táxi.

 

— Mas, me diga como você vai arranjar um noivo se você não namora homens? 


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Notas finais do capítulo

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