E assim seguimos nosso caminho, seguindo para o norte a procura de Ares.

Eu dirijo um pouco Annabeth vai no banco do carona, enquanto ouvimos os roncos de Grover que dormia no banco de trás.

— Eu ainda não acredito que Afrodite te pediu para ter um filho com ela. - Falou Annabeth.

— Eu quase perguntei se ela estava doida. - Falei rindo. 

— Ela te fulminaria. - Annabeth riu alto. - Pelo menos não foi Hera quem fez o teste, imagine o que ela te pediria como recompensa.

— Que eu fosse para um outro país acabar com alguma guerra, mas tinha um detalhe, eu teria de estar sem memória. 

— Ou minha cabeça numa bandeja. - Falou Annabeth. 

Nós rimos, Annabeth se ajeitou no banco para dormir um pouco, eu fiquei sozinho com os meus pensamentos, enfrentar Ares novamente pensei. Não sei até onde ele iria querer que lutássemos desta vez. Ponho minha mão no bolso onde está Contracorrente.

Esta espada já esteve comigo em tantas batalhas. Eu já escapei da morte tantas vezes com a ajuda dessa espada.

Annabeth e eu passamos por tantas coisas juntos, o tártaro só de pensar dá um calafrio,  a minha garganta ainda trava ao lembrar de beber o rio flegetonte. 

O dia amanheceu, nós comemos no carro, Grover pegou o lugar de motorista para que eu pudesse dormir um pouco. Eu deitei no banco de trás e tentei dormir. 

No meu sonho eu via meu irmão dentro da jaula chorando, enquanto alguém dizia a ele que só faltavam dois dias, para a morte dele.

Eu acordei enfurecido, percebi que o sol já estava alto no céu. Annabeth se virou para mim.

— Pesadelo? - Eu fiz que sim com a cabeça. - Seu irmão? 

— Estão torturando ele psicologicamente. 

— Não fique assim Percy, nós vamos conseguir salva-lo. - Disse Grover se virando para me olhar. Olho para a frente e vejo um velho lá.

— Grover cuidado. - Tarde demais Grover havia atropelado o velho. Ele para o carro e nós descemos. Corremos até o homem caído.

— O senhor está bem? - Pergunta Annabeth tocando o ombro dele.

Ouço uma risada alta.