Entre Livros escrita por Shadow


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Oii amores,bem como prometido, dessa vez eu não demorei pra postar esse capítulo (promessa é promessa)
Obrigada a SWEET HEART por comentar na minha fanfic!
Boa leitura!



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     Acordei ao escutar um espirro ao meu lado.

—Saúde- falei, com a voz fraca, olhando para o lado e vendo Maxon sentado. Ele segurava minha mão e olhava para mim com um sorriso.

—Acordei a senhorita?

—Talvez- falei sorrindo, então percebi que eu estava em uma maca. Meu sorriso sumiu ao ver a ala hospitalar lotada- quanto tempo eu dormi?

—Três dias.

—O QUÊ?!- disse, levantando. Depois disso, fiquei tonta, precisando me apoiar em Maxon.

—Enfermeira!- gritou Maxon preocupado, me segurando.

—Não precisa...eu...estou bem- falei, sem tanta certeza. Comecei a ter náuseas. Vomitei, sujando o chão.

     Um médico veio correndo em minha direção.

—O que você está sentindo?- perguntou, me examinando.

—Tontura, dor de cabeça, náuseas...

—É o efeito do gás no seu corpo. Você teve sorte por não ter morrido, que nem a outra garota....- comentou, me dando um medicamento.

—Alguém morreu?!- perguntei desesperada, olhando pra Maxon, que confirmou cabisbaixo.

—Sim, uma selecionada chamada Tiny. Ela entrou em desespero quando o gás começou a agir, não tendo forças para gritar e nem fugir. Respirou ele tempo demais-respondeu o príncipe.

—Alguém mais?- perguntei, pondo as mãos na boca, em choque.

—Um recrutado está em coma. Só esses. O restante apenas ficou mal pelo veneno do gás-disse o médico.

—Não era pra ser assim...-falei começando a chorar. Isso não havia acontecido no livro, e eu nunca teria desejado que isso acontecesse. Estava desesperada, sem conseguir entender.

—Não chora...- falou Maxon, me abraçando. Depois de um tempo, consegui me acalmar.

—Eu encharquei sua camisa- disse olhando para a roupa de Maxon- desculpa.

—Não tem o que se desculpar- falou, beijando a minha testa.

—Posso vê-los?

—Quem?- perguntou Maxon confuso.

—O guarda e a selecionada..., quero ver eles.

—Claro- disse, incerto.

—Mas Vossa Alteza...- começou o médico.

—Deixe ela ir. Eu a acompanho.

—Certo- falou, nos levando para o fundo da ala hospitalar, na qual estava coberto por um grande pano, servindo como uma porta improvisada.

—Posso ficar sozinha?

—Tem certeza?

—Sim, prometo não demorar- falei, dando um beijinho em sua bochecha e soltando nossas mãos, que antes estavam entrelaçadas.  Caminhei em direção ao guarda, na qual olhando mais de perto, vi que era Aspen.

—Não!- falei, pegando sua mão e apertando com força, voltando a chorar- me...me desculpa- falei gaguejando- acorda, acorda!- falei, balançando-o. Nada adiantou.

      Então, fui ver a selecionada, me desculpando novamente. Enquanto eu tentava manipular o livro para ver se conseguia fazer com que seu coração voltasse a bater, escutei uma voz fraca.

—Onde...estou?- olhei para o lado e vi Aspen acordado, totalmente confuso. Depois disso praticamente pulei em cima dele de felicidade.

—Você acordou!- falei. Então fui correndo para fora, onde Maxon e o médico me esperavam- ele acordou!- disse, puxando o braço do príncipe, levando- o até Aspen.

—Pensei que ele não conseguiria- disse o doutor surpreso-  você lembra do seu nome? – perguntou para Aspen, que negou com a cabeça.

      Estava em choque, pelo fato de ter conseguido fazer com que Aspen acordasse. Imediatamente, olhei para Tiny esperando para ver se ela se mexia. Nada. Pelo visto, mesmo nos livros, não tinha como eu trazer de volta os mortos.

—Vou para meus aposentos–disse, me retirando. Maxon me acompanhou, na qual ficamos mudos até entrarmos em meu quarto.

—Onde estão minhas criadas?- perguntei preocupada- aconteceu algo com elas?

—Elas estão na ala hospitalar, se recuperando do susto.

—Ahh.

—Por que ainda não enterraram a Tiny?

—Esperamos a decisão dos pais dela. O velório será aqui no palácio, então levarão o corpo dela para a cidade natal.

—Entendo.

—Por acaso você conhece aquele guarda? –perguntou Maxon, curioso.

—Trombei com ele uma vez, e conversamos um pouquinho. Por quê?

—Você parecia feliz demais ao vê-lo acordar...

—Pelo visto alguém ficou com ciúmes...-falei, dando um sorrisinho.

—Um pouquinho talvez...- disse com um sorrisinho.

—Mas não precisa bobo. Eu é que tenho razão em ter ciúmes, não você.

—Você tem ciúmes de mim?- perguntou maravilhado.

—Sim- depois disso, ele se aproximou e me beijou demoradamente.

—Preciso ir, te vejo depois- falou se afastando, então me deu um selinho e foi embora. Deitei na cama e comecei a refletir sobre tudo que havia acontecido.


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam? huahuahuahuahua.
Beijinhos!



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