Saving people, hunting things, the family business escrita por Rose Winchester


Capítulo 12
110


Notas iniciais do capítulo

Oi, genteeeee!!! Voltei!!!! Como estão??? Cheguei com um novo cap!!! Eu amei esse cap, sinceramente, principalmente o final. Espero que gostem, continuem comentando!



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*Rose*

Fui dormir com apenas um sanduíche na barriga. Muito bem, nem Clarisse nem Dean desceram para comer, eu não estava a fim de olhar pra cara do Winchester, e eu não sei cozinhar, então eu preparei um sanduba rápido e devorei em menos de um minuto. Depois, fui pro meu quarto e dormi.

No dia seguinte, acordei com alguém me chacoalhando. Irritada e preparada, eu virei pra ver quem era o desgraçado. Era Clarisse. Decidi não me irritar com ela, então só perguntei o que ela queria.

— Temos trabalho. – Ela me informou. Eu não sei se isso é exatamente bom ou ruim. Tudo bem, eu estava com saudades de caçar, mas não é tão fácil assim.

Então, eu apenas afirmei com a cabeça e disse que ia me trocar. Ela saiu pela porta, me deixando sozinha para me dar um pouco de privacidade. Enquanto colocava minha roupa, adicionei uma nota mental de perguntá-la onde esteve durante toda a noite passada.

Quando terminei de me trocar, fui para a sala com a mesa grande, onde o Winchester, Dean e Clarisse estavam reunidos, debatendo ao redor do computador.

— O que é que está acontecendo? – Eu perguntei, olhando para todos. Minha resposta veio de Dean.

— Acho que encontramos alguma coisa. Em São Francisco, muitas pessoas estão morrendo repentinamente, sem motivo algum. Nenhuma doença, histórico ruim, nada disso.

— Algum padrão entre as vítimas? – Eu perguntei. Minha resposta dessa vez veio do Winchester. Tudo bem, o único momento que eu consigo tolerá-lo é quando estamos falando de trabalho, só isso.

— Na verdade, há um padrão sim. Todos nasceram em dezembro, mais especificadamente no dia primeiro. – Whoa. Depois disso, o silêncio tomou conta, já que o olhar que eu e Clarisse trocamos era de chamar a atenção.

— O que foi? – Dean perguntou. Com sorte, Clarisse respondeu por mim.

— É que, bem, dia 1 de dezembro foi o dia em que Rose nasceu. Bem, isso é o que a maternidade diz, pelo menos.

— É. Isso pode ter alguma coisa a ver, mesmo. – Disse o Winchester. – E, além disso, tem mais um padrão aqui envolvido. Todos estão morrendo de complicações cardíacas, mas nenhum deles tinha problemas no coração antes.

— Então definitivamente é alguma coisa da nossa área. – Disse Dean convincente. Sim, ele estava certo. Não é muito normal pessoas que nasceram na mesma data morrerem repentinamente da mesma coisa.

— E o que São Francisco tem a ver com isso? – Eu perguntei, já que se tudo está ocorrendo em um lugar só, deve haver um por que.

— Não sabemos. – O Winchester me respondeu. – Mas deve haver algo ligado tanto ao lugar quanto ao dia 1 de dezembro.

— Então? Vamos pra São Francisco? – Foi a vez de Clarisse falar. E todos concordaram

*Sam*

Após Clarisse e Rose concordarem em ir no carro conosco, partimos para São Francisco logo de manhã. Um caso como esse não há dúvidas que pertença à nossa área, e não podemos desperdiçar qualquer chance de caçar e acabar com demônios, principalmente quando alguém que conhecemos está envolvido no padrão.

A viagem demora um pouco, mas eu e Dean já estamos acostumados. Enquanto ouvíamos música e conversávamos, pude perceber que Clarisse e Rose não estavam tão apegadas à viagens longas. Clarisse dormiu uma boa parte do caminho, mas também aproveitou para pesquisar mais sobre o assunto. Rose tentava ligar algumas coisas num mapa, mas desistiu logo quando o carro começou a balançar. Depois continuou lendo um livro, e sempre dava uma olhada nas placas.

Como a viagem até São Francisco era longa, e só iríamos chegar lá na manhã do dia seguinte, resolvemos parar por uma noite num hotel beira de estrada, que ficava a uns vinte minutos de onde estávamos, de acordo com o frentista do posto de gasolina.

Após sairmos do posto, a cabeça de Rose emergiu entre o meu banco e o de Dean.

— Sabe, a gente podia ter ido de avião. Economizaria tempo. – Naquele momento eu e Dean trocamos olhares. Este era um assunto que não seria muito agradável para o meu irmão falar, mas mesmo assim ele respondeu.

— É melhor ir de carro por três razões. A primeira é que eu nunca deixaria o Impala para trás. A segunda é que a gente pode fazer  o que quiser no carro, como comer e escutar música. E a terceira, bem, é que eu meio que tenho medo de avião.

— Você é um caçador, convive com o mundo sobrenatural, a morte está sempre caminhando ao seu lado, e você tem medo de avião? – Isso foi dito em um tom bem sarcástico. Eu pensei que Dean iria ficar enfurecido com o comentário de Rose, mas na verdade ele deu uma risada.

— Eu sei de todas essas coisas, Rose. E eu também me preocupo com isso. Mas ter um medo normal faz eu me sentir mais comum. Além disso, uma vez eu e Sammy quase morremos em um avião, com um demônio envolvido, é claro. E se você acha que ter medo de avião é idiota, nem queira saber do que o Sam aí tem medo...

— Dean! – Eu o repreendi. Neste momento, ele riu ainda mais. Depois ele olhou pra mim com uma cara brincalhona e perguntou se ele podia falar. Eu queria dizer não, mas como eu apenas revirei os olhos e me recostei no banco, ele disse.

— O Sammy aqui tem medo de palhaços. Desde pequeno. E sempre que a gente tem algum caso com palhaços ele se borra todo. – Ele riu, mas Rose não. Como Clarisse estava dormindo, também não ouvi risos da parte dela.

Não tive tempo de descobrir o que Rose iria dizer, pois naquele momento chegamos ao hotel. Ao entrarmos na recepção, um homem de meia idade com cabelos grisalhos veio nos atender.

— Oi, amigo. – Disse Dean. – A gente vai querer um quarto para essa noite. – O homem nos observou por alguns segundos com uma cara amarrada.

— Desculpe, senhor, mas os quartos são só para duas pessoas. Vocês vão ter que pegar dois ou procurar outro lugar. – Ele disse rispidamente.

— A gente pega dois, então. – O homem digitou algumas coisas em seu computador e logo em seguida nos entregou duas chaves.

— Os seus quartos são 109 e 110. Segundo andar, final do corredor à esquerda. Nós oferecemos café da manhã aos hóspedes no salão de refeições das 6h30min às 11h. – Ele disse numa voz monótona.

Enquanto nos dirigíamos aos quartos, ouvi Dean resmungar.

— Eita, gente mesquinha! – Eu e Clarisse rimos com seu comentário.

Quando chegamos aos quartos, Dean e Clarisse se dirigiram ao 109, deixando eu e Rose para trás.

— Mas o que?! – Exclamou Rose. – Onde você está indo, Clarisse?

— Pro meu quarto. – Depois de ver a cara de desaprovação de Rose, ela deu um sorriso reconfortante. – Rose, eu sei me cuidar sozinha, não se preocupe. E, além disso, acho que Sam não tem problema em dividir um quarto com você. Boa noite. – Ela deu um beijo na testa de Rose e entrou no quarto com Dean.

Rose pegou a chave e abriu o quarto. Havia uma cama de casal, dois criados-mudos, um banheiro e uma janela. O lugar era bem simples, mas mesmo assim aconchegante.

— Eu não vou dormir na mesma cama que você. – Ela avisou. Eu não teria problemas em dormir na mesma cama que ela, mas mesmo assim respeitei suas decisões.

— Tudo bem. Agora se não se importa, eu vou tomar um banho.

Ela assentiu com a cabeça, e começou a tirar suas botas. Naquele momento eu entrei no banheiro, afinal, ela iria tirar mais do que apenas as botas. Eu tomei um banho refrescante, e coloquei roupas mais leves do que as que eu estava vestindo.

Isso me tomou uns quinze minutos. Quando saí do banheiro, vi Rose deitada em um travesseiro no chão, apenas com um lençol a cobrindo. Quando ela disse que não iria dormir na mesma cama que eu, estava falando sério. Mas eu não pensei que ela chegaria ao ponto de dormir no chão no frio que estava.

— Rose? Rose? – Eu tentei chamá-la, mas ela já estava dormindo.

Então, eu a coloquei na cama, e a cobri com um cobertor mais quente. Ela estava gelada, obviamente com frio. Minha vontade naquele momento foi de poder deitar na cama quente junto com ela, e aquecê-la ainda mais. Mas eu sabia que ela me mataria se eu ao menos deitasse do seu lado, então resolvi dormir no chão mesmo.

Quando estava afofando o travesseiro, percebi algo duro atrapalhando a sua maciez. Ao levantá-lo, vi ali uma arma. Aquela era sua maneira de dormir tranquilamente no mundo em que vivemos: com uma arma. Entalhado no metal frio, estavam as iniciais R. B. (Rose Berkenhout) e um círculo com um pentagrama no meio, o que simbolizava uma proteção contra demônios.

Eu me levantei e coloquei a arma debaixo do seu travesseiro, afinal, ela iria gostar de acordar e ver que continuava segura. Naquele momento eu soltei um sorriso ao ver sua expressão tão suave. Quase parecia que ela era uma pessoa comum, que vivia uma vida normal, exceto pelo corte no canto de sua boca, causado por um metamorfo numa luta em um mercado. Inconsciente, eu passei o dedo no corte, desejando que ele não estivesse ali.

Depois que retornei à realidade, apaguei a luz e deitei no chão frio, mas eu nem me importei com aquilo. Então, no escuro, deixei palavras flutuando no ar:

— Boa noite, Rose. Durma bem.


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Notas finais do capítulo

E aí??????? Gostaram??? Espero que sim. Por favor, comentem!! Adoro ler os comentários!! Espero que tenham gostado!
Bjs:);)
P.S.: Continuem acompanhando a história, por favor. Me perdoem pela demora dos caps, mas a escola me atrapalha muito. Ensino Médio não é fácil, não kk.



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