Saving people, hunting things, the family business escrita por Rose Winchester


Capítulo 21
O retorno


Notas iniciais do capítulo

OOOOI, GENTEEEE LINDA DO MEU S2!!!!!! Tudo bem com vcs? Vou contar o que aconteceu (por favor n fiquem bravos): Então, lá estava eu, num dia chuvoso, escrevendo mais um capitulo para essa fic q eu tanto amo. Terminei de escrever o cap, mas como eu estava sem internet por causa da chuva, eu falei "Ah, ok, amanhã eu posto". E fui dormir. A questão é que isso foi há umas três semanas atrás. Enfim, eu vacilei muiito!!! Eu pensei que tinha postado e tals, mas n tinha :( EM COMPENSAÇÃO, vou trazer agora um cap por semana!!! E dessa vez já até separei duas horas (tempo q eu demoro pra escrever um cap) para escrever toda semana!!!!!! Então não se preocupem!!!
Enfim, curtam o cap!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/678691/chapter/21

*Rose*

Eu realmente não sei o motivo pelo qual ainda estou viva. Isso vale para todos os sentidos. Tantas vezes, eu já fui espancada, baleada, sequestrada e torturada, que é um milagre eu ainda poder respirar. E além disso, não sei como não acabei cometendo suicídio depois de tudo o que passei. Acho que isso não foi o suficiente. Pelo menos não o suficiente para eu abandonar Clarisse.

Eram oito da manhã. A luz do sol era fraca, pois nuvens cinza carregadas de chuva emergiam da atmosfera, e faziam com que eu não quisesse levantar naquela manhã, apenas com que eu quisesse ficar ali, deitada, escutando o barulho de pingos batendo na janela, e vendo como pareciam lágrimas escorregando por um rosto.

Revirei-me na cama, e fiquei  observando o Winchester. Olhando daquele jeito, não era possível ver que aqueles olhos tão serenos haviam visto o diabo em pessoa, ou que aquelas mãos tão grandes e fortes e ao mesmo tempo tão suaves e gentis haviam segurado em uma arma. Eu não havia percebido que dormimos na mesma cama esta noite. E surpreendentemente não me senti mal depois disso. Pelo contrário, foi bom saber que havia alguém ali do meu lado caso eu precisasse de algo. Então, decidi não gritar com ele, ou sair dali; já não bastava eu ter sido grossa com ele noite passada.

Eu olhava algo distraída nele, quando senti seus dedos colocando meu cabelo atrás de minha orelha.

— Está melhor? – Ele perguntou gentilmente, num sussurro. Senti algo estranho passando por mim, percorrendo todo o meu corpo. Olhei pros seus olhos, e desviei o olhar rapidamente.

— Acho que sim. Não dói mais tanto. Acho que eu até consigo andar. – Tentei me levantar, mas a dor não deixou, e acabei tendo que me deitar novamente.

— Eu vou trazer seu café da manhã, não precisa se preocupar. Quer o que?

— Qualquer coisa. – Na verdade, a única coisa que eu realmente queria era que ele não me deixasse sozinha por muito tempo, eu não queria ficar sem ninguém. Acabei afastando esse pensamento da minha cabeça.

Enquanto o Winchester estava pegando o café da manhã, decidi tentar dar uma volta, pra ver se eu conseguia andar direito. A minha perna machucada pesava mais que chumbo, e doía mais do que sal em ferida. Enquanto eu tentava tirá-la da cama, vislumbrei uma figura do outro lado do quarto. Saquei a arma que estava debaixo do meu travesseiro, como o Winchester sempre lembrava de colocar, e apontei para a pessoa.

— Castiel! Cara, quase que eu atirei em você. Avise da próxima vez que for entrar no meu quarto.

— Desculpe, Rose. – Ele disse meio desconcertado. – Ahn, você quer ajuda aí? – Eu olhei significativamente para ele, e ele entendeu o recado. Aproximou-se, e colocou dois dedos em minha testa. Numa questão de segundos, minha perna não pesava mais do que chumbo.

— Valeu. E ai? O que veio fazer aqui? – Eu me levantei da cama e fui até o banheiro. Como eu estava fora da visão de Cass, tirei toda a minha roupa e entrei no chuveiro.

— Bem, na verdade eu vim alertar vocês de umas coisas. Onde estão Sam, Dean e Clarisse?

— O Winchester foi buscar o café da manhã e Dean e Clarisse devem estar no quarto aqui do lado.

— Rose, olhe, primeiramente eu queria me desculpar. Deixei vocês na mão lá embaixo, mas não foi de propósito. Eu fui expulso a força.

— Tudo bem. Conseguimos sair vivos, não?

Ouvi o barulho da porta abrindo e passos pesados ecoando pelo quarto. Desliguei o chuveiro e me enrolei em uma toalha. Quando saí do banheiro, estavam Cass e o Winchester olhando pra mim.

— O que aconteceu? – Perguntou Sam. – Você tá andando, e... acabou de sair do chuveiro.

— Cass. Enfim, não se preocupe. Estamos todos bem. – Eu disse à Cass.

— Eu trouxe o café da manhã. – Disse o Winchester, me entregando um saquinho de lanche.

— Valeu. Eu comeria um boi agora. – Abri a sacola e vi alguns croissants e um copo de café. Minha boca se encheu de água. – Então, onde estão Dean e Clarisse?

— Cuidando de Adam. – Congelei. Adam? Como Adam estava aqui? Ele estava quase morto quando o vi pela última vez. Delirando. Tive vontade de salvá-lo, mas não tinha ideia de como. – Também não sabemos como ele está aqui.

De repente, outra pessoa apareceu no quarto. Olhei, então, para Crowley. Eu não sei como deveria vê-lo, na verdade. Uma das últimas coisas que consigo me lembrar de quando estive no Inferno era dele me chamando de filha. Observei como ele se vestia bem, e como seus olhos deixavam transparecer uma frieza que nenhuma outra pessoa poderia ter. De todas as vezes que tentei imaginar como meu pai era, nunca cheguei perto de pensar em alguém assim.

Todos se levantaram quando o viram chegar. Vi pelo canto do olho a lâmina de Castiel descendo do seu braço para sua mão, e a mão do Winchester preparada na arma que ele tinha nas costas.

— Acalmem-se, rapazes. Eu vim em paz. – Eu o olhava, mas não o enxergava. Sabia que ele estava lá, mas era como uma nuvem embaçada aos meus olhos. Acho que era a primeira vez que eu não tinha uma resposta, ou uma piadinha sem graça, ou um movimento letal. Naquele momento, eu me sentia mais inútil que uma estátua, eu era uma menininha de toalha sem reação.

Eu olhava na direção de seus olhos, esperando que ele fizesse ou falasse alguma coisa. Eu via que ele estava me olhando do mesmo jeito que eu estava: sem reação. Paralisados pela verdade. Eu queria que ele tentasse me matar, ou que atacasse Castiel ou Winchester, mas ele só ficou lá, parado, me olhando desde os pés até a cabeça.

— O que quer? – Perguntou o Winchester, percebendo minha situação. – Você já não fez o suficiente pelas últimas horas?

— Caso você não saiba, esquilo, eu nem sempre quero fazer o mal. Talvez eu acabe fazendo a escolha errada às vezes, mas não sempre. Nas últimas horas, aconteceram várias coisas, eu sei. E também sei que vocês querem sobreviver. Por isso, eu vim aqui só dar um aviso, e talvez propor algo. Mas primeiro... – Ele estalou os dedos, e de repente eu estava em um vestido vermelho.

— Eu não uso... isso. – Comecei a tirar o vestido, mas ele estalou os dedos antes. E de repente, eu estava de botas e jeans. Não disse nada, então ele continuou.

— Infelizmente, nem todos os meus demônios tem uma inteligência considerável. A questão é que um desses idiotas largou a porta da jaula aberta. Tudo bem, não é exatamente uma porta, mas vocês entenderam. E é por isso que Adam está aí com vocês. Mas Lúcifer e Miguel conseguiram sair de lá, também.

— Você só pode estar brincando. – Disse Castiel, desesperado.

— Eu não brinco, anjo. Estou falando sério. Os dois estão por aí, procurando por cascas. Mas daqui a pouco virão atrás de todos vocês. E de mim também. Agora que saber sobre Rosemarie, não irão parar até pegá-la, pegar a mim e aos Winchesters.

— O que sugere? – Perguntou Winchester. – Um acordo?

— É por aí. Bem, eu tenho uma parcela considerável de demônios e criaturas do submundo ao meu lado. Acho que a melhor chance que temos é trazê-los para o nosso lado, antes que Lúcifer ou Miguel o façam.

— Eu concordo. – Eu disse, por fim. Todos naquela hora olharam para mim. – Acho que é melhor juntarmos um grande exército para combate-los.

— O que? Rose, você enlouqueceu? – Disse Winchester. – Acredita mesmo no que Crowley fala? Ele pode estar blefando!

— Sei que é arriscado, mas também sei que é por algum motivo que Adam está aqui! Se não fizermos isso, seremos derrotados. Espere, onde estão os outros? Clarisse, Dean e Adam? Já era pra eles estarem aqui...

Fui em direção ao quarto deles. Quando abri a porta, encontrei lençóis revirados e armas jogadas no chão.

— Tarde demais. – Disse Crowley. – Eles já os levaram.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai?? O que acharam??? Me contem!!! Enfim, a história MESMO tinha começado só uns caps atrás, mas agr a ação começou. Os demons vão começar a agir. Vão vir mais personagens... Enfim... I'm anxiousssss S2 S2 S2
Por favorzinho, comentem!! Sinto falta disso ;-(
Enfim, bjossss :);)

P.S.: GENTEEE, to pensando em fzr ao invés de um cap narrado por dois personagens, ser narrado por um só. Dessa vez foi a vez da Rose, digam o que acham!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Saving people, hunting things, the family business" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.