Saving people, hunting things, the family business escrita por Rose Winchester


Capítulo 26
Bruxas


Notas iniciais do capítulo

Oii, gente, tudo bem com vcs, amores? Entãão, eu queria muito pedir desculpas por não estar postando o capítulo sexta, é que nesse dia eu estava passando por uma cirurgia, e não teve como eu postar. Nos outros dias eu tive que ficar internada, e só consegui voltar pra casa hoje a tarde. Me perdoem. Mas está aí. E simm, vai continuar toda sexta.
Boa leitura ;)



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*Sam*

Rose e eu entramos por uma porta de vidro que dava para uma sala um pouco diferente do que eu imaginava que seria. Em minha mente, a sala seria cheia de tapeçarias vermelhas, bolas de cristal, abajures e gente fantasiada. Mas parecia mais uma sala de espera de dentista do que isso. Alguns sofás e poltronas estavam dispersos perto das paredes e havia duas portas, que no momento estavam fechadas. Uma mulher em seus 45 anos estava atrás de uma mesa ao lado da entrada.

— Pois não? – Ela se dirigiu a nós, com um sorriso no rosto. Eu me aproximei da mesa onde ela estava

— Nós ouvimos que vocês aqui tem um certo...dom, e gostaríamos de ter uma sessão. – Ela empurrou os óculos da ponta do nariz, e olhou Rose e eu dos pés a cabeça.

— A sessão de vocês vai ser junta ou separada?

— Junta. – Respondeu Rose. A mulher parou seus olhos em algum lugar no peito dela. Antes que eu ou Rose fizéssemos algo, ela disse:

— Colar... interessante. É a porta da direita. – E assim seguimos até a porta da direita, com o olhar da mulher vidrado no colar de Rose. Um colar que ela sempre carregou, com um cordão preto e o formato era da asa de um anjo. Não sei se isso significava alguma coisa pra mulher, mas com certeza significava para Rose.

Ás vezes eu a pegava segurando o colar e pensando em alguma coisa. Muitas vezes ela exibia diferentes emoções que ligavam àquele colar. Por vezes eu a flagrei chorando, sorrindo e até mesmo rindo. Mas a maioria das vezes ela estava com um olhar indecifrável, vidrado em um ponto fixo. Era impossível imaginar o que se passava na cabeça dela nesses momentos.

Mas certamente ela não gostou do comentário da mulher, e imediatamente fechou o zíper de sua jaqueta, fazendo com que o colar não ficasse mais a mostra.

Ela não bateu na porta para entrar. Então entramos, e logo vi que parecia uma consulta ao psicólogo, e não uma consulta ao vidente. Mas de qualquer forma, uma mulher bem mais jovem do que a da mesa estava sentada em uma poltrona, lendo um livro. Imediatamente, ela levantou seus olhos azuis quando entramos, e exibiu seus dentes brancos e alinhados. Ela era realmente bonita, mas surpreendentemente eu não me distraí com isso. O sorriso dela não me fazia sentir borboletas no estômago. O único que conseguia fazer isso era o de Rose. Do mesmo jeito que era o choro de Rose que fazia eu me sentir desesperado, ou o seu abraço que me fazia sentir seguro.

— Eu sou Breanna, e sei que certamente não sairão arrependidos daqui. Tudo será como um sonho. Então me digam, o que procuram? Algum parente doente, um consolo amoroso, uma previsão profissional...? – O fato de ela ter citado parentes doentes me deixou atento, já que algumas pessoas à beira da morte haviam desaparecido. Aparentemente, Rose também percebeu, já que ficou rígida ao ouvir as palavras.

— Certo. – Ela começou. – Nós queremos saber algumas coisas. Hm..., acabamos de ficar noivos, e queremos algumas dicas para dar tudo certo... você sabe... no futuro. Estamos meio... receosos, e queríamos que tudo desse certo.

— Entendi o que vocês querem. – Um brilho acendeu em seus olhos. – Nesse caso, vou pedir que vocês entrem na sala ao lado. Lá vocês terão o que sempre quiseram.

— Ok. Obrigado. – Disse rapidamente, louco pra sair dali.

Assim que saímos pela porta, Rose me puxou para um canto, longe do olhar da mulher da mesa.

— É ela. – Ela disse. – Quer dizer, é esse lugar, são essas pessoas. Primeiro aquela coroa fala do meu colar, depois, essa... mulher fala sobre parentes doentes. Além disso – ela abaixou a voz e se aproximou, fazendo com que eu quase enlouquecesse com seu cheiro invadindo minhas narinas -, eu vi um saquinho de bruxas na sala dela, na prateleira de livros.

— Eu sei. – Disse. – Também percebi. Pensei em um de nós cuidar dela e da mulher ali da recepção, e o outro ver o que tem na segunda sala, e bem, acabar com o que quer que seja.

— Ok. – Rose respirou fundo. – Eu vou pra outra sala, e você cuida daqui. Tente pegar o máximo de informações possíveis.

— Tome cuidado. – Eu a avisei. No fundo eu não queria que ela fosse para aquela sala, pois sabia que era perigoso. Afinal, não sabíamos o que estava ali dentro. Eu tinha medo que acontecesse alguma coisa a ela, mas sabia que discutir com Rose não iria adiantar de nada, sua coragem iria impedir-me de me arriscar por ela. Apenas iríamos perder tempo.

— Eu vou, não se preocupe. – Então ela seguiu em direção a outra sala, e a última coisa que vi dela naquele instante foram seus cabelos marrom-avermelhados.

A mulher atrás da mesa continuava no mesmo lugar, distraída com algo no computador que eu não conseguia ver. A sala continuava vazia, ainda bem, pois desse jeito eu não precisaria me preocupar com pessoas normais me vendo matar uma pessoa que aos seus olhos era normal, mas que na verdade era uma bruxa.

Aproximei-me por trás dela, com um facão em punhos, para não fazer barulho. Eu não precisaria do Colt, ou de uma adaga angelical, pois bruxas poderiam ser mortas apenas com algo que mataria um humano normal.

O problema é que ela não era uma bruxa. Assim que eu ultrapassei o facão em seu peito, ela não demonstrou nenhum sinal que eu a havia afetado de algum modo. Era pra ela cair morta no chão naquele momento, mas ela apenas virou e sorriu, mostrando seus olhos inteiramente negros. Um demônio. Ela não era nem bruxa, nem humana, nem djinn. Ela era um demônio.

— Ora, ora, parece que temos um caçador aqui. – Ela riu. – Você é tão burro ao ponto de não saber que lesões fatais para humanos não matam demônios? – Ela então esticou a mão e me lançou para o outro lado da sala. Apenas não desmaiei pois tive a sorte de me chocar contra o sofá. Ela se aproximou. – Espere um minuto... – Ela analisou meu rosto, me dando tempo para levantar e pegar a faca de Ruby. – Winchester. – Ela disse, surpresa. – Sim, você é um Winchester. Por ser alto, digo que você é o mais novo, Sam. Meu senhor vai adorar quando eu levar sua cabeça. E de sua amiga também, que por estar com um Winchester, creio ser Berkenhout, e por ser quem está causando furdunço, é sem dúvidas Rosemarie.

— Não ouse chegar perto dela, demônio nojento. – Eu a ameacei, partindo pra cima dela com a faca de Ruby.

— Ah, deixe de ser idiota. – Ela fez um movimento com a mão, e dessa vez me lançou diretamente contra a parede. Senti minha cabeça bater e sangue escorrer pelo meu rosto. Eu estava meio tonto, e estava tendo dificuldades para levantar. – Vou ter ainda mais prazer em matá-la, sabendo que você se preocupava mais que o normal com ela.

Ao momento em que eu iria me levantar, e tentar novamente, seus olhos e boca começaram a brilhar, sem eu ter feito nada. Então ela caiu no chão, morta. Atrás dela, estava um homem. Um homem não, um anjo, já que conseguiu mata-la apenas pelo toque. Este eu nunca havia visto em minha vida. Era alto, esguio e negro.

— Sam Winchester – ele disse com uma voz grossa -, eu sou Zaniel. Castiel me enviou para ajudar você e Rosemarie Berkenhout. Ele mandou dizer que o Céu está pronto para ajudar vocês.


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Notas finais do capítulo

E aí?? O que acharam?? Gostaram?? Odiaram?? Acharam um tédio?? Me digam, por favor!! Da ultima vez, eu pedi que comentassem, mas vcs nao comentam!! Por favor, comentem!! É isso que me motiva a sempre estar trazendo capítulos cada vez melhores pra vcs ;)
Bjs:);)



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